Resposta do Moses e contra-resposta de Sergio Viula (Revista Época)


Segue abaixo a resposta do Moses (escrita por João Luiz Santolin) à entrevista feita pela revista Época comigo (novembro de 2004), e minha resposta às alegações dele. Ele colocou essa resposta em seu site, e eu me sinto no direito de responder aqui no meu blog. Leia e confira você mesmo!

As palavras do Santolin estão em preto e as minhas respostas em vermelho.

Resposta à entrevista "Libertando-se do armário", de Sergio Viula, à Revista Época de 29.11.04 (nº 341)

Edição da matéria "Libertando-se do Armário"


Foto de Sergio Viula (o entrevistado) usada na matéria



MOSES De: Diretoria do MOSES
Para: Gisela Anauate

A Revista Época, considerada por nós do MOSES e pela sociedade brasileira, como um veículo confiável de informações, só ouviu uma das partes envolvidas nas declarações da entrevista "Libertando-se do armário", com Sergio Viula. Sabemos que é praxe no jornalismo investigativo ouvir as partes envolvidas e sabemos, também, que as Leis brasileiras nos garantem direito de resposta. Por isso, resolvemos nos posicionar sobre o que consideramos equívocos e manipulações de informações do entrevistado.

1 - No box do lado esquerdo da foto do entrevistado, ele diz que abandonou o MOSES. Não é verdade. Ele foi afastado do MOSES há cerca de três anos. Depois de descobrirmos que havia clara incoerência entre seu discurso e suas práticas sexuais, conversamos amigavelmente com ele e mostramos que não podia mais continuar em nossa missão, já que temos um Estatuto, baseado na Bíblia, que afirma que é incompatível a prática da homossexualidade para os cristãos membros de igrejas evangélicas e do MOSES;

Todas as vezes em que eu tive qualquer contato homossexual durante minha caminhada com o MOSES eu falei com o João Luiz. Eu ficava arrasado. Chorava, ficava sem forças para viver. Tudo porque via o fracasso de toda a minha fé e dedicação irem por água abaixo, e onde estava a graça e o milagre de Deus? Tudo o que ele fazia era orar por mim e citar a Bíblia. Em nenhuma vez, ele falou com qualquer pessoa sobre o assunto. Talvez por sigilo de aconselhamento, talvez por medo de ficar sozinho e ainda ter que encarar problemas se isso viesse a público.

Quando eu saí (porque eu saí, não fui excluído), fui voluntariamente conversar com ele depois de abrir o jogo com a minha então esposa. Ela mesma me aconselhou a falar com ele. Ele chorou até ficar com a cara inchada. E só depois de ver que eu havia desistido realmente é que ele sugeriu que fizéssemos uma reunião na qual estavam presentes o próprio Santolin, o Pr. Neander Kraul de Miranda Pinto (da Igreja Batista e do Seminário Teológico Betel), o Pr. Paulo César Pimentel (do Centro de Pesquisas Religiosas) e Liane França, que era vice-presidente do MOSES na época. Minha ex-mulher estava presente e ouvindo tudo. Isso foi no ano 2001. Depois dessa conversa, eu deixei de atuar no Moses, porque decidi sair da igreja e deixar minha esposa. Voltei um mês depois, pensando em tentar de novo. Fui reitegrado à igreja depois de uma confissão pública, voltei a escrever para o Desafio das Seitas (jornal do Centro de Pesquisas Religiosas) e alguns meses depois (eu fiquei ainda mais 2 anos na igreja) o próprio Santolin me pediu para fazer aconselhamento com um casal do Espírito Santo. O marido estava transando direto com homens, mas a mulher queria "recuperá-lo". Recusei porque não estava em condições, e francamente não acreditava que faria diferença alguma. Depois disso, Santolin ainda me pediu para conversar com um dos diretores do MOSES que havia transado com o rapaz soropositivo que faleceu (citado na entrevista da revista Época). 

Santolin mesmo levou-me até o Botafogo Praia Shopping para aconselhar o tal rapaz, que ficou emocionalmente devastado depois da morte do parceiro soropositivo, que deixou ao mesmo tempo uma viúva (oficial) e um viúvo (extra-oficial). 

Como é que eu estava UNILATERALMENTE excluído se eu continuava sendo convidado para fazer tudo isso?

Agora a pergunta que pode surgir é: Por que foi que eu aceitei fazer esse último aconselhamento? A resposta é: Porque João Luiz Santolin insistiu muito e convenceu minha esposa a me pedir para ir.

João Luiz Santolin quer dar uma aparência de isenção ao MOSES e a si mesmo. Na verdade, eu mesmo pedi desligamento do MOSES dois anos antes de me separar definitivamente, quando assumi pela primeira vez que não acreditava mais em mudança. Até então João Luiz era meu confidente e eu sempre falava com ele sobre meus desejos. Ele soube de quase todas as vezes em que eu me relacionei com alguém durante toda a nossa amizade. Fomos amigos por cerca de 16 anos. Portanto, ele não descobriu nada; eu disse tudo. E não me afastou coisa nenhuma; eu é que me cansei do discurso homofóbico e das promessas sem concretude do MOSES e seus correligionários.

2 - O subtítulo da entrevista usado pela repórter Gisela Anauate afirma que o MOSES é um "grupo que defende a ‘cura’ da homossexualidade" e usa a palavra "tratamento". Não é verdade. Não falamos de cura da homossexualidade, pois não encaramos a homossexualidade como doença. Encaramos a homossexualidade como a Palavra de Deus a encara: um pecado como qualquer outro que precisa de arrependimento (ver as declarações do apóstolo Paulo em 1 Co 6.9 a 11) e para o qual há perdão e restauração. Como qualquer pecador (o mentiroso, o caluniador, o inventor de males, o adúltero, o idólatra etc), o homossexual que, de fato, se converte Cristo, começa a ser restaurado em várias áreas de sua vida: sua vida espiritual, seu caráter, sua sexualidade, sua vida emocional e psicológica. Portanto, também não fazemos tratamento. Propagamos a salvação, a libertação, a transformação e a restauração em Cristo;

Como eu disse na entrevista, não tem cura (nem poderia, pois não é doença). O MOSES é apenas mais um grupo sectarista e proselitista tentando ganhar adeptos para a sua causa. Os gays que passam por lá perdem tempo, exceto quando descobrem que tudo não passa de uma falácia. Assim, ficam livres de uma vez dessa sedução.

3 - No lide, a repórter afirma acertadamente que o MOSES "dá auxílio a pessoas que desejam abandonar a homossexualidade". O apoio é, de fato, para quem deseja voluntariamente. Porém, afirma que o entrevistado "conhece como poucos os métodos dos grupos de ‘reorientação’ sexual" e "sabe que não funcionam". Se o entrevistado, enquanto no MOSES, conheceu "métodos de reorientação sexual" que não passem pelo crivo da gloriosa Palavra de Deus, ele não compartilhou conosco. Graças a Deus, ficou só com ele. Como se vê pela vida do entrevistado esses "métodos" não funcionam mesmo! Nós do MOSES não precisamos de método de reorientação sexual nenhum! Já temos a santa e bendita Palavra de Deus, que é poder para a restauração dos que crêem nela. Talvez tenha sido por isso que para ele não funcionou: ele rejeitou o que de melhor o Deus cristão preparou para os seus filhos, que é a comunhão diária sincera com Ele, com sua palavra e com os irmãos em Cristo;

Até parece que o Santolin não conviveu comigo por 16 anos!!! Como poucos, ele conheceu minha fé e dedicação sincera a deus e ao ministério. Estivemos juntos em todos os tipos de ação e devoção cristã. Se o MOSES tem tanta certeza de que a Bíblia funciona, por que ele está fazendo tudo para colocar o ônus da impotência dela e do cristianismo sobre mim, tentando vender a idéia de eu fui apenas um "passante" pela igreja e pelo Moses? É duro para o fanatismo enxergar o fracasso de seu próprio projeto e a inverdade de seus próprios pressupostos.

4 - Não pode ser homofóbico e cruel o discurso que afirma que as pessoas podem abandonar o estilo de vida que lhes causa desconforto emocional, físico, psicológico e espiritual, se isso pode ser alcançado pela fé em Cristo. Homofóbico e cruel seria esconder essa verdade dos homossexuais, obrigando-os a viverem uma vida sem esperança de mudança;

Homossexuais que tentam deixar de ser gays é que enfrentam os maiores desconfortos. E não existe verdade alguma em dizer que gays podem mudar de orientação sexual. Portanto, não estou escondendo verdade alguma. Eles é que estão inventando uma. E o pior é que isso não é como acreditar em papai noel, em duendes, ou em um deus. Isso faz muita diferença, pois afeta destrutivamente a saúde mental de qualquer homossexual que se entregue de fato a esse discurso.

5 - Quem é o "rapaz soropositivo, que chegou a ser da Diretoria do MOSES" e morreu? De onde o entrevistado tirou essa informação? O rapaz soropositivo foi um mal-intencionado que se dizia ex-gay e que nunca foi da Diretoria do MOSES. Porém, lançou seu veneno em dois dos nossos. Morreu precocemente logo depois como conseqüência dos seus próprios erros, como afirma o apóstolo Paulo em Romanos 1.27. Porém, o membro da Diretoria reconheceu seu erro e foi afastado de seu cargo;

O rapaz soropositivo era casado e morou com a esposa na mesma casa que o João Luiz em Brás de Pina, onde João continua até hoje. Aliás, ele não transou só com um dos diretores do MOSES, transou também com um jovem, que vivia buscando aconselhamento com o João em casa. A transa foi na própria casa em que os três moravam. E detalhe: não era esse rapaz que procurava os outros dois; eram eles que não saiam da casa dele.

O falecido chegou a dirigir o MOSES com o João por pouco tempo, mas foi ético para pedir que não fosse registrado oficialmente porque sabia que não havia sido transformado coisa nenhuma. Ele não era nenhum monstro como o Santolin quer fazer parecer, era somente alguém que sofria tentando ser heterossexual quando teria sido muito mais feliz sendo simplesmente homossexual, pois era assim que ele era. Se a AIDS é castigo de deus como alega o João Santolin, esse deus é um absurdo total, pois criancinhas têm morrido com AIDS, contaminadas a partir de pais heterossexuais na maioria das vezes. Se Deus é soberano e AIDS é um juízo dele, por que ele não criou um vírus que só contaminasse os culpados? E o que tem o amor gay ou hetero a ver com juízos divinos???

Não estou dizendo que o diretor do MOSES que pranteou o falecido não fosse um crente absolutamente comprometido, convivendo e trabalhando com o MOSES, mas que nunca deixou de ser gay - o que confirma a minha tese de que eu não sou o único.

Fico pasmo com a falta de amor por parte de quem diz que serve a Deus (que para ele não é mito) quando fala com desprezo do sofrimento de um homem em sua soropositividade cujo único erro foi ter tentado ser heterossexual quando poderia ter sido feliz sendo ele mesmo. Pena que ele não tenha se protegido, mas parece-me que quando ele pegou AIDS a síndrome ainda era relativamente desconhecida pela população.

6 - O entrevistado afirma que sabia que era gay desde os 16 anos de idade. Só que deve ter guardado isso para si durante muitos anos. Porém, quando resolveu voluntariamente falar de sua homossexualidade, durante os anos que envolveu-se com o MOSES, dizia-se ex-gay e não gay, como afirma hoje. Como o entrevistado era maior de idade, nada constando que aparentemente depusesse contra sua sanidade mental, tinha uma profissão, era casado e pai de dois filhos, aluno de curso superior e sendo membro de uma igreja evangélica, acreditamos em seu discurso até que toda a verdade sobre suas inverdades veio à tona;

João sabe que eu sou gay há muitos anos e eu não me envolvi com o MOSES; eu ajudei a fundar e organizar o MOSES em 1997. Nunca houve MOSES até então. Ele conhecia a minha vida melhor do que meus pais, esposa e igreja, mas agora quer tirar o corpo fora tentando me fazer passar por um impostor ou falso crente.

7 - Quanto à célula a que o entrevistado se refere, não era de Terapia em grupo, já que não fazemos terapia, mas aconselhamento bíblico. Isso aconteceu bem no início do MOSES, há cerca de sete anos, e foi resultado dos pedidos de algumas pessoas que diziam-se desejosas de deixar as práticas homossexuais que, segundo elas mesmas, eram antinaturais e escravizantes e, também, porque sentiam-se isoladas. Assim que percebemos que duas ou três pessoas confundiram as coisas, terminamos o grupo (que também era uma experiência nova para nós) e passamos a nos reunir no salão de uma igreja próxima, o que durou cerca de seis meses somente. Para a igreja só foram os que realmente tinham compromisso com Deus e sua palavra. E vários deles são hoje cristãos maduros, dão fruto no reino de Deus e na sociedade e podem testemunhar disso publicamente. Aliás, qualquer pessoa que tem raciocínio, pelo menos, razoável, sabe que existem recaídas na vida daqueles que se submetem voluntariamente a processos de mudança. Dizer que há recaídas na vida de pessoas que passam pelo MOSES, por outros ministérios de ajuda semelhantes e pela igreja cristã de uma forma geral não é novidade nenhuma. É lugar comum! É falta de misericórdia para com os que se reconhecem fracos e carecem de ajuda. Graças a Deus, o cristianismo é uma religião de perdão e recomeço. Por isso somos apaixonados por Jesus Cristo: ele nos ama apesar de nossas fraquezas e sempre nos dá Sua mão para começarmos de novo. Porém, quanto ao problema do joio no meio ao trigo, dos hipócritas entre os sinceros, Deus mesmo se encarregará de resolvê-lo. Cristo nos advertiu sobre isso!

Práticas homossexuais ditas como antinaturais e escravizantes são o discurso do MOSES e da igreja. As pessoas que chegam a dizer isso e são homossexuais são geralmente aquelas que já foram tão profundamente afetadas pela repetição de ensinos preconceituosos e homofóbicos. Elas não precisam de mais discursos homofóbicos, precisam é de auto-aceitação e auto-estima. Precisam de um pouco de orgulho próprio!!! E isso, o cristianismo odeia, porque tira as pessoas de sua área de alcance. É preciso convencer o homem de que ele é pecador, para depois vender-lhe um salvador. Os pastores são muito bem instruídos sobre isso nos seminários.

Santolin fala em processos de mudança, contrariando o que ele disse antes. É só se render a Cristo ou existem processos, terapias e tratamentos envolvidos? Mesmo que seja uma série de aconselhamentos já é um processo, um método. Então Cristo não basta! É preciso lavagem cerebral.

Ele diz que desmascarar essa farsa é falta de misericórdia, mas falta de misericórdia é o modo como ele falou do ex-integrante do MOSES (o rapaz que morreu), vice-presidente oficioso durante o tempo em que João e Liane estavam indispostos por causa do rompimento do noivado deles. E ele só não foi efetivado legalmente no cargo, porque não quis. O João estava ansioso para que aceitasse.

8 - Quanto à reunião do Exodus em Viçosa, MG, há cerca de seis anos, alguns de nós do MOSES participamos. A ex-esposa do Sergio também. Vários pastores, padres, psicólogos, profissionais liberais e cristãos em geral. Pesa sobre o entrevistado a responsabilidade de provar o que está afirmando, já que ninguém que conhecemos e que participou desse evento viu gays lá se envolvendo, paquerando e ficando juntos como ele afirma ter visto. Não teria sido isso projeção e fantasia da mente do entrevistado naquela época, já que ele não pode provar essa afirmação e tem inúmeras testemunhas contra ele? Ou será que porque viu cristãos sinceros se abraçarem publicamente, o que é normal e saudável entre homens cristãos, confundiu as coisas e erotizou tudo? Cada cabeça é um mundo, que pode ser imundo...

Seria ridículo da minha parte expor terceiros por causa de um desafio ridículo desses. O próprio João e outros do nosso grupo comentaram sobre o modo como alguns rapazes se comportavam. Como é que ele pode dizer que eu estava erotizando o abraço entre amigos? Esse cara deve estar muito desesperado para tentar me enquadrar numa mentalidade dessas!!! Logo eu que adoro abraçar as pessoas de um modo espontâneo e fraterno!!! Quem me conhece sabe disso.

9 - Quanto aos conselhos que o entrevistado acha que devemos dar às famílias dos gays, não precisamos de nenhum conselho que não venha de um coração submisso a Jesus Cristo, o Deus vivo! Enquanto existir, O MOSES vai continuar a orientar os homossexuais e suas famílias com os conselhos que recebe do Deus da Bíblia e de sua Santa Palavra;

É pura presunção pensar que ele e o Moses têm a última palavra sobre o que quer que seja, graças a um punhado de versículos bíblicos.

Apesar de ter participado da fundação do MOSES, o entrevistado deve lembrar que sua participação nunca foi constante enquanto esteve na instituição e que sempre foi fragmentada por lacunas de tempo até o dia em que foi afastado, há três anos. Uma prova disso é que sempre arrumou justificativas para não participar da Diretoria.

Participei intensamente do ministério do MOSES, mas tinha outros ministérios que me consumiam tempo. Eu era pastor batista, editor do Jornal Desafio das Seitas, tradutor, professor de seminário, etc. Não podia ficar o dia inteiro no MOSES e nem precisava, pois não havia tanta demanda assim. Estive, porém, evangelizando em todas as passeatas gays do Rio, menos uma. Organizei e participei de vários evangelismos, inclusive nas proximidades das boates gays do Rio. Aluguei um ônibus e levei um monte de gente da minha igreja para evangelizar com o MOSES no Miss Brazil Gay, em Juiz de Fora. Fiz diversos aconselhamentos dentro e fora do Moses. Participei do I Seminário do Moses no Rio dando duas palestras. Ajudei a escrever folhetos e matérias para o MOSES, como a matéria Teologia Gay publicada na revista Defesa da Fé, do Instituto Cristão de Pesquisas (ICP) em São Paulo. Minha igreja em Caxias colaborava financeiramente com o MOSES todo mês infalivelmente. O primeiro folheto do MOSES só foi impresso porque eu consegui o patrocínio junto a um pastor amigo meu. O título era "Tem bicha que morre mas não vira purpurina" (testemunho de conversão do João Luiz). Isso só para enumerar algumas das coisas que eu costumava fazer no MOSES ou para ele.

Quando ele diz que o Deus cristão é um mito, ele usurpa o lugar de Deus e perde os referenciais e as coordenadas para a própria vida. A História tem sido a maior testemunha de que, quando os homens perdem suas coordenadas e referenciais, o fim deles é trágico.

Como usurpar o lugar de quem não existe e que, portanto, não pode ocupar lugar algum? Quem disse que eu perdi os referenciais? Eu simplesmente parei de usar um referencial baseado na imaginação mítica para buscar outros mais concretos. Estou tão bem que não entendo como pude passar perder tanto tempo na igreja e no MOSES. E isso irrita profundamente aqueles que se ressentem da felicidade "terrena" (e é essa aí mesmo que há para se viver) e do gozo de todas as faculdades que a natureza nos conferiu.

Se os valores cristãos significam um armário para alguns, aqueles que querem se libertar do "armário" desses valores, certamente entrarão na gaiola da loucura niilista.

É muita ignorância pensar que quem não é crente, é niilista. Será que ele sabe o que é niilismo ou só ouviu alguém mencionar o termo associando-o à incredulidade daqueles que não dão o braço aos pregadores de plantão? Eu sou pela vida - e pela vida aqui e agora - plenamente vivida. Como um pássaro encontra a realização de si mesmo ao cantar, acasalar e fecundar as flores, eu encontro a minha sendo eu mesmo e vivendo plenamente os meus potenciais. Enquanto isso, eles só podem se lamentar e tentar disfarçar o que veio à tona depois que eu decidi colocar um basta em tanto besteirol!


OBS.: O texto acima segue por fax na próxima segunda-feira, dia 06 de novembro de 2004, para a redação da Revista Época, A/C de Gisela Anauate, em papel timbrado e assinado pelo Presidente do Movimento pela Sexualidade Sadia (MOSES), Sr. João Luiz Santolin.


Endereço (URL):
http://www.moses.org.br/artigos/mostra_artigo.asp?ID=1000

Escrito e publicado no site do Moses por João Luiz Santolin, presidente do Moses.

Contra-resposta por Sergio Viula em 13/12/04.

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