Postagem em destaque

Linguagem neutra não-binária (trecho de uma live)

Imagem
 Por Sergio Viula Esse é um trecho de uma live feita com @Sviula a convite de @carolina_carolino no perfil das @carolinas_da_borborema no Instagram em 07/04/24. Esse é apenas um trecho da nossa conversa e se refere ao uso da linguagem neutra não-binária. A live completa pode ser vista aqui: https://www.instagram.com/reel/C5en-hhvjuq . Nessa live, além de linguagem não binária, discutimos a falsamente chamada "cura gay", o Movimento LGBT+ no Brasil, temas relacionados à orientação sexual e identidades de gênero.  O trecho abaixo é apenas um recorte da live, mas considero que seja muito interessante e relevante para as diversas discussões sobre linguagem neutra na atualidade. Confira e siga o perfil dos participantes no Instagram. Carolina Carolino e Sergio Viula 07/04/24 Instagram: @carolinas_da_borborema

Amsterdam Pride - Orgulho Gay Amsterdam (Travel Journal - Diário de Viagem)


Dia 1

Não pude participar da sessão de conferência da parte da manhã, porque só cheguei ao aeroporto de Schifol ao meio-dia, mas peguei a turma antes do tour pelo Museu de Amsterdã, no qual conhecemos a história da cidade e da homossexualidade em tempos antigos e recentes. Depois visitamos o mapa gay de Amsterdã, o qual incluía livraria, stand de turismo, rua de entretenimento gay, o monumento em memória dos homossexuais torturados e mortos durante a dominação nazista, assim como pontos de encontro e estratégias de sobrevivência e de pegação dos homossexuais antigos e modernos. Toda essa programação foi supervisionada e apoiada pelos organizadores, bem como pessoas do museu e da universidade de Amsterdam. O museu nos emprestou I-phones programados para mostrar em tela a localização dos pontos a serem visitados e textos, áudio e vídeo sobre os mesmos.

Nós também desfrutamos da companhia do Sr. Dick van Djik, da  Waag Society, e do Sr. Gert Hekma, Professor de Estudos Gays e Lésbicos do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade de Amsterdã.



Museu de Amsterdã (Exposição DNA):
60 mil: Número de mortos pelo regime nazista só na Holanda



Museu de Amsterdã (Exposição DNA):
Primeiro casal gay a casar oficialmente na Holanda,
que também foi o primeiro país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.


Primeiro casamento gay na Holanda: 01/04/2001

Países que já legalizaram o casamento igualitário por ano. O Brasil não está na lista, mas olha quem foi que aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em 2010.

Homomonument: Monumento em memória aos homossexuais mortos no Holocausto nazista.


Grupo de visitantes da Conferência em frente a um dos cartazes que anunciam a Parada do Orgulho LGBT espalhados pela estação central de Amsterdã. A cidade inteira na expectativa da Amsterdam Pride.

À noite, fomos jantar num restaurante gerenciado por homossexuais e muito gay friendly. Discutimos várias coisas relacionadas aos direitos LGBT na Holanda, na Turquia, em países da África e Ásia. Foi nessa ocasião que aproveitei para falar sobre homofobia no Brasil, mas também sobre os avanços conquistados, especialmente com a publicação (finalmente!) de números oficiais sobre crimes de homofobia em 2011 no Brasil, os serviços dos Centros de Referência LGBT do Rio de Janeiro, o trabalho da Coordenadoria para LGBT no Rio, O Disque 100 com serviços de apoio à comunidade LGBT em nível nacional, o trabalho do Grupo Gay da Bahia, da ABGLT, do Grupo Arco-Íris, da LiHS e seu Conselho LGBT, etc.

Apesar de parecer dia, essa foto foi tirada por volta das 19h (horário de verão). Durante o jantar, fomos apresentados a alguns militantes turcos que estão preparando um documentário sobre LGBT na Turquia.

Foi um dia muito produtivo, mas eu estou exausto. Vou dormir um pouco agora, mas amanhã tem mais trabalho, com um happy hour no final do ‘expediente’.

Dia 2



Espaço onde as sessões da conferência estão acontecendo
Open Bare Bibliotheek Amsterdam (Foto: Flickr)

Acabei de assistir uma sessão do 4th Alms Conference (LGBTI Alms 2012 - The Future of LGBTI Histories) sobre arquivos e o resgate da história LGBTIQ, com especialistas de vários lugares do mundo. Tive o privilégio de ouvir Karen Sundheim, da Biblioteca Pública de São Francisco, Califórnia; Don McLeod, de Toronto, do Canadian Lesbian & Gay Archives; Angela Brinskele e Jamey Fitzpatrick, do Mazer Lesbian Archives, EUA; Péter Hanzil, da Háttér Support Society for LGBT People, na Hungria; Brenda Marston, do Human Sexuality Collection, Cornell University, EUA; e Idil Engindeniz, do Chaos GL, Turquia.

De um modo geral, esses especialistas e militantes pelos direitos LGBTIQ falaram sobre a importância de arquivos LGBT nas bibliotecas e centros de pesquisa, bem como do desafio de reunir esse material, cataloga-lo, digitaliza-lo e torna-lo acessível a todos, especialmente através da internet. Também falaram da importância do resgate da história LGBTIQ para o resgate da autoestima da comunidade, para a luta por direitos civis, para uma compreensão mais ampla da própria sexualidade humana.

Depois da sessão da manhã, visitamos uma exposição de fotos sobre LGBT. Além do que as fotos dizem por si mesmas, algumas frases eram bem tocantes:

Quanto mais você ainda vai me fazer sofrer? (falando sobre homofobia); 

 Por que você acha que é especial? (falando sobre o preconceito contra LGBT);

Não basta ser gay? Você não poderia ser um gay normal? (falando sobre transfobia), etc.

Também havia fotos retratando famílias homoparentais, ou seja, com dois pais ou duas mães, farta distribuição de jornais, revistas, folders, etc. enfocando os mais variados aspectos da diversidade sexual e de gênero. Havia uma seção de livros que podiam ser manuseados na biblioteca, mas que poderiam ser comprados numa livraria LGBT, conhecida por ter material raro e muito diversificado.

Uma das peças que me chamou a atenção por seu caráter lúdico e afirmador da diversidade sexual foi a versão gay do "Banco Imobiliário", conhecido como "Monopoly" em inglês. Essa versão gay chama-se "Homonopolis", que é um trocadilho para HomoCidade.


Tabuleiro do jogo Homonopolis em exposição na Open Bare Bibliotheek Amsterdam

Depois do compromisso com a conferência (LGBTI Alms 2012), fomos nos encontrar com três jovens ativistas que trabalham com a Expreszo (é assim mesmo que se escreve em holandês). Eles compartilharam a experiência de criação da revista, em 1988, e ampliação de seu alcance da revista, especialmente com a criação do site, em 1999. Eles discorreram sobre o papel da organização na promoção da cidadania LGBT entre jovens. Com a criação dos fóruns no site, os jovens passaram a ter a oportunidade de poder interagir sobre diversos assuntos relacionados à sexualidade, identidade de gênero, cultura LGBT, direitos LGBT, etc., sem precisarem se identificar com os demais – o que protege, através do anonimato, aqueles que moram em lugares onde homossexualidade sofre restrições ou punições – o que não é tão fácil de obter nas redes sociais como Facebook e Twitter.

À cabeceira, da esquerda para a direita: Ex-secretário e o ex-diretor da revista Expreszo, Sr. Benjamin van Es. Eles têm que deixar o cargo quando atingem a idade de 26.


Bregje Korteweg (nossa anfitriã) e o novo diretor da Expreszo, Sr. Mr. Mark Reichwein

Wester Meijdam (nosso anfitrião), à esquerda.


Atualmente, a Expreszo tem 3.500 membros com um total de 2.500 participantes ativos nos fóruns online.

Outra curiosidade é que a comunidade LGBT na Holanda recebe apoio desde cedo. Para os adolescentes com 14 anos ou mais, existe uma organização, cujo nome em holandês significa “Juventude Fora do Armário”. Depois que eles se tornam maiores, eles podem fazer parte da Expreszo até completarem 26 anos. Daí em diante, passam a ser membros do COC (originalmente era um nome neutro "Centro para Cultura e Lazer). Atualmente, é a mais conhecida organização LGBT, representando os homens e as mulheres LGBT da Holanda.

Apesar de ter fama de país inclusivo, onde a homossexualidade é vista de modo muito natural (como deveria ser vista mesmo, diga-se de passagem), a Holanda ainda precisa se livrar de algumas contradições. Por exemplo, o último diretor da revista Expreszo, substituído ontem por outro jovem, por ter estar passando da idade máxima permitida para esse posto, comentou que ainda existe uma lei que permite que uma escola demita um professor ou expulse um aluno, apenas porque ele “pratica homossexualismo” (sic). Isso não fica apenas no papel. Já houve casos que ganharam a atenção da mídia nacional. Por isso, apesar de estar muito mais adiantado do que qualquer outro país do mundo em relação aos direitos LGBT, a Holanda também tem que se livrar de alguns resquícios de tempos em que o preconceito contra os homossexuais era a ordem do dia.

Hoje, à tarde (11:40, no Brasil), fui entrevistado por André Fischer e Pétria Chaves a respeito dos eventos relacionados ao Gay Pride na Holanda. 

Por volta de 19h desta quinta-feira, teve início o Gay Pride no Homomonument (monumento em memória dos homossexuais mortos pelo nazismo na 2ª Guerra Mundial). Ainda não é a Parada do Orgulho LGBT, que é realizada em barcos através de um dos principais canais de Amsterdã. Esta será sábado. Porém, havia um bom número de participantes, com direito à palco para discursos e apresentações, policiamento para dar segurança ao evento, banheiros públicos em ótimo estado de conservação, música, DJ, etc. As pessoas saíram do trabalho e foram para lá.

Manifestação do Gay Pride no Homomonument. A grande Parada do Canal é sábado.


Público do Gay Pride no Homomonument


Autoridades e lideranças que falaram na abertura do Gay Pride no Homomonument preparam-se para soltar canhões de confete sobre os participantes.

Logo que possível, colocarei um vídeo que fizemos durante o evento com um Ipod. É simples, mas muito interessante. Haverá mais no sábado. ;)

Dia 3

Nosso primeiro compromisso oficial foi uma reunião com o Dutch Transgender Network and Transvisie, uma organização voltada para transgêneros e/ou transexuais. Thomas Wormgoor, transhomem e coordenador da organização, deu-nos um excelente panorama da luta das pessoas transexuais e transgênero por diversos direitos, inclusive o de fazer a operação de transexualização mais rápido. Atualmente, a demanda é maior do que a disponibilidade médica, e isso faz com que o a pessoa trans espere até cinco anos para conseguir a transgenitalização. 

 Thomaz e Corine estão sentados à esquerda, no meio. Ele é trans-homem e ela é trans-mulher.

O escritório do Dutch Transgender Network and Transvisie funciona num dos andares desse prédio.


Ele também nos deu algumas preciosas informações sobre crianças e jovens trans. Por exemplo, até os 16 anos, a criança trans não pode receber hormônios para a modificação do corpo, mas pode ter o processo hormonal interrompido através de medicação específica. Assim, a menina trans não cria pelos, por exemplo. O menino trans, da mesma forma, não cria seios. Dos 16 anos em diante, eles podem receber hormônios de acordo com o gênero com que se identificam. E depois que completam a maior idade, podem passar pela operação de transexualização se desejarem.

Thomaz falou sobre diversos outros aspectos da transexualidade e também compartilhou um pouco da própria experiência. Lógico que eu não perdi a oportunidade de falar de João W. Nery, escritor do livro "Viagem Solitária", especialmente sobre seu pioneirismo e os riscos que ele correu num tempo em que a transexualização não estava disponível na rede pública pelo SUS. Felizmente, isso já é uma realidade no Brasil hoje. 

Também falei com Thomaz sobre a primeira organização nacional de transhomens no Brasil, inaugurada há pouco em São Paulo. Ele ficou muito entusiasmado em saber. 

Outra pessoa que falou conosco à mesa de reunião foi Corine Van Dun, transmulher, pai de dois filhos (isso mesmo, ela prefere ser chamada de pai, porque a mãe deles é outra pessoa, sua ex-esposa).   Ela fez o processo de transexualização quando eles tinham 3 anos (o menino) e 1 ano (a menina).  Agora, eles tem 29 e 27, respectivamente. Corine é diretora da organização supra citada, a qual provê assistência social para transgêneros em transição.

Depois desse encontro, almoçamos com Wielie Elhorst, Presidente do Youth Minister, teólogo, e PHD em educação religiosa. Ele atua na organização LKP, uma organização LGBT voltada para cristãos, fundada em 1987 sob o nome Centrale Pastorale Werkgroep Homofilie. Posteriormente, veio a ser chamada LKP (Landelijke Koepelorganisate). Os pioneiros do pensamento cristão 'inclusivo', do ponto de vista da diversidade sexual na Holanda, foram Rev. Alje Klamer, Rev. Martin Brussaard, e o Padre Joop Gottschalk. 

Wielie Elhorst, apresentando a LKP

Perguntei sobre discursos de ódio por parte de pastores ou padres na Holanda, mas ele me disse que não existem, apesar de que isso não significa que não haja discriminação num nível mais sutil.

Sobre as supostas "terapias de cura" para gays, perguntei o que tem acontecido nesse sentido na Holanda. Ele me disse que houve um plano de saúde que pagava esses "profissionais", mas acabou falindo quando isso veio à tona. Hoje, não existe nenhum subsídio para esse tipo de "tratamento" e a própria Exodus já fala em outro tom sobre a suposta "mudança".

Saindo da reunião com o teólogo, fomos conhecer uma organização que apoia LGBT de origem muçulmana, que imigram para a Holanda por causa da perseguição e do preconceito contra homossexuais e transexuais. O nome dessa organização é Jardim Secreto (Secret Garden), dirigida por Emir Belatoyi, oriundo da Argélia. Também conheci um voluntário do Iraque chamado Alli Albayati. No sede da organização, vimos uma exposição de fotos referentes aos imigrantes muçulmanos, assistimos alguns curta-metragens sobre o assunto e ouvimos uma exposição sobre o trabalho na palavra de Emir Belatoyi. Pudemos fazer perguntas e trocar experiências.


Exposição com LGBT de países muçulmanos. Essa era a seção gay. Havia lésbica e transgênero também.

Graças aos esforços desses militantes, as pessoas que chegam a Holanda por causa da homofobia em seus países, encontram apoio e descobrem que têm direitos.

E para dar mais visibilidade aos LGBT de países muçulmanos, a comunidade LGBT turca que mora em Amsterdã vai celebrar o Amsterdam Pride num barco exclusivo na Parada do Canal amanhã (sábado). A mídia já está fala nisso com antecedência.




Secret Garden: a organização que apoia LGBTs que imigram de países muçulmanos


Essa torre é a sede do Secret Garden

Às 17h, foi a vez do documentário "Our Story - a 10-year Guerrilla" (Nossa História - uma Guerrilha de 10 anos). Trata-se da história do  STH Benjin Queer Festival. A sessão e painel de debate foi no De Balie, uma construção belíssima no centro de Amsterdã.



O painel foi formado por Stijn Declerck, programador do Beijin Queer Film Festival; Jane Remme do Mama Cash e do Equal Ground; Saskia Wieringa, Professora Acadêmica de Relacionamentos entre Pessoas do Mesmo Sexo Transculturamente, UvA (Universidade de 
Amsterdã); e Dan Yang, mestre em Film Studies and International Performance Research.



Da direita para a esquerda: Stijn Declerck, Jane Remme, Saskia Wieringa, Dan Yang, e o moderador


O Benjin Queer Festival vai para a 6ª edição em 2013. Apesar da China ser um país que ainda mantém leis contrárias à homossexualidade, o governo ignora o festival, que é muito concorrido entre os próprios LGBT e simpatizantes chineses. O festival acaba sendo uma declaração dos LGBT da China: "Estamos aqui e queremos queer movies", diz Dan Yang.

A professora Saskia Wieringa também chamou atenção para outro paradoxo: de acordo com a lei chinesa, não se pode "divulgar" nada com conteúdo gay na China, porém o país é o maior produtor de 'brinquedinhos sexuais', sendo grande parte deles para homens e mulheres homossexuais. Isso é sinal de que há mercado. As pessoas compram. E se compram, é porque elas estão lá. 

Outra curiosidade sobre essa lei que coíbe a divulgação de qualquer conteúdo gay: o Shangai Pride (Orgulho LGBT de Shangai) acontece num estabelecimento privado, porque não pode ser realizado ao ar livre.

Quem desejar saber mais, pode acessar: 

http://www.cinemasia.nl
http://uvapride.nl
http://queercomrades.com

Dia 04

A maior expectativa do Amsterdam Pride é a Boat Parade (Parada dos Barcos) que percorre os canais da cidade levando as cores do arco-íris ao som de muita música e com decoração voltada para o Orgulho LGBT. Não é uma parada restrita a um bairro ou avenida, pois dadas as condições geográficas da cidade, é possível entrecortar Amsterdã através dos canais, tendo a população ao redor, em barcos-residência ou nas calçadas bem acima do nível do canal ou nas pontes. Além disso, muitos moradores dos prédios vêm para as janelas e ficam assistindo e vibrando das sacadas ou varandas.

Não apenas a população, mas as autoridades e representantes de várias instituições governamentais comparecem e participam ativamente do evento.

São mais de oitenta barcos desfilando, dentre os quais o barco do Ministério da Defesa levando representantes da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, da Polícia Militar, dos Bombeiros, etc. A figura mais destacada foi, sem dúvida, o Secretário Geral do Ministério da Defesa, o qual está diretamente ligado ao Ministro da Defesa. Muitas outras pessoas de relevo participaram do evento.

Aqui você verá entrevistas e fotos do evento.


O barco das Forças Armadas no qual também desfilamos


De camisa preta, em meio às autoridades fardadas, o segundo maior cargo do Ministério da Defesa: o Secretário Geral



A cada toque de trombeta todos entravam em formação, saudavam a multidão e disparavam um canhão de confetes.

O povo vendo a Parada dos Barcos e os militares no barco do Ministério da Defesa




Drag Queens e bofes no mesmo barco. :)

Expectadores numa das pontes por baixo das quais os barcos desfilavam

Expectadores celebrando das janelas dos apartamentos




Igreja Westerkerk - a mesma que confortou Anne Frank quando ela estava escondida dos nazistas - exibindo a bandeira do arco-íris na torre em apoio ao movimento/comunidade LGBT.


A comunidade judaica se fez presente e manifestou seu apoio.


Depois do Canal Parade, fomos convidados para uma coquetel onde importantes personalidades falaram sobre LGBT na Holanda e no mundo. Entre eles, o Sr. Sjrdan Dragojeuic, renomado produtor de filmes da Sérvia; o Sr. Boris Dietrich, ex-membro do parlamento, agora trabalhando com o Human Rights Watch; e a embaixadora da Noruega.

Uma palavra especial de agradecimento ao Sr. A. (Amin) Michel, fundador e diretor do Dutch Government Pride Platform, Consultor Senior do Equality, Diversity and Inclusion

Postbus 649
3446 AP Woerden
THE NETHERLANDS



 SOME VERY INTERESTING INTERVIEWS ARE ON THE WAY. CHECK IT OUT LATER.

Enquanto não as entrevistas são preparadas, desfrute mais fotos!!! :)

 Ao meu lado, Ms Mees Soffer



 Oficiais do Corpo de Bombeiros



 Sabrina Waltmans, editora econômica



 Sr. Amin Michel e o Sr. A.H.C. Annink, Secretário Geral






Militares americanos representando a organização OutServe: The Association of Actively Serving LGBT Military Personnel










Emanuel Silva, meu marido, ladeado por oficiais no barco durante a Parada do Canal



 Nem mesmo a chuva impediu que as pessoas se juntassem à celebração. Felizmente, o chuvisco demorou pouco.



Sra. Ingeberg Takken, Diretora da Capelania Humanista



Discursos inspiradores e informativos durante o coquetel depois do Canal Parade



Sr. Boris Dittrich, ex-parlamentar, agora trabalhando com o Human Rights Watch



Os vídeos abaixo foram produzidos por Da Huang, um querido chinês que também fez parte do nosso grupo de bloggers e vloggers em Amsterdã. O segundo vídeo tem qualidade superior ao primeiro, mas ambos são interesantes. Detalhe: estão em inglês, mas se você costuma entender bem o inglês falado, vai entender Da Huang, porque ele fala com bastante clareza. ;)








Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A homossexualidade no Egito antigo

Zeus e Ganimedes: A paixão entre um deus e um príncipe de Tróia

Humorista 'Picolina' é encontrada morta dentro de casa em Fortaleza