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Mostrando postagens de novembro, 2016

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Dia das Consciência Negra - uma reflexão para negros e não-negros

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Por Sergio Viula Muitas pessoas se perguntam por que temos um dia chamado "Dia da Consciência Negra". Para muitos, esse dia significa feriado - privilégio de algumas cidades e de algumas pessoas nessas cidades, não de todas. Para outros, é um dia para jogar a velha cortina de fumaça sobre uma luta legítima, dizendo coisas como "todas as vidas importam". Esse tipo de subterfúgio não passa de uma manobra discursiva para dizer que vidas negras não merecem qualquer atenção especial, mesmo quando o racismo estrutural que as massacra segue sem trégua. A verdade é que o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, destaca a importância da reflexão sobre a história e cultura afro-brasileira. O dia marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder quilombola, e foi escolhido para promover o debate e outras ações em prol da igualdade racial e do combate ao racismo estrutural. Trata-se de uma oportunidade de nos debruçarmos sobre o tema da diversidade racial, reconhecendo a

O marido sugeriu e eu aderi: Bus Party Smirnoff e TV Bar noite passada.

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Por Sergio Viula Dentro da boate, antes de abrir, fazendo o cadastramento para a Bus Party .  A noite do Rio já foi mais gay A noite do Rio de Janeiro já foi mais badalada. Algumas casas conhecidas dentro e fora do país já não fazem mais barulho, infelizmente. Uma delas é a Le Boy, inaugurada por Gilles Lascard em 1991 no bairro mais famoso do Brasil: Copacabana. Eu lembro que quando a Le Boy abriu eu ainda vivia no armário de aço duro e frio do meu fundamentalismo religioso. Sim, porque eu só sairia do armário para todos os efeitos 12 anos depois que a pista de dança da Le Boy recebeu os primeiros frequentadores. Exatamente 13 anos depois que eu larguei aquele fanatismo todo, a boate encerrou suas atividades. Posso dizer que ao longo desses 13 anos de minha liberdade assumida e bem aproveitada, curti muitos momentos descontraídos por lá, especialmente quando Rose Bombom, Suzy Brasil, Kayka Sabatella, Desireé, Vênus, entre outras que tornavam a madrugada mais engraçada e

Casal gay: Quando uma entrega fala mais do que mil palavras

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Por Sergio Viula Muita gente nunca teve contato com um casal gay na intimidade de seu lar. Para muita gente, esse ainda é um pensamento que causa estranheza. Sim, porque a maioria das pessoas pensa da seguinte maneira: Gay = Parada LGBT  Gay = Boates e festas Gay = Sexo em primeiro lugar Gay = Bate-cabelo e passinhos da Beyoncé ou da Gaga E por aí vai.  Falando por mim mesmo, sim, eu adoro a Parada LGBT. Sim, eu vou a boates, mesmo que não tanto quanto eu gostaria. Sim, eu adoro sexo, mesmo que não venha em primeiro lugar. Se a gente pensar direitinho, a gente passa menos tempo transando do que fazendo a maior parte das outras coisas na vida. Não, eu não sei dançar como a Beyoncé ou a Gaga, infelizmente. E não tenho cabelão para bater na pista de dança.  Mas, por que foi que eu falei nisso? Simplesmente, porque quando as pessoas entram na intimidade da gente, mesmo que seja só para fazer uma entrega, elas têm um "choque de realidade" e descobrem que g

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