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Mostrando postagens de março, 2017

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Dia das Consciência Negra - uma reflexão para negros e não-negros

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Por Sergio Viula Muitas pessoas se perguntam por que temos um dia chamado "Dia da Consciência Negra". Para muitos, esse dia significa feriado - privilégio de algumas cidades e de algumas pessoas nessas cidades, não de todas. Para outros, é um dia para jogar a velha cortina de fumaça sobre uma luta legítima, dizendo coisas como "todas as vidas importam". Esse tipo de subterfúgio não passa de uma manobra discursiva para dizer que vidas negras não merecem qualquer atenção especial, mesmo quando o racismo estrutural que as massacra segue sem trégua. A verdade é que o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, destaca a importância da reflexão sobre a história e cultura afro-brasileira. O dia marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder quilombola, e foi escolhido para promover o debate e outras ações em prol da igualdade racial e do combate ao racismo estrutural. Trata-se de uma oportunidade de nos debruçarmos sobre o tema da diversidade racial, reconhecendo a

Primeiro ano de casados.

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Por Sergio Viula Escrevo esse post no dia 27 de março de 2017. É segunda-feira - um dia que desanima a maioria das pessoas, mas que também é o começo de um novo ciclo semanal para os que têm a sorte de não trabalhar domingo.  Você deve estar se perguntando o que torna esse dia especial para mim, então. É que nesse 'nesse dia' ano passado (nenhum dia é igual a outro, na verdade), eu e Andre curtíamos nosso primeiro domingo casados. Ele chegou na sexta-feira, dia 25, e tivemos um final de semana maravilhoso! Finalmente, a saudade que sentíamos pela distância em que nos encontrávamos - ele em Belo Horizonte e eu no Rio - havia sido aplacada. De lá para cá, temos vivido dias maravilhosos juntos, apesar de nossa luta ser a de todo brasileiro: Sobreviver num país de incertezas e de mesquinha exploração da classe trabalhadora por parte de governos e empresários corruptos e egoístas. Mas, como diz o ditado, a união faz a força. De fato, fazemos muitos mais juntos do que se

Avô de 96 anos sai do armário

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Um avô de 96 anos de idade e sobrevivente do Holocausto diz à família que é gay Ronald Blank conta sua história ao YouTuber Davey Wavey - CREDIT: YOUTUBE Por Anna Schaverien The Telegraph Em 05 de março de 2017 Traduzido por Sergio Viula O bisavô é casado com a mesma esposa há 67 anos, mas só contou à família que é gay no ano passado. Originário da Polônia, Ronald Blank e sua esposa Ruth se mudaram para os Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial. O Sr. Blank falou ao produtor de vídeos do YouTube Davey Wavey sobre sua experiência única de sair do armário, antecipando o documentário On My Way Out (Saindo), que o neto dele, Brandon Gross, está dirigindo sobre o avô. O Sr. Blank explicou que sabia que era gay desde os cinco anos de idade. Ele disse à família: “Eu nasci e por toda a minha vida fui gay." “Eu contei a eles toda a tragédia da minha vida e ele entenderam o que aconteceu comigo.” Numa entrevista anterior para a Out Magazin e, o Sr. Bla

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