Gay e fundamentalista: Uma chatice fabricada pela pregação gospel

Por Sergio Viula Hoje, quando voltava do trabalho, peguei um ônibus e fui me sentar perto da porta traseira. Um homem com seus quase trinta anos estava sentado logo atrás e falava ao telefone. Apesar de não falar gritando, como muitos fazem, o volume da conversa estava alto o suficiente para que eu não pudesse evitar ouvir a conversa. Provavelmente, outros também estavam submetidos à mesma tortura. Ele conversava com uma tal de Cris, que devia ser outra chata de galochas. Quem aturaria aquela conversa se não tivesse uma mentalidade igualmente curta? A conversa era toda sobre a vida alheia. Só críticas. Entre umas cinco histórias diferentes que eu tive o desprazer de ouvir, três eram sobre gente gay - duas sobre homens e uma sobre mulheres. Todas as qualificações feitas eram negativas e carregavam jargão evangélico. Eu podia sentir uma ponta de ressentimento da parte dele diante da liberdade alheia - a mesma que ignora os idiotas e vai construir felicidade. A fofoca sobr...