A diáspora africana e seus filhos LGBTQ - fotos por Mikael Owunna
Olave, um burundino queer não-binário
em Roterdã, Holanda. Por Mikael Owunna.
Com informações do New York Times
Adaptado por Sergio Viula Mikael Owunna havia retornado ao lar de sua família em Pittsburgh, depois de terminar um programa chamado Fulbright Fellowship* no Taiwan, e estava inquieto. Ele e sua família são originalmente da Nigéria, onde africanos LGBTQ, como ele, que é gay, são perseguidos e maltratados. Enquanto, lidava com ansiedade e depressão, agora superadas, ele viu uma exibição do trabalho de Zanele Muholi, uma cronista de experiência queer na África do Sul. Ele teve a ideia, então, de fotografar pessoas LGBTQ da diáspora africana.
O Sr. Owunna encontrou e fotografou mais de 50 africanos L.G.B.T.Q. São africanos em 10 países da Europa e da América do Norte, além de Trindade e Tobago, resultando nas imagens que você verá abaixo. Estas são apenas algumas. Trata-se de uma narrativa poderosa produzida por alguém que vem de dentro desse contexto - o Sr. Owunna é nigeriano e gay!
O Sr. Owunna espera que esse projeto seja um pequeno passo para reclamar espaço para pessoas LGBTQ africanas, mostrando o poder que vem dessas identidades.
“Quando eu estava crescendo, essas imagens teriam significado muito para mim", disse ele. "Teria sido totalmente diferente do que eu estava passando naquele momento ter uma perspectiva que se encaixasse comigo mesmo. Esse projeto é importante para que muitas pessoas africanas queer e trans saibam que nós existimos, existimos e podemos amar a nós mesmos. E eu penso a partir desse espaço, que é realmente radical.”
As fotos e o texto completo publicado no New York Times podem ser encontradas aqui: https://www.nytimes.com/2018/03/19/lens/pride-and-self-love-in-the-lgbtq-african-diaspora.html
Jihan, um homem trans argelino em Bruxelas. Por Mikael Owunna.
Gesiye, uma pessoa queer nigeriana-trinadiana, em Porto de Espanha, Trindade e Tobago.
Por Mikael Owunna.
Olave (a mesma pessoa da primeira foto) em Roterdã, Holanda. Por Mikael Owunna
Da esquerda para a direita, Badu, que é marfinense; Yewa e Amadi, que são nigerianas queer; e Mai’Yah, que é queer liberiana, no Brooklyn. Por Mikael Owunna.
Taib, que é queer etíope-queniano, em Toronto. Por Mikael Owunna.
Sizwe, à esquerda, que é queer e Burundino, e Kim, uma mulher trans burundina, em Toronto.
Por Mikael Owunna.
Wiilo, que é queer e Somali, em Arlington, Virginia. Por Mikael Owunna.
Tyler, que é queer e queniano-somali, em Toronto. Por Mikael Owunna.
Gray, uma lésbica ganense, em Amsterdã. Por Mikael Owunna.
Juliet, que é queer e ruandense, em Estocolmo. Por Mikael Owunna.
Brian, que é queer ruandense, em Montreal. Por Mikael Owunna,
Conheça a página de Mikael Owunna. Você verá muitas outras fotos lá. Interessados em contatá-lo encontrarão os meios lá também. https://www.nytimes.com/2018/03/19/lens/pride-and-self-love-in-the-lgbtq-african-diaspora.html
*Nota: O Programa Fulbright é um programa de bolsas de estudo (Fulbright Fellowships e Fulbright Scholarships), fundado pelo senador J. William Fulbright, e patrocinado pelo Bureau of Educational and Cultural Affairs do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, governos de outros países e setor privado. O programa foi estabelecido para incrementar a mútua compreensão entre o povo dos Estados Unidos da América e outros regimes através do intercâmbio de pessoas, conhecimentos e técnicas.
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