Por Sergio Viula Biden e Harris fizeram a administração mais inclusiva em relação às pessoas LGBT da história dos EUA e do mundo! Cito abaixo apenas 10 das quase 350 decisões inclusivas para essa parte da população estadunidense: A administração de Joe Biden e Kamala Harris tem adotado várias políticas e ações significativas em favor da população LGBT. Aqui estão algumas das principais decisões e medidas: Ordem Executiva de Proibição de Discriminação: No primeiro dia de sua presidência, Joe Biden assinou uma ordem executiva que proíbe a discriminação com base na identidade de gênero ou orientação sexual em diversas áreas, incluindo educação, emprego e saúde. Reversão da Proibição de Pessoas Transgênero nas Forças Armadas: Biden revogou a proibição de pessoas transgênero servirem abertamente nas forças armadas dos EUA, uma política implementada durante o governo Trump. Proteção de Direitos em Educação: A administração Biden-Harris reforçou a aplicação do Título IX para proteger estudan
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Rocketman - As glórias e dores de Elton John
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Elton John e Taron Egerton em Cannes. Imagem: Alberto Pìzzoli/AFP - Fonte: UOL
Por Sergio Viula
Rocketman chegou às telas dos cinemas do Rio de Janeiro ontem, mas, infelizmente, não pudemos vê-lo debutar na sexta-feira, e foi por um bom motivo - trabalho. Todavia, neste sábado, 01 de junho, marcamos presença na única sessão do dia oferecida pelo Itaú Artplex de Botafogo (21h). A sessão anterior havia sido suspensa por causa de um jogo da copa UEFA, mas garanto que se tivesse sido mantida, estaria cheia. A sessão de 21h estava LOTADA!!! E ninguém conseguiu abandonar a poltrona antes do final de suas 2 horas e 1 minuto de duração. Elton John, representado pelo brilhante ator Taron Egerton, é desnudado literal e metaforicamente diante da audiência. Ele é visto em (quase) toda sua glória. Digo 'quase', porque não há tela de cinema que possa suportar o esplendor de sua grandeza e talento. Mas, ele também é visto em (quase) toda sua dor. Digo 'quase', porque há dores que não podem ser traduzidas em palavras, mesmo quando cantadas ou banhadas em lágrimas. O filme retrata um homem que não vivia em paz porque não conseguia se amar. E não conseguia se amar porque fora ensinado desde cedo que ninguém o amaria de verdade. O filme mostra esse homem se reconciliando consigo mesmo depois de um longo processo de desintoxicação e de perdão aos que o feriram, bem como de reencontro consigo mesmo. O próprio Elton John disse que não via Taron na tela, mas a si. "Não achei que fosse Taron, achei que fosse eu". Esse é, sem sombra de dúvida, o maior e melhor reconhecimento que o ator poderia ter recebido. Concordo com o astro da música - Taron Egerton é simplesmente irresistível em seu poder de nos hipnotizar do começo ao fim. Veja o Trailer.
O filme conta com efeitos especiais surpreendentes para uma biografia musical. A edição está deslumbrante. E se você é o tipo de fã que não se cansa de ver e ouvir seu astro, confira essa matéria do G1, que traz uma linda radiografia da trilha sonora que costura o filme. São 21 músicas ao todo.
Censura homofóbica na Rússia Essa semana, a Rússia reafirmou sua homofobia estatal. Cinco minutos de cenas da cinebiografia de Elton John foram cortadas porque retratavam alguma demonstração de homoafetividade. Coisas tão singelas quanto um beijo do tipo "selinho", dado pelo integrante de uma banda, ainda no começo de sua carreira, até a primeira relação que ele manteve com um homem que veio a ser seu empresário e que quase o levou ao suicídio por causa do modo abusivo como o tratava. A justificativa para o corte por parte da distribuidora russa foi a lei "anti-propaganda gay" do país - uma lei que pode colocar uma pessoa na cadeia por simplesmente assumir-se gay ou não esconder sua homoafetividade.
Eu e Andre, meu marido, vimos o filme do início ao fim, e garantimos que as cenas estão muito bem colocadas. É um desrespeito à história do cantor fazer qualquer corte. Na verdade, trata-se de algo mais que desrespeito - configura-se numa verdadeira mutilação a aplicação de censurar a qualquer parte dessa obra de arte que é, antes de tudo, um magnífico relato biográfico. Não há razão alguma que justifique tamanha desfaçatez.
Segundo o site Omelete, especializado em cinema e celebridades, "o crítico de cinema Anton Dolin relatou que o texto final do longa, que conta o que aconteceu com Elton John após os eventos retratados, também foi editado. Na versão russa, não há qualquer menção ao fato de que ele mora com o marido, com quem cria seus filhos."
O site diz que "na sexta-feira, o artista e a equipe do filme divulgaram uma nota condenando a atitude. 'A decisão da distribuidora local de editar certas cenas, negando ao público a oportunidade de ser o filme como ele foi concebido, é um reflexo triste do mundo dividido em que ainda vivemos e como ele pode cruelmente recusar o amor entre duas pessoas. Acreditamos em construir pontes e diálogos abertos e continuaremos a pressionar para derrubar as barreiras até que as pessoas sejam ouvidas igualmente ao redor do mundo'."
O ator Taron Egerton, em seu Instagram, também se manifestou: "Estou abatido com essa decisão de censurar nosso filme para o mercado russo. Estou ainda mais desapontado em saber isso em segunda mão, no dia do lançamento doméstico. Eu, de modo algum, desculpo essa decisão e me sinto decepcionado por não não haverem avisado, nem terem me dado a chance de lutar contra essa medida. Amor é amor. Sem exceção".
Elton John, 71 anos, o marido David Furnish, 55, e os Zachary, de sete anos, e Elijah, de cinco, em 2018. Fonte: Revista Caras.
Resumindo O filme é um libelo à superação da homofobia internalizada, aos traumas da infância e da adolescência perpetrados por um pai insensível e uma mãe ressentida, bem como da dependência química e de outros comportamentos autodestrutivos. É uma celebração à vida, ao amor e à autoestima resultante da paz consigo mesmo. É a conscientização de que não é preciso provar nada para ninguém. E não haverá fascismo, censura ou repressão que possam deter esse movimento que mergulha em si mesmo para sair mais forte e decolar como um verdadeiro rocketman. Parabéns, Elton John! Parabéns a todos os envolvidos na produção desse registro fantástico! Assistam, mas comprem seus ingresso com antecedência. E faça isso antes que o filme saia de cartaz. Veja aqui onde o filme está sendo exibido. Lembre-se de alterar a busca para a sua cidade, caso não seja do Rio de Janeiro: INGRESSO.COM
Resgate histórico Representação de auto-felação. Uma possível referência ao ciclo da vida ou sustentabilidade do planeta. Organizado por Sergio Viula Fontes no final do post. Os seres humanos são bissexuais, homossexuais e heterossexuais desde sempre. E não apenas os humanos, mas outros animais também demonstram interesse sexual e afetivo por membros do mesmo sexo em suas respectivas espécies. Uma das mais antigas e admiradas civilizações é, sem dúvida, a civilização egípcia. Por isso, o Blog Fora do Armário foi atrás de informações sobre a homossexualidade, mais especificamente, nas terras dos Faraós. O objetivo é mostrar como a homossexualidade, que é um dado natural, é encarada e vivida ou reprimida de acordo com a cultura de cada povo em cada época. Nem mesmo os regimes mais repressores conseguiram impedir seu fluxo, mas alguns povos conviveram com a homoafetividade sem grandes problemas. A dificuldade em levantar esses dados em tempos tão an
Picolina caracterizada O humorista "Picolina" foi encontrado morto dentro de casa no Bairro Barra do Ceará, em Fortaleza, na noite desta quarta-feira (15). Segundo o Comando de Policiamento Ronda do Quarteirão, o corpo do humorista estava em estado de decomposição e foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). A polícia não descarta homicídio já que foram encontradas várias marcas de agressão no corpo da vítima. A perícia informou à polícia que o humorista estava morto há três dias. A polícia também disse que vizinhos sentiram um mau cheiro dentro da casa do artista e chamaram a polícia. O irmão da vítima, o garçom José Furtado Filho, disse que "Picolina" não tinha residência fixa e que fazia pouco tempo que morava no local. "Fazia uns três dias que eu não o via. Soube há pouco tempo que ele estava morto. Ele não tinha residência fixa. Tinha dias que ele morava aqui e em outros lugares. Fazia apenas uma semana que
Zeus e Ganimedes Por Sergio Viula Zeus é conhecido, entre outras coisas, por sua impetuosa inclinação ao amor com humanas - coisa que sua divina esposa, Hera, não tolerava, especialmente quando essas relações geravam descendentes - filhos hibridamente constituídos pelo encontro entre seu divino marido e mulheres mortais. Porém, nem só de mulheres terrenas alimentava-se o desejo de Zeus. Ele também amou deusas e ninfas. Entretanto, nenhuma de suas paixões é tão celebrada até hoje como aquela que o senhor do Olimpo experimentou com um homem. O nome do "crush" divino era Ganimedes, filho de Tros, homem que deu à Tróia seu nome. Ganimedes era um príncipe de rara beleza e isso atraiu a atenção de Zeus. Ganimedes representava uma irresistível mistura de inocência e virilidade - seu rosto ainda imberbe e seu corpo perfeito eletrizaram o desejo do deus que controlava inclusive os raios, mas não podia resistir ao amor. Numa tarde de primavera, enquanto o príncipe de Tróia desfila
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