Tinder: 80% de transgêneros da geração Z só se assumem online


Tinder: 80% de transgêneros da geração Z 
só se assumem online


Tradução e adpatação: Sergio Viula

Texto original: Pink News
https://www.pinknews.co.uk/2020/07/01/transgender-trans-gen-z-queer-tinder-dating-internet-sex-education-orientation-coming-out/ 



Relatório publicado pelo Tinder revela que quase 8 em cada 10 pessoas da geração Z que são transgêneras só saem do armário online, ou seja, elas permanecem "armarizadas" na vida real.

A pesquisa do Tinder aconteceu um ano depois que um espaço para a inclusão de orientações sexuais foi incluído no aplicativo. O propósito era facilitar encontros que refletissem os interesses dos usuáriosa. O recorte feito a partir de então foi o das atitudes da Geração Z para com temas LGBT+.

O Tinder considerou como Geração Z pessoas entre 18 e 25 anos de idade. Essas pessoas são as que mais o campo orientação sexual e as que mais usam outras identidades de gênero na descrição de seu perfil.

Dos 3.453 pesquisados pelo Tinder, um em cada três disse que se abriu à possibilidade de namorar gêneros diferentes nos últimos três anos, e um em cada cinco disse que experimentaria o poliamorismo (relacionamento estabelecido por mais de dois parceiros).

Apesar de toda essa abertura, somente 13% dos LGBT+ da gerção Z pesquisados afirmaram viver autenticamente no mundo real, ou seja, assumidos para familiares e amigos.

Quando o foco é pessoas transgêneras, o percentual de usuários que só se assumem online (não com as pessoas com quem convivem fora da Internet) é de 78%. E quarenta e um por cento dos que se identificam como de gênero fluido disseram o mesmo.

A Internet se tornou um refúgio seguro para a geração Z, e 71% dos pesquisados disseram que as plataformas online permitiram que eles se conectassem com outros. Três em cada quatro pessoas disseram que os aplicativos de encontros ajudaram-nas a se conhecerem melhor.

Ao mesmo tempo que 86% dos entrevistados acreditam que sua geração seja mais tolerante do que a de seus pais, eles não têm dúvidas de que há mais trabalho a ser feito.

Quarenta e três por cento disseram que precisam de melhor educação e orientação sobre temas LGBT+, e mais de um quarto deles usa a TV e os filmes para se autoeducarem, enquanto quase um terço aprende o que sabe sobre o assunto a partir da mídia social e de influenciadores digitais.

Apesar de só estar disponível no Tinder nos EUA, no Reino Unido, no Canadá, na Irlanda, na Índia, na Austrália e na Nova Zelândia, essa função será estendida a todo mundo, segundo a empresa.

Elie Seidman, CEO do Tinder, disse: “Nossos membros mais jovens, a geração Z, estão abrindo caminho para um mundo mais inclusivo, e nós sabemos que, com a nossa escala, podemos ajudar a fazer uma diferença com o nosso produto."

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