IMPEACHMENT JÁ: Trump não pode continuar na presidência dos EUA
IMPEACHMENT JÁ: Trump não pode continuar na presidência dos EUA
Por Sergio Viula, com base em artigo de Andy Craig para a MSNBC
Fonte: https://www.msnbc.com/opinion/msnbc-opinion/trump-impeachment-democrats-congress-operation-anti-king-rcna200920
Desde que Donald Trump reassumiu a presidência dos Estados Unidos em janeiro de 2025, vozes de alerta vêm se multiplicando. Fala-se em crise constitucional, em ilegalidades escancaradas, em um presidente que tenta, sem disfarces, se tornar um rei. No entanto, até agora, a maioria dos democratas eleitos no Congresso americano tem evitado pronunciar a palavra “impeachment”. Mas por que hesitar, se a situação já ultrapassou todos os limites?
É hora de nomear o que está acontecendo: Trump deve ser impedido e removido do cargo.
Felizmente, alguns parlamentares já se posicionaram publicamente nesse sentido. O deputado Al Green, do Texas, vem exigindo o impeachment desde o primeiro mandato de Trump. Outros se somaram recentemente, como as deputadas Maxine Waters (CA), Ilhan Omar (MN), Suzanne Bonamici (OR) e Maxine Dexter (OR), entre outros. Eles apontam o óbvio: as ações cruéis, caóticas e ilegais de Trump estão corroendo a democracia americana e violando os direitos constitucionais dos cidadãos.
O argumento de que seria “cedo demais” ou que o impeachment provocaria uma reação popular em favor de Trump não se sustenta. Após os dois primeiros impeachments, os democratas venceram as eleições subsequentes. Além disso, o apoio a Trump já está em queda livre — impulsionado por um desastre tarifário que ameaça mergulhar a economia em recessão e por protestos em massa em todo o país.
Enquanto isso, o presidente acumula ações que violam descaradamente a Constituição:
Se tudo isso não é tirania, o que mais poderia ser?
Como escreveu Alexander Hamilton, o impeachment serve justamente para lidar com “danos causados diretamente à sociedade”. E nesse caso, não há dano maior do que um presidente que flerta abertamente com a autocracia, se comporta como um monarca e ignora deliberadamente os freios e contrapesos do sistema democrático.
O esboço de um artigo popular de impeachment já circula e acusa Trump de seu crime máximo: tirania. Uma palavra forte, mas apropriada. Trump quer poder absoluto. Despreza leis, ignora direitos, ameaça adversários e tenta governar por decreto — ou por ameaça.
Diante disso, a pergunta que precisa ser feita não é “será que o Congresso deveria agir?”, mas sim: quantas violações constitucionais mais serão toleradas? O Congresso americano tem não só o poder, mas a obrigação moral e constitucional de pôr fim a essa escalada autoritária.
Cada parlamentar, como cada cidadão, está diante de uma escolha histórica: Trump ou a Constituição. Não dá para ter os dois.
Trump está estragando tudo o que toca
Por Sergio Viula, com base em artigo de Andy Craig para a MSNBC
Fonte: https://www.msnbc.com/opinion/msnbc-opinion/trump-impeachment-democrats-congress-operation-anti-king-rcna200920
Desde que Donald Trump reassumiu a presidência dos Estados Unidos em janeiro de 2025, vozes de alerta vêm se multiplicando. Fala-se em crise constitucional, em ilegalidades escancaradas, em um presidente que tenta, sem disfarces, se tornar um rei. No entanto, até agora, a maioria dos democratas eleitos no Congresso americano tem evitado pronunciar a palavra “impeachment”. Mas por que hesitar, se a situação já ultrapassou todos os limites?
É hora de nomear o que está acontecendo: Trump deve ser impedido e removido do cargo.
Felizmente, alguns parlamentares já se posicionaram publicamente nesse sentido. O deputado Al Green, do Texas, vem exigindo o impeachment desde o primeiro mandato de Trump. Outros se somaram recentemente, como as deputadas Maxine Waters (CA), Ilhan Omar (MN), Suzanne Bonamici (OR) e Maxine Dexter (OR), entre outros. Eles apontam o óbvio: as ações cruéis, caóticas e ilegais de Trump estão corroendo a democracia americana e violando os direitos constitucionais dos cidadãos.
O argumento de que seria “cedo demais” ou que o impeachment provocaria uma reação popular em favor de Trump não se sustenta. Após os dois primeiros impeachments, os democratas venceram as eleições subsequentes. Além disso, o apoio a Trump já está em queda livre — impulsionado por um desastre tarifário que ameaça mergulhar a economia em recessão e por protestos em massa em todo o país.
Enquanto isso, o presidente acumula ações que violam descaradamente a Constituição:
- Usurpa o poder do Congresso sobre o orçamento;
- Impõe aumentos de impostos disfarçados em tarifas;
- Cria pseudo-escritórios ilegais;
- Ataca opositores e a liberdade de imprensa;
- Obstrui a justiça;
- Usa o cargo para favorecer interesses próprios e de aliados;
- E, pasmem, ameaça invadir países aliados e deportar pessoas para campos de tortura fora do país.
Se tudo isso não é tirania, o que mais poderia ser?
Como escreveu Alexander Hamilton, o impeachment serve justamente para lidar com “danos causados diretamente à sociedade”. E nesse caso, não há dano maior do que um presidente que flerta abertamente com a autocracia, se comporta como um monarca e ignora deliberadamente os freios e contrapesos do sistema democrático.
O esboço de um artigo popular de impeachment já circula e acusa Trump de seu crime máximo: tirania. Uma palavra forte, mas apropriada. Trump quer poder absoluto. Despreza leis, ignora direitos, ameaça adversários e tenta governar por decreto — ou por ameaça.
Diante disso, a pergunta que precisa ser feita não é “será que o Congresso deveria agir?”, mas sim: quantas violações constitucionais mais serão toleradas? O Congresso americano tem não só o poder, mas a obrigação moral e constitucional de pôr fim a essa escalada autoritária.
Cada parlamentar, como cada cidadão, está diante de uma escolha histórica: Trump ou a Constituição. Não dá para ter os dois.











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