
Otorrinolaringologista examinando paciente
Foi isso que aconteceu comigo. Trabalhei normalmente no sábado (ontem, dia 24 de março), apesar de já sentir que o ouvido estava estranho - vez por outra, parecia ficar meio surdo -, mas na tarde de sábado fiquei totalmente prejudicado. A sensação era de uma bola-de-gude instalada no meio do canal auditivo. Procurei por um otorrino, já que os clínicos gerais não atendiam esses casos - informação dada pelas recepcionistas das clínicas -, mas não encontrei nenhum disponível. Cansado e vencido, voltei para casa.
Passei muito mal à noite, mas acordei mais bem disposto pela manhã (isso quase ao meio-dia). Fui para o centro da cidade, onde existe uma clínica especializada em otorrinolaringologia - coisa rara na segunda maior cidade do país! Essa clínica excelente, onde já fui muito bem atendido, sempre funcionou aos domingos. Quando cheguei lá, estava fechada. Felizmente, o segurança era super atencioso e solidário. Ele nos explicou que fazia um mês que a clínica só estava atendendo de segunda à sexta, e somente até às três horas da tarde. Foi graça a ele que eu soube que só encontraria um especialista na Policlínica de Botafogo. Tomamos um táxi e fomos para lá. De fato, fui muito bem atendido lá. A sala de espera, porém, estava cheia - sinal de que todos confluem para o mesmo local em busca de atendimento nessa especialidade.
Diagnóstico da doutora super atenciosa que me atendeu: inflamação grave muito próxima da membrana timpânica. Medicação: um dos remédios receitados deverá ser tomado por 10 dias e o outro pingado por sete dias na ouvido. Felizmente, foi só o ouvido esquerdo. O direito está bem. Se tivesse atingido os dois, eu ficaria surdo por um tempo, pois não consigo ouvir nada com o ouvido direito no momento. Depois da terapia, precisarei de audiometria. Terminados os 10 dias de medicação, terei que voltar para fazer esse exame.
É uma pena que o corpo adoeça. Porém, é igualmente um alívio que o homem haja avançado tanto no conhecimento científico, especialmente no que diz respeito à medicina. O que seria de nós sem os médicos? Só é uma pena que otorrino seja uma categoria tão rara.
EM TEMPO:
FICA AQUI TAMBÉM MEU PROTESTO CONTRA A AMIL (25 de março de 2012):
A Amil não mantém seus centros de atendimento (próprios!) abertos no final de semana. Se o centro médico da Rua do Ouvidor estivesse aberto, já seria um bom começo, porque o centro da cidade sempre é referência para todo mundo que mora no Rio. Contar com hospitais ou clínicas conveniados não é suficiente. Todos os que eu consultei não tinham a especialidade funcionando hoje e nem ontem. O Pasteur, localizado no Méier, sequer atendia minhas ligações para confirmar se havia médico nessa área. Liguei quatro vezes! De que adianta a Amil ficar mostrando helicóptero nas propagandas se um 'simples' otorrino não está à disposição quando se precisa? E vale lembrar que geralmente quem mais precisa de otorrino são as crianças. Só isso já justificaria a presença de um médico dessa área 24hs por dia em hospitais e/ou clínicas.
AMIL não é banco. Banco pode ficar fechado sábado e domingo, e mesmo assim mantém atendimento online e em caixa eletrônico, porque o ofício deles permite. Agora, a AMIL trabalha com medicina. E uma vez que doença não tem hora, e médico não pode ser acessado por meio de senha - e levando em conta o que custa um plano de saúde - não há desculpas para o descaso.
Diagnóstico da doutora super atenciosa que me atendeu: inflamação grave muito próxima da membrana timpânica. Medicação: um dos remédios receitados deverá ser tomado por 10 dias e o outro pingado por sete dias na ouvido. Felizmente, foi só o ouvido esquerdo. O direito está bem. Se tivesse atingido os dois, eu ficaria surdo por um tempo, pois não consigo ouvir nada com o ouvido direito no momento. Depois da terapia, precisarei de audiometria. Terminados os 10 dias de medicação, terei que voltar para fazer esse exame.
É uma pena que o corpo adoeça. Porém, é igualmente um alívio que o homem haja avançado tanto no conhecimento científico, especialmente no que diz respeito à medicina. O que seria de nós sem os médicos? Só é uma pena que otorrino seja uma categoria tão rara.
EM TEMPO:
FICA AQUI TAMBÉM MEU PROTESTO CONTRA A AMIL (25 de março de 2012):
A Amil não mantém seus centros de atendimento (próprios!) abertos no final de semana. Se o centro médico da Rua do Ouvidor estivesse aberto, já seria um bom começo, porque o centro da cidade sempre é referência para todo mundo que mora no Rio. Contar com hospitais ou clínicas conveniados não é suficiente. Todos os que eu consultei não tinham a especialidade funcionando hoje e nem ontem. O Pasteur, localizado no Méier, sequer atendia minhas ligações para confirmar se havia médico nessa área. Liguei quatro vezes! De que adianta a Amil ficar mostrando helicóptero nas propagandas se um 'simples' otorrino não está à disposição quando se precisa? E vale lembrar que geralmente quem mais precisa de otorrino são as crianças. Só isso já justificaria a presença de um médico dessa área 24hs por dia em hospitais e/ou clínicas.
AMIL não é banco. Banco pode ficar fechado sábado e domingo, e mesmo assim mantém atendimento online e em caixa eletrônico, porque o ofício deles permite. Agora, a AMIL trabalha com medicina. E uma vez que doença não tem hora, e médico não pode ser acessado por meio de senha - e levando em conta o que custa um plano de saúde - não há desculpas para o descaso.
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