Lésbica é espancada após bloco de carnaval no Rio de Janeiro
Do R7
https://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/homossexual-e-espancada-apos-bloco-de-carnaval-no-centro-do-rio-19022014/
Uma mulher foi vítima de homofobia após deixar um bloco de Carnaval no centro do Rio no último sábado (15). Vanessa Holanda, de 24 anos, contou no perfil do Facebook dela que foi agredida por dois homens. O post teve mais de 800 compartilhamentos e muitos prestaram solidariedade pelo ocorrido nos comentários.
Vanessa estava acompanhada da namorada quando foi agredida com chutes e socos. Ela também teve a roupa e peças íntimas arrancadas do corpo.
Segundo o relato dela, o local estava movimentado devido ao bloco e poucas pessoas ajudaram. O medo também está presente no desabafo.
Em um trecho ela diz: “Mas eu não vou à polícia. Não vou porque eles também não se importam. Não vou fazer exame de corpo de delito, nem na delegacia, nem no médico. Eles estão do outro lado, amigos. Ontem a noite eu me senti minoria e que ninguém além dos meus pode ser comigo. Nós estamos sós”.
Apesar do medo, Vanessa procurou o Centro de Cidadania LGBT - que engloba o programa Rio Sem Homofobia – na última segunda-feira (17) para saber como agir. Segundo a assessoria do centro, ela foi aconselhada a registrar uma ocorrência contra homofobia e agressão, que será levada a uma delegacia do Estado.
A equipe do R7 procurou Vanessa para comentar o caso, mas até as 16h ela ainda não havia entrado em contato.
Veja o print screen do post dela no FB aqui: http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/homossexual-e-espancada-apos-bloco-de-carnaval-no-centro-do-rio-19022014
Uma mulher foi vítima de homofobia após deixar um bloco de Carnaval no centro do Rio no último sábado (15). Vanessa Holanda, de 24 anos, contou no perfil do Facebook dela que foi agredida por dois homens. O post teve mais de 800 compartilhamentos e muitos prestaram solidariedade pelo ocorrido nos comentários.
Vanessa estava acompanhada da namorada quando foi agredida com chutes e socos. Ela também teve a roupa e peças íntimas arrancadas do corpo.
Segundo o relato dela, o local estava movimentado devido ao bloco e poucas pessoas ajudaram. O medo também está presente no desabafo.
Em um trecho ela diz: “Mas eu não vou à polícia. Não vou porque eles também não se importam. Não vou fazer exame de corpo de delito, nem na delegacia, nem no médico. Eles estão do outro lado, amigos. Ontem a noite eu me senti minoria e que ninguém além dos meus pode ser comigo. Nós estamos sós”.
Apesar do medo, Vanessa procurou o Centro de Cidadania LGBT - que engloba o programa Rio Sem Homofobia – na última segunda-feira (17) para saber como agir. Segundo a assessoria do centro, ela foi aconselhada a registrar uma ocorrência contra homofobia e agressão, que será levada a uma delegacia do Estado.
A equipe do R7 procurou Vanessa para comentar o caso, mas até as 16h ela ainda não havia entrado em contato.
Veja o print screen do post dela no FB aqui: http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/homossexual-e-espancada-apos-bloco-de-carnaval-no-centro-do-rio-19022014
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO:
Rio de Janeiro. Carnaval. A rua cheia de gente. Onde estava o policiamento? Veja a atitude da moça: descrença no sistema, não vai denunciar. Isso significa que os bandidos ficarão impunes e as estatísticas não incluirão o caso dela. Não reponde à imprensa para falar do caso. É deprimente como a vítima da agressão pode agir como se violência fosse fosse mais natural do que a justiça.
PESSOA LGBT, foi agredida? Ligue 100. Vá a uma delegacia e registre um boletim de ocorrência (BO). Entre em contato com a imprensa. Guarde cópia do BO. Se nada for feito, entre em contato com o Ministério Público. De graça é que não pode ficar. Agressor tem que ser detido pelo braço da lei, e ponto final.
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