Mais do que escritores competentes, precisamos de leitores críticos - 25 de julho: Dia do Escritor.

25 DE JULHO: DIA DO ESCRITOR


Não há garantias de que um determinado livro produza o bom, o justo e o belo.  Isso, porque nada há de intrinsecamente bom ou mal na coisa 'livro'. 

Livros podem promover emancipação, mas também podem perpetuar subjugação. Tudo depende de que ideias eles transportam em suas páginas, e de como os leitores se comportam diante delas. 

Qualquer leitura, não importa quão lúdica ela seja, produz mais do que diversão. Por isso, não é suficiente que tenhamos escritores competentes, precisamos de leitores críticos. 

Competência é outro conceito desprovido de valores intrínsecos. Uma pessoa pode ser competente para o que é bom ou para o que é mau.

Quando me refiro ao senso crítico dos leitores, estou pensando no cabedal cultural, na percepção apurada, na capacidade de conectar, inferir e depreender. Esses leitores são aqueles que, em grande medida, conseguiram se livrar de seus próprios preconceitos, emancipando-se do círculo vicioso de reprodução - irrefletida ou deliberada - de ideias que promovam castração, segregação e manutenção de injustiças.


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Comentários

  1. Compreender a leitura como um ato de decodificação é falácia. Leitura é um ato cognitivo político!

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