Pesquisa Gallup: Número recorde de americanos se identifica como LGBT
Pesquisa Gallup: Número recorde de americanos se identifica como LGBT
Mais do que nunca americanos — especialmente da geração Y — dizem que são parte da comunidade LGBT, diz novo relatório.
Por Daniel Reynolds
The Advocate
http://www.advocate.com/people/2017/1/12/gallup-poll-record-number-americans-identify-lgbt
Traduzido por Sergio Viula
Cerca de 10 milhões de americanos — ou 4,6 por cento da população dos EUA — identificou-se como LGBT em 2016.
Uma nova pesquisa Gallup publicou a descoberta, que mostra um aumento de 1,75 milhão de pessoas desde 2012. Para chegar a esses números, os pesquisadores conduziram entrevistas com uma amostra aleatória de 1,6 milhão de adultos americanos (com mais de 18 anos) durante os últimos cinco anos, perguntando: "Você se identifica pessoalmente como lésbica, gay, bissexual ou transgênero?" Cerca de 50.000 responderam afirmativamente.
O relatório diz que a auto-identificação é apenas uma das maneiras de identificar a população LGBT. O documento destaca como "avaliações diretas a respeito do comportamento sexual ou atração produzem estimativas demográficas muito diferentes (e geralmente maiores)."
Aqui estão algumas outras descobertas significativas: Jovens nascidos entre 1980-1998 têm duas vezes mais probabilidades de se identificarem como LGBT. Apesar de representar apenas 32 por cento da população adulta, a geração Y perfaz 58 por cento do número total de americanos LGBT. Gallup atribui isso ao declínio no estigma.
"É provável que a geração Y seja a primeira geração, nos EUA, a crescer num ambiente onde a aceitação social cresceu acentuadamente", destaca o relatório. "Este pode ser um fator importante na explicação de sua maior disposição para se identificarem como LGBT."
"Eles provavelmente não experimentaram os níveis de discriminação e estigma experimentados por seus companheiros mais velhos", acrescentou ele. "A sensação de risco associada com a identificação pública como LGBT pode ser mais baixa na geração Y do que entre outras gerações."
Além disso, as mulheres (4,4 por cento) tenderam a se identificar como LGBT do que os homens (3,7 por cento): elas também foram responsáveis por um crescimento maior em 2012.
Em termos de raça e etnicidade, os recortes entrevistados foram brancos (3,6 por cento), pretos (4,6 por cento), hispânicos (5.4 por cento), asiáticos (4,9 por cento), e outros (6,3 por cento). Ásio-americanos, que representavam 3,5 por cento em 2012, viram o maior crescimento em números. De acordo com o Gallup, isso significa que 40 por cento dos adultos auto-identificados como LGBT são pessoas de cor, um crescimento de 33 por cento em 2012.
O Gallup mediu outros fatores. Por exemplo, adultos LGBT na pesquisa tendiam mais a ser não-religiosos (56 por cento) do que as pessoas heterossexuais (32 por cento). A pesquisa também examinou educação e renda familiar anual.
"Em um período de apenas cinco anos, a composição demográfica de americanos que se identificam como LGBT mudou significativamente", declarou o relatório. "Tornou-se maior, mais jovem, mas feminina e menos religiosa. Esses traços demográficos são do interesse das mais variadas áreas."
Essas áreas variam enre o Instituto Nacional de Saúde, que analisa disparidades no campo da saúde em comunidade vulneráveis, até as corporações americanas, que têm cortejado clientes LGBT em meio a boicotes na Carolina do Norte.
Veja o relatório completo: http://www.gallup.com/poll/201731/lgbt-identification-rises.aspx?g_source=Social%20Issues&g_medium=newsfeed&g_campaign=tiles
Sair do armário faz a diferença! Nada mais politicamente poderoso do que a reivindicação do direito de ser, de viver e de amar sem as amarras da heteronormatividade.
Abaixo, um trecho de uma entrevista concedida à revista-site A Capa, realizada por Marcio Retamero. Essa entrevista é de 2009, mas continua valendo. ;)
Pensando tudo isso, apesar das lutas internas e externas, valeu a pena? O que você diria para alguém que deseja muito sair do armário, mas ainda não encontrou forças para isso?
Sair do armário vale a pena! É muito melhor viver 100% na autenticidade com relação à sua homoafetividade do que "de dia ser Maria e de noite ser João", como cantava o Chacrinha. A pessoa nem é realmente heterossexual e nem vive plenamente sua homossexualidade. Quando a gente é resolvido e assumido, a chantagem, a ameaça, as acusações indiretas e coisas semelhantes perdem totalmente o efeito. Você assume o controle de sua própria vida e desejo. Se tiver que mudar tudo para viver plenamente, mude! Eu mudei de emprego, de endereço, de amigos, mas ganhei qualidade de vida, tranquilidade e as condições necessárias para me realizar plenamente.
LEIA: EM BUSCA DE MIM MESMO
Cerca de 10 milhões de americanos — ou 4,6 por cento da população dos EUA — identificou-se como LGBT em 2016.
Uma nova pesquisa Gallup publicou a descoberta, que mostra um aumento de 1,75 milhão de pessoas desde 2012. Para chegar a esses números, os pesquisadores conduziram entrevistas com uma amostra aleatória de 1,6 milhão de adultos americanos (com mais de 18 anos) durante os últimos cinco anos, perguntando: "Você se identifica pessoalmente como lésbica, gay, bissexual ou transgênero?" Cerca de 50.000 responderam afirmativamente.
O relatório diz que a auto-identificação é apenas uma das maneiras de identificar a população LGBT. O documento destaca como "avaliações diretas a respeito do comportamento sexual ou atração produzem estimativas demográficas muito diferentes (e geralmente maiores)."
Aqui estão algumas outras descobertas significativas: Jovens nascidos entre 1980-1998 têm duas vezes mais probabilidades de se identificarem como LGBT. Apesar de representar apenas 32 por cento da população adulta, a geração Y perfaz 58 por cento do número total de americanos LGBT. Gallup atribui isso ao declínio no estigma.
"É provável que a geração Y seja a primeira geração, nos EUA, a crescer num ambiente onde a aceitação social cresceu acentuadamente", destaca o relatório. "Este pode ser um fator importante na explicação de sua maior disposição para se identificarem como LGBT."
"Eles provavelmente não experimentaram os níveis de discriminação e estigma experimentados por seus companheiros mais velhos", acrescentou ele. "A sensação de risco associada com a identificação pública como LGBT pode ser mais baixa na geração Y do que entre outras gerações."
Além disso, as mulheres (4,4 por cento) tenderam a se identificar como LGBT do que os homens (3,7 por cento): elas também foram responsáveis por um crescimento maior em 2012.
Em termos de raça e etnicidade, os recortes entrevistados foram brancos (3,6 por cento), pretos (4,6 por cento), hispânicos (5.4 por cento), asiáticos (4,9 por cento), e outros (6,3 por cento). Ásio-americanos, que representavam 3,5 por cento em 2012, viram o maior crescimento em números. De acordo com o Gallup, isso significa que 40 por cento dos adultos auto-identificados como LGBT são pessoas de cor, um crescimento de 33 por cento em 2012.
O Gallup mediu outros fatores. Por exemplo, adultos LGBT na pesquisa tendiam mais a ser não-religiosos (56 por cento) do que as pessoas heterossexuais (32 por cento). A pesquisa também examinou educação e renda familiar anual.
"Em um período de apenas cinco anos, a composição demográfica de americanos que se identificam como LGBT mudou significativamente", declarou o relatório. "Tornou-se maior, mais jovem, mas feminina e menos religiosa. Esses traços demográficos são do interesse das mais variadas áreas."
Essas áreas variam enre o Instituto Nacional de Saúde, que analisa disparidades no campo da saúde em comunidade vulneráveis, até as corporações americanas, que têm cortejado clientes LGBT em meio a boicotes na Carolina do Norte.
Veja o relatório completo: http://www.gallup.com/poll/201731/lgbt-identification-rises.aspx?g_source=Social%20Issues&g_medium=newsfeed&g_campaign=tiles
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO
Abaixo, um trecho de uma entrevista concedida à revista-site A Capa, realizada por Marcio Retamero. Essa entrevista é de 2009, mas continua valendo. ;)
Pensando tudo isso, apesar das lutas internas e externas, valeu a pena? O que você diria para alguém que deseja muito sair do armário, mas ainda não encontrou forças para isso?
Sair do armário vale a pena! É muito melhor viver 100% na autenticidade com relação à sua homoafetividade do que "de dia ser Maria e de noite ser João", como cantava o Chacrinha. A pessoa nem é realmente heterossexual e nem vive plenamente sua homossexualidade. Quando a gente é resolvido e assumido, a chantagem, a ameaça, as acusações indiretas e coisas semelhantes perdem totalmente o efeito. Você assume o controle de sua própria vida e desejo. Se tiver que mudar tudo para viver plenamente, mude! Eu mudei de emprego, de endereço, de amigos, mas ganhei qualidade de vida, tranquilidade e as condições necessárias para me realizar plenamente.
LEIA: EM BUSCA DE MIM MESMO
https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM
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