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Dia das Consciência Negra - uma reflexão para negros e não-negros

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Por Sergio Viula Muitas pessoas se perguntam por que temos um dia chamado "Dia da Consciência Negra". Para muitos, esse dia significa feriado - privilégio de algumas cidades e de algumas pessoas nessas cidades, não de todas. Para outros, é um dia para jogar a velha cortina de fumaça sobre uma luta legítima, dizendo coisas como "todas as vidas importam". Esse tipo de subterfúgio não passa de uma manobra discursiva para dizer que vidas negras não merecem qualquer atenção especial, mesmo quando o racismo estrutural que as massacra segue sem trégua. A verdade é que o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, destaca a importância da reflexão sobre a história e cultura afro-brasileira. O dia marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder quilombola, e foi escolhido para promover o debate e outras ações em prol da igualdade racial e do combate ao racismo estrutural. Trata-se de uma oportunidade de nos debruçarmos sobre o tema da diversidade racial, reconhecendo a

Yank - O Musical: Fátima Bernardes estava na estreia.


Por Sergio Viula


"Yank - O Musical" estava agendado para estrear na quinta-feira, mas alguns contratempos adiaram a estreia para esse sábado, 10/06/17. Quem acompanha o blog sabe que eu divulguei a campanha deles para "crowdfunding" no Cartase. Pois bem, apesar de não terem atingido o alvo completamente, eles conseguiram arrecadar algum dinheiro e fizeram praticamente um milagre para colocarem o espetáculo no palco. Reforçando, eles não têm patrocinadores, mas mesmo assim deram um show!

Andre e eu fomos assistir o musical hoje, justamente no dia em que estreou. 

Para nossa surpresa, Fátima Bernardes juntamente com um dos filhos e a namorada dele estavam na fila, só um pouco atrás da gente. Ela mesma perguntou para mim se alguém já tinha falado quando abririam as portas do teatro para a plateia se sentar. Eu disse que devia abrir uns 10 minutos antes do começo da apresentação. Ela, super simples e simpática, voltou para a fila, onde seu filho e a namorada já a esperavam.

Mas, essa não foi a única surpresa. A maior foi saber que o protagonista do espetáculo é representado por seu sobrinho Hugo, que deu um show! O musical foi tão bem realizado que os aplausos foram longos, entusiasmados e com a plateia de pé.

Não sei como eles conseguem memorizar tanta coisa, inclusive os passos e cantar. Existe muita encenação não cantada também. Foram mais de 2h:30m de espetáculo, com 10 minutos de intervalo. 

A trama é emocionante, focada na experiência de soldados que não podiam viver assumidamente suas identidades e amores nas Forças Armadas americanas da época da II Guerra Mundial. A história é resgatada por um jovem que encontra um diário, escrito por um soldado gay, e que foi a prova utilizada por seus perseguidores contra ele. Não posso falar muito para não estragar as surpresas.

O musical tem classificação para maiores de 16 anos e está sendo apresentado no Teatro Serrador, que fica na Av. Nilo Peçanha, esquina com a rua do Passeio. Apressem-se, pois a temporada acaba em 1 de julho. O espetáculo é encenado de quinta a sábado, às 19:30. Ingressos na bilheteria.


Andre e eu aguardando o início do espetáculo.

O site Terra publicou matéria sobre Hugo Bonemer, o ator protagonista de Yank, que também fez A Lei do Amor: https://www.terra.com.br/diversao/tv/blog-sala-de-tv/o-amor-cura-a-homofobia-diz-hugo-bonemer-do-musical-yank,3bce868a9fd1d90a863f07c1cd6ff38bcqke6bmk.html

Hugo Bonemer com os outros atores do elenco de 'Yank!'
Foto: Yank! / Divulgação

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