Sociedade Psiquiátrica da Índia: Homossexualidade não é doença
Gays, lésbicas e bissexuais indianos resistem,
apesar da criminalização da homossexualidade ainda vigorar no país.
Com informações do The Hudistan Times.
https://www.hindustantimes.com/india-news/stop-considering-homosexuality-as-an-illness-psychiatric-society-to-members/story-3ABklOaHu935ZmXuK1QxxL.html
Parem de considerar a homossexualidade como uma doença, diz a Sociedade Psiquiátrica da Índia aos médicos membros.
Ativistas parabenizam a organização pela declaração e esperam que esta impeça que médicos pratiquem as chamadas "terapias de conversão". A notícia é do Hindustan Times e foi publicada em 06 de junho de 2018.
Fonte: https://www.hindustantimes.com/india-news/stop-considering-homosexuality-as-an-illness-psychiatric-society-to-members/story-3ABklOaHu935ZmXuK1QxxL.html
Esse posicionamento é de suma importância, especialmente no contexto da Índia, uma vez que o Código Penal Indiano, em sua seção 377, criminaliza qualquer forma de relação sexual que não seja pênis-vagina (quanta falta de criatividade, caráleo!).
A criminalização por meio dessa seção do código penal já dura duas décadas.
A Sociedade Psiquiátrica Indiana (IPS), a maior organização de saúde mental profissional naquele imenso país, anunciou oficialmente que os médicos devem "parar de considerar a homossexualidade uma doença".
Dr Ajit Bhide, presidente da IPS, disse em um vídeo nas redes sociais que esse "é um passo na direção certa... Alguns indivíduos simplesmente não são feitos para serem homossexuais e não precisamos castigá-los, não precisamos puni-los, não precisamos condená-las ao ostracismo."
“...Qualquer que seja sua orientação sexual, qualquer que seja sua preferência sexual, desde que não haja outra parte sendo ferida, o indivíduo deveria ter a permissão de praticá-la", disse ele.
Médicos e ativistas LGBTQ celebraram a declaração e esperam que ela impeça que os médicos pratiquem as chamadas "terapias de conversão".
“Essa é a primeira vez que a IPS fez uma declaração categórica publicamente sobre seu posicionamento em relação à homossexualidade. Agora, eles têm que informar todos os membros da IPS, nos termos mais estritos possível, que parem de praticar terapias de conversão...", disse o Dr Bhooshan Shukla, um psiquiatra com base na cidade de Pune.
A criminalização ainda vigora
A luta contra a criminalização da homossexualidade na Índia ainda não chegou ao fim. Vikram Doctor, um ativista associado a um grupo de apoio LGBT com base na cidade de Mumbai, disse: "Isso deveria ter sido feito 20 anos atrás, mas estou feliz que eles tenham trazido isso à tona agora. Isso (a declaração da IPS) será um argumento eficaz na corte para desafiar as organizações que apoiam a criminalização da homossexualidade com base em pontos de vista religiosos"
Esse posicionamento é de suma importância, especialmente no contexto da Índia, uma vez que o Código Penal Indiano, em sua seção 377, criminaliza qualquer forma de relação sexual que não seja pênis-vagina (quanta falta de criatividade, caráleo!).
A criminalização por meio dessa seção do código penal já dura duas décadas.
A Sociedade Psiquiátrica Indiana (IPS), a maior organização de saúde mental profissional naquele imenso país, anunciou oficialmente que os médicos devem "parar de considerar a homossexualidade uma doença".
Dr Ajit Bhide, presidente da IPS, disse em um vídeo nas redes sociais que esse "é um passo na direção certa... Alguns indivíduos simplesmente não são feitos para serem homossexuais e não precisamos castigá-los, não precisamos puni-los, não precisamos condená-las ao ostracismo."
“...Qualquer que seja sua orientação sexual, qualquer que seja sua preferência sexual, desde que não haja outra parte sendo ferida, o indivíduo deveria ter a permissão de praticá-la", disse ele.
Médicos e ativistas LGBTQ celebraram a declaração e esperam que ela impeça que os médicos pratiquem as chamadas "terapias de conversão".
“Essa é a primeira vez que a IPS fez uma declaração categórica publicamente sobre seu posicionamento em relação à homossexualidade. Agora, eles têm que informar todos os membros da IPS, nos termos mais estritos possível, que parem de praticar terapias de conversão...", disse o Dr Bhooshan Shukla, um psiquiatra com base na cidade de Pune.
A criminalização ainda vigora
A luta contra a criminalização da homossexualidade na Índia ainda não chegou ao fim. Vikram Doctor, um ativista associado a um grupo de apoio LGBT com base na cidade de Mumbai, disse: "Isso deveria ter sido feito 20 anos atrás, mas estou feliz que eles tenham trazido isso à tona agora. Isso (a declaração da IPS) será um argumento eficaz na corte para desafiar as organizações que apoiam a criminalização da homossexualidade com base em pontos de vista religiosos"
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