Famílias homoafetivas: "O Mais Bravo Cavaleiro" vem aí
O mais bravo cavaleiro (The Bravest Knight):
Um novo programa infantil de TV que vai focar sobre relacionamentos homoafetivos
Por Amy West
Para o Portal Pink News
Traduzido e adaptado por Sergio Viula
A empresa de entretenimento Hulu, que fornece serviços de vídeo sob demanda, controlada atualmente pela The Walt Disney Company, com participação minoritária da Comcast, está lançando um programa baseado no homônimo livro de Daniel Errico - The Bravest Knight (O Mais Bravo Cavaleiro).
A animação se concentra em Sir Cedric, seu marido, o Príncipe Andrew, e Nia, sua filha adotiva de 10 anos. Na obra televisiva, Cedric relembra seu começo humilde como um fazendeiro que plantava abóboras e conta a Lia sobre sua ética, compaixão e, claro, suas habilidades como matador de dragões até se tornar o mais respeitado cavaleiro no reino.
"O Mais Bravo Cavaleiro" (The Bravest Knight) foca sobre Sir Cedric (esquerda), que conta seu marido e sua filha tudo sobre suas aventuras como um cavaleiro em treinamento, quando jovem. (Hulu)
Inspirada pelas emocionantes aventuras de seu pai, Nia e seu troll de confiança Grunt colocam em ação um plano para torná-la uma 'cavaleira' * também.
*N.T.: Amazona seria o feminino de cavaleiro em português, mas não traduz a ideia de um cavaleiro da corte em versão feminina. Em inglês, o máximo que se pode dizer de uma mulher na posição de um cavaleiro da corte é Lady, mas isso também não denota o mesmo sentido.
Com inauguração, via streaming por assinatura, marcada para junho desse ano, The Bravest Knight é dublado por um elenco de peso, enquanto a música-tema do show ficou por conta de Justin Tranter, ativista e músico indicado para o Grammy, que compôs e performa a canção.
A animação será veiculada em inglês, mas poderá será acessada de várias partes do mundo, graças ao serviço de streaming por assinatura.
A veiculação do programa já desencadeou reação por parte dos que consideram qualquer sinal de inclusão e representatividade da diversidade sexual como uma "agressão aos valores familiares", mas a produtora segue com o projeto assim mesmo. E, cá entre nós, por que deveriam as produtoras de obras culturais e de entretenimento excluir as cada vez mais numerosas famílias homoafetivas?
Parabéns à empresa Hulu e a todos os envolvidos!
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