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🏳️‍🌈 As 10 Perguntas Mais Comuns Sobre a Comunidade LGBT+ — Com Respostas Diretas e Sem Rodeios


Você já se fez uma dessas perguntas? Já ouviu alguém fazer? Então pega essa lista, guarda, compartilha, imprime e emoldura se quiser. Porque informação é resistência, e nada mais libertador do que desmontar ignorâncias com argumentos sólidos.

1. "Ser gay é uma escolha?"

👉🏽 Não. Orientação sexual não é algo que a gente escolhe — é algo que a gente descobre. Ninguém "decide" gostar de alguém do mesmo sexo. Escolha é aceitar ou reprimir o que se é. E convenhamos: quem escolheria ser parte de uma minoria constantemente discriminada, apenas por diversão?

2. "Todo gay é afeminado? Toda lésbica é masculina?"

👉🏽 Não. Há gays de todos os jeitos, lésbicas de todas as formas. Isso é estereótipo. Ser gay não vem com "kit": cada um expressa sua identidade e gênero de maneira única. Inclusive, muitos héteros são mais "afeminados" que muito gay por aí — e tudo bem.

3. "Bissexuais não são apenas indecisos?"

👉🏽 Não. Bissexualidade não é fase, confusão ou preguiça de escolher. É atração por mais de um gênero — e isso existe, sim. O preconceito contra bissexuais é real e vem de todos os lados. Acredite em quem diz quem é. É simples assim.

4. "Crianças vão 'virar gays' se tiverem contato com casais LGBT?"

👉🏽 Claro que não. Crianças absorvem amor, respeito e cuidado — não orientação sexual. Se fosse assim, a maioria de nós teria se tornado hétero, certo? E spoiler: isso não aconteceu.

5. "O que significa ser transgênero?"

👉🏽 Ser trans é quando a identidade de gênero de uma pessoa não corresponde ao sexo que lhe foi atribuído ao nascer. Isso não tem a ver com cirurgia ou genitais — tem a ver com quem a pessoa é. E ser trans é tão legítimo quanto ser cis (quem se identifica com o gênero atribuído).

6. "Homens trans podem engravidar?"

👉🏽 Sim. Se um homem trans tiver útero e ovários funcionando, pode engravidar. Biologia e identidade de gênero não são a mesma coisa — e não é a sociedade que define o que uma pessoa é, mas ela mesma.

7. "Por que usar pronomes certos é tão importante?"

👉🏽 Porque respeitar o pronome de alguém é respeitar a existência dessa pessoa. Errar acontece. Insistir no erro é escolha — e falta de empatia. Pronomes não são detalhe, são identidade.

8. "Mas e a Bíblia? E a religião?"

👉🏽 Religião não pode ser usada como desculpa para desrespeitar direitos civis. Num Estado laico, fé é pessoal, mas os direitos são universais. E cá entre nós: muitos dos que gritam “Deus acima de tudo” são os primeiros a passar por cima do seu próprio Deus e do que ele supostamente diz sobre amar ao próximo.

9. "Por que existe orgulho LGBT? Os héteros não têm orgulho?"

👉🏽 Porque héteros nunca precisaram lutar para existir. O orgulho LGBT não é sobre se achar melhor — é sobre resistir ao apagamento, à violência, ao preconceito. Não é vaidade, é sobrevivência.

10. "E se meu filho ou filha for LGBT?"

👉🏽 Ame. Apoie. Proteja. Seu papel não é "curar", é cuidar. A rejeição familiar é uma das principais causas de depressão, abandono e até suicídio entre jovens LGBT+. O amor de uma mãe ou de um pai pode salvar uma vida — literalmente.


📌 Conclusão:


Ser LGBT+ não é modinha, não é desvio, não é confusão. É real, legítimo e humano. Se você ainda se incomoda com isso, talvez o problema não esteja nas pessoas que vivem sua verdade, e sim na sua dificuldade de lidar com a liberdade alheia.


Comentários

  1. Eu posso repetir algumas perguntas que já faço pra geral no Yahoo Respostas. Mas algumas perguntas não foram feitas para homens casados :)

    Forte abraço.

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  2. Beleza, Fantôme! Faz, sim. Se eu não tiver resposta para alguma pergunta, eu mando um abraço assim mesmo. ;)

    E só para não perder a deixa, aí vai um abração! :)
    Sergio Viula

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