📸 “Mormons Exposed”: O Calendário que Tirou a Camisa dos Missionários — e a Paz da Igreja Mórmon

Por que a foto de um missionário sem camisa pode provocar um terremoto em Utah? Basta perguntar a Chad Hardy, o criador do polêmico calendário Men on a Mission (Homens em Missão), que colocou os belos e recatados missionários mórmons em poses sensuais — e tirou mais do que suspiros: tirou sua afiliação à Igreja, seu diploma universitário e sua paz com os líderes religiosos.
Tudo começou em 2008, quando Hardy lançou um calendário com missionários retornados (ou seja, que já haviam encerrado seus dois anos de missão) em poses sem camisa. Nenhuma nudez explícita, apenas uma quebra radical na imagem tradicional dos missionários da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias — conhecida como Igreja Mórmon. O nome da publicação? Mormons Exposed, ou, em bom português, “Mórmons Expostos”.
A resposta dos anciãos foi rápida e feroz: em julho de 2008, Chad Hardy foi excomungado. Como se não bastasse, em setembro do mesmo ano, a Brigham Young University (BYU) — a universidade ligada à Igreja e onde Hardy havia concluído seus estudos — negou seu diploma, mesmo ele já tendo participado da cerimônia de formatura. A justificativa? A excomunhão violava o "código de honra" da universidade, que exige que os alunos estejam em comunhão com a Igreja até o momento da concessão do título.
👉🏼 Hardy reagiu: “Se eu terminei meu curso antes da excomunhão, por que o diploma não me pertence?”
Mas o moralismo falou mais alto que o bom senso.
Enquanto isso, o público reagiu de forma bem diferente da hierarquia religiosa:
🎯 O calendário de 2008 vendeu mais de 10 mil cópias.
📅 O calendário de 2009 — “ainda mais sexy”, nas palavras do próprio Hardy — sumiu das prateleiras.
Mesmo evitando qualquer rótulo sexual, Hardy causou o que a igreja mais teme: visibilidade queer e crítica pública aos códigos opressores disfarçados de espiritualidade.
🧠 Reflexão Fora do Armário:
A histeria da liderança mórmon mostra o quão frágil é a masculinidade construída dentro de muitas religiões — e como qualquer coisa que remeta a sensualidade, liberdade e prazer vira "ameaça moral".
Chad Hardy não se declarou gay. Não precisou.
Bastou mostrar que homens religiosos também são corpos reais, não apenas caricaturas dessexualizadas da fé.
Num mundo onde a Igreja Mórmon gasta milhões promovendo leis contra o casamento igualitário (como a infame Proposição 8, na Califórnia), a existência de um calendário com missionários sensuais é mais do que provocação — é arte como resistência, é o corpo como dissidência.
E como bem sabemos: quando o corpo se torna bandeira, o armário não aguenta.











eu conheço bem os mormons e sei o quanto a igreja é política!
ResponderExcluirquanto ao Chad Hardy ele que se dê por feliz por sair dessa cambada de ladrões da alma!
Concordo contigo plenamente, Serginho!
ResponderExcluirComentário super pertinente! ;)
Abraço,
Sergio Viula
vcs ñ sabem nada sobre,,..... só irão saber se forem e pesquisar na fonte.... se ñ... vão continuar sendo iguinorantes
ResponderExcluirsou mormon,sei que minha igreija e verdadeira,nao e o que vcs falam que vai move a nossa fe no senhor te nos mantermos no caminho serto, nossa que o senhor possa abençoa vcs
ResponderExcluirTa Serto RSrSR
ExcluirPra não dizer Certo.
Sempre desconfiei da seita mórmon... afinal, é uma religião "inventada" só para disfarçar o desejo sexual interno dos seus integrantes. Aliás, esse calendário é ótimo, e curti o loirinho... Muito bom seu blog, Sérgio Viula. Abração
ResponderExcluir