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Os poderosos mórmons e os gays


Capela típica da Igreja dos Santos dos Últimos Dias



Por Sergio Viula
Originalmente publicado no AASA


A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, popularmente conhecida como Igreja Mórmon, tinha no Brasil, em 31 de janeiro de 2015, de acordo com seu site oficial (http://lds.org.br/about), 1.289.770 membros e contava com 06 templos.
Vale lembrar que os mórmons não funcionam como as típicas igrejas neopentecostais que se abrem em quaisquer garagens e “puxadinhos” em qualquer cidade do Brasil.
capela uruguaiana rio grande do sulApesar de sua beleza e organização, o que as pessoas geralmente chamam de templos são apenas capelas, como esta em Uruguaiana, RS (foto à direita)
Existem muitas dessas por todo o Brasil, mas o seis templos são obras faraônicas e estão presentes em seis capitais brasileiras, como você pode ver abaixo:


templo de são paulo  Templo de São Paulo
templo do recife Templo de Recife
templo de porto alegre Templo de Porto Alegre
templo de campinas Templo de Campinas
templo de curitiba Templo de Curitiba
templo de manaus Templo de Manaus

E pensar que esse império começou com a chegada de Roberto Lippelt e sua esposa, Augusta, ao Brasil em 1923.
Procedentes da Alemanha, eles se concentraram em alcançar aqueles que falavam alemão. Os primeiros “élderes” (equivalentes a pastores) vieram de Buenos Aires e falavam alemão também. Em 1929, os primeiros membros ingressaram na igreja. Dois anos depois, a primeira capela de propriedade da igreja mórmon na América do Sul foi dedicada em Joinville, precisamente em 25 de outubro de 1931.
O material de ensino da Igreja foi traduzido para o português em 1937. Seus principais livros, os que são considerados sagrados, são: a Bíblia, só que na Versão Inspirada, organizado pelo fundador da religião Joseph Smith; o Livro de Mórmon; Doutrina e Pactos ou Doutrina e Convênios, que são 163 “revelações” recebidas por Smith; e A Pérola de Grande Preço.
Os missionários começaram a ensinar mormonismo na língua portuguesa em 1938.
Em 1959, havia cerca de 3.700 membros no Brasil.
O templo de São Paulo, o primeiro de todos, foi dedicado em 30 de outubro de 1978 pelo Presidente Spencer W. Kimball. A partir de 1995, com 23 missões, o Brasil passou a ser o país com o maior número de missões fora dos Estados Unidos.
Em apenas 56 anos (1937 a 2015), a igreja mórmon cresceu de 3.700 para 1.289.770 membros, ou seja, mais que 348 mil por cento. Poucos negócios no mundo podem se gabar de tamanha façanha, seja em número de clientes ou em cifras.

Riqueza
A Igreja dos Santos dos Últimos Dias é bilionária. A agência Reuters (http://www.reuters.com/article/2012/08/12/us-usa-politics-mormons-idUSBRE87B05W20120812) publicou o seguinte recentemente:
Confiando firmemente nos registros da igreja em países que requerem muito mais transparência do que os Estados Unidos, Cragun e Reuters estimam que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias receba 7 bilhões de dólares anualmente em dízimos e ofertas.
Ela é dona de templos e capelas que valem certca de 35 bilhões de dólares a redor do mundo, e controla fazendas, ranchos, shopping centers e outros investimentos comerciais que valem muito outros bilhões de dólares.

Quem são eles?
A revista Super Interessante (http://super.abril.com.br/religiao/segredo-mormons-447127.shtml)  também já dedicou espaço a essa religião, como você poderá ver abaixo:
Os mórmons são orgulhosamente americanos. Tanto quanto o McDonald’s e a Coca-Cola. Eles acreditam, inclusive, que Jesus Cristo deu as caras, em carne e osso, na terra de Tio Sam logo depois de ressuscitar em Jerusalém.
Quem disse isso foi o então adolescente nova-iorquino Joseph Smith, em 1820, o primeiro profeta mórmon. Cristo, após a crucificação, teria subido ao céu e retornado, dias depois, ao seu corpo. Ficou aqui na Terra mais 40 dias, tendo reaparecido nos EUA, na região do Missouri. Smith jura de pés juntos que ouviu de um anjo a informação de que povos que viveram séculos atrás nos EUA receberam esse Cristo ressuscitado. O período teria ficado registrado em placas de ouro escritas por profetas que acompanharam Jesus no continente. Essas placas desapareceram – elas teriam sido levadas de volta a Deus pelas mãos do mesmo anjo. Um dos profetas, chamado Mórmon, compilou todos os relatos das placas e Smith, 18 séculos depois, teria recebido a missão divina de reescrever essa intrincada narrativa. Ele demorou 10 anos para publicar seus escritos, que deram origem ao Livro de Mórmon, impresso que, ao lado da Bíblia, orienta a religião até hoje.

Plano de salvação
A esperança mórmon de recompensa não é igual a dos cristãos católicos e protestantes. O plano de salvação deles inclui três níveis diferentes de glória, mas eles também reservam um lugar de trevas para satanás e seus colaboradores. A informação abaixo vem do site Missionários Mórmons:
(http://missionariosmormons.org/62/plano_de_salvacao)
Os Três Graus de Glória
Toda a humanidade é diferente. As pessoas não são apenas boas ou más, mas elas diferem uma da outra por diferentes graus de bondade e maldade. Por isso, Deus recompensará cada pessoa de acordo com o bem que tiverem feito e com a fé e confiança que mostrarem em Jesus Cristo (http://www.lds.org.br/brz_mn_section.asp?v_section=1&v_mask=LKPWPERMFS). As pessoas que são valentes e fiéis e se arrependem de seus pecados receberão a maior recompensa, chamada de Vida Eterna (http://pt.mormonwiki.com/mormonismo/Vida_Eterna), ou seja, voltar – literalmente – à presença de Deus, enquanto aqueles que não se arrependerem e que não tem fé em Jesus Cristo receberão graus de glória menores.
Esses graus são chamados pelos Mórmons de Os Três Graus de Glória. O Apóstolo Paulo mencionou sobre esses graus em 1 Coríntios 15:40-42: “E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela se difere em glória de outra estrela. Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção”.
O Profeta Joseph Smith revelou mais sobre esses graus de glória. Essa visão está registrada no livro de Doutrina e Convênios (http://www.igrejadejesuscristo.org/doutrina_convenios.html) na seção 76. Os Mórmons chamam esses três graus de Reino Celestial, Reino Terrestrial e Reino Telestial.
O Reino Celestial
O Reino Celestial e o grau de glória mais elevado. É o que é geralmente chamado de “céu”. Aqueles que vão para lá são aqueles que aceitaram Jesus Cristo, acreditaram em seus ensinamentos, foram batizados e guardaram os Seus mandamentos. Eles arrependem de todos os seus pecados e através de sua fé eles são limpos de seus pecados. Eles herdam a vida eterna, o qual Jesus ensinou que é conhecer a Ele e a Deus (João 17:3). Essas pessoas recebem toda a glória e podem progredir e se tornar perfeitos assim como Deus e Jesus Cristo.
No Reino Celestial, as famílias podem viver juntas para sempre. Maridos e mulheres podem permanecer juntos para sempre. Eles habitam na presença de Deus e Seu Filho, Jesus Cristo. Esse Reino é simbolizado pela glória do sol.
O Reino Terrestrial
O Reino Terrestrial é o segundo grau de glória. Este é o local final para aquelas pessoas que não foram valentes na vida, mas ainda assim foram pessoas boas. Eram pessoas honrosas e justas, mas que não aceitaram Jesus Cristo como o seu Salvador. Esse Reino é simbolizado pela glória da Lua.
O Reino Telestial
O menor grau de glória é o Reino Telestial. Este é o local onde aqueles que rejeitaram Jesus Cristo e seu evangelho e que não se arrependeram de seus pecados ficarão. Aqueles que vão para esse lugar são os mentirosos, assassinos, fornicadores e todos aqueles que não se arrependeram de seus pecados. Esse Reino é simbolizado pela glória das estrelas.
Trevas Exteriores
Satanás (http://www.igrejamormon.com/satanas.html) e seus anjos serão lançados nas trevas exteriores, onde não há luz ou glória de Deus. Um pequeno grupo de pessoas, que rejeitam Jesus Cristo conscientemente e lutaram contra Ele, não receberão nenhuma glória ou salvação de Deus. Eles serão lançados nas Trevas Exteriores juntamente com Satanás. Essas pessoas são chamados de “Filhos da Perdição”.

Mórmons e Gays
Tradicionalmente, assim como outras doutrinas nascidas do monoteísmo judaico, a igreja mórmon condena a homossexualidade como comportamento pecaminoso. Os mórmons também acreditam que gays possam se tornar heterossexuais, atraindo as bênçãos de Deus através do casamento e da procriação – nada muito diferente do que dizem algumas igrejas evangélicas fundamentalistas por aí.
Mas em termos de mormonismo, isso é ainda mais previsível, uma vez que a doutrina de salvação deles inclui o povoamento de planetas através do relacionamento entre mórmons e suas rainhas-esposas.
Entretanto, existe um movimento de abertura dentro da própria Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Cito apenas alguns exemplos.
Em 2009, as lideranças mórmons também se manifestaram favoráveis ao projeto de lei contra discriminação por orientação sexual que tramitava no Conselho Municipal da cidade de Salt Lake City, a capital mundial do mormonismo. Igreja Mórmon apoia lei contra discriminação de gays (https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2009/11/igreja-mormon-apoia-lei-contra.html)
Em 2012, dei nota no Blog Fora do Armário sobre um projeto de aceitação familiar que estava sendo desenvolvido. O que motivou a ação foi o alto índice de suicídio entre jovens gays por causa da rejeição familiar e da comunidade religiosa. Lançado o recurso "Melhor Prática" para famílias mórmons com filhos LGBT (https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2012/06/lancado-o-recurso-melhor-pratica-para.html)
Também em 2012, um grupo de 300 mórmons participou da Parada do Orgulho LGBT de Salt Lake City, Utah. 300 Mórmons heterossexuais apoiam a Parada do Orgulho Gay de Utah (https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2012/06/300-mormons-heterossexuais-apoiam.html)

mormonsgayprideutah

Negros já foram oficialmente desprezados como malditos
Gays não são o único grupo discriminado. Afrodescendentes já foram considerados malditos e excluídos da igreja mórmon, como diz o blog IBC (http://antiheresiasibc.blogspot.com.br/2011/05/mormons-igreja-dos-santos-dos-ultimos.html), um site de apologética cristã. O mais engraçado é que esses apologetas enxergam os absurdos alheios, mas não os seus próprios. De qualquer maneira, a informação é muito interessante:
Segundo a doutrina mórmon, uma só gota de sangue africano era suficiente para manter a maldição que recai sobre as pessoas de pele escura e desqualificar um possível candidato ao sacerdote. Qualquer um que fosse ordenado por engano estaria administrando ordenanças inválidas, assim atrapalhando seriamente a ordem da igreja. A igreja, explicou Richards, foi forçada a reconsiderar sua posição porque um “templo sagrado”, no valor de quatro milhões de dólares, estava para ser inaugurado em São Paulo em agosto daquele ano e a igreja teria de negar a entrada aos membros de origem africana.
Como resultado da decisão de 1978, a igreja tem crescido maciçamente no Brasil (em 1978 havia 55 mil membros; cinco anos depois a igreja alcançou 200 mil membros) e aberto novos trabalhos missionários em pelo menos dez países anteriormente fechados na África e no Caribe, além de trabalhos mais amplos entre os negros nos Estados Unidos e África. Na verdade, a Igreja Mórmon mudou a prática do sacerdócio em relação ao negro, contudo a sua doutrina continua racista. O público e os membros da igreja têm o direito de saber a verdade tal qual ela é (Jo 8:32).
Vale ressaltar que para quem é ateu ou agnóstico, nada disso faz o menor sentido. Algumas perguntas que ateus e agnósticos naturalmente se fazem:
  1. Por que as pessoas se submetem a esses jugos religiosos castradores?
  2. Por que acreditam em fábulas, sendo capazes de sacrificar a própria juventude a serviço desses mitos?
  3. Pior: como podem negar a si mesmas, querer ser algo diferente, negar o próprio corpo, renegar as alegrias e as dores da vida em nome de uma existência pós-mundana que nada mais é do que a negação da própria vida? – niilismo disfarçado de virtude.
Tudo isso é mera construção humana, fruto de mentes profundamente infelizes que ganharam respeito por meio da mitificação e da sublimação do medo, da culpa e do ressentimento contra tudo o que é terreno, corporal, humano.
Joseph Smith, assim como outros líderes religiosos nunca fizeram nada pela humanidade. Seu maior talento foi o parasitismo social. O fato de serem vistos como os mais dignos dos seres humanos só demonstra o perigoso grau de miopia que caracteriza uma esmagadora maioria dentre os seres humanos. E não é com essa miopia que contam todos os tipos de sacerdotes, pastores, anciãos, “élderes”, etc para seguirem parasitando comunidades e indivíduos?
Diante disso, sempre gosto de dizer que se não for possível livrar as pessoas do domínio religioso, então que pressionemos essas mesmas religiões a se tornarem mais humanas, menos preconceituosas e, consequentemente, menos destrutivas.
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* Leia Em Busca de Mim Mesmo
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O que dizem os Mórmons que submeteram a terapias de reversão sexual?

Manifestação pró-inclusão e diversidade na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias



HTTP://FIERTH.COM – Uma recente pesquisa online com 1.600 mórmons gays conduzida pela Utah State University (Universidade do Estado de Utah) revelou que cerca de 65 por cento dos que se submeteram às ditas terapias para deixarem de ser gays consideraram tal terapia inútil ou prejudicial.

A pesquisa mencionada revela que a maioria dos mórmons gays que se submeteram a terapias de reversão sexual (também conhecidas como "terapias de conversão") considerou a experiência negativa. Cerca de 65% dos participantes classificaram a terapia como inútil ou prejudicial, sugerindo que essas práticas não apenas falham em mudar a orientação sexual, mas também podem causar danos psicológicos e emocionais.

Esse resultado é consistente com estudos científicos e posicionamentos de organizações médicas e psicológicas, como a American Psychological Association (APA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), que alertam para os riscos dessas "terapias", incluindo depressão, ansiedade, baixa autoestima e até ideação suicida.

No contexto mórmon, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Igreja Mórmon) historicamente desencorajou relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, promovendo a castidade ou a heterossexualidade como opções aceitáveis. No entanto, nos últimos anos, a igreja tem suavizado algumas de suas posturas, reconhecendo parcialmente os desafios enfrentados por seus membros LGBTQ+, embora ainda mantenha sua doutrina tradicional sobre casamento e sexualidade.

A pesquisa da Utah State University reforça a crescente evidência de que as terapias de conversão são não apenas ineficazes, mas também potencialmente prejudiciais, especialmente em comunidades religiosas onde a pressão para mudar pode ser intensa.

Foram abordados 1.612 mórmons que se identificam como atraídos pelo mesmo sexo. Entre outras coisas, a pesquisa identificou o seguinte sobre as práticas e resultados dessas falsamente chamadas terapias de conversão:

  • Tentativas de mudança de orientação sexual: Aproximadamente 66% dos participantes relataram ter se engajado em esforços para mudar sua orientação sexual, utilizando múltiplos métodos ao longo de mais de 10 anos, em média.
  • Métodos religiosos: Entre os métodos mais comuns estavam práticas religiosas, como oração, jejum, estudo das escrituras e busca por um relacionamento mais próximo com Jesus Cristo.
  • Aconselhamento e terapia: Muitos participantes buscaram aconselhamento com líderes religiosos e participaram de terapias com profissionais de saúde mental na tentativa de alterar sua orientação sexual.
  • Percepção da eficácia: Uma parte significativa dos participantes considerou esses esforços ineficazes ou prejudiciais, alinhando-se com as conclusões de que as terapias de conversão não apenas falham em mudar a orientação sexual, mas também podem causar danos psicológicos e emocionais.

Esses resultados reforçam potenciais danos associados às terapias de conversão, especialmente dentro de comunidades religiosas.

Mormons Gone Wild (Mórmons Radicalizando)

📸 “Mormons Exposed”: O Calendário que Tirou a Camisa dos Missionários — e a Paz da Igreja Mórmon



Todas as imagens são do calendário de 2009, Mormons Exposed
Forografia por Brian Dalthorp


Por que a foto de um missionário sem camisa pode provocar um terremoto em Utah? Basta perguntar a Chad Hardy, o criador do polêmico calendário Men on a Mission (Homens em Missão), que colocou os belos e recatados missionários mórmons em poses sensuais — e tirou mais do que suspiros: tirou sua afiliação à Igreja, seu diploma universitário e sua paz com os líderes religiosos.

Tudo começou em 2008, quando Hardy lançou um calendário com missionários retornados (ou seja, que já haviam encerrado seus dois anos de missão) em poses sem camisa. Nenhuma nudez explícita, apenas uma quebra radical na imagem tradicional dos missionários da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias — conhecida como Igreja Mórmon. O nome da publicação? Mormons Exposed, ou, em bom português, “Mórmons Expostos”.

A resposta dos anciãos foi rápida e feroz: em julho de 2008, Chad Hardy foi excomungado. Como se não bastasse, em setembro do mesmo ano, a Brigham Young University (BYU) — a universidade ligada à Igreja e onde Hardy havia concluído seus estudos — negou seu diploma, mesmo ele já tendo participado da cerimônia de formatura. A justificativa? A excomunhão violava o "código de honra" da universidade, que exige que os alunos estejam em comunhão com a Igreja até o momento da concessão do título.

👉🏼 Hardy reagiu: “Se eu terminei meu curso antes da excomunhão, por que o diploma não me pertence?”
Mas o moralismo falou mais alto que o bom senso.

Enquanto isso, o público reagiu de forma bem diferente da hierarquia religiosa:
🎯 O calendário de 2008 vendeu mais de 10 mil cópias.
📅 O calendário de 2009 — “ainda mais sexy”, nas palavras do próprio Hardy — sumiu das prateleiras.

Mesmo evitando qualquer rótulo sexual, Hardy causou o que a igreja mais teme: visibilidade queer e crítica pública aos códigos opressores disfarçados de espiritualidade.


🧠 Reflexão Fora do Armário:

A histeria da liderança mórmon mostra o quão frágil é a masculinidade construída dentro de muitas religiões — e como qualquer coisa que remeta a sensualidade, liberdade e prazer vira "ameaça moral".

Chad Hardy não se declarou gay. Não precisou.
Bastou mostrar que homens religiosos também são corpos reais, não apenas caricaturas dessexualizadas da fé.

Num mundo onde a Igreja Mórmon gasta milhões promovendo leis contra o casamento igualitário (como a infame Proposição 8, na Califórnia), a existência de um calendário com missionários sensuais é mais do que provocação — é arte como resistência, é o corpo como dissidência.

E como bem sabemos: quando o corpo se torna bandeira, o armário não aguenta.














Igreja Mórmon apoia lei contra discriminação de gays

Pela primeira vez em sua história, a Igreja Mórmon mostrou apoio à causa gay ao defender uma série de textos contra a discriminação do homossexual que tramitaram no conselho municipal de Salt Lake City, no estado de Utah, nos Estados Unidos.

Embora tenha sido contra o casamento gay na Califórnia, apoiando uma campanha de proibição da união no estado, a Igreja Mórmon defende a lei que, segundo Michael Otterson, diretor de assuntos públicos da instituição, é "justa, razoável e não violenta a instituição do matrimônio".

Como o projeto foi deferido pelo conselho municipal, qualquer forma de discriminação, como demitir homossexuais ou deixar de alugar uma casa por causa da orientação sexual do locatário, será punida em toda a cidade de Salt Lake City.

O apoio da Igreja Mórmon à lei deve repercutir em Utah, já que legisladores locais costumam seguir suas orientações sobre a política legislativa.

A sede da Igreja Mórmon está localizada no estado americano e instituição possui, aproximadamente, 13 milhões de fiéis em todo o mundo.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/igreja-mormon-apoia-lei-discriminacao-gays-511770.shtml


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Os mórmons são lindos! A pregação é chata, como qualquer uma que não é encomendada... kkk Mas a igreja está de parabéns por reconhecer que os homossexuais devem ser protegidos por lei. Pena que ainda não aceite a união matrimonial, mas já está à frente de muitas outras que insistem em ignorar o óbvio: Gays existem, são cidadãos, e precisam ter seus direitos garantidos.


Como não poderia deixar de colocar uma pitada de sensualidade no meu comentário sobre os deliciosos mórmons, aproveito para inforamr que existe uma organização de missionários mórmons que lançou um calendário com fotos deles sem camisa para arrecadar doações para caridade. A igreja não aprova... já quem gosta da fruta!!!! Atoraaa!!!!



Quem quiser ver mais, visite o site deles:
http://www.mormonsexposed.com/

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