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Prefeito Haddad assina portaria e confirma apoio do município à Associação da Parada do Orgulho LGBT

Prefeito Haddad assina portaria e confirma apoio do município à Associação da Parada do Orgulho LGBT




Parada do Orgulho LGBT na Av. Paulista


O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, assinou nesta sexta-feira dia 11 de janeiro, a portaria que garante a realização da XVII Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.
A assinatura aconteceu durante a cerimônia de posse do sr. Rogério Sottili como Secretário de Direitos Humanos e Cidadania e Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Município de São Paulo.

A portaria - além de aprovar a realização da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo na Avenida Paulista no próximo dia 2 de junho - também institui a Comissão Organizadora que, no âmbito da Prefeitura, atuará através de sub-grupos temáticos com o objetivo de assegurar todo o apoio logístico e de infra-estrutura que o governo municipal dará ao evento.

Para Julian Rodrigues, Coordenador Geral de Assuntos da Diversidade Sexual da prefeitura, o ato de hoje assinala o compromisso do prefeito Fernando Haddad e do Secretário Rogério Sottili com a Parada LGBT e com o enfrentamento à homofobia em São Paulo. “Em menos de 15 dias de gestão, o prefeito já assegurou o pleno apoio do município à Associação da Parada. Foi um compromisso de campanha de Haddad dar todas as condições para a realização segura e tranqüila das Paradas do Orgulho LGBT, que já são símbolo de São Paulo e de sua diversidade”.

Fonte: Assessoria Imprensa CADS

Haddad propõe uma SP liberta às mulheres, aos negros e aos LGBTs


Haddad propõe uma SP liberta às mulheres, aos negros e aos LGBTs


Fonte: https://terrorbicha.tumblr.com/post/34579996855/haddad-prop%C3%B5e-uma-sp-liberta-%C3%A0s-mulheres-aos


Enviado por Julian Rodrigues por e-mail.


O candidato eleito do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, discursou ontem à noite na Avenida Paulista para uma multidão de 3 mil pessoas. Haddad focou o seu discurso na questão da mudança e que seu projeto político foi aprovado pela população paulistana. Ao término de seu discurso, Haddad declarou que vai trabalhar por uma São Paulo “livre para as mulheres, população negra e para os LGBTs”. O fato é histórico, pois, nunca dantes na história da pauliceia um prefeito eleito assumiu tal compromisso em público, para o horror dos obscurantistas, que promoveram uma campanha de difamação contra Haddad.

Mais do que reafirmar um compromisso que o candidato deixou claro apoiar durante toda a campanha, a declaração foi uma resposta ao pastor Malafaia e seus seguidores. O telepastor já escreveu um texto sobre o pleito paulistano e pediu aos seus seguidores para não ficarem com medo da vitória petista em São Paulo e ir pra cima. Porém, a derrota de Malafaia para o “pai do kit gay” ganha conotação nacional e deve ser utilizada para que se crie novos caminhos no Congresso Nacional e junto da presidenta Dilma. Sem o desejo de ser, Malafaia faz do novo prefeito paulistano o principal “inimigo”, do outro lado, a vitória de Haddad carrega um significante: a população paulistana, e podemos pensar na brasileira também, não apoia a agenda obscurantista.

Isso nos revela também que pressão interna (dentro do partido) também faz toda a diferença no conduzir da campanha_

E não foi apenas na festa de comemoração de sua vitória que o candidato petista ficou do lado dos sujeitos sexodiversos. O seu programa de governo traz um caderno com nove propostas de políticas públicas LGBT; no ato de lançamento do seu programa o tema foi abordado e o então candidato defendeu o direito das pessoas homossexuais poderem trocar afetos em locais públicos. Em maio, o candidato participou de um seminário LGBT com a militância do PT. Por fim, quando José Serra trouxe Malafaia do Rio de Janeiro, Haddad não retrocedeu e ainda desmascarou o jogo baixo proposto pela dupla Serra e Malafaia.

A agenda obscurantista perdeu em São Paulo. Este fato nos faz pensar que os paulistanos (boa parte deles) não deseja uma cidade pautada pelas sandices do pastor da extrema direita e que nem querem ver em seus jornais matinais jovens apanhando de homofóbicos que são incentivados por discursos de gente como o telepastor em questão.

Ganhou a diversidade, ganhou SP.

Toni Reis, presidente da ABGLT, pede apoio para Haddad nas eleições para prefeito de São Paulo

Fernando Haddad - Nº 13


Por uma São Paulo de respeito e igualdade. Haddad prefeito.



Por Toni Reis*

Estamos a menos de uma semana das eleições. Analisando as propostas, as coligações, os apoios, os posicionamentos, os ataques, nós da comunidade LGBT não podemos ficar em cima do muro ou não nos posicionar diante do preconceito, da discriminação, do estigma e da violência que sofremos, tampouco diante do fundamentalismo religioso que nos demoniza.

Diante dessa situação, é preciso votar em um candidato mais comprometido com a nossa comunidade, e este candidato é Fernando Haddad.

Por respeito a São Paulo, que tem evangélicos, católicos, muçulmanos, espíritas, judeus, ateus, palmeirenses, corinthianos, são paulinos, nordestinos, mulheres, homens, crianças, idosos, pessoas com deficiência, pobres, ricos, mães solteiras, negros, brancos, amarelos, indígenas, gays, heteros, lésbicas, queers, pessoas trans, bissexuais, entre outros não elencados aqui todos juntos e misturados pela diversidade em todos os sentidos, queremos aqui, publicamente, pedir, solicitar o apoio ao candidato Haddad, para ser o prefeito de São Paulo.

Enumeramos abaixo os 13 motivos que fundamentam a nossa solicitação de apoio:

1 – No âmbito federal, quando Ministro da Educação, Haddad criou e apoiou políticas para a diversidade étnicorracial, de gênero, diversidade sexual, regional e cultural, bem como políticas de promoção da igualdade.

2 – Haddad tem o compromisso de ampliar as políticas públicas existentes para a diversidade em São Paulo.

3 – O programa de governo do Haddad tem um capítulo com as propostas de combate à homofobia, com nove ações específicas baseadas nas deliberações das Conferências Municipais LGBT de 2008 e 2011, inclusive com propostas para combater a violência homofóbica nas imediações da Avenida Paulista. Confira: http://pensenovotv.com.br/files/programa_governo_haddad_cidadania.pdf  O plano foi elaborado com a participação da comunidade LGBT.

[atualização em 12/01/2025 - o link acima não está mais funcionando, mas o plano do Haddad pode ser encontrado aqui: https://conteudo.imguol.com.br/blogs/52/files/2016/07/programa-haddad-2012.pdf?utm_source=chatgpt.com]

4 – Haddad já teve várias plenárias com os movimentos populares e sociais. Seu governo será participativo com foco na inclusão de todas e todos.

5 – Haddad coordenou e participou da 1ª Conferência de Educação Básica em 2008, na qual foram aprovadas cinco propostas para a diversidade sexual. Coordenou e participou da 1ª Conferência Nacional de Educação em 2010, com mais de 25 propostas aprovadas para a diversidade sexual.

6 – Haddad respeita todas as religiões e também quem não tem religião. Ele defende o Estado laico. Já afirmou diversas vezes que seu governo será laico e respeitará a todos e a todas.

7 – Haddad é um educador construtivista por excelência. Ele será um dos melhores prefeitos para a educação que São Paulo já teve. Educação é fundamental para o respeito aos direitos humanos.

8 – Haddad foi o ministro que promoveu o acesso à universidade para estudantes mais humildes, através do Prouni – Programa Universidade para Todos. Em seis anos, o programa matriculou 1 milhão desses jovens e 265 mil já se formaram;

9 – Haddad apoiou e articulou a aprovação das cotas, para aumentar o acesso de pessoas negras e indígenas às universidades, de 4% em 1997 para 19,8% em 2011;

10 – Haddad implantará em São Paulo, com certeza, os programas federais que mudaram a cara do Brasil para melhor e que hoje são aprovados por 70% da população brasileira.

11 – Haddad vai continuar com as políticas boas da atual gestão e aprimorá-las em todos os sentidos.

12 – Haddad tem o aval de Marta Suplicy, que é sem sombra de dúvida a pessoa política no Brasil que nos defendeu desde quando não existia a sigla LGBT, quando não existiam as paradas, quando não existiam políticas públicas para as pessoas LGBT e quando existiam apenas cinco ONGs LGBT em todo o Brasil.

13 – E por último, Haddad tem um avalista que se chama Luiz Inácio Lula da Silva, esse nosso querido Lula. Esse retirante nordestino que chegou a ser Presidente da República e deu autoestima para nós brasileiros. Esse metalúrgico que tirou 40 milhões de pessoas da pobreza e que, por seus feitos no Brasil e no mundo, foi agraciado com 12 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades renomadas no mundo todo.

Por isto e por muito mais, apoio Fernando Haddad 13 por uma São Paulo cosmopolita, laica, diversa, igualitária, solidária, moderna e contemporânea, sem discriminação e com todo respeito.


22 de outubro de 2012

* Presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

Doutor em Educação, Mestre em Filosofia, Especialista em Sexualidade Humana e formado em Letras



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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Sugiro também uma "ouvida" nesses dois podcasts publicados por Míriam Matinho, que são excelentes análises do que está acontecendo nas eleições para prefeito de São Paulo, 2012:

A encruzilhada de Serra ou os Conservadores precisam de um partido para chamar de seu.

https://www.contraocorodoscontentes.com.br/2012/10/a-encruzilhada-de-serra-ou-os.html

No meio do caminho tinha um kit gay. Tinha um kit gay no meio do caminho!

https://www.contraocorodoscontentes.com.br/2012/10/no-meio-do-caminho-tinha-um-kit-gay.html

Haddad e seu plano de políticas públicas para a população LGBT

Veja o plano de políticas públicas para LGBT do Haddad.

Quem está fazendo o do Serra? Malafaia? Cruzes!


Lembrando que o Serra já fez coisas muito boas pelos LGBTs, mas depois que ele se juntou com o Malafaia, inclusive aos beijos em público, não tenho mais condições de confiar que ele vá manter coerência com seu passado, uma vez que sua corrida eleitoral presente já não faz jus àquele mesmo passado.

Não há santos nessas eleições (e existem em algum lugar???). Apesar disso, ainda prefiro alguém que não "beija o Malafaia como se beijasse a mão do Papa na Idade Média." Tudo o que há é somente os mais (Serra) ou os menos (Haddad) comprometidos com a canalha fundamentalista. Infelizmente, tudo tem estado pobre assim...

Por isso, e só por isso, é que prefiro Haddad em São Paulo. Serra já foi melhor, mas depois de sua aliança com o Malacheia... não dá mais mesmo.

Sergio Viula






Enviado por Julian Rodrigues
via e-mail


Segue o que consta do Plano de Governo do Candidato Fernando Haddad para a população LGBT.

Para ter acesso ao inteiro teor deste plano basta ir ao site


http://www.dmptsp.org.br/secretarias/presidencia/2448-pdf-plano-de-governo-haddad-prefeito-2012.html e fazer o download do arquivo em PDF.


Direito à Diversidade Sexual


O governo Haddad colocará em prática o Plano Municipal de Combate à Homofobia, elaborado nas Conferências Municipais de 2008 e 2011, e que até hoje não saiu do papel, englobando os seguintes eixos:

A) Saúde – sensibilizar e capacitar os profissionais de saúde para o atendimento humanizado e respeitoso dos indivíduos LGBTs;

B) educação – realizar formação continuada dos profissionais da rede municipal de ensino e desenvolver campanhas pela convivência pacífica com as diferenças junto aos estudantes e suas famílias;


C) Segurança – orientar e capacitar a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar para o tratamento igualitário de todo e qualquer - 102 -cidadão, com o devido respeito exigido por lei, inclusive os LGBTs e outras populações marginalizadas, na perspectiva da plenitude dos direitos Humanos;

D) Cultura – abrir os equipamentos municipais de cultura à produção cultural da comunidade LGBT para que a mesma possa expressar com liberdade sua maneira de ser e sua dignidade;

E) nome social - tornar obrigatório o uso do nome social de travestis e transexuais nos serviços públicos de atendimento cotidiano pois é com ele que a pessoa se identifica;

F) Criar Centros de referência e Combate à Homofobia em todas as regiões de São Paulo. este equipamento social será implementado de forma articulada com outros serviços de combate às desigualdades e contará com: (1) advogados que providenciem processos de criminalização das situações de discriminação e violação de direitos; (2) psicólogos que auxiliem as vítimas de preconceito; (3) assistentes sociais que orientem e encaminhem LGBTs em situação de vulnerabilidade social aos serviços de atenção e proteção que os ajudem a retomar sua vida com dignidade;

G) dotar a Coordenadoria da diversidade Sexual (CadS) de recursos humanos, materiais e orçamentários para cumprir sua missão de articular as políticas públicas que atendem diretamente a população LGBT; implantar uma unidade móvel, subordinada ao CadS, para divulgar e promover os direitos e da cidadania LGBT em São Paulo;

H) ampliar, detalhar e analisar o mapeamento de ocorrências homofóbicas no âmbito do município;

I) fortalecer o Conselho Municipal LGBT revendo suas atribuições, composição e forma de eleição para que seja efetivamente representativo da comunidade.

Eleições em São Paulo: 2º Turno: Vergonha para Serra e Haddad

Serra e Haddad


Vergonha para Serra e Haddad


Como se previa, voltou a discussão - e ainda com mais força - sobre o chamado kit-gay neste segundo turno. É um debate que coloca tanto José Serra como Fernando Haddad numa situação desconfortável e vergonhosa.

Silas Malafaia veio a São Paulo para dizer que, por causa desse material, vai "arrebentar" o PT. Algo que, em maior ou menor grau, ecoa na comunidade religiosa.

De olho nos votos dos evangélicos, o PT e Fernando Haddad tentam se desfazer de qualquer vinculação com esse material contra a homofobia. Mostram-se envergonhados da iniciativa e, agora, pedem perdão. O PT deveria pedir perdão (e muito) pelo mensalão, e não por sua bandeira pela diversidade sexual.

Para Serra --- um ser cosmopolita e intelectualizado --, a vergonha é usar esse tipo de assunto para vitaminar sua campanha.

Não há racionalidade nesse debate. O fato óbvio é que as crianças e adolescentes são vítimas de todos os tipos de violência dentro da escola. Por consequência, é papel da escola trabalhar a questão do respeito à diversidade.

Nesta discussão, Haddad e Serra ficam mal por se renderem ao obscurantismo.


Fonte do texto inicial: 
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/2012/10/1167063-vergonha-para-serra-e-haddad.shtml

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