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Travestis policiais terão uniforme feminino na Argentina


Travestis policiais terão uniforme feminino na Argentina


A ministra da Segurança da Argentina, Nilda Garré, determinou que as pessoas "trans" - travestis, transexuais e transgêneros - deverão ser reconhecidas pelas forças policiais em todo o país por sua identidade auto-percebida. Desta forma, as pessoas "trans" poderão utilizar a vestimenta de sua identidade. Isto é, um travesti terá o direito de ostentar um uniforme de policial feminina, além de utilizar instalações diferenciadas por sexo, como banheiros e vestiários.

"Isto é com o objetivo de respeitar o direito de ser quem é", disse Garré. A ministra também sustentou que a medida pretende combater condutas "transfóbicas e homofóbicas".

Essa determinação será aplicada para qualquer tipo de trâmite, comunicação ou publicação interna das forças de segurança. Cada pessoa "trans" que integre o corpo policial deverá ser chamado pelo nome que escolheu. Os policiais também receberão capacitação sobre os assuntos relativos à identidade de gênero.

Além disso, ao contrário do que era realizado até o momento - o de colocar presos travestis em celas de homens - a determinação da ministra Garré implicará em destinar celas específicas para pessoas "trans". Segundo a resolução, "no caso que o/a detido/a considere que existe um risco potencial para sua integridade pessoal, se no momento de informar seu gênero não se identifica com nenhum do binômio masculino/feminino, poderá ser albergado em uma cela separada".

A medida da ministra Garré inclui a Polícia Federal, a Gendarmería, Guarda-Marinha, e a Polícia de Segurança Aeroportuária.

Identidade - O projeto lei de identidade de gênero foi aprovado na quarta-feira à noite na Câmara de Deputados com 117 votos a favor e 17 negativos. O projeto, que ainda precisa passar pelo Senado, determina o reconhecimento às pessoas de "desenvolver-se e serem tratadas de acordo com sua identidade de gênero livremente escolhida".

Desta forma, será gratuita toda modificação de documentos, incluindo a certidão de nascimento da pessoa que deseje uma alteração formal em sua identidade de gênero. A modificação poderá ser realizada sem intervenção da Justiça.

Polícia Metropolitana de Londres e as Minorias

Polícia Metropolitana publica anúncio para que policiais lésbicas e gays protejam a Rainha



Salvem a Rainha, coo-leegas! 👑🌈🔫


É isso mesmo que você leu, mona. A Polícia Metropolitana de Londres resolveu sair do armário (pelo menos um pouquinho) e publicou um anúncio interno convidando policiais gays, lésbicas, bissexuais e trans a se candidatarem para o serviço de proteção da realeza britânica.

Sim, querida, o recado é: "LGBTs, venham proteger a Rainha!" (ou o Rei, né, que agora é Charles, mas o glamour da frase continua o mesmo).

O chamado inclui postos no Palácio de Buckingham, Castelo de Windsor e Castelo de Balmoral, e deixa bem claro que "solicitações de vaga são especialmente bem-vindas de mulheres, lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, negros e outras comunidades minoritárias", porque, segundo a própria corporação, essas pessoas ainda estão sub-representadas no serviço.

Claro que os conservadores surtaram. Teve ex-comandante dizendo que isso é “tapar o sol com a peneira” e outro soltando pérolas como “esses são trabalhos terríveis que ninguém quer”, tipo ficar horas “sentado numa caixa enferrujada”. Ai, que pena, né? Querem diversidade, mas sem dar palco?

Outro político ainda disse que “isso é absolutamente ridículo” e que deveriam só “empregar os melhores para o serviço”. Pois então, meu bem, notícia boa: os melhores também são gays, lésbicas, pretos, trans e muito mais. Deal with it.

São cerca de 30 vagas no setor conhecido como SO14, especializado na segurança da família real. Os candidatos precisam ter treinamento com armas de fogo (nada de arminha com purpurina, infelizmente) e o salário anual varia entre £28.605 e £41.208. Antes que alguém se assuste, isso é por ano, viu, Brasil? Lá o povo pensa em salário anual, não mensal.

E a cereja no bolo: um porta-voz da polícia disse que quer recrutar "as melhores pessoas das várias diferentes comunidades de Londres".

Pois é, amore: tá na hora de deixar o armário de lado, vestir o uniforme e marchar com orgulho — com ou sem coroa.

Long live the Queen... ou melhor, long live a diversidade!

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