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Declaração do governo espanhol sobre o conflito Israel x Gaza

 Por Sergio Viula


Veja aqui: pic.twitter.com/Wuu8nnKfVp


Primeiro país europeu a se manifestar oficialmente, a Espanha faz discurso equilibrado e firme sobre a crise entre Israel e Hamas com graves violações aos direitos básicos do povo palestino.

A declaração pode ser vista em espanhol com legendas em inglês, abaixo:






O Brasil fez proposta no Conselho de Segurança ONU para a suspensão dos ataques de Israel à Faixa de Gaza, condenando o ataque do Hamas e propondo medidas de proteção à população palestina, que sofre terrivelmente enquanto Israel executa um "castigo coletivo" - pratica condenada pela ONU em documento assinado voluntariamente por Israel na ocasião de sua promulgação. A proposta será votada ainda hoje.

A Rússia teve sua proposta rejeitada por não condenar os ataques do Hamas e ser insuficiente em vários pontos. A rejeição foi por unanimidade do Conselho de Segurança da ONU.

Conservadores aprovam rabinos gays em Israel

Bandeira de Israel em azul e branco


Conservadores aprovam rabinos gays em Israel

JERUSALÉM - As discussões acaloradas sobre as três principais correntes do judaísmo - reformista, conservadora e ortodoxa - ganharam novas faíscas nesta sexta-feira quando o chamado Movimento Conservador de Israel decidiu aprovar a ordenação de rabinos homossexuais, endossando a posição desse movimento nos Estados Unidos, onde gays e lésbicas já podem participar de estudos visando ao rabinato há alguns anos.

- Vejo isso como um avanço muito importante da lei judaica. Foi a coisa certa a fazer. Somos todos feitos à imagem de Deus e, portanto, somos todos iguais. Para mim, trata-se de valores de muita importância - comemorou o rabino Mauricio Balter, presidente da Assembleia Rabínica do Movimento Conservador.

Ao contrário dos setores reformistas e liberais, nos quais homossexuais já podem ser ordenados rabinos, a decisão foi mais polêmica entre os conservadores - cumpridores da lei judaica, adotando costumes e práticas comuns à ortodoxia.

Na própria sexta-feira, o conceituado seminário rabínico Schechter, em Jerusalém, informou que vai admitir estudantes gays e lésbicas já no próximo ano letivo. Foi lá que ocorreu a votação sobre a ação de rabinos homossexuais, autorizados com uma quase unanimidade: 17 autoridades religiosas votaram a favor, e apenas um rabino se absteve.

A instituição - que tem filiais no exterior - acabou protagonizando nos últimos anos debates e embates sobre o tema. Em 2006, a entidade rachou. Duas escolas rabínicas afiliadas nos EUA aprovaram a ordenação homossexual, na contramão da postura adotada em Jerusalém e Buenos Aires. O debate ganhou contornos tão radicais que duas estudantes, rabinas, decidiram abandonar os estudos de dois anos no Instituto Shechter: uma a favor e outra contra a medida.

- Estou contente que tenha havido uma votação e que tenha terminado assim. Foi uma decisão democrática e correta, como mostra o resultado, ninguém foi contra - resumiu o rabino Balter.

O programa rabínico do Instituto Shechter é composto por dois anos equivalentes a um mestrado em estudos judaicos. Ao término do curso, os estudantes são testados por um conselho de rabinos que autoriza a ordenação.

A medida, porém, promete provocar a ira da ortodoxia, que, em Israel, monopoliza os serviços públicos ligados à religião, como casamentos (não existe união civil no país) e funerais. Para esse grupo, aliás, além da rejeição ao homossexualismo, existe ainda a total rejeição de mulheres no papel de líderes religiosas.

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Israel tem 1º casal do mesmo sexo em atração de TV



Duas mulheres israelenses são o primeiro casal do mesmo sexo competindo em uma versão da série de televisão Dança dos Famosos exibida em Israel.

A apresentadora de televisão israelense Gili Shem Tov se apresentou com a dançarina profissional Dorit Milman, com roupas iguais e cabelos parecidos.

Homossexual assumida, Gili Shem Tov é apresentadora de um programa de esportes e, quando foi convidada a participar do programa, impôs como condição dançar com outra mulher.

A apresentadora disse que foi uma decisão natural se apresentar com uma mulher no programa.

Gili Shem Tov com uma namorada, e as duas estão criando o filho de um ano da apresentadora.

Ela disse que não teria problema em dançar com um homem, mas que queria mostrar seu modo de vida e que, se conseguir fazer com que as pessoas fiquem mais tolerantes com seu ato, terá alcançado seu objetivo.

A parceira de Tov no programa, a dançarina Dorit Milman, é heterossexual e afirmou que ficou feliz ao mudar as regras da apresentação de dança do casal.

As duas vão se revezar na condução das danças durante as várias fases da competição entre 12 casais.


Inédito

O programa, em que uma celebridade compete com outras em um concurso de dança junto com dançarinos profissionais, é exibido em 75 países, inclusive no Brasil, como quadro do programa Domingão do Faustão, da TV Globo.

A BBC, dona dos direitos do formato, afirma que esta é a primeira vez no mundo todo em que um casal do mesmo sexo se apresenta na competição.

O produtor-executivo do Dança dos Famosos de Israel, Assaf Gil, disse que espera reações diferentes do público, alguns vão gostar mais do que outros, mas já avisou que não tem medo da polêmica.

Para o produtor, a decisão de colocar Gili Shem Tov e Dorit Milman na competição foi calculada e, no final, o público vai ficar a favor do casal.

Em Israel, a cidade de Tel Aviv é o lugar onde os gays são mais tolerados. No entanto, em Jerusalém e outras cidades, os religiosos são menos tolerantes em relação a demonstrações públicas de homossexualidade.

A apresentadora disse que a maior parte das reações à sua dança foi positiva, mas algumas pessoas disseram que um programa assistido por crianças não deveria mostrar duas mulheres dançando. Algo que Gili Shem Tov diz não entender, já que ela mesma tem um filho.


Fonte: BBC (Brasil)

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