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"Meu nome é Jacque", mas poderia ser "Meu nome é coragem"

Meu Nome é Jacque (história real) - um filme de Angela Zoé


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Foi no dia 15 de abril. às 20:30. O belíssimo cinema Odeon, na Cinelândia, abriu as portas para o lançamento do filme Meu nome é Jacque, produzido por Angela Zoé.

Chamei meu amor (André) e duas das minhas meninas mais queridas (Kátia e Ismênia) para vermos o filme. Ficamos mais do que tocados com a história de Jacqueline. Ficamos emocionados, fomos inspirados e confrontados com a capacidade de superação que uma mulher como ela precisou desenvolver para chegar onde chegou. E que caminhada!

André, Sergio, Kátia e Ismênia

Ao final do filme, seus irmãos e marido estavam lá para conversar com o público. Foi um momento inesquecível!

Foto: Pedrou Myguel Vieira
http://jornaldapuc.vrc.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=3940&sid=28#.VxK6btQrK1s

Cinema lotado, imprensa na porta, produtores absolutamente realizados, e Jacqueline com seus familiares vendo o filme pela primeira vez conosco - a plateia sortuda que pôde assistir essa história linda e muito bem contada. 

A plateia aplaudiu de pé e por tempo muito mais longo do que a média. E a cada fala, outra rodada de aplausos efusivos. Emoção indescritível! 


O trailer do filme pode ser visto aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=QqoBaviOeHU


Foi o primeiro CineclubeLGBT do ano, mas já deu o recado. Agora, estamos ansiosos para vermos os próximos. 

Depois do filme, motivados pela música do DJ Great Guy (Rapahael Alves Ribeiro), decidimos esticar para a TVBAR, uma boate em estilo vintage que adoramos! Fica em Copacabana, no mesmo quarteirão do Hotel Sofitel, só que na parte de trás do quarteirão, em frente ao ponto final do ônibus 457.

TVBAR depois do Odeon


Katia, Ismênia, Sergio e André - TVBAR


SINOPSE:

Meu Nome é Jacque conta a história da ativista Jacqueline Rocha Côrtes, mulher transexual e militante para pessoas soropositivas. Portadora do vírus HIV há 21 anos, sua jornada é marcada por desafios e conquistas, como seu papel de representante do governo brasileiro na Organização das Nações Unidas. A partir de sua trajetória, o filme aborda questões como diversidade e o preconceito.

A belíssima drag queen Salomé Zainabu também esteve presente, embelezando ainda mais a cena LGBT nas dependências do Odeon.


MEU NOME E JACQUE_Still 06_Jacqueline Rocha Cortes_Casa

Brasil, cor, 2016, 72 min, 12 anos: Meu Nome é Jacque - produzido por Angela Zoé


Meu nome é Jacque é uma coprodução da Documenta Filmes, Globo Filmes e Globonews, com patrocínio da UNAIDS, do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, da ONU Mulheres e da ANCINE. O filme estreia na Globonews no dia 7 de maio de 2016.



Como foi o Cineclube G&S "Flamejante" - a última de 2015

Fonte das fotos: https://www.facebook.com/RioFGC 
(online em 05/12/15)



FLAMEJANTE

Esse foi o tema do Cineclube de hoje, 05/12/15, com os melhores curtas drags do festival. Foi também a última edição de 2015. Agora, só ano que vem...



Ravena Creole
https://www.facebook.com/ravenacreoledragqueen/
(foto conceito retirada da página pessoal dela)


Logo na porta, o público foi recebido pela Drag Hostess Ravena Creole. A sessão começa e o primeiro filme apresentado contava com a presença do diretor, Allan Ribeiro. O nome do filme era O Clube, que falava sobre a Turma OK e seu aniversário de 53 anos de existência. O setting do filme foi a própria sede da Turma OK, ainda na Rua do Senado.


- O CLUBE

O Clube


De acordo com o diretor do filme, a Turma OK está se reunindo agora na Rua dos Inválidos, Centro do Rio de Janeiro. Enquanto ainda era na Rua do Senado, eu estive duas vezes lá - uma a convite do Rio sem Homofobia para uma reunião de ativistas e outra por causa de um Sarau de poesia com apresentação musical por mulheres lésbicas. Era o Dia da Visibilidade Lésbica.

Eu fui à sessão das 16h10, mas foram apresentadas outras duas - uma às 18h10 e outra às, 20h10. Encontrei meu amigo Edson Amaro na saída da primeira sessão. Ele chegava para assistir a segunda sessão e eu tinha acabo de assistir a primeira.

Edson, pena que nos desencontramos em relação ao horário, mas ainda vamos ter oportunidade de bater papo no meio desse espaço lindo que é o Centro Cultural da Justiça Federal, certo, amigão?

O Cineclube G&S acontece todo primeiro sábado, exceto em Janeiro, no Centro Cultural Justiça Federal - https://www.facebook.com/CCJFRJ/
O endereço é: Avenida Rio Branco 241, Centro, Rio de Janeiro.

Visite, curta e acompanhe a programação de cada mês: http://www.riofgc.com/cineclubegs.html

Os curtas que eu assisti lá foram:
O clube (Allan Ribeiro/ Brasil)
A turma OK comemora 53 anos.


Cena de O Clube - Premiado no Festival de Paulínia 2014, 
Festival de Gramado 2014 e 25º Festival Internacional 
de Curtas-Metragens de São Paulo.


Foi bastante emocionante ver a Turma OK homenageada com esse curta. O clube atende o público LGBT e provavelmente é um dos mais antigos do mundo ainda em funcionamento - talvez seja o mais velho de fato. Aliás, o envelhecimento das pessoas que acompanham essa história de perto era visível na telona e deu o que pensar. Aquelas pessoas parecem resistir às mudanças de paradigmas no modo de se reunir e de se relacionar dentro da própria comunidade LGBT. Eles sobrevivem a todas essas mudanças e ocupam palco e cadeiras, vivendo amores e desamores desde os mais simples até os mais glamourosos momentos.


- GOLDEN AGE OF HUSTLERS


Golden age of hustlers
 BFI Flare: London LGBT Film Festival 2015.

Golden age of hustlers (Erin Greenwell e Silas Howard/ EUA) "The Golden Age of Hustles" captura a cena da prostituição gay na década de 70 em Polk St em São Francisco com a experiência de um “insider”. Cantada por Justin Vivian de Bond com base no poema de Bambi Lake.

Esse filme também foi bem interessante, porque as cenas se desenrolam ao longo de uma música cantada por uma drag queen estilosa com outros artistas no palco.


Tú. Yo. Baño. Sexo. Ahora.
Tú. Yo. Baño. Sexo. Ahora 
(Francisco Lupini Basagoiti/ Espanha, Venezuela e EUA)
Premiado no North Carolina Gay & Lesbian Film Festival, 
Short Film Corner of Cannes Festival.


Um homem tenta esquecer do amor em lugares errados.

Esse curta foi engraçadíssimo. Uma drag queen é uma bar tender e vai servindo drinks e dialogando com os poucos clientes que ainda frequentam seu bar, mas nessa noite havia alguns corações quebrados querendo afogar as mágoas, quando "babados" se desenrolam de modos inesperados e divertidos. Ri bastante entre uma fala e outra.


- PEPPER

Pepper (Craig Young/ EUA)
Melbourne Queer Film Festival, Frameline 38 - San Francisco International LGBT Film Festival, The Art of Brooklin Film Festival.

Pepper é a história do envelhecimento de uma drag em seus momentos finais. Depois de um encontro casual com um menino de 8 anos de idade, Charlie, os dois embarcam em uma jornada e assim encontram a única coisa que Pepper tem procurado durante anos... coragem e aceitação.

Foi emocionante ver esse filme. A drag queen, já com idade, era cobrada por sua performance fraca na boate em que se apresentou durante anos, mas também tinha um filho que a desprezava. Graças ao encontro com esse garotinho que estava perdido na rua procurando pelo irmão mais velho, também rejeitado, só que pelos pais, ela toma um táxi, aproveitando que era época de natal para encontrar o filho e sua família. No táxi, ela vai substituindo as roupas e acessórios femininos por outros mais masculinos, mas os traços femininos estão em seu rosto envelhecido. Ela sofre uma terrível decepção e o filme se encerra com essa sensação de fim da linha. Isso me fez lembrar de muita coisa da vida real. Não se pode obrigar ninguém a amar ninguém, seja um filho que rejeita o pai ou um pai que rejeita o filho. Isso vale para qualquer outra relação familiar ou romântica. Por mais difícil que seja, é preciso enfrentar a vida a despeito dessas terríveis decepções.


- EN VOGUE


En Vogue (Jenn Nkiru/ EUA e Reino Unido)
Parte de uma série da nova diretora britânica Jenn Nkiru, “En Vogue” é um olhar conceitual da beleza, energia e exuberância de uma das últimas subculturas subterrâneas de NYC: Voguing & Ballroom.


Sheffield International Documentary Film Festival, Hamptons International Film Festival in New York, The Festival of Contemporary Visual Art - Videonale in Germany, 9th Pravo Ljudski Film Festival in Sarajevo e The Toronto International Film Festival in Canada.

De fato, achei todos os personagens e a ambientação belíssimos! E o filme é basicamente isso: corpos bem transados e bem vestidos dançando numa balada e se expressando com ousada autoconfiança, mas o filme é só isso mesmo. Ele se encerra de repente sem que a balada termine. Mas, a gente sabe que a vida não é uma balada sem fim, é claro. Vale pelo colírio que é ver tanta gente bela, mas também faz a gente pensar em quanta gente fica de fora desse recorte que inclui beleza, tempo ocioso, roupas descoladas, maquiagem caríssima, cabelos super estilosos e habilidades para dançar que causariam inveja em Lady Gaga e Madonna.


STARLADY


Queen of the Desert
(Alex Kelly/ Austrália)

Premiado no Bloody Hero Film Festival Phoenix/ USA, Transcreen Amsterdam, Translations Film Festival Seattle, Rio Festival Gay de Cinema, Berlin Film Festival, Brisbane Queer Film Festival, Queer Aussie Shorts e Canadian International Film Festival.

Mas nenhum filme me emocionou mais o do que Starlady. Na verdade, os dois filmes que eu mais gostei foram o primeiro (O Clube) e o último que foi justamente Starlady.

Extremamente humano e sensível. Tocante ver o carinho dela pela comunidade aborígine, que sofre rejeição tanto quanto ela, mesmo que por razões aparentemente diferentes, e o carinho da comunidade por ela. Uma anciã diz a última frase do filme, depois de falar da importância do trabalho de Starlady para resgatar a autoestima dos adolescentes da comunidade: "Nós amamos Starlady." E eu pensei comigo, emoção travada na garganta: Eu também...

Starlady é uma jovem trabalhadora de um dos lugares mais remotos e desafiadores da Austrália. Usando um conjunto de ferramentas, esta cabeleireira flamejante gasta seu tempo viajando milhares de quilômetros através do deserto central. Como uma Priscilla da vida real, Starlady nos leva a sua própria jornada "Rainha do Deserto" até Areyonga, uma comunidade indígena na Austrália Central. Aqui ela trabalha com alguns dos adolescentes mais isolados da Austrália usando um pouco de clareador e um monte de cores, na esperança de espalhar a confiança e o orgulho. Há muita coisa acontecendo neste salão de cabeleireiro improvisado por Starlady.

A aceitação e amizade reinam onde alguns poderiam ver como o mais improvável dos lugares.


O Cineclube G&S conta com o apoio institucional do Centro Cultural Justiça Federal.

PARCERIA
Cineclube Laerte
Cineclube LGBT
Drag-se

REALIZAÇÃO
Cromakey

Foto: En Vogue.

RECOMENDO: Voltando pra Casa - um filme de Thiago Kistenmacker

Voltando Pra Casa



VOLTANDO PRA CASA
Talvez nem o diretor pensasse que sua obra pudesse ser tão verossímil...


Por Sergio Viula


Fui assistir a apresentação de SOMBRIOS, uma edição especialmente preparada para arrepiar os pelos do corpo. Não que os filmes fossem de terror. Havia suspense, drama, alguma carnificina, mas nada insuportável para os relativamente sensíveis. As obras transitavam entre absolutamente verossímeis e completamente fantasiosas, incluindo zumbis comedores de carne humana.

Curta-metragens, todos eles foram interessantes - cada um a seu próprio modo. Um deles, porém, se destacou absolutamente. E parece que a própria curadoria do evento já esperava que fosse mesmo o preferido. Razões não faltavam. O filme já foi apresentado em vários festivais e premiado várias vezes.

Bem, chega de suspense. ^^ Trata-se do filme “Voltando pra Casa”, do diretor Thiago Kistenmacker, que nos brindou com sua presença uma breve fala antes da projeção. O filme é conhecido em inglês como “Thy Kingdom Come” (Venha o Teu Reino). Vide foto acima. (FB page: https://www.facebook.com/thiagokisten)

O filme de Thiago Kistenmacker prende a gente do começo ao fim. Não há vultos no plano de fundo. Nada de close-ups com rostos em fuga desesperada pela vida. Não há cortinas esvoaçando ao uivo dos ventos noturnos. Nada disso. Mas, nem por isso, falta suspense na obra. O enredo e a atuação do elenco fazem as tripas revirarem no ventre.

Fernando é pai de um filho e uma filha. Religioso extremado, ele mantém um ambiente perturbadoramente opressor em casa, mas ele mesmo é o maior dos oprimidos. O filho tenta se libertar da cadeia de violências perpetradas por um pai implacável, cruel e pervertido, que faz da obediência às suas crenças um mecanismo intrincado de pecado-punição-expiação para os filhos, especialmente o menino, e justificação para si mesmo.

O enredo me fez recordar mais de uma experiência de aconselhamento em gabinete pastoral nos meus tempos de fundamentalismo religioso e trabalho com o Movimento pela Sexualidade Sadia (MOSES), um grupo de “cura” gay.

Numa delas, um tio me trouxe um sobrinho gay que supostamente precisava de ajuda. Desconfiei que ali houvesse culpa mal resolvida, não por parte do garoto, mas do tio. Ao longo das sessões, o rapazinho foi me contando como foi abusado por todos os tios – devotados membros de uma das maiores igrejas pentecostais do Brasil, com vários parlamentares eleitos em currais eleitorais. Os tios atuavam em diferentes cargos na igreja. Eu não conseguia evitar a comoção diante das histórias desse menino que, na época, tinha apenas 15 anos, mas já vinha sendo abusado desde a infância. Detalhe: todos os tios casadinhos com suas mulheres ungidas, mas quem não prestava era o menino gay, que deveria ter sido protegido dos leões, mas anjo para esse tipo de coisa, nem nas lendas bíblicas a gente encontra.

Noutra situação, que eu também conto no meu livro Em Busca de Mim Mesmo, um jovem que se aconselhava comigo me confidenciou que seu pai, diácono da mesma denominação, mas em lugar diferente da família anteriormente citada, abusara de todos os filhos, exceto o mais novo. E este só foi poupado, porque o jovem que fazia aconselhamento comigo ameaçou expô-lo, caso ele tentasse tocar no irmão mais novo.

Detalhe: todos os irmãos desse jovem eram heterossexuais. Ele era gay. Obviamente, o abuso não determinou nem uma coisa nem outra, mas deixou marcas indeléveis em todos eles. Quanto ao papai diácono, pode-se dizer que este conhecia o hinário melhor do que muitos e sabia citar a lenda dos anjos de Sodoma e Gomorra de cor e salteado.

Quando comentei esse caso com o diretor do filme ao final da projeção, ele ficou chocado, porque não havia baseado o enredo em nenhuma história real que ele conhecesse ou da qual tivesse ouvido falar.

Não é impressionante como a vida supera a arte muitas vezes? E não é surpreendente como o artista, o criador, o esteta, pode produzir sua arte sem a necessidade de vivenciar aquilo que constrói através de seu talento?

Alex Melo,
diretor do Cineclube LGBT


Fica aqui meu singelo reconhecimento ao trabalho de Thiago Kistenmacker, diretor de “Voltando pra Casa” e ao trabalho de Alex Melo, curador do Rio Festival de Cinema Gay e diretor da Cromakey Cinema, que trabalha incansavelmente para que o Cineclube LGBT aconteça todo primeiro sábado de cada mês, exceto outubro e janeiro.


Quem não foi dessa vez, agende a data para fevereiro de 2015. Sempre vale a pena.

O Cineclube LGBT, desde o fechamento do Odeon, vem sendo realizando no Centro Cultural da Justiça Federal, na Av. Rio Branco, em frente à Cinelândia, no Rio de Janeiro.
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Voltando para Casa



Thiago Kistenmacker, 
diretor de "Voltando pra Casa"
(Brasil/ 29min/ Ficção/ Thiago Kistenmacker/ 2014)


Letícia e Fernando vivem oprimidos pelo pai extremamente religioso e conservador. A descoberta da homossexualidade de Fernando pelo pai piora drasticamente o ambiente já opressor. Em meio às relações turbulentas, Letícia busca desenvolver sua primeira coreografia de ballet contemporâneo, contando com o apoio do irmão. Na dança ela encontra liberdade, mas em casa o pavor está à espreita.


Prêmios:

- Mindelo Pride, Cabo Verde (Abertura do festival)
- Rio FGC, Brasil (Melhor curta, júri popular)
- Mostra Panorama (Melhor filme, júri popular)


Mostras competitivas:

- Festival de Cine LGBT Aireana, Paraguai
- Festival Latino de Cine Independente Bahia Blanca, Argentina
- Oslo Skeive Filmer, Noruega
- Oaxaca Filmfest, México
- Orlando Film Festival, EUA
- Lesgaicinemad, Espanha
- Mostra Miragem, Brasil
- Serile Filmului Gay, Romênia
- Macaé Cine, Brasil
- Festival de Cinema Universitário de Alagoas, Brasil
- Cheries-Cheris, França
- Santo Domingo Outfest


Mostras paralelas:

- Cinetoro Film Festival, Colômbia
- Simpósio de Estudos de Gênero e Diversidade Sexual da UFSCar Sorocaba, Brasil.


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Atualização:


Recebi esse lindo comentário de Thiago Kistenmacker neste domingo, 08/12/14, em função da publicação acima. Fiquei super feliz com a reação dele e as informações adicionais que ele me passou sobre o trabalho feito em torno do filme. Veja no print abaixo:



Cineclube LGBT faz uma sessão especial em apoio ao casamento civil igualitário

O cinema Odeon BR fica na Cinelândia - Centro do Rio de Janeiro


SEXTA-FEIRA 29/6

No Aniversário de quatro anos, o Cineclube LGBT faz uma sessão especial em apoio à campanha pelo casamento civil igualitário


A sessão de aniversário do Cineclube será em apoio à campanha pelo casamento civil igualitário. Além dos filmes super especiais que vão passar, antes de sessão serão sorteados alguns brindes, entre eles, camisas da campanha autografas por ninguém menos do que Ney Matogrosso e Isabella Taviani, ambos participantes da campanha, junto com muitos outros artistas, como é possível conferir na seção de vídeos do site www.casamentociviligualitario.com.br.
 
Os desafios são muitos, mas o Cineclube LGBT sobrevive a mais um ano de vida! E nessa sexta-feira 29, vamos comemorar com eles esta data querida e muitas outras vitórias para a comunidade LGBT em grande estilo!

A comemoração tem a presença confirmada do queridíssimo deputado federalJean Wyllys, quem falará sobre a campanha pelo casamento civil igualitário. E, para reforçar essa importante iniciativa, o Cineclube retoma a parceria com o Rio Festival Gay de Cinema, que chega lindo em sua segunda edição, para exibir o longa O Direito de Amar (The Right To Love), documentário de Cassie Jaye que faz um panorama da luta da sociedade LGBT para legitimar a igualdade no casamento, entre outros direitos civis, nos Estados Unidos, a partir dos desafios enfrentados por um casal de gay da Califórnia e seus dois filhos adotivos.

O Cineclube LGBT é um espaço importantíssimo de sociabilidade, interação e formação de centenas de pessoas, que faz sessões todos os meses no Rio de Janeiro. É um lugar frequentado por um conjunto diverso de pessoas, que têm a oportunidade de assistir a filmes com temática LGBT que quase nunca são exibidos no circuito comercial — infelizmente. Além de tudo isso, sempre depois das sessões tem uma festinha super animada comanda pelo VJ Great Guy.
 
A sessão de 29/6 ainda contará com dois curtas, frutos da tradicional parceria do Cineclube com o FEMINA – Festival Internacional de Cinema Feminino, cuja programação está imperdível. No colombiano Quem me diz o que é o amor? (¿Quién me dice qué es el amor?), a monogamia é posta em xeque com uma análise das transformações do relacionamento, por meio da exposição da vida conjugal da diretora do curta, Paula Fernanda Sanchez, e sua esposa, Sophia. Já em Garotas da Moda, Tuca Siqueira retrata a história da banda homônima de travestis da zona da mata pernambucana.
 
A noite vai fechar bombada com o VJ Great Guy mandando o top do pop na festinha pós-sessão. Fiquem atentos: pelo Twitter @CineclubeLGBT e pelo Facebook, haverá sorteios de ingressos.


Preços: R$ 18,00 (inteira) e R$ 9,00 (meia)
Ingressos Antecipados: a partir de quinta-feira, 28.06, às 15h
Local: Cinema Odeon Petrobras, Cinelândia – Rio de Janeiro .
Dia: 29/06 Horário: 21h
Tel.: (21) 2240.1093
Site: www.cineclubelgbt.com.br

Casamento Igualitário e Cineclube LGBT (Odeon)





Nessa sexta feira dia 29 de Junho de 2012 será a sessão especial de aniversário de quatro anos do CinceClube LGBT no Cinema Odeon no Rio de Janeiro. Em comemoração a esses quatro anos o Cineclube fará uma sessão especial em apoio a campanha pelo casamento civil igualitário! Convidamos a todos a prestigiar essa importantíssima iniciativa. Haverá a exibição de filmes e uma linda festa comandada pelo VJ Great Guy.

https://cineclubelgbt.wordpress.com/

Cineclube LGBT - Sessão Trash



ODEON - CINELÂNDIA
SEXTA, 27 DE ABRIL DE 2012.
21h às 2h da madrugada (DJ e bar depois da sessão)

O CineclubeLGBT decreta: nesta estação o Trash is the new black. Por isso, a próxima edição do evento de cinema gay mais “chuchu beleza” do Rio vem toda montada no brilho e na cor, no amor e no poder! É a Sessão Trash celebra o que tem de melhor (?) nessa estética tão irreverente quanto bizarra.

Para confirmar a tendência, o Cineclube traz curtas como:

  • a babá mística e fashionista Mary Poppers – Uma Babá do Babado, de Sandra Brogioni;
  • os divertidíssimos GLOSSário e GLOSSário – 2ª lição, de FaBinho Vieira;
  • Ludmilo My Baby, de Luiz Fernando Borges, com suas relações familiares e amorosas bem, digamos, diferenciadas;
  • A Bicha de Blair, sátira do clássico “noventista” A Bruxa de Blair;
  • o saudosista e hilário Panteras Fora do Armário, mostrando um lado desconhecido das Charlie’s Angels;
  • o polêmico Novembro Paralelo, de Ivan Ribeiro.

Mas não é só isso! Muitos outros curtas estão programados, além da tradicional festa pop, cheia de glitter, paetê, paquera e azaração comandada pelo VJ Great Guy.

Pelo Twitter @CineclubeLGBT, além de sorteios de ingressos, nossos seguidores são convidados a darem dicas de músicas para tocar na festa, e de filmes que gostariam de ver nas telonas.

Preço: R$ 18,00 (inteira) e R$ 9,00 (meia)
Ingressos Antecipados: a partir de quinta-feira, 26.04, às 15h
Tel: 21.2240.1093

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