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Fantástica programação: II TRANSemana: Um espaço de resistência e re-existência.




O blog Fora do Armário recomenda muito a II TRANSemana.


COMEÇA DIA 03 DE NOVEMBRO
Veja quanta coisa fantástica acontecerá na UERJ e na UFRJ.


PRE-PA-RA que tá chegando a II TRANSemana e não dá pra vc perder porque marcou bobeira. Anota na agenda, que esse ano a gente traz uma semana inteirinha de atividades pra você, do dia 03 a 07 de novembro, a tarde a noite e com uma programação que é pra vc colar na gente e não sair de perto!

Ainda não conhece a TRANSemana? Então se liga que a gente explica AGORA:

A TRANSemana é uma construção coletiva de pessoas trans* e cis interessadas na promoção de espaços de (des)construção dos saberes dentro das Universidades. Acreditando na necessidade de circulação de diferentes vozes,esse encontro tem por objetivo principal ouvir as vozes de pessoas trans* que falam em primeira pessoa, interconectando academia e militância. Nossos esforços vêm da necessidade de criar espaços de resistência (re-existência) nas universidades.

A TRANSemana, que em sua primeira edição tomou lugar na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, este ano se amplia e ocupa a UERJ e diferentes campi da UFRJ. Produzida de forma independente, contamos com a participação de pessoas que residem no Rio de Janeiro ou que por aqui estejam de passagem à época de sua realização, para somarem suas vozes às nossas.

Serão cinco dias de evento, com quatro mesas, três rodas de conversa, um cine-debate, exposições culturais e, claro, com a 3ª edição da Trans-pire, uma linda festa de encerramento para celebrarmos nossas existências.

Olha que programação ahazante a gente conseguiu montar (ainda incompleta):


03 de Novembro - Mesa de Abertura: Ativismos Trans
Local:IFCS/UFRJ sala 106
Expoentes:
- Leila Dumaresq (UNICAMP)
- Alessandra Ramos Makkeda (Tradutora e ativista pelos direitos trans)
- Guilherme Almeida (LIDIS/UERJ)
Facilitador: Leonardo Peçanha (Transemana; Universo;IBRAT)


04 de Novembro
Local: Faculdade Nacional de Direito (FND/UFRJ)
15:30 - Salão Nobre
Roda de conversas: Putas a-gentes
Dinamizadoras:
- Indianara Alves Siqueira (Transvestigenerx, prostituta e assessora parlamentar)
- Monique Prada (Prostituta e autora do blog http://acortesamoderna.com.br/ )
- Soraya Simões (Professora do IPPUR-UFRJ e coordenadora do Observatório da Prostituição/LeMetro/IFCS-UFRJ)


18:00 - Salão Nobre
Mesa: Direitos Humanos, Educação dialógica e práticas pela libertação
Expoentes:
- Benjamim Braga (Mestrando em Clínica Médica e professor)
- Jaqueline Gomes de Jesus (Psicóloga Social e do Trabalho)
- Vanessa Batista Berner (Professora da FND, do PPGD/UFRJ e coordenadora do Laboratório de Direitos Humanos/UFRJ)
- Julia Dutra (Professora e diretora da rede pública de ensino - SME; SEE)
Facilitadora: Heloisa Melino (Transemana; BeijATO; Universidades Feministas; PPGD/UFRJ; LADIH/UFRJ)


05 de Novembro
Local: UERJ
15:00
Oficina de arte urbana feminista
Quem faz? Dee Dee (feminista interseccional, BeijATO, Maria Bonita, Instituto de Artes/UERJ)
Como é? A oficina de arte urbana feminista propõe o empoderamento de pessoas trans* e mulheres cisgêneras através da troca de saberes artísticos e de vivências compartilhadas, tornando-se gesto de resistência ao suscitar temas que tocam a existência de pessoas em situações de opressão - seja por racismo, machismo, transfobia ou lesbofobia.


A oficina divide-se em três momentos: O primeiro é composto pela apresentação das técnicas de stencil, lambe lambe e pichação. O segundo é o de produção de artes a partir das técnicas apresentadas. No terceiro, vamos para as ruas colocar as artes no mundo :)


19:00 - Auditório 111 (11º andar)
Cine-debate: Katia (http://katiaofilme.com/)
Dinamizadorxs:
- Mariah Rafaela (EBA/UFRJ; Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos/RJ)
- Luciano Palhano (Coordenador do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades - IBRAT)
- Maria Luiza Rovaris Cidade (Transemana; PPGP/UFRJ)


06 de Novembro
Local: UERJ
15:00
Roda de Conversa: Homem trans: Da invisibilização à legitimidade da identidade
Dinamizador: Luciano Palhano (Coordenador do IBRAT)


19:00 - Auditório 111 (11º andar)
Mesa: Saúde Integral e (Re)Construções corporais
Expoentes:
- Leonardo Peçanha (Transemana; Universo; IBRAT)
- Lara Lincoln (Transrevolução)
- Marcia Brasil (Mestre em Serviço social pela UFRJ; Assistente Social do Hospital Universitário Pedro Ernesto - HUPE/UERJ)
- Adriana Balthazar (Mestre pelo IMS/UERJ; Assessoria de Políticas Específicas do Estado do Rio de Janeiro)
Facilitadora: Amana Mattos (Transemana; Professora do Instituto de Psicologia da UERJ; Pesquisadora Degenera/UERJ)


07 de Novembro
Local: IFCS/UFRJ
15:00 - Sala 113
Roda de Conversa: Juventudes e ativismo
Dinamizadorxs
- Dee Dee (militante feminista interseccional atuando em duas coletivas: a Maria Bonita e a Beijato, artivista, estudante de graduação em História da Arte pela UERJ)
- Calí (Transemana; UFRJ)
- Eduardo Cruz (Transemana; IFCS/UFRJ)
- Nathalia Gonçales (Transemana; BeijATO; CineQueer; IFCS/UFRJ)


18:00 - Salão Nobre
Mesa de Encerramento: Enfrentamento à transfobia nas universidades
Expoentes:
- Marcos Vinícius Belarmino (UNESA; IBRAT)
- Mariah Rafaela Silva (EBA/UFRJ; Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos/RJ)
- Eduardo Cruz (Transemana; IFCS/UFRJ)
Facilitador: Patrick Melo (Transemana; Unisuam; IBRAT)


21:00 - TRANSPire, a festa de encerramento da TRANSemana, um espaço de resistência e re(xistência).
Tem o quê? Muita música boa; performances artísticas; gente queerificada; muito glitter, purpurina e seduSSaum.
Então vem transPIRAR coma gente!
SEN-SUALISMO CON-SENTIMENTO! ;D


Teremos uma banquinha para a divulgação de materiais libertários: zines, patchs, adesivos e outras coisas mais!


Equipe TRANSemana 2014
- Leonardo Peçanha
- Calí Dos Anjos
- Cruz Eduardo
- Ck Lima
- Heloisa Melino
- Amana Mattos
- Giovana Xavier
- Maria Luiza R. Cidade
- Nathalia Gonçales


Apoio:

Ibrat - Instituto Brasileiro De Transmasculinidade, Transrevolução, Laboratório de Direitos Humanos da UFRJ (LADIH/UFRJ);

Degenera - Núcleo de Pesquisa e Desconstrução de Gêneros, Grupo Universidades Feministas ( Acontece nas Universidades - RJ), NIS (PPGBIOS/UFRJ).

🏳️‍🌈🚨 Homofobia na universidade: o silêncio que grita na UFRJ

🏳️‍🌈🚨 Homofobia na universidade: o silêncio que grita na UFRJ


A universidade, espaço que deveria ser de pensamento crítico, liberdade e diversidade, mais uma vez mostra que também carrega as marcas do preconceito. Denúncias de casos de homofobia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revelam que, mesmo em centros de excelência e produção de conhecimento, ser LGBTQ+ ainda pode ser sinônimo de vulnerabilidade e risco.

O estudante Flavio Silva, do curso de Serviço Social, denunciou que foi agredido no alojamento do campus do Fundão enquanto colava cartazes de um evento contra opressões. Segundo Flavio, um outro estudante, incomodado com a imagem de dois homens nos cartazes, queimou o material e proferiu ofensas homofóbicas, dizendo frases como:

"Já sou obrigado a conviver com um viado morando em frente, e ainda colam coisas de viado na minha porta!"

Outro episódio ainda mais alarmante aconteceu com o estudante de Letras Delano de Souza, cuja porta foi quase arrombada por um colega, Thiago José da Silva Barbosa, estudante de Matemática, aos gritos de:

"Viado filho da puta, eu vou te matar!"
— tudo por causa de um desentendimento sobre o ar condicionado.

E, como se já não fosse revoltante o bastante, a direção do alojamento afirma não ter conhecimento de episódios de homofobia. Mesmo com pichações explícitas como "Caverna do Dragão" (lado dos homofóbicos) e "Castelo de Cristal" (referência pejorativa aos homossexuais) nos corredores do alojamento, a diretora Vera Lucia Aguiar disse:

"À minha sala nunca chegou nenhuma reclamação sobre homofobia feita por aluno."

 

😡 O silêncio institucional também é violência

Não basta falar em diversidade nos murais e nos eventos oficiais se a universidade fecha os olhos quando a LGBTQfobia invade os dormitórios, os corredores e a vida dos estudantes. O silêncio da gestão não é neutro: é cúmplice.

A UFRJ, como qualquer instituição pública, tem a obrigação de garantir:

  • Um ambiente seguro e respeitoso para todos os estudantes, independentemente da sua identidade de gênero ou orientação sexual;

  • Investigação e responsabilização dos agressores;

  • Apoio psicológico e institucional às vítimas;

  • Políticas claras e eficazes de combate à LGBTQfobia.


✊ Não vamos aceitar retrocessos

O Fora do Armário se solidariza com Flavio, Delano e todos os estudantes que enfrentam a violência do preconceito dentro das universidades brasileiras. Seguimos denunciando, dando visibilidade e exigindo: respeito, justiça e transformação.

Nossos corpos e nossas vidas importam — dentro e fora do armário.
E dentro da universidade também.

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Não adianta os administradores da UFRJ fingirem que nada está acontecendo. Os homossexuais precisam encaminhar denúncias por escrito à reitoria da universidade. Se forem ignorados, devem reunir os homossexuais e simpatizantes da universidade e da comunidade ao redor para protestarem pacifica, mas corajosamente no campus da UFRJ. A imprensa certamente estará interessada em cobrir o protesto. Aí, a Sra. Vera Lúcia Aguiar e seus superiores hierárquicos na UFRJ não terão desculpa para "não saberem" o que acontece nos domínios de sua administração quanto à homofobia ostensiva e violenta.

O que não pode é uma instituição mantida por recursos federais permitir que a homofobia seja mantida e atualizada em suas instalações e/ou atividades. A campanha "Brasil Sem Homofobia" do governo federal parece não ter ainda surtido efeito na própria universidade federal...


Faça sua parte: Denuncie pelo telefone 100.

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