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Chamada de 'macho', skatista sofre agressão de árbitro em praça de SP

Chamada de 'macho', skatista sofre agressão de árbitro em praça de SP

A paulista Ana Paula Araújo é agredida por André 'Hiena' Ribeiro depois de uma discussão. A atleta espera agora o resultado do exame de corpo de delito


Atualizado em 16/08/2013 

Por João Gabriel Rodrigues e Juliana VicenteSão Paulo e Rio de Janeiro


O ataque veio de onde Ana Paula Araújo não esperava. Na noite do último dia 3 de agosto, a skatista e engenheira conversava com amigos na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, quando se viu em meio a uma discussão com André “Hiena” Ribeiro, também atleta e árbitro da Confederação Brasileira de Skate (CBSK). Ao elogiar a namorada dele, Ana Paula foi chamada de “macho” e atingida com um skate no rosto. A esportista, que prestou queixa na sequência, ganhou o apoio de internautas, que divulgaram a imagem da atleta com os ferimentos nas redes sociais.


Imagem de Ana Paula Araújo tem circulado pela
internet (Foto: Reprodução/Facebook)

 
A confusão teria começado quando Hiena chamou Ana Paula de “macho” por olhar para os seios da namorada de um outro skatista. A paulista admitiu e fez elogios à moça: “Claro, a ‘mina’ é ‘mó’ bonita, mas nem por isso sou macho. Apenas não tenho vergonha de falar que uma ‘mina’ é bonita”. André seguiu seu discurso e a ameaçou: “Fala da minha ‘mina’ para você ver”. Ana Paula respondeu:

- Cara, você quer zoar, zoa aí, mas sua “mina” é “mó” gata também. Tem até uma cinturinha fina – afirmou.
 
Foi quando Hiena perdeu o juízo. Primeiro, deu um tapa na cabeça de Ana Paula. Depois, golpeou o rosto da skatista com seu skate. Ela foi ajudada por amigos que estavam no local e, na sequência, foi levada para o hospital pela Guarda Municipal. Em contato com o GLOBOESPORTE.COM, Ana Paula pediu para não comentar o assunto, repassando o caso para sua advogada, Alessandra Jirardi.
 
- Nós abrimos um boletim de ocorrência na delegacia da mulher, ela passou por exame de corpo de delito e o resultado deve sair por volta de 30 dias. Mas nem vamos aguardar o resultado porque é visível a agressão que ela sofreu. Vamos instaurar uma queixa-crime contra ele para que seja processado e condenado por injúria e lesão corporal. O que ele fez foi uma injúria, ela não é homossexual. Apenas se veste de forma mais masculinizada por causa do esporte, com bermudas e camisas largas e com o cabelo preso. Ela é heterossexual, mas mesmo que não fosse, ele não teria o direito de fazer o que fez – disse a advogada.
 
André Hiena se defendeu em sua página no Facebook. Afirmou que havia bebido no dia e que perdeu a cabeça. Além disso, garantiu não ser homofóbico.
 
- Foi em um momento em que estávamos todos bebendo, já estávamos todos alterados, começou com brincadeiras que levaram a discussão, não tive controle e nem noção que causaria. Eu me senti ofendido pelo que ela me disse e acabei causando um grande problema. (...) Não sou homofóbico, pelo contrário. Sei o quanto errei, o quanto fui prejudicado e o quanto magoei as pessoas. Se um dia puder pedir perdão a Paula, pessoalmente farei isso – afirmou.

 
A declaração completa de André Hiena 
em sua página no facebook (Foto: Reprodução / Facebook)



Mas, ao ser atacado nos comentários, André retirou o pedido de desculpas de sua página no Facebook nesta sexta-feira. A CBSK também usou a rede social para se dizer contra a atitude do skatista. Confira o comunicado oficial da entidade.

"A Confederação Brasileira de Skate (CBSk) vem através desta nota repudiar quaisquer atos de violência.
 
A CBSk não concorda e não compactua com o ocorrido na Praça Roosevelt em S. Paulo (SP) envolvendo o skatista e juiz profissional André Ribeiro Ervolino, conhecido como André Hiena.
 
A Confederação esclarece ainda que o lamentável episódio não aconteceu durante algum campeonato oficial ou oficializado pela entidade, e que, portanto, ele não estava a serviço da CBSk e muito menos representando a entidade.
 
Informamos que devido ao triste fato, a CBSk suspenderá a atuação do André como árbitro nas duas primeiras etapas do Circuito Brasileiro de Street Profissional 2013 que acontecerão no Ceará e para as quais ele estava previamente escalado.
 
Atenciosamente.
Confederação Brasileira de Skate (CBSk)."


Fonte:  
https://ge.globo.com/radicais/noticia/2013/08/chamada-de-macho-skatista-sofre-agressao-de-arbitro-em-praca-de-sp.html

Para quem leva homofobia a sério ou ainda não sabe se deve levar

Não feche os olhos para a realidade.
Não cruze os braços diante dela.
Transforme-a!


Homofobia (Fontes para pesquisa):



MEC/UNESCO - Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas (2009)

🔗 https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000187191


Revelando Tramas, Descobrindo Segredos: Violência e Convivência nas Escolas (2009)
🔗 https://healtheducationresources.unesco.org/sites/default/files/resources/schoolrelatedgenderbasedviolenceunescoglobalreviewjan2014.pdf


Pesquisa Fundação Perseu Abramo - 2008
🔗 https://fpabramo.org.br/2008/08/13/pesquisa-indica-politicas-publicas-necessarias-ao-combate-a-homofobia/


Pesquisa DataSenado PLC 122/2006
🔗 https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/79604


Marcha del Orgullo y Diversidad Sexual - Santiago de Chile 2007
🔗 https://es.wikipedia.org/wiki/Marcha_del_Orgullo_LGBT_de_Santiago_de_Chile


Pesquisa 5ª Parada da Diversidade de Pernambuco - Recife 2006
🔗 https://cesecseguranca.com.br/livro/politica-direitos-violencia-e-homossexualidade-parada-glbt-de-pernambuco-2006/


Pesquisa 9ª Parada do Orgulho GLBT - São Paulo 2005
🔗 https://cesecseguranca.com.br/livro/politica-direitos-violencia-e-homossexualidade-pesquisa-9a-parada-de-orgulho-glbt-sao-paulo-2005/


Marcha del Orgullo GLTTB - Buenos Aires 2006
🔗 https://es.wikipedia.org/wiki/Marcha_del_Orgullo_LGBT_de_Buenos_Aires


Pesquisa 9ª Parada do Orgulho GLBT - Rio de Janeiro 2004
🔗 https://repositorio.unal.edu.co/handle/unal/52660


Pesquisa 8ª Parada do Orgulho GLBT - Rio de Janeiro 2003

🔗 https://cesecseguranca.com.br/livro/politica-direitos-violencia-e-homossexualidade-pesquisa-na-8a-parada-de-orgulho-glbt-rio-2003/


Pesquisa 8ª Parada do Orgulho GLBT - Belo Horizonte 2006
🔗 https://www.academia.edu/3090050/Participa%C3%A7%C3%A3o_Pol%C3%ADtica_e_Homossexualidade_8a_Parada_GLBT_de_Belo_Horizonte


UNESCO - Juventudes e Sexualidade

🔗 https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000133977

MINORIA SEXUAIS: DIREITOS E PRECONCEITOS



COMPRE AQUI: http://www.consulex.com.br/item.asp?id=1339

Organizadora: Tereza Rodrigues Vieira
Editora: Consulex
Edição: 1ª/2012
Páginas: 420
Frete incluso (entrega em até 15 dias úteis - eu, Sergio Viula, recebi muito antes disso)


Descrição do Produto

Autores

Alexandre Magno Augusto Moreira • Amanda Pegorini Gimenes • Christina Féo • Desirée Monteiro Cordeiro • Edinei Aparecido Mora • Elisabete Regina Baptista de Oliveira • Enézio de Deus Silva Júnior • Fernando Augusto Montai y Lopes • Glória W. de Oliveira Souza • Heverton Garcia de Oliveira • João Batista Pedrosa • Jonas Alves da Silva Junior • Jorge Alberto Álvarez Díaz • Liliana Lopes Pedral Sampaio • Luiz Mott • Luiz Roberto Prandi • Maria Thereza Ávila Dantas Coelho • Martha Freitas • Patrícia Sanches • Paulo Roberto Iotti Vecchiatti • Pedro Federico Hooft • Rogério Amador de Melo • Silvana do Monte Moreira • Suely Aldir Messeder • Tereza Rodrigues Vieira • Toni Reis


Sobre o livro

Após décadas de militância na luta pelos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros, muito me alegra testemunhar esforços pela busca do exercício de cidadania desses brasileiros.

O mundo todo caminha para uma possibilidade de diversidade, de respeito ao diferente. Mas, em nossas ruas, quanto mais a sociedade avança na compreensão e aceitação da homossexualidade, o que vemos é o agravamento da reação homofóbica. Isso vem de uma parte minoritária, mas muito estridente, da sociedade.

Não se é mais digno ou menos digno pelo fato de se ter nascido homem ou mulher. Assim como ninguém o é por sua orientação sexual. Aceitar o diferente é premissa básica para a construção da cidadania. É o “voluntário navegar por um rio sem margens fixas”, como proclamado pelo Ministro Ayres Britto, no histórico julgamento da união homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal.

As dificuldades são muitas. Mas também são muitos os avanços conquistados à custa da coragem de incansáveis soldados dessa batalha. Uma batalha reforçada agora por este trabalho da Professora Tereza Rodrigues Vieira e seus colaboradores, que vem somar esforços para melhor compreensão da complexidade das relações pessoais, afetivas e sociais. E para ampliar uma discussão interminável que caminha para a construção de direitos.

Marta Suplicy

Senadora da República

Sobre a Organizadora


TEREZA RODRIGUES VIEIRA (Org.) é Pós-Doutora em Direito pela Université de Montreal, Canadá. Doutora e Mestre em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pela Université de Paris. Especialista em Interesses Difusos e Coletivos pela Escola Supe- rior do Ministério Público do Estado de São Paulo. Especialista em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e em Sexualidade Humana pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana. Professora nos Cursos de Pós-Graduação em Bioética e Pastoral da Saúde do Centro Universitário São Camilo (São Paulo) e em Direito Civil e Processo Civil na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Ex-Pesquisadora do Governo Federal junto à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Sociedade Brasileira de Bioética. Advogada em São Paulo. Professora-Pesquisadora da Universidade Paranaense (UNIPAR), no Mestrado em Direito, da disciplina Biodireito e Tutela Jurisdicional das Minorias. Professora-Pesquisadora de Bioética nos Cursos de Direito, Enfermagem e em Tecnologia em Estética e Cosméticos, na UNIPAR. Consultora da Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil para a elaboração do Estatuto da Diversidade Sexual. Membro convidada do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFam).


Obras

Mudança de sexo: aspectos médicos, psicológicos e jurídicos. São Paulo: Santos Livraria, 1996.

Bioética e Direito. São Paulo: Jurídica Brasileira, 2003.

Bioética e sexualidade. São Paulo: Jurídica Brasileira, 2004 (Org.).

Bioética nas profissões. Petrópolis: Vozes, 2005.

Bioética: temas atuais e seus aspectos jurídicos. Brasília: Consulex, 2006.

Ética no Direito. Petrópolis: Vozes, 2007 (Coautoria com João Paulo Nery P. Martins).

Identidade sexual e transexualidade (Coord. com Luiz Airton S. Paiva). São Paulo: Roca, 2009.

Nome e sexo. Mudanças no Registro Civil. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Polícia Federal prende incitadores de crimes de ódio na internet




Vitória da ABGLT, Secretaria de Direitos Humanos - Polícia Federal prende incitadores de crimes de ódio e homofobia na internet vide história anexo


Polícia Federal prende incitadores de crimes de ódio na internet

A PF em Curitiba realiza nesta quinta-feira (22), a fase ostensiva da sua "Operação Intolerância" - por meio da qual identificou os responsáveis pelas postagens criminosas encontradas no site silviokoerich.org - , para o cumprimento dos mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal contra Emerson Eduardo Rodrigues e Marcelo Valle Silveira Mello, moradores de Curitiba e Brasília, respectivamente.
 
As investigações, conduzidas pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Cibernéticos, uma Unidade Especializada da PF, permitiram a cabal identificação dos criminosos, que há meses vinham postando mensagens de apologia de crimes graves e da violência, sobretudo contra mulheres, negros, homossexuais, nordestinos e judeus, além da incitação do abuso sexual de menores.

Esta Unidade Especializada, que integra a Delegacia de Defesa Institucional da PF, recebera inúmeras denúncias relacionadas ao conteúdo discriminatório do referido site, bem como outras denúncias, de mesmo teor, foram dirigidas ao Ministério Público Federal e à ONG SaferNet, onde se registraram 69.729 (até 14.04.12) pedidos de providências a respeito do conteúdo criminoso do site investigado, um número recorde da participação de populares no controle do conteúdo da internet brasileira.
 
Também, nesta manhã, a PF dará cumprimento aos mandados de busca e apreensão expedidos pela JF, para examinar residências e locais de trabalho dos criminosos em busca de elementos materiais da responsabilidade criminal, já amplamente demonstrada ao longo da investigação e que, preliminarmente, permitiu identificar o cometimento dos crimes de incitação/indução à discriminação ou preconceito de raça, por meio de recursos de comunicação social (Lei 7716/89); incitação à prática de crime (art. 286 do Código Penal) e publicação de fotografia com cena pornográfica envolvendo criança ou adolescente (Lei 8069/90-ECA).
 
Consta da decisão judicial que decretou a prisão preventiva dos criminosos que "Elementos concretos colhidos na investigação demonstram que a manutenção dos investigados em liberdade é atentatória à ordem pública. A conduta atribuída aos investigados é grave, na medida em que estimula o ódio à minorias e à violência a grupos minoritários, através de meios de comunicação facilmente acessíveis a toda a comunidade. Ressalto que o conteúdo das ideias difundidas no site é extremamente violento. Não se trata de manifestação de desapreço ou de desprezo a determinadas categorias de pessoas (o que já não seria aceitável), mas de pregar a tortura e o extermínio de tais grupos, de forma cruel, o que se afigura absolutamente inaceitável."
 
Dentre os conteúdos publicados pelos criminosos e localizados pela PF, havia referência ao apoio prestado pelos criminosos ao atirador Wellington, que em 2011 atacou a tiros uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro, matando diversas crianças, bem como à suposta incapacidade da Polícia Federal em o localizar e deter.
 
O nome "Sílvio Koerich" foi apropriado indevidamente pelo investigado Emerson Eduardo Rodrigues, que havia sido expulso de um fórum de debates feminista, representando assim uma represália àquela pessoa, que inicialmente rejeitou, num ambiente virtual, as declarações preconceituosas, homofóbicas e intolerantes do ora investigado preso.
 
O nome da Operação da PF, Intolerância, mais do que indicar a atuação criminosa dos presos, significa a intolerância da sociedade brasileira para com tais condutas, sempre pronta e vigorosamente reprimidas pela PF.
 
Haverá entrevista coletiva para a imprensa no "Auditório APF Edson Matsunaga", na sede da PF em Curitiba (Rua Profa. Sandália Monzon nº 210, bairro Santa Cândida, CEP 82640-040), às 10h, quando serão entregues DVD's com cópia de parte do material encontrado durante as investigações e que levaram ao decreto judicial de prisão preventiva para a manutenção da ordem pública.
Será disponibilizado ainda pequeno vídeo da ação policial, para o que os interessados deverão portar pen-drive.
 
http://www.pron.com.br/editoria/policia/news/600756/?noticia=POLICIA+FEDERAL+PRENDE+INCITADORES+DE+CRIMES+DE+ODIO+NA+INTERNET

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