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Linha do Tempo da Repressão LGBT na Rússia

 
Até abril de 2025, Vladimir Putin acumulava mais de 24 anos no poder
considerando seus mandatos como presidente e primeiro-ministro.


🕰️ Linha do Tempo da Repressão LGBT na Rússia


2013 – Lei da "Propaganda Gay"

  • Data: 30 de junho de 2013

  • Medida: Aprovada uma lei federal que proíbe a "promoção de relações sexuais não tradicionais" para menores de idade.

  • Impacto: Tornou ilegal qualquer manifestação pública pró-LGBT que pudesse ser interpretada como "influência sobre crianças", incluindo paradas, bandeiras, e discussões em escolas.


2017 – Prisões e perseguições na Chechênia

  • Data: Abril de 2017 (denúncias reveladas)

  • Medida: Prisão, tortura e desaparecimento de dezenas de homens suspeitos de serem gays na região da Chechênia.

  • Impacto: Condenação internacional, mas negação por autoridades locais e inação do governo central russo.


2020 – Emenda Constitucional

  • Data: 1º de julho de 2020

  • Medida: A Constituição russa foi alterada para incluir a definição de casamento como a união exclusiva entre um homem e uma mulher.

  • Impacto: Proibição constitucional do casamento homoafetivo.


2022 – Expansão da Lei de "Propaganda Gay"

  • Data: 5 de dezembro de 2022

  • Medida: Expansão da lei de 2013 para proibir a “propaganda de relações sexuais não tradicionais” para todas as idades, não apenas menores.

  • Impacto: Qualquer mídia, livro, filme, música ou manifestação pública pró-LGBT passou a ser censurada ou banida.


2023 – Proibição do Movimento LGBT

  • Data: 30 de novembro de 2023

  • Medida: A Suprema Corte da Rússia declarou o “movimento social internacional LGBT” como extremista, proibindo oficialmente suas atividades.

  • Impacto: ONGs, grupos, eventos e materiais pró-LGBT passaram a ser considerados ilegais. Qualquer associação pode resultar em prisão.


2024 – Banimento de organizações internacionais pró-LGBT

  • Data: Abril de 2024

  • Medida: A Procuradoria Geral da Rússia declarou a Elton John AIDS Foundation como uma organização “indesejável”.

  • Impacto: Proibição de funcionamento no país. Funcionários e apoiadores podem ser acusados criminalmente.

  • Justificativa: “Promoção de valores familiares ocidentais e relações sexuais não tradicionais.”


🗨️ Comentário deste blogueiro:

Cada item dessa linha do tempo é um lembrete brutal de como o ódio pode ser institucionalizado e travestido de "proteção à infância", "tradição" ou "segurança nacional". O que está acontecendo na Rússia é um exemplo escancarado de como regimes autoritários precisam de bodes expiatórios para manter o controle — e nós, pessoas LGBT+, estamos entre os alvos preferenciais.

É assustador ver como a perseguição avançou do silêncio forçado para o desaparecimento de vidas e o banimento completo da nossa existência. E tudo isso sob aplausos de setores ultraconservadores que sonham com o mesmo tipo de repressão em seus próprios países.

O mais perverso é que essa máquina de repressão não se contenta em nos excluir: ela quer apagar a nossa história, a nossa cultura e até a nossa solidariedade internacional — como mostra o ataque à fundação do Elton John, que salva vidas!

Mas há algo que eles nunca conseguirão banir: nossa coragem. Nossa verdade. Nossa luta. E é por isso que seguimos fora do armário.

Ucrânia e os direitos LGBTQ+: uma luta dentro e fora do campo de batalha


Ucrânia e os direitos LGBTQ+: uma luta dentro e fora do campo de batalha

Por Sergio Viula 


Desde o início da invasão russa em 2022, a LGBTQ+fobia tem sido usada como ferramenta de propaganda por Moscou. O governo de Vladimir Putin e seus aliados tentam justificar a guerra alegando que a Ucrânia representa uma ameaça aos "valores tradicionais" russos. No entanto, longe dessa narrativa distorcida, a realidade é que a sociedade ucraniana tem avançado significativamente em direção à aceitação e aos direitos das pessoas LGBTQ+.

Se conseguir garantir sua soberania, a Ucrânia pode se tornar um dos países mais progressistas da Europa nesse sentido.

O discurso de ódio como arma de guerra

Logo nos primeiros meses da invasão, o líder da Igreja Ortodoxa Russa, Patriarca Kirill, declarou que a Rússia estava lutando contra a Ucrânia porque os moradores de Donetsk "não querem Paradas do Orgulho impostas pelo Ocidente". Mais recentemente, em 2024, o governador de São Petersburgo afirmou que os soldados russos estavam defendendo o país contra uma suposta "neutralidade de gênero" nas escolas ucranianas – uma alegação sem qualquer fundamento.

Essa retórica não é nova. A Rússia há anos criminaliza e reprime qualquer manifestação de diversidade sexual e de gênero. Em 2023, a Suprema Corte russa classificou o suposto "movimento LGBT internacional" como extremista, colocando-o na mesma categoria de grupos terroristas como o ISIS e a Al-Qaeda. Também proibiu totalmente a transição de gênero, ignorando recomendações médicas e a autonomia individual das pessoas trans. Agora, planeja criar um banco de dados de cidadãos LGBTQ+, o que pode levar a perseguições ainda mais severas.

A resistência LGBTQ+ na Ucrânia

Enquanto a Rússia intensifica sua repressão, a Ucrânia trilha um caminho oposto. Desde a Revolução da Dignidade, em 2014, a sociedade ucraniana passou por mudanças significativas. O governo adotou políticas contra a discriminação, e a aceitação social das pessoas LGBTQ+ cresceu de forma impressionante.

Em 2023, pesquisas mostravam que 58% da população ucraniana tinha uma visão neutra ou positiva sobre a comunidade LGBTQ+. Em 2024, esse índice ultrapassou os 70%. O presidente Volodymyr Zelensky também se comprometeu a legalizar a união civil para casais do mesmo sexo.

Outro marco dessa transformação é a presença de pessoas LGBTQ+ no exército ucraniano. Embora ainda enfrentem desafios dentro das forças armadas, sua participação ativa na defesa do país tem contribuído para mudar percepções e ampliar a aceitação dentro da sociedade.

Curiosamente, um dos fatores que impulsionaram essa mudança foi o próprio discurso da Rússia. O fato de a LGBTQ+fobia ser usada como justificativa para a guerra fez com que muitos ucranianos passassem a enxergar a diversidade sexual e de gênero de forma mais positiva – afinal, se a Rússia é contra, então deve haver algo de errado com essa mentalidade repressiva.

A ocupação russa e o perigo real para a comunidade LGBTQ+

Nas regiões ucranianas sob ocupação russa, o cenário é drasticamente diferente. Relatos indicam que soldados russos têm perseguido deliberadamente pessoas LGBTQ+ e que a repressão contra essa população tem se intensificado. Para essas pessoas, vencer a guerra e retomar os territórios ocupados não é apenas uma questão de patriotismo, mas de sobrevivência.

Diante desse contexto, é crucial que a comunidade internacional continue apoiando a Ucrânia em sua luta não apenas pela soberania, mas pelos direitos humanos. A resistência ucraniana não é apenas militar – é também uma luta pela liberdade, pela diversidade e pela construção de um país mais inclusivo.

A história está sendo escrita agora, e as próximas páginas podem transformar a Ucrânia em um símbolo de progresso para toda a Europa.

Sir Elton John encontrou-se com ministros de Putin para pressioná-los a respeito dos direitos LGBT

(Foto por Christopher Polk/Getty Images para o NARAS)


Sir Elton John encontrou-se com ministros de Putin para pressioná-los a respeito dos direitos LGBT


Nick Duffy
6th March 2018, 3:08 PM
Para o Pink News
https://www.pinknews.co.uk/2018/03/06/sir-elton-john-met-with-vladimir-putins-ministers-to-press-on-lgbt-rights/

Tradução e adaptação por Sergio Viula



Sir Elton John encontrou-se com ministros de Putin para pressioná-los a respeito dos direitos LGBT. O cantor fez esta revelação ao New York Daily News numa festa de gala da Elton John AIDS Foundation (Fundação Elton John para a AIDS).

New York Daily News: http://nydailynews.com/entertainment/gossip/confidential/rocket-man-elton-john-admits-colluding-russia-article-1.3856993

O cantor veterano falou abertamente sobre seu contato com o Kremlin para falar sobre HIV/AIDS e conscientizar o país sobre sua lei anti-gay que criminaliza tudo em torno da homossexualidade. Essa lei é popularmente conhecida como a "a lei da propaganda gay".

O cantor disse: "Nós nos encontramos com o ministro russo da saúde em Moscou em dezembro, e tudo isso é apenas sobre dar um pequeno passo de cada vez."

Sir Elton acrescentou que ele ainda esperava um encontro com o próprio Putin.

Ele disse: "Eu sou apenas uma estrela pop, mas eu tenho uma fundação e ele é um presidente — e um dos mais poderosos presidentes do mundo."

O cantor conversou ao telefone com Putin depois de um trote no qual alguém tentava se passar pelo líder russo. Sobre o telefonema com o Putin de verdade, Sir Elton John disse: "[Putin] me ligou e eu sei que eles querem dialogar, mas tem que ser um pé de cada vez."

Ele acrescentou que Putin foi "muito simpático e cordial."

A Rússia tomou uma atitude anti-LGBT muito agressiva na última década, com Vladimir Putin, a Igreja Ortodoxa Russa e os vigilantes nacionalistas formando uma "profana trindade" de opressão contra as pessoas gays, lésbicas, bissexuais e transgêneras.

Putin assinou a lei da "propaganda gay" em 2013 tornando crime qualquer "propaganda de relacionamentos sexuais não tradicionais", a qual tem sido usada para perseguir qualquer demonstração de homoafetividade ou apoio aos direitos LGBT.

A legislação foi condenada pela Corte Europeia de Direitos Humanos (em inglês) por perseguir quem discorde do modo como os assuntos LGBT são tratados no país e por conduzir à intensificação do extremismo anti-LGBT. Fonte: https://www.pinknews.co.uk/2017/06/20/european-judges-just-said-russias-gay-propaganda-law-encourages-homophobia/


Sir Elton John (foto por Dimitrios Kambouris/Getty Images para o EJAF)


Uma pesquisa realizada por uma agência chamada Levada Center descobriu que 83 por cento dos respondentes russos consideram "sempre repreensível" ou "quase sempre repreensível" que dois adultos do mesmo sexo se relacionem sexualmente.

Trata-se de um crescimento marcante desde 1998, quando apenas 68 por cento dos entrevistados consideravam as relações homoafetivas como inaceitáveis, e também em 2008, quando esse número chegou a 76 por cento.

Enquanto pesquisas anteriores haviam descoberto que pessoas mais jovens eram mais tendentes à tolerância quanto às relações homoafetivas, essa pesquisa mostrou que isso não mais o que acontece no país - com jovens russos mantendo o mesmo nível de crenças homofóbicas que as gerações russas mais velhas.

Presidente francês exorta Putin a proteger os gays chechenos




Por Sergio Viula

Com informações de Emma Burrows 
(com a colaboração de Mathew Chance)
para a CNN em 29 de maio de 2017
http://edition.cnn.com/2017/05/29/europe/macron-putin-russia/


De acordo com uma reportagem da CNN, o presidente francês Emmanuel Macron exortou Vladimir Putin a garantir que os direitos das pessoas LGBT sejam protegidos em função de alegações sobre uma perseguição contra homens gays na república russa da Chechênia.

O presidente da Rússia estava na França para conversas com Macron duas semanas depois de sua vitória nas eleições. A cobrança de Macron vem depois que relatos sobre uma campanha brutal das autoridades chechenas contra homens gays foram amplamente divulgados, incluindo denúncias de tortura e assassinato.

"Eu enfatizei ao Presidente Putin... quão importante é para a França o respeito por todas as pessoas, todas as minorias", disse Macron durante uma conferência de imprensa com o líder russo.

"Falamos sobre os casos de pessoas LGBT na Chechênia... Eu disse ao Presidente Putin o que a França espera em relação a esse assunto, e concordamos em regularmente tratarmos do assunto."

Macron junta sua voz à da Chanceler alemã Angela Merkel que, também durante um encontro recente com Putin, pediu que o presidente garantisse os direitos das pessoas LGBT na Chechênia.
Existem relatos de espancamento e choques

Um homem falou a CNN, sob a condição de que sua identidade fosse mantida sob anonimato, que centenas de homens gays foram presos por causa de sua orientação sexual. Ele também foi preso e espancado.

"Eles começaram a me bater com os punhos e os pés. Queriam obter nomes de amigos gays", disse um outro checheno à CNN numa casa de refúgio.

"Depois, eles amarraram fios à minhas mãos e colocaram prendedores de metal nas minhas orelhas para me eletrocutarem. Eles têm equipamento especial e muito poderoso. Quando eles te dão um choque, você salta do chão, muito alto."

Alguns países estão buscando soluções para acolher esses refugiados da perseguição homofóbica na Chechênia, mas os ativistas dizem que o governo americano tem recusado as solicitações deles por ajuda.

A ativista Tatiana Vinnichenko, da Russian LGBT Network, compartilhou com a CNN imagens de abusos atribuídas à perseguição contra homens gays na Chechênia. A imagem foi compartilhada com a autorização da vítima.


Graves ferimentos podem ser vistos num homem
que foi detido e torturado por ser gay na Chechênia.


A organização Human Rights Watch diz que os homens perseguidos nesse expurgo gay na Chechênia não estão a salvo na Rússia. A ativista Vinnichenko concorda.

Human Rights Watch: https://www.hrw.org/report/2017/05/26/they-have-long-arms-and-they-can-find-me/anti-gay-purge-local-authorities-russias

"As vidas deles estão em perigo. Essas pessoas podem ser mortas", disse ela à CNN.

"Quando eles foram devolvidos pela polícia a seus parentes na Chechênia, eles foram 'tirados do armário'. A polícia disse aos parentes: 'Vocês sabem o que fazer.' Eles encorajaram os parentes a matarem sua própria carne e sangue", disse Vinnichenko.

A frase "vocês sabem o que fazer" fazem referência aos "assassinatos pela honra", que são considerados como uma maneira de expiar a vergonha da família quando um parente se declara ou é descoberto gay.

As autoridades chechenas negam as acusações, mas as evidências são irrefutáveis, inclusive com ativistas sendo presos ao tentarem entregar uma petição com centenas de milhares de assinaturas assim que desceram do carro em frente a um prédio do governo na Rússia.

"100 presos, 3 mortos" enquanto autoridade chechenas promovem aterrorizante expurgo gay

A detenção em massa de homens gays está acontecendo na chechena, de acordo com denúncias.


COM INFORMAÇÕES DE WILL STROUDE

REVISTA ATTITUDE - APRIL 2, 2017
http://attitude.co.uk/100-arrested-3-dead-as-chechen-authorities-launch-terrifying-antigay-purge/

TRADUZIDO POR SERGIO VIULA



O líder Checheno apoiado pela Rússia, Ramzan Kadyrov.


Homens gays estão sendo presos e mortos num terrível expurgo anti-gay na Chechênia, de acordo com denúncias.

O jornal de oposição russa Novaya Gazeta diz que mais de 100 homens, com idades entre 16 e 50 anos, foram presos por autoridades locais no caucasiano russo nas últimas semanas.

Fonte: https://en.crimerussia.com/gromkie-dela/sweeping-purge-against-gays-in-chechnya-people-killed/

Sabe-se que três homens foram mortos, apesar dos jornais estimarem que o número real seja bem maior.

A repressão parece ter começado depois que um grupo russo de defesa dos direitos gays solicitou permissão para realizar paradas gays na região norte caucasiana, da qual a Chechenia é uma parte.




Autoridades são acusadas de estarem usando as mídias sociais para localizar e caçar as vítimas, que provavelmente não são assumidas numa região onde homossexuais são confrontados com perseguição e violência são amplamente difundidos.

Homens já presos podem incluir figuras religiosas importantes como duas populares personalidades da TV chechena.

O status legal da homossexualidade na região predominantemente muçulmana da Chechênia é indefinida, mas as autoridades tem fingido não ver a violência e os assassinatos contra gays, enquanto o líder checheno Ramzan Kadyrov, apoiado pela Rússia de Putin, disse anteriormente que aprova o assassinato em nome da honra.


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O G1 também publicou notícia sobre essa perseguição anti-gay na Chechênia.
O GLOBO: http://g1.globo.com/mundo/noticia/chechenia-detem-100-gays-e-mata-tres-deles-diz-jornal-russo.ghtml

Capital da Islândia rompe relacões com a capital da Rússia por causa de leis contra gays

Reykjavik (Islândia) rompe relacões com Moscou (Rússia) por causa de leis contra gays


Da Redação de SDPNOTICIAS.COM

por Johanna Sigurdardottir e
Jón Gnarr Kristinsson

Tradução portuguesa: Sergio Viula


Jón Gnarr, prefeito de Reykjavik, vestido de Drag Queen 
durante a Parada do Orgulho Gay


Reykjavik, capital da Islândia rompe sua "irmandade" com a cidade de Moscou, em protesto contra a legislação contra a Comunidade LGBT na Rússia.Islândia.

Logo que as recentes legislações que enfraqueceram os direitos da Comunidade LGBT (lésbica, gay, bissexual, trans), não só na Rússia, mas também de forma internacional, com a proibição da "propaganda de relações sexuais não tradicionais" e a adoção de crianças por casais homossexuais estrangeiros, a cidade de Reykjavik, capital da Islândia, decidiu romper sua irmandade com Moscou.

"À luz dos acontecimentos que têm tomado lugar na Rússia nos últimos meses em relação aos assuntos gays, bissexuais e transexuais, a Promotoria distrital, o Gabinete de Direitos Humanos e o prefeito de Reikiavik com seu gabinete propõem emendar ou reiscindir, conjuntamente como o Ministério de Assuntos Exteriores, o acordo de cooperação entre Reykjavik e Moscou", disse um comunicado da prefeiturada capital da Islândia.

É que as cidades capitais de Reykjavik, Islândia, e Moscou, Rússia, firmaram um acordo de "irmandade" em 2007.

A Islândia se caracteriza por aceitar amplamente sua Comunidade LGBT, e de fato elegeu a primeira presidenta lésbica no mundo (ao menos assumidamente), que se chama Johanna Sigurdardotti e é uma estrategista política de sucesso, cujo mandato à frente da Islândia terminou no ano passado.

De sua parte e em franco apoio à Comunidade LGBT de sua cidade, Jón Gnarr Kristinsson, assistiu a Parada do Orgulho Gay em Reykjavik vestido como Drag Queen, algo que já se tornou uma tradição.


Com Info Gay Star News
Fonte: http://www.sdpnoticias.com/gay/2013/07/15/islandia-rompe-relaciones-con-rusia-por-leyes-contra-los-gays


VEJA DECLARAÇÃO DO PREFEITO DE REYKJAVIK PARA O BLOG FORA DO ARMÁRIO, LOGO DEPOIS DESSE POST:


AQUI:
https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2010/08/prefeito-da-capital-da-islandia-se.html


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