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Protesto Transfeminista e LGBT - Beijaço durante a visita do Papa

Sergio Viula dando sua contribuição para o beijaço
(Jesus interpretado por Rafucko)


João Pedro, o jovem que teve a ideia de organizar a manifestação, diz que ficou impressionado com a repercussão: 2.200 pessoas confirmaram presença no grupo no Facebook (http://www.facebook.com/events/124557411040017/). Segundo ele, 40 a 50 pessoas participaram de reuniões para planejar a ação.

Além da manifestação Transfeminista e LGBT, que você poderá conferir no vídeo, a intenção do grupo era juntar-se a outros grupos sociais que se manifestariam diante do Palácio Guanabara, sede do governo do Estado do Rio de Janeiro.

Segundo João Pedro, a principal razão para a manifestação diante da igreja no Largo de São Francisco é a desconexão entre o discurso da Igreja e a realidade. Ele destaca os discursos incentivadores de ódio, tais como alegar que o casamento entre pessoas do mesmo sexo ameaça a humanidade, falar contra a camisinha, especialmente durante a visita do papa à África, continente campeão em número de casos de HIV-Aids, a insistência papal em querer controlar o corpo das mulheres, especialmente em relação aos direitos reprodutivos, e por aí vai.


João Pedro Accioly (organizador entrevistado) no centro


Os primeiros cartazes pintados ali mesmo no Largo do Machado


Beatriz Pimentel antes...


...e depois












Beijaço na UFMG no dia 27 de abril



Texto: Danillo Costa
Fotos: Reprodução

Cerca de 200 estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promoveram na manhã desta quarta-feira, 27 , um beijaço para protestar contra a homofobia na instituição.

O ato aconteceu nos jardins da reitoria do campus Pampulha, em Belo Horizonte, e reuniu casais héteros e homossexuais em protesto contra o preconceito com casais do mesmo sexo.

Segundo os organizadores do protesto, as manifestações homofóbicas têm se tornado frequentes na instituição. No dia 2 de abril, durante uma calourada, quatro estudantes homossexuais foram agredidos com tapas, chutes e xingamentos.

“O intuito é chamar a atenção para a sexualidade LGBT, celebrando a diversidade. Exigimos respeito e não aceitamos repressão”, disse o estudante de psicologia Pedro Henrique Queiroz, 21, um dos organizadores.

Assista a beijaço em Londres contra expulsão de casal gay de pub

Beijaço em Londres




Por Fabio Angeli
em 18/04/2011


Cerca de 300 pessoas promoveram um beijaço em Londres na última sexta (15) para protestar contra a expulsão de um casal gay do pub John Snow. Jonathan Williams e seu namorado James Bull tiveram que deixar o local após trocarem um beijo.

O protesto foi realizado em frente ao bar, que fica localizado no bairro do Soho, tradicional reduto gay da cidade. Entre os manifestantes estavam presentes o casal gay que foi expulso e Peter Tatchell, importante ativista dos direitos gays da Inglaterra. O beijo coletivo foi organizado na quinta (14), via Facebook, um dia depois do incidente no pub. Grande parte da imprensa inglesa estava presente para cobrir o protesto, como a rede de televisão "BBC".

O pub se manteve fechado durante toda a manifestação, que teve início às sete da noite. Um dos manifestantes tentou pendurar uma bandeira gay na porta do bar. "Tem alguma coisa muito errada se um pub tolera pessoas de diferentes sexos se beijando e do mesmo sexo não", declarou Michael Peacock, um dos manifestantes, ao jornal inglês "The Guardian".

Gays protestam contra o Papa na Espanha com 'beijaço' público

Beijo contra a intolerância: ativistas LGBTQ+ protestam durante visita do Papa Bento XVI a Barcelona

Casal gay se beija durante a passagem do papamóvel de Bento XVI em Barcelona (Josep Lago/AFP)



No domingo da visita do Papa Bento XVI a Barcelona, a Praça da Catedral se tornou palco de um ato de protesto marcante. Pelo menos 100 ativistas gays e lésbicas se reuniram para um grande beijo coletivo em resposta à posição da Igreja contra os direitos LGBTQ+.

A manifestação foi organizada por meio das redes sociais e aconteceu no momento em que o papamóvel passava pelo local, seguindo em direção à icônica Sagrada Família. Enquanto os fiéis cantavam e saudavam o pontífice, os ativistas expressavam sua indignação diante da histórica oposição da hierarquia eclesiástica a direitos fundamentais, como o casamento igualitário e o acesso a métodos contraceptivos.

Jordi Petit, um dos líderes históricos do movimento LGBTQ+ na Catalunha, destacou a necessidade de um Estado laico, onde "a política siga seu caminho e a religião seja uma escolha pessoal". Ele criticou duramente a postura do Vaticano, que insiste em interferir em questões civis e de saúde pública, ao mesmo tempo que reafirmou seu respeito pelos cristãos de base que lutam por uma sociedade mais justa.

Durante o protesto, palavras de ordem foram entoadas pelos manifestantes, enquanto, do outro lado, grupos de jovens católicos respondiam em defesa do Papa. O clima de tensão refletiu o embate entre um Vaticano que resiste às mudanças sociais e uma sociedade que avança na ampliação dos direitos humanos.

A visita de Bento XVI à Espanha ocorreu em um momento de crescente atrito entre o governo espanhol e o Vaticano, especialmente após a legalização do casamento igualitário em 2005 e a ampliação dos direitos reprodutivos das mulheres. Em sua homilia, o Papa criticou tais avanços, reafirmando sua defesa do que chamou de "ordem natural da família", excluindo da sua visão de mundo as diversas formas de amor e convivência que existem na sociedade.

O protesto na Praça da Catedral foi um lembrete de que a resistência contra a intolerância segue viva. Em um mundo onde direitos conquistados são constantemente ameaçados, expressões de afeto se tornam também expressões de luta. E essa luta continua.

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