Eduardo Michels e Flavio Micelli
A vitória é de toda população LGBT do Rio de Janeiro.
Os Desembargadores reconheceram o DIREITO FUNDAMENTAL À VIDA, À MORADIA E O RECONHECIMENTO DA FAMÍLIA HOMOPARENTAL CONTRA A HOMOFOBIA INSTITUCIONAL DA POLÍCIA, DA IMOBILIÁRIA E DO PRÓPRIO JUÍZO DE 1ª INSTÂNCIA.
Obrigado eterno a nossa Adv. e militante de Dir. Humanos, Maria Eduarda Aguiar, do Grupo Pela Vidda, a Ceds Rio, a Nélio Georgini, a todos os militantes, amigos e pessoas do Rio, que até hoje me param na rua para prestar solidariedade, a Jean Wyllys, que foi o primeiro a denunciar este caso, a todos os jornalistas que publicaram... Nossa foi muita gente que me deu apoio e carinho....
A LUTA CONTINUA NAS ESFERAS PENAIS E CIVIL, este é apenas um de outros que virão - que me deu um pouco de alívio e mais força para seguir lutando.
Grupo Pela Vidda: http://www.pelavidda.org.br/site/
Ceds Rio: https://linktr.ee/cedsrio
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Eduardo Michels e seu companheiro foram covardemente agredidos no seu antigo imóvel na Tijuca por vizinhos.
Após uma dura e desgastante batalha judicial contra a imobiliária, que não queria reconhecer a homofobia e queria impor multas e cobranças indevidas, conseguimos uma decisão favorável.
Muito feliz com essa vitória.
Homofóbicos não passarão.
Trecho da Sentença:
"De outro modo, o incivilizado, desrespeitoso e lamentável episódio de agressões perpetradas por moradores do condomínio contra o irmão da ré e o companheiro desse, acabou sim, por ensejar a rescisão antecipada da locação, mas não por vontade
própria da locatária, e, sim, pelo temor de sua família de tornar a ser agredida pelos condôminos do prédio, que os chutaram em área comum do condomínio, em suas partes íntimas, no rosto, como o testemunham as fotos, os registros policiais, laudos e depoimentos juntados aos autos.
Diante disso, é claro que não poderiam tornar a viverem no apartamento locado, de modo a afastar também a multa reputada devida pela rescisão antecipada da locação, se o locador não poderia assegurá-los da ação criminosa de seus demais condôminos..."
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QUEM A HOMOFOBIA MATOU HOJE?
por Maria Eduarda Aguiar
Eduardo Michels e seu companheiro foram covardemente agredidos no seu antigo imóvel na Tijuca por vizinhos.
Após uma dura e desgastante batalha judicial contra a imobiliária, que não queria reconhecer a homofobia e queria impor multas e cobranças indevidas, conseguimos uma decisão favorável.
Muito feliz com essa vitória.
Homofóbicos não passarão.
Trecho da Sentença:
"De outro modo, o incivilizado, desrespeitoso e lamentável episódio de agressões perpetradas por moradores do condomínio contra o irmão da ré e o companheiro desse, acabou sim, por ensejar a rescisão antecipada da locação, mas não por vontade
própria da locatária, e, sim, pelo temor de sua família de tornar a ser agredida pelos condôminos do prédio, que os chutaram em área comum do condomínio, em suas partes íntimas, no rosto, como o testemunham as fotos, os registros policiais, laudos e depoimentos juntados aos autos.
Diante disso, é claro que não poderiam tornar a viverem no apartamento locado, de modo a afastar também a multa reputada devida pela rescisão antecipada da locação, se o locador não poderia assegurá-los da ação criminosa de seus demais condôminos..."
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Alguns dos jornais ou sites que publicaram a agressão sofrida pelo casal:
Jornal Extra: Casal gay não consegue voltar para casa após espancamento na Tijuca
https://extra.globo.com/noticias/rio/casal-gay-nao-consegue-voltar-para-casa-apos-espancamento-na-tijuca-21277083.html
R7: Após dois meses, casal gay agredido e expulso de vila onde morava volta ao local para buscar pertences
R7: Após dois meses, casal gay agredido e expulso de vila onde morava volta ao local para buscar pertences
https://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/apos-dois-meses-casal-gay-agredido-e-expulso-de-vila-onde-morava-volta-ao-local-para-buscar-pertences-23062017
