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UFPE: Campanha "MEU NOME IMPORTA" garante direito das pessoas transexuais e travestis



A Universidade Federal de Pernambuco está de parabéns! Existe uma campanha de conscientização e de informação sobre como fazer valer o direito ao nome social por pessoas transexuais e travestis.

Acesse a página da UFPE no Facebook para essa campanha e veja que linda iniciativa. Fotos, vídeos e informações para a inclusão das pessoas transgêneras no cotidiano da universidade: https://www.facebook.com/diretorialgbtufpe

Parabéns à Diretoria LGBT da UFPE e toda a comunidade universitária! 

Transexuais e travestis - direito à identidade: viva seu nome



DIA: Quinta, 29 de janeiro, às 14:00

LOCAL: Prefeitura de Porto Alegre - Prédio Novo - Siqueira Campos, 1300 - 14º andar (o local foi atualizado em 28/01/15)

No Dia Nacional da Visibilidade Trans, ocorrerá a quarta edição do projeto “Direito à identidade: viva seu nome”, promovido pelo grupo G8-Generalizando – Grupo de Direitos Sexuais e de Gênero do Serviço de Assessoria Jurídica Universitária da UFRGS, em parceria com a ONG Igualdade – Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul e com o NUPSEX – Núcleo de Pesquisa em Sexualidade e Relações de Gênero da UFRGS.

O projeto, que vem funcionando desde o final de 2012, tem por objetivo mobilizar um mutirão para protocolar, coletivamente, os processos de retificação de registro civil de travestis e transexuais que desejam alterar o nome no registro de nascimento e em toda a documentação.

Assim, os grupos envolvidos se reunirão às 14h no Plenário Ana Terra da Câmara Municipal de Porto Alegre a fim de divulgar mais detalhes do projeto e convocar uma caminhada coletiva até o Foro Central da cidade, onde os novos processos serão protocolados.

O evento tem entrada gratuita e não exige inscrição prévia.

Você pode falar diretamente com Luisa Stern por aqui: 
https://www.facebook.com/luisa.stern13

Boa notícia para travestis e transexuais estudantes do ensino médio da rede pública estadual do Rio de Janeiro

Travestis e transexuais estudantes do ensino médio da rede pública estadual do Rio de Janeiro terão o nome social no cartão de identificação do estudante e no RioCard



Parceria entre Programa Estadual Rio Sem Homofobia e Secretaria de Educação garantiu readequação do cartão

A partir de novembro, as mulheres travestis e transexuais e os homens transexuais estudantes do ensino médio da rede pública estadual do Rio de Janeiro poderão utilizar seu nome social nos cartões de identificação do estudante e no RioCard. A novidade é um dos resultados da parceria entre o Programa Estadual Rio Sem Homofobia, coordenado pela Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, e a Secretaria de Estado de Educação. A ação também faz parte da “Agenda Afirmativa de Cidadania de Travestis e Transexuais”, promovida pelo programa.

A iniciativa busca adequar esses cartões ao decreto n° 43.065/2011, que reconhece o direito ao uso do nome social por travestis e transexuais na administração direta e indireta do estado do Rio de Janeiro. A entrega dos primeiros documentos com a mudança será feita em uma cerimônia no corrente mês. Travestis, homens e mulheres transexuais que desejarem fazer a readequação dos seus RioCards e participar dessa cerimônia, deverão entrar em contato com o Programa Estadual Rio Sem Homofobia, através do Disque Cidadania LGBT 0800 0234567 ou do e-mail riosemhomofobia@social.rj.gov.br.

“Desde 2011, esse é um direito assegurado pelo estado do Rio de Janeiro. Através dessa iniciativa, garantimos que travestis e transexuais do nosso estado tenham esse direito respeitado. O uso do nome social dá a essas pessoas mais cidadania”, comentou o superintende e coordenador do programa Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.

Um arco-íris de felicidades.
Claudio Nascimento

(021) 8596-5154 / 9144-9977
_______________________________
Minhas Interfaces Virtuais

Twitter: @claudionline

Facebook: Claudio Nascimento Silva

MSN: claudio.nascimentosilva@hotmail.com

Skype: cnascimentosilva

www.blogdoclaudionascimento.com

Transfobia na escola: ABGLT protocola pedido na Secretaria de Educação do Paraná



ABGLT protocola pedido na SEED (Secretaria de Educação do Paraná) sobre verificação de denúncia e tomada de ações cabíveis sobre não respeito ao nome social de adolescente transexual em escola em Curitiba.
 
Muito bom sabermos que a ABGLT está pronta a agir em casos como esses. E parabéns à jovem transexual que não se intimidou. Não ficou chorando no meio-fio. Foi lá e fez acontecer. Orgulho trans é isso!
 
Sergio Viula
 

Ofício SECED 035/2013 (dh/TR) Curitiba, 10 de setembro de 2013

Ao: Exmo. Prof. Flávio Arns
Vice-Governador e Secretário de Educação do Estado do Paraná
Presidente do Fórum Estadual de Educação do Paraná

Assunto: Requer verificação de denúncia e tomada de ações cabíveis


Prezado Professor Flávio,

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) – é uma entidade de abrangência nacional, fundada em 1995, que atualmente congrega 286 organizações congêneres e tem como objetivo a defesa e promoção da cidadania desses segmentos da população. A ABGLT também é atuante internacionalmente e tem status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas.

Neste sentido, recebemos de uma estudante transexual com 15 anos, matriculada num colégio particular em Curitiba, o pedido de ajuda / denúncia em anexo. Em suma, a estudante reclama que não está tendo sua identidade de gênero respeitada no colégio.

Assim sendo, vimos por meio deste solicitar a averiguação da denúncia, dentro das competências da Secretaria de Estado da Saúde.

Na expectativa de sermos atendidos, estamos à disposição.


Respeitosamente,

Toni Reis
Secretário de Educação da ABGLT

Direito à identidade: Viva seu nome - 29 de Janeiro: Dia da Visibilidade Trans

Luisa Helena Stern




Direito à identidade: Viva seu nome


27/01/2013 - 8:19 pm - REVISTA FORUM


Mutirão de ações judiciais marcará o Dia da Visibilidade Trans em Porto Alegre



Por Luísa Helena Stern


No Brasil, 29 de janeiro é considerado o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Em 2004, esse foi o dia de lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com os movimentos sociais. Sendo, posteriormente a data estendida a todas as identidades trans.

Sem dúvida alguma, um dos maiores problemas enfrentados pelas pessoas trans é a falta de respeito com a sua identidade, sendo geralmente tratadas pelo nome de registro, no gênero diferente do qual vivem e se identificam, o que serve como base para que ocorram diversas outras formas de discriminação, como a evasão escolar desde cedo e a negação de oportunidades no mercado formal de trabalho.

As possibilidades de se resolver esse problema são restritas, pois a legislação brasileira só admite a alteração do prenome, em situações excepcionais e por meio de processo judicial. E muitas pessoas que necessitam não têm acesso à Justiça, por falta de informação e/ou por falta de recursos para arcarem com honorários de advogados e custas judiciais.

Para atender essa necessidade, a ideia de se realizar um mutirão de processos judiciais de retificação do registro civil foi debatida e estabelecida como proposta em vários encontros, pelo movimento social de travestis e transexuais.

Neste sentido, no final do ano passado, a Igualdade-RS e o grupo G8-Generalizando do SAJU/UFRGS estabeleceram uma parceria, criando o projeto chamado “Direito à Identidade: Viva seu Nome” para realizar esse mutirão, que ainda conta com o apoio do NUPSEX/UFRGS.

No próximo dia 29 de janeiro, será realizado um ato público para defender o Direito à Identidade das pessoas trans, e depois uma caminhada até o Foro Central de Porto Alegre para a entrega dos processos.

O ato também servirá para chamar a atenção do Supremo Tribunal Federal e do Poder Legislativo para esse problema, pois desde 2010 que a ADIn 4275 tramita no STF, sem perspectiva de julgamento próximo, e temos vários projetos de Lei tramitando no Congresso Nacional, novos e antigos, sem a perspectiva de aprovação.

Enquanto isso, o Brasil vai ficando para trás em relação a países como Espanha, Argentina e Uruguai, onde já é possível que travestis e transexuais possam alterar seus nomes diretamente em cartório, sem a necessidade de recorrer ao Judiciário.

É importante dizer ainda, que esse trabalho está recém começando, pois o G8-Generalizando, a Igualdade-RS e o NUPSEX se propõem a continuar fazendo os processos de alteração do registro civil de maneira gratuita para a população de travestis e transexuais e debatendo o assunto em outras instâncias, para marcar o nosso desejo por uma sociedade sem preconceitos, na qual cada indivíduo tenha autonomia para realizar as escolhas de como viver sua própria vida.


* As entidades participantes dessa atividade são:

- ONG Igualdade-RS: Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul

- G8-Generalizando: Grupo de Direitos Sexuais e de Gênero do Serviço de Assessoria Jurídica Universitária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – SAJU/UFRGS

- NUPSEX: Núcleo de Pesquisa em Sexualidade e Relações de Gênero da UFRGS.

** Luisa Helena Stern é mulher transexual, ativista dos direitos LGBT na ONG Igualdade-RS e advogada voluntária no grupo G8-Generalizando do SAJU/UFRGS


Luísa Helena Stern é advogada, militante dos direitos humanos e direitos LGBTT

Travestis e transexuais já estão recebendo carteiras com nome social em Porto Alegre

Carteiras de nome social começam a ser entregues a travestis e transexuais

Após encaminhar, o documento é entregue em 20 dias no endereço fornecido no cadastro


Fonte: Diário de Canoas

Foto: Divulgação


Marina Raidel foi a primeira a retirar o documento



Porto Alegre - O Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul começou a entregar nesta quinta-feira (13) as primeiras carteiras de nome social para travestis e transexuais que encaminharam o pedido do documento no mês passado.

A primeira a retirar a sua carteira foi a travesti Marina Raidel. Para ela, o documento é mais que uma identidade, mas o reconhecimento à população LGBT. "Esse é o primeiro passo na conquista da cidadania e do respeito de toda uma população. Serve também como exemplo para que as pessoas entendam que agora nós temos uma identificação com o nosso nome readequado, conforme a nossa identidade de gênero. A partir de hoje, eu consigo documentar que eu sou de fato a Marina e não aquele nome que estava sempre na minha volta", acrescenta ela.

O direito a carteira de nome social foi dado pelo governador Tarso Genro aos travestis e transexuais por meio de um decreto de maio deste ano, tornando o Rio Grande do Sul o primeiro Estado a possuir tal documento que, por enquanto, tem validade apenas em território gaúcho. Para fazer a carteira, os interessados devem procurar os postos de identificação de suas cidades munidos da certidão original de nascimento e da última carteira de identidade. No interior, o pedido do documento começará a ser feito a partir da próxima segunda-feira (17).

A primeira via do documento é gratuita para travestis e transexuais. No caso de 2ª via, será cobrada a mesma taxa da confecção do Registro Geral (RG), que é de R$ 45,50. O documento será entregue no prazo de aproximadamente 20 dias no endereço fornecido no cadastro.

"A sensação é de que estamos aos poucos efetivando políticas que estavam esquecidas e atrasadas no Rio Grande do Sul", disse o coordenador da Diversidade Sexual da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Fabulo Nascimento. Segundo ele, a meta do Governo do Estado é intensificar o Programa Rio Grande Sem Homofobia em 2013, incluindo especialmente a população de travestis e transexuais no mercado de trabalho, oferecendo bolsas para cursos profissionalizantes que permitam um resgate da dignidade de muitas delas. "A carteira é um primeiro passo, pois queremos que todas possam, num futuro muito próximo, alterar o nome no registro civil", avalia Fabulo.


*Marina Reidel
Assessora da Diversidade SEDUC/ RS
Professora Arte Educadora/Fundarte Montenegro
Mestranda em Educação /PPGEDU UFRGS
Membro da Câmara Técnica de Educação do FONGES
Consultora do TV ESCOLA-MEC sobre Diversidade Sexual-2011
Ativista LGBT
Coordenadora da Rede Trans Educ Porto Alegre

RS começa a emitir documento social para travestis e transexuais

RS começa a emitir documento social para travestis e transexuais

Site Terra - 16 de agosto de 2012 

DANIEL FAVERO - Direto de Porto Alegre



Transexuais e travestis no Instituto Geral de Perícias do RS 
para a emissão da Carteira de Nome Social

Foto: Daniel Favero/Terra


Cerca de 20 travestis e transexuais compareceram ao Instituto Geral de Perícias (IGP), em Porto Alegre, nesta quinta-feira, para tirar a Carteira de Nome Social (CNS). O documento visa acabar com constrangimentos sofridos por essas pessoas por terem nome diferente do que consta na carteira de identidade convencional. O Rio Grande do Sul é o primeiro Estado brasileiro a adotar a medida, emitindo o documento através de um órgão oficial.

De acordo com o diretor do Departamento de Identificação, Carlos Eduardo Falcão Pereira, o atendimento foi tranquilo e a procura não chegou a prejudicar a emissão de outros documentos. "Fluiu bem. Começamos o atendimento por volta das 14h e às 15h já tínhamos atendido todo mundo. Foi uma festa, elas falavam tanto que não dava nem para ouvir o placar eletrônico que anunciava a chamada das senhas, mas nossa equipe conseguiu organizar tudo", conta.

Segundo o governo do Rio Grande do Sul, o novo documento tem o objetivo de garantir o reconhecimento e utilização do nome social em todos os órgãos do Poder Executivo Estadual, como postos de saúde e etc. Organizações que militam contra a homofobia também solicitaram ao Poder Judiciário que aceite a CNS como documento, no entanto, ainda não foi oficializada uma decisão sobre o assunto.

No entanto, a identidade não tem a mesma validade legal da Carteira de Identidade convencional, para a troca efetiva do nome civil, é necessária uma ação judicial. "Essa carteira é mais simbólica, que possibilita um tratamento nominal nos órgãos públicos sem a necessidade de explicações e constrangimento", diz Pereira.

Para a presidente da Organização Não Governamental Igualdade-RS, Marcelly Malta, o documento é o primeiro passo para o reconhecimento civil do nome dos travestis e transexuais. "Para a troca do nome é necessária uma ação judicial, que é muito cara e muitas não têm dinheiro para isso. Mas esse é um passo importante tanto para a população em geral quanto para a comunidade de travestis e transexuais", disse.

Bruna Alves, 36 anos, diz que o atendimento foi bem rápido, "dentro de 20 dias podemos vir buscar o documento". "A principal mudança é a igualdade. Agora em hospitais públicos vamos ser chamadas pelo nome, sem precisar ficar explicando nada", comemora. Para Gisele Sena, 34 anos, "com isso passamos a ter os mesmo direitos que os heterossexuais".

Alunos Transexuais ou Travestis poderão optar por serem chamados pelo nome feminino nas escolas estaduais do Rio de Janeiro


Nome social e identidade de gênero respeitados nas escolas estaduais do RJ


A partir de agosto deste ano, os alunos da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro que são transexuais ou travestis poderão optar por serem chamados pelo nome com o qual se identificam. A caderneta escolar e a lista de chamada serão atualizadas conforme o desejo do aluno, garantindo o uso do nome social.

Além disso, esses estudantes poderão se vestir de acordo com sua identidade de gênero, respeitando sua vivência e expressão pessoal. A medida vale para toda a rede estadual de Educação e, em breve, será estendida também às ações da Secretaria Estadual de Saúde.

Os interessados em fazer a alteração devem procurar a secretaria da escola onde estudam para solicitar a substituição do nome na documentação escolar.


Comentário deste blogueiro

Finalmente, os jovens transexuais e travestis começam a ser reconhecidos como tais. A insistência em ignorar o óbvio, negando-lhes o direito de adequarem-se à sua orientação sexual e à sua identidade de gênero, começa a perder força, dando lugar ao reconhecimento pleno destes cidadãos, há tanto tempo vítimas de discriminação e preconceito.

Parabéns ao governador Sérgio Cabral e sua equipe, especialmente a Cláudio Nascimento, que milita em prol das minorias. O Governo do Estado do Rio de Janeiro está fazendo história no que diz respeito à cidadania plena dos LGBT!


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