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O que seria do mundo sem igrejas?


 ✝️ E se o mundo nunca tivesse tido igrejas?


Atualizado em 04/04/2025


Uma reflexão crítica sobre os males que seriam evitados sem a pregação religiosa institucional

Vamos imaginar, por um momento, um mundo sem igrejas — sem catedrais, sem púlpitos, sem cruzadas, sem fogueiras, sem campanhas “de oração” disfarçadas de ataques aos direitos humanos. Um mundo onde a espiritualidade fosse íntima, livre, e nunca transformada em arma.

Parece utopia? Pois bem, vamos listar alguns dos males concretos que poderíamos ter evitado sem a ação sistemática e organizada das grandes instituições religiosas cristãs ao longo da história:


🔥 1. Fogueiras, torturas e genocídios: a Inquisição e as Cruzadas

Milhares de pessoas foram presas, torturadas e executadas em nome de Deus. Mulheres queimadas por "bruxaria", homossexuais mortos por "sodomia", povos inteiros dizimados por se recusarem a aceitar o "Deus verdadeiro". A fé virou pretexto para massacres e genocídios que ainda ecoam em nossos traumas coletivos.


👩‍❤️‍👩👨‍❤️‍👨 2. Séculos de repressão à sexualidade e ao amor

A moral sexual imposta por igrejas produziu culpa, vergonha e sofrimento para incontáveis pessoas. Casais LGBTs forçados ao silêncio, mulheres ensinadas a odiar seus corpos, pessoas trans negadas como existência. Sem essas amarras, quantos poderiam ter vivido o amor com plenitude, sem medo?


🧠 3. A perseguição ao conhecimento e à ciência

Galileu foi silenciado. Darwin foi demonizado. O HIV foi tratado como “castigo divino” e milhões deixaram de receber informação, prevenção e tratamento por causa da moral religiosa. Quantos anos a mais de avanço científico teríamos, se não fossem séculos de obscurantismo?


💊 4. Sofrimento evitável em nome da "fé"

Milhões de pessoas morreram — e ainda morrem — por não poderem acessar métodos contraceptivos, por serem obrigadas a manter gestações fruto de estupro, por não poderem se divorciar de agressores ou por serem expulsas de casa por se assumirem. Tudo com o respaldo de líderes religiosos dizendo: “é a vontade de Deus”.


🏳️‍🌈 5. Homofobia institucionalizada

Quantos de nós ainda temos cicatrizes das palavras ouvidas em igrejas?

“Você é uma abominação.”
“Deus odeia os gays.”
“Você precisa ser curado.”

Imagine um mundo em que a espiritualidade fosse ferramenta de acolhimento e não de condenação. Onde nenhuma criança ou adolescente tivesse que se odiar por algo que é — simplesmente — sua essência.


🤝 6. O atraso na promoção dos direitos humanos

Durante séculos, igrejas resistiram ao fim da escravidão, aos direitos das mulheres, à educação sexual nas escolas, à igualdade civil para casais do mesmo sexo. Sem o lobby dessas instituições, leis progressistas teriam sido aprovadas décadas antes — e vidas teriam sido salvas.


✊ E se o amor sempre tivesse vencido?

Um mundo sem igrejas seria um mundo sem opresão "santificada" em nome de um deus.

Toda religião que prega o ódio, não é amor, deve ser rechaçada. Toda fé que causa dor, precisa ser confrontada. Você não precisa de amigos imaginários, mesmo que celestiais, para viver uma boa vida e ser feliz. 

Justiça inglesa proíbe que a agência católica de adoção discrimine os Gays

Homoparentalidade


🏛️ Justiça inglesa barra tentativa de agência católica de excluir pais gays de adoções


Uma importante vitória contra a homofobia institucional foi conquistada no Reino Unido esta semana. A Catholic Care, uma agência de adoção ligada à Igreja Católica e sediada em Leeds, perdeu um recurso judicial no qual pedia o direito de rejeitar casais gays interessados em adotar.

A justificativa da agência? Alegavam que estavam apenas seguindo as “orientações religiosas” da Igreja Católica — aquela mesma que insiste em dizer que apenas casais formados por um homem e uma mulher podem constituir família.

Mas a resposta da Charity Commission, órgão britânico que regula instituições de caridade, foi clara e direta: opiniões baseadas em religião não podem justificar a discriminação. A comissão reforçou ainda que pessoas LGBTQIA+ têm pleno direito de adotar e podem ser pais e mães tão excelentes quanto qualquer outro casal.

✊ COMENTÁRIO DO BLOG FORA DO ARMÁRIO:

Ponto para a justiça britânica! Nenhuma instituição, nem mesmo a Igreja Católica, está acima da lei — especialmente quando a lei existe para proteger os direitos humanos fundamentais, como o de não ser discriminado por sua orientação sexual.

É curioso (e revoltante) ver essa mesma Igreja, que tenta se colocar como moralmente superior, pedir autorização legal para excluir casais gays da possibilidade de adoção — enquanto acoberta sistematicamente casos de pedofilia dentro de suas próprias instituições.

O recado está dado: quem deseja atuar em serviços sociais, como adoção de crianças, deve obedecer às leis do Estado, e não impor dogmas religiosos que violam os direitos de outrem.

No fim, quem sai ganhando são as crianças. Crianças que merecem lares amorosos, acolhedores, seguros — muito mais do que dogmas ultrapassados e instituições hipócritas.

👏 Parabéns ao Reino Unido por mostrar que justiça social se faz com equidade, não com exclusão.

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