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SOUTH PARK: EX-GAY

SOUTH PARK: CURA GAY





EPISÓDIO SOBRE MINISTÉRIOS EX-GAY


Se você entende bem a língua inglesa, assista:

https://www.southparkstudios.com.br/episodios/pomjzh/south-park-cartman-com-a-boca-na-botija-temporada-11-ep-2

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CONFIRA UMA SUGESTÃO DE SERGIO VIULA

Em Busca de Mim Mesmo
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Jovem gay submetido a sessão de 'cura' em Igreja foi eletrocutado, queimado e perfurado

Após meses de tortura, jovem considerou o suicídio, subindo no telhado de casa. Sua mãe, que também apoiava a tentativa de “conversão”, tentou dissuadi-lo dizendo: “Eu vou te amar de novo, mas só se você mudar.”

Mãos queimadas e depois congeladas. Pequenas agulhas sendo enfiadas embaixo das unhas. Sessões de eletrochoque. Tudo isso enquanto um vídeo exibia cenas de sexo explícito entre homens.


Samuel Brinton tinha apenas 12 anos quando foi submetido a uma sessão de ‘cura’ na igreja batistanorte-americana após ter contado ao pai, um pastor do interior do estado de Iowa, que sentia atração pelo melhor amigo. Ele não fazia ideia de que não devia se sentir atraído por outros meninos.

O jovem, hoje com 23 anos e estudando engenharia nuclear no conceituado MIT
 (Massachussets Institute of Technology), contou sua história em uma série deentrevistas sobre a realidade de gays, lésbicas e transsexuais nos EUA, que já foi visto dezenas de milhares de vezes na internet.

Em seu perfil no twitter, Brinton diz que quer usar o seu exemplo para que outras pessoas possam ter uma escolha que ele não teve.

No vídeo, ele conta que apanhou tantas vezes do pai e com tamanha violência que chegou a ser levado diversas vezes à emergências de hospitais, onde dizia que havia “caído da escada”.

A tortura no ritual da igreja batista não era apenas física. Seus pais chegaram a dizer ao menino que ele tinha Aids e que era o último gay dos EUA, uma vez que o governo teria exterminado todos os outros.



Depois de meses de tortura, ele disse ter considerado o suicídio, subindo no telhado da casa onde morava. Sua mãe, que também apoiava a tentativa de “conversão”, tentou dissuadi-lo dizendo: “Eu vou te amar de novo, mas só se você mudar.”

Brinton acabou descendo do telhado e convenceu os pais de que havia “mudado” até sair de casa para ir à faculdade. Quando resolveu assumir sua orientação sexual e voltar para casa, encontrou suas coisas todas na rua. O pai ameaçou matá-lo se ele tentasse contato novamente.

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Cada vez fico mais convicto de que "Em Busca de Mim Mesmo" é leitura obrigatória para todo cidadão, seja gay ou não.


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Carta de um leitor: quantas histórias assim devem existir Brasil afora!

Homens gays se manifestando contra teorias
 infundadas de reversão de orientação sexual



Oi Sérgio,

Seu livro foi realmente inspirador e enriquecedor!

Você teve uma trajetória corajosa e autêntica. Um exemplo de verdade.

Como você ex-evangélico, vivenciei processo semelhante na tentativa de abandonar a homossexualidade estimulado pelo MOSES e pessoas queridas da Igreja, continuam queridos, entretanto procurei ser FELIZ!!!

Sim Feliz, comigo mesmo, saí do armário após 4 anos de igreja 1996-2000, assumi para a família, para os amigos... foi muito legal.

Mas nesse meio tempo sofri com vários dilemas, lembro de ter sofrido bullying no segundo grau (1999), não importava se eu andava com a bíblia debaixo do braço... Era fofoca para todo lado. E não me sentia em lugar nenhum... nem ex-gay, nem gay...

O pior de tudo era não ter carinho, beijo, abraço (não me permitir)... esse foi o ponto crucial para mim. Por que tinha que passar por isso tudo, lia o livro Operação do Erro, e também o livro Deixando o Homossexualismo. Cheguei até a ter depressão, me achava uma aberração...

E via tantos gays por aí...se amando de verdade, estava virando um recalcado...

Mas tudo passou, nem tudo veio de forma equilibrada (descobrir o meio gay também foi outra aventura), mas hoje sou Feliz!

Algumas coisas ficaram de bom, acredito hoje numa espirtualidade bem menos radical, acredito no amor, na energia do ser humano. Senti muita falta de cultura também nesse meio tempo (e o seu livro explora de forma muito competente) e acho que ciência e espiritualidade um dia vão se conectar.

Fico feliz que pessoas como você dêem um brado de CHEGA!!!! Vou ser FELIZ com honra e nobreza!!!!!!!!!!!!!!!

Vivamos hoje, então, vivenciar o amor e a paixão é extraordinário! Vivamos nossa natureza para o bem, para ser feliz e fazer feliz!!!

Minha sincera admiração!!

Marcio Coelho

Ps.: Seu livro deve ser amplamente divulgado entre psicólogos e gays confusos (rsrsrs).



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Comentário desse blogueiro

O livro ao qual o querido Marcio Coelho se refere é esse aqui:

EM BUSCA DE MIM MESMO






Ministra das Mulheres da Malasya diz que campo anti-gay viola a lei





21 de abril de 2011


Um campo construído para corrigir comportamento efeminado de meninos muçulmanos em idade escolar viola a lei e deve ser abolido, diz a ministra das mulheres da Malásia. Sessenta e seis garotos estudantes identificados por professores como efeminados começaram a receber aconselhamento essa semana para desencorajá-los de serem gays. Eles estão sendo submetidos a quatro dias de educação religiosa e física. Um oficial de educação disse que o campo foi planejado para guiar os meninos de volta "ao caminho apropriado na vida". Mas a ministra das mulheres, Shahrizat Abdul Jalil, disse que discriminar essas crianças baseado nem aparentes maneirismos femininos era traumático e prejudicial à sua saúde mental.


Fonte: BBC - https://www.bbc.co.uk/news/world-asia-pacific-13141466

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Enquanto a comunidade LGBT exige apenas respeito e esclarecimento quanto à legitimidade da diversidade sexual e é perseguida por fundamentalistas religiosos que alegam que isso é mera propaganda gay, quando na verdade é apenas uma maneira de valorizar a liberdade individual e os direitos básicos de todos os seres humanos, a Malásia, país islâmico, submete meninos à tortura mental desse tipo de reeducação ou reversão sexual, violando completamente os direitos básicos dessas crianças. Por que esses fundamentalistas que acusam os homossexuais de quererem "homossexualizar" a sociedade - pura calúnia - não protestam contra a violação dos direitos e da dignidade dessas crianças.

Como podem se calar diante de tamanho absurdo? Que bom que essa ministra corajosamente se posicionou contra esse absurdo, mesmo correndo o risco de despertar a ira dos fundamentalistas islâmicos de plantão.

No Brasil, precisamos aprovar o quanto antes leis que garantam os direitos civis da comunidade LGBT. Precisamos nos distanciar o máximo desse tipo de "barbárie" fundamentalista que se esforça para sobreviver ao esclarecimento que há algumas décadas vem abrindo caminho para uma sociedade mais justa, livre e igualitária.

Escola sem Homofobia já!
Criminalização da Homofobia já!
Todos os direitos civis garantidos aos LGBT já!

O Brasil não pode continuar atrasado. São 500 anos desde a invasão, com todo tipo de massacre e desigualdade sob as bênçãos de um clero desumano e ambicioso e do descaso de políticos omissos, quando não corruptos. Que os políticos atuais demonstrem de forma concreta, na aprovação das leis que não mais podem esperar, que não são herdeiros desse baú de lama que a história testemunha. Que sejam avatares na construção de uma sociedade que reflita na prática a beleza do espírito da Constituição de 1988. São 23 anos esperando a concretização do que a Magna Carta diz em seu Artigo 5º:

"Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;"

Se homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, por que é que os homens e mulheres LGBT cumprem suas obrigações como todos os heterossexuais, mas não desfrutam dos mesmos direitos no que diz respeito à sua própria orientação sexual e identidade de gênero?

Congresso, Senado, Supremo Tribunal e Presidência da República, os senhores compõem o mais alta escalão dos Três Poderes. Cumpram a Constituição. É o mínimo que podemos esperar do poder que emana do próprio povo, que garantam os direitos desse mesmo povo, o que inclui as minorias. É legítimo garantir os direitos da comunidade LGBT no Brasil, assim como se tem feito com os heterossexuais da sociedade brasileira, de um modo geral.

Orientação sexual não se inverte





Orientação sexual não se inverte


por Conceição Lemes


Independentemente da cultura, quase 10% da população é homossexual, sendo 7% homens e 3% mulheres. Menos de 1% é bissexual. Os 90% restantes são heterossexuais. Isso ocorre em todo o mundo, inclusive no Brasil.

“Ninguém se torna homo, bi ou heterossexual por opção ou escolha”, afirma a psiquiatra e especialista em medicina sexual Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (Prosex) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. “O que nos conduz para esta ou aquela orientação sexual é um conjunto de fatores biopsicossocioculturais.”

Hoje os especialistas acreditam que o indivíduo nasce com uma carga genética sobre a qual se assentam fatores educacionais, sociais e emocionais, que o vão moldando para a heterossexualidade, a homossexualidade ou a bissexualidade. Muitos estudos demonstram que alguns fatores que vão determinar a orientação sexual estão presentes muito cedo na vida, talvez até já ao nascimento.


E mais. Teoricamente, o que define a orientação sexual de todos nós não é a nossa prática, mas a nossa atração. Ou seja, fazer sexo com alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto não é, por si só, determinante de homo ou de heterossexualidade. Por outro lado, sentir-se atraído por pessoa(s) do mesmo sexo ou do sexo oposto é indicativo de orientação homo ou heterossexual, respectivamente.

“Orientação sexual não se inverte”, avisa Carmita. As tentativas para “corrigir” a homossexualidade, “tratando-a” por meio de psicoterapia, técnicas comportamentais e de convencimento, resultaram em depressões profundas, surtos psicóticos gravíssimos e até suicídios.

DE  ISMO  PARA  ADE


Os primeiros passos rumo à visão atual da medicina se deram na década de 1960, nos Estados Unidos. A Associação Psiquiátrica Americana decidiu estudar o assunto a fundo. Em 1980, baseada em evidências científicas, retirou o homossexualismo da lista de transtornos de preferência sexual, como a pedofilia (práticas e fantasias sexuais com crianças) e a zoofilia (sexo com animais). O sufixo ismo, que significa “doença”, foi então substituído por ade, que indica atividade, comportamento.

Em 1992, a Organização Mundial de Saúde (OMS), igualmente embasada em centenas de estudos, pôs a pá de cal sobre a questão: homossexualidade não é doença. Logo, é incorreto o termo homossexualismo; o certo é homossexualidade.

E sexo natural, que antes de 1992, era sexo com adulto, vivo e do gênero oposto, passou a ser aquele aquele que você pratica com ser humano adulto, vivo e cuja finalidade é o prazer e/ou a reprodução. Hoje, a homossexualidade é considerada uma forma natural de expressão da orientação sexual, assim como a hétero e a bissexualidade.


TREJEITOS ENGANAM



Por falar nisso, tem gente que afirma: Pelos trejeitos do homem ou da mulher sempre é possível saber se a pessoa é homossexual. Você concorda?

“Pois essa frase é mais uma das muitas ideias equivocadas sobre sexualidade”, alerta a professora Carmita, que frequentemente atende pais aflitos, achando que pelos trejeitos o filho ou a filha é homossexual. “Não é bem assim.”

Trejeito é um modo de se comportar diferente daquele adotado pela maioria do seu gênero. Numa criança de 5 ou 6 anos, pode ser apenas dificuldade de se identificar com o gênero ao qual ela pertence devido à ausência de modelos suficientemente claros na família. Mas isso não significa homossexualidade.

Como assim? Por exemplo, às vezes o pai é muito “machão” e esse excesso de virilidade pode inibir o filho de manifestar a sua fórmula máscula de ser. Por não se sentir tão poderoso, o menino acaba tendo então comportamento menos exuberante do que é esperado do ser masculino.

Já no caso de a menina parecer mais máscula, outras circunstâncias podem estar em jogo. Às vezes, por exemplo, a mãe é muito bonita e não sobra espaço para a filha como figura feminina. Aí, para não contrariar a expectativa materna ou mesmo paterna, a garota passa a querer ser diferente.

“Na faixa dos 5 ou 6 anos, é muito cedo para se alarmar”, antecipa Carmita. “O melhor é aguardar que a criança entre na escola.” Em geral, o simples contato com amiguinhos, amiguinhas, professor, professora, pai e mãe de colegas faz com que ela se identifique com modelos não oferecidos em casa e a questão se resolva. Porém, há casos em que os pais são bem resolvidos e mesmo assim a criança tem mais dificuldade para se identificar com o seu gênero. “Portanto, nada de precipitações”, insiste Carmita. “O mais adequado é acompanhar o desenvolvimento dessa criança.”


RESPEITE AS DIFERENÇAS


A adolescência é outra ocasião em que filhos são literalmente arrastados para os consultórios de especialistas por conta de “dúvidas” sobre sua sexualidade. Em geral, o raciocínio da família é o seguinte: Esse rapaz está com 16, 17 anos e não iniciou a sua vida sexual. Então, antes que comece a fazer bobagens, tem de resolver essa vergonha. Só que, em conversa reservada, frequentemente se descobre que ele tem namorado e não vê nada em si para ser corrigido. Porém, não tem ambiente em casa para revelar a sua preferência sexual.

Aí, o caminho é trabalhar a família para entender o que está se passando. É até possível que a orientação sexual não esteja ainda totalmente definida. Às vezes por medo, insegurança ou inabilidade, o jovem inicia a sua vida sexual na homossexualidade, depois percebe que era uma fase de experimentação e parte para a heterossexualidade. Outras vezes se dá o contrário. Devido à expectativa familiar e social, ele tenta, primeiro, a heterossexualidade. Posteriormente, aos 25, 30 ou 35 anos, se dá conta de que forçou a barra e assume a sua real preferência. O mesmo pode acontecer com as meninas.

“Pais e mães não devem se sentir culpados”, enfatiza Carmita. Primeiro, porque a homossexualidade não é uma opção. Segundo, a influência familiar é apenas parcela de uma situação muito mais ampla, que envolve inclusive carga genética. Terceiro, vocês não têm tanto poder quanto imaginam a ponto de definir a orientação sexual dos seus filhos.

Aliás, cabe exatamente aos pais de homossexuais combater o preconceito, dando-lhes força para que sejam respeitados e exijam o respeito pela sua condição. Só assim diminuiremos a necessidade que muitos ainda têm de viver escondhttps://www.bbc.co.uk/science/horizon/2003/godonbrain.shtmlidos. Guarde sempre isto: homossexualidade não é doença, é uma orientação sexual. Respeite as diferenças.


*A doutora Carmita Abdo é professora livre-docente da Faculdade de Medicina da USP e um dos 70 profissionais de saúde entrevistados por esta repórter para o livro Saúde — A Hora é agora, do qual é coautora.

Marília Gabriela: "Eu conheço ex-gays"

Marília Gabriela


A jornalista Marília Gabriela deu uma declaração, no mínimo, inusitada durante entrevista com a escritora Fernanda Young, que foi ao ar esta semana no canal por assinatura GNT. "Eu conheço alguns, poucos...", disse Marília para surpresa de Fernanda. "Ex-gay? Conhece?, perguntou a morena de boca aberta. "Conheço alguns poucos que se convenceram disso por força da religião. E fizeram tanta força que foram se adequando...", completou a jornalista.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


"Adequação" não é transformação, não é reversão de coisa alguma de fato! "Adequado" eu fui, e por 18 anos!!! Hoje, sou assumido, resolvido, feliz, sendo o que de fato sempre fui e nunca deixarei de ser (Aleluia!!! kkkk): GAY!

Recomendo a leitura de "Em Busca de Mim Mesmo". Esclarecedor, intimista, direito ao ponto.

Mesmo que você tenha lido muito sobre a homossexualidade, esse livro vai mexer com você. Muitos leitores que comentaram positivamente sobre o livro já haviam lido muita coisa sobre o movimento gay, o fundamentalismo religioso e a homoafetividade em si. Mesmo assim, disseram ter sido enriquecidos com a leitura. Alguns deles são leitores desse blog e mesmo assim encontraram prazer e informação na leitura.

Descubra você mesmo por quê...


Se desejar saber mais sobre os comentários e como adquirir o seu, 
clique na imagem do livro.

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Manifeste-se contra a inclusão de um aplicativo da Exodus no Ipod



A Exodus Internacional é um grupo que prega a reversão sexual, ou seja, a conversão de gays em heterossexuais. A Apple aprovou o aplicativo deles para o Ipod e está indiretamente contribuindo para a perpetuação dessa mentira. Acesse e assine o abaixo-assinado internacional para que eles removam esse aplicativo:

https://www.change.org/p/demand-that-apple-remove-ex-gay-iphone-app

Aproveite e veja porque essas ideias são nocivas e perigosas para os homossexuais desavisados:

EM BUSCA DE MIM MESMO: 

Jovem se mata depois de procurar reversão na igreja



O jovem Williams da Silva Barbosa, de 18 anos, cometeu suicídio, na noite de ontem (4). Segundo familiares ele estava depressivo. Para cometer o suicídio, Williams usou um lençol e pulou de cima da sua cama, o jovem residia na Rua “E”, no bairro Eldorado.

Familiares e amigos ficaram surpresos e, ainda em estado de choque, revelaram o suposto motivo que teria forçado a vítima cometer o suicídio por enforcamento: seria discriminação sexual, pois o mesmo era homossexual e estava tentando viver uma vida normal.

Williams frequentava uma igreja evangélica e estava acreditando que sua vida iria mudar.

Ainda segundo familiares, ao saber da sua opção sexual o pastor de nome não revelado por sua família não aprovou sua permanência na igreja.

Williams tentou falar por três vezes com o pastor de sua igreja mais não foi atendido pelo mesmo, “talvez seja esse o motivo de sua depressão” frisou Luizinha tia da vítima.

O corpo do jovem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Arapiraca, onde será submetido à necropsia e posteriormente será liberado para sepultamento.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

"...o mesmo era homossexual e estava tentando viver uma vida normal."

"Williams frequentava uma igreja evangélica e estava acreditando que sua vida iria mudar."

E ainda tem uns idiotas que acham que esse tipo de "PREGAÇÃO" seja uma forma de terapia, defendendo o SUPOSTO direito de colocar à disposição das pessoas (muitas vezes ignorantes sobre o risco que correm) esse tipo de "tratamento". Para começar, não existe motivo para terapia na homossexualidade em si. Terapia pode ser necessária para se livrar do "jugo" da discriminação e do preconceito internalizado que a sociedade (a igreja, principalmente) perpetuam.

A lamentável morte desse jovem não será chorada por aqueles que desprezam os homossexuais. Eles não assumirão sua parcela de culpa. Dirão apenas que esse é o fim dos pecadores sem arrependimento. Que o diabo veio para matar, roubar e destruir (soa parecido com a igreja?).

Mas, não estava esse jovem supostamente fazendo o que esses pregadores da morte aconselham?

Leia EM BUSCA DE MIM MESMO
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Jornal da Paraíba (líder no estado) fala sobre Sergio Viula e outros palestrantes no 19 Encontro da Nova Consciência





Ex-pastor fala sobre homoerotismo no 19º Encontro da Nova Consciência


Da Redação com Ascom
14 de fevereiro de 2010

NOTÍCIAS
03/02/10 - 15:50


Um dos convidados que promete dar o que falar no 19º Encontro da Nova Consciência e que participará do V Encontro sobre Homoerotismo é o ex-pastor Sérgio Viula que possui uma rica experiência de vida e no que diz respeito à religião e homossexualidade.

Viula estudou Teologia, foi pastor batista, missionário e professor de seminário. Nesta fase, casou, é pai de dois filhos e fundou o Movimento pela Sexualidade Sadia (MOSES). Trabalhando no MOSES, aos poucos foi percebendo o quão falacioso é a tentativa de ser o que não é e, então, rompeu com tudo. Separou da esposa, saiu da igreja, deixou de ser pastor e assumiu sua homossexualidade.

“Depois de 18 anos como evangélico, participando ativamente da igreja, do ministério e do MOSES, desde sua fundação, cheguei à conclusão de que a pretensão de considerar a homossexualidade como anormal, pecaminosa ou transgressora era uma violência contra mim mesmo e todo e qualquer ser humano gay”, afirma Sérgio Viula.

O V Encontro de Homoerotismo é um dos eventos paralelos realizados durante o Encontro da Nova Consciência e que acontecerá no domingo (14) e segunda-feira (15) no CEDUC 2, sempre a partir das 14hs.

Viula fará palestra sobre “As falácias da reversão sexual” onde, segundo ele, falará sobre os pressupostos que levam grupos e igrejas que falam sobre reversão sexual a tomarem essa atitude preconceituosa para com a homossexualidade, suas alegações e suas propostas. “Vou procurar demonstrar a falácia de cada uma delas e, oxalá, ajudar pessoas ainda seduzidas por esse pensamento a libertarem-se dele de uma vez por todas através de uma abordagem racional e baseada na minha experiência e de outras pessoas que enveredaram por esse caminho de auto-homofobia” diz..

Abaixo, segue a programação do V Encontro sobre homoerotismo:


V ENCONTRO SOBRE HOMOEROTISMO CEDUC 2


Domingo (14)

14h às 14:40min
Religião e Homossexualidade Augusto César Dias de Araújo (Doutorando em Ciência da Religião – UFMG)


14:40min às 15:20min
As falácias da inversão sexual
Sérgio Viula (Ex-pastor e ativista GLBT - SP)


Segunda (15)
14h às 14:40min
O reconhecimento jurídico da união homossexual como entidade familiar
Adisson Leal (Professor, advogado - PB)


14:40min às 15:20min
Livre expressão de afeto homossexual e a sociedade: O amor agride?
Alexsander Lepletier (Psicólogo – RJ)


Mais informações sobre o 19º Encontro da Nova Consciência no site: www.novaconsciencia.com.br. Os interessados também podem receber informações do Encontro seguindo o evento pelo twitter (www.twitter.com/novaconsciencia).

Toma Lá, Dá Cá - 15/09/09 - Dra. Percy (a psicóloga da "cura gay")

Quando o humor escancara a verdade: “Toma Lá, Dá Cá” e a farsa da "cura gay"



Parabéns à Rede Globo e ao programa "Toma Lá, Dá Cá" pela coragem em enfocar o ridículo que é essa canalhice de tentar reverter a sexualidade alheia. Eles retrataram muito bem o assunto. Escancararam mesmo. Seguindo a trilha dos últimos acontecimentos ("grupos de reversão" e programas pseudo-psicológicos), a Dra. Persi representou o psicólogo que aplica o golpe da "reversão".


O elenco arrasou! Mostrou para quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir a babaquice que é esse tipo de ideia.

Esse desabafo, feito na época em que o episódio foi ao ar, continua atual — e necessário. O programa "Toma Lá, Dá Cá", exibido pela Globo entre 2007 e 2009, usou o humor escrachado para denunciar uma prática tão absurda quanto perigosa: a chamada “cura gay”.

Na trama, a personagem Dra. Persi, vivida pela genial Marisa Orth, aparece como uma caricatura grotesca e hilária dos “profissionais” que prometem reverter a orientação sexual de seus pacientes — uma verdadeira crítica aos charlatães que usam da pseudociência para reforçar o preconceito e alimentar a homofobia.

Essa abordagem foi mais que uma piada. Foi um tapa de luva. Em plena TV aberta, numa época em que os direitos LGBTQIA+ eram ainda mais ignorados ou distorcidos pela mídia, o programa teve coragem de chamar as coisas pelo nome: isso é golpe, isso é canalhice, isso é babaquice.

O episódio foi uma forma potente de dizer ao público: não há nada de errado em ser gay, errado é tentar "consertar" o que não é defeito. E o mais bonito? Eles fizeram isso com inteligência, humor e um elenco afiado.

Vale lembrar que o próprio Conselho Federal de Psicologia, desde 1999, proíbe qualquer prática de “reversão sexual” por parte de psicólogos. Essas supostas “terapias” não apenas não funcionam — elas causam dor, trauma e sofrimento.

Quando a arte se posiciona, ela educa, provoca e transforma. E foi exatamente isso que "Toma Lá, Dá Cá" fez. Que mais produções tenham essa mesma ousadia: usar o riso como arma contra a ignorância.

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