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Escritor da DC Comics confirma: A Mulher Maravilha é Queer. Linda!

A Mulher Maravilha é Queer?


Por Daniel Megarry - GT Magazine
http://www.gaytimes.co.uk/news/49748/dc-comics-writer-confirms-wonder-woman-queer/
Traduzido por Sergio Viula



"A resposta obviamente é sim."

O escritor Greg Rucka da DC Comics, que atualmente comanda o estúdio dos "comics" da Mulher Maravilha, confirmou que a Princesa Amazona muito certamente já teve relacionamentos homoafetivos antes.

Durante uma entrevista com o Comicosity, Greg falou sobre a ideia de que a Mulher Maravilha seja queer - algo que tem sido alvo de especulação há muito tempo, uma vez que ela é originária da ilha fictícia de Temíscera, onde só habitam mulheres.

Sobre a ilha, Greg disse: "Ela deve ser um paraíso. Você deve supostamente ser capaz de viver feliz." A felicidade também passa por relacionamentos satisfatórios, românticos e sexuais. Nesse contexto, disse ele:

"E as únicas opções são mulheres".

Porém, o autor destacou que, no universo da Mulher Maravilha, a ideia de ser "gay" ou "hetero" não existe - o que acrescenta muito à narrativa do quadrinho.

Ele continuou: "Uma amazona não olha para outra e diz: "Você é lésbica". Elas não dizem. O conceito não existe".

“Agora, será que estamos dizendo que Diana se apaixonou e viveu relacionamentos com outras mulheres? Como [a artista] Nicola Scott e eu encaramos, a resposta é obviamente sim."

Não é a primeira vez que a Mulher Maravilha esteve na vanguarda da representação igualitária. Ano passado, seu personagem iniciou um casamento homoafetivo num quadrinho para celebrar a introdução da igualdade no casamento pela Suprema Corte dos Estados Unidos.

O escritor e artista Jason Badower disse que "foi uma oportunidade incrível de ter um dos personagens mais icônicos e reconhecidos do mundo entre os que se posicionaram e oficialmente endossaram essa nova lei [do casamento igualitário]."

Luluzinha Teen tem personagem e beijo gays.



A polêmica do beijo gay saiu da TV e chegou aos quadrinhos, com Luluzinha Teen e sua turma. Na edição 57 do gibi, o personagem Edgar (da turma da Lulu) namora Fábio e passa maus bocados por causa do preconceito de seus pais. E a história piora quando os pais de Fábio decidem ir atrás dele na Anime Festa 2014, organizado pelos amigos da Lulu na escola em que estudam.

Os pais estão irredutíveis com o garoto, que recebe o apoio dos amigos e até do diretor do colégio, Vicente, que intercede a favor da relação dos meninos e conversa com os pais de Fábio para alertá-los quanto aos verdadeiros valores e atitudes que deveriam transmitir a seu filho, em vez de simplesmente discriminá-lo.

A objetivo da história é mostrar que ainda existe preconceito, apesar dos avanços da sociedade, mas que a nova geração representa uma esperança para todos aqueles que sofrem com a discriminação.

As informações são do jornal O Globo.
https://oglobo.globo.com/cultura/megazine/hq-luluzinha-teen-tem-beijo-gay-exemplo-de-intolerancia-11513753

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Do Uol:


SUPER-HERÓIS




Enquanto que no Brasil a temática gay deu os seus primeiros passos numa página de HQ, nos Estados Unidos a abordagem é bem mais comum. Em “X-Men”, por exemplo, o mutante Estrela Polar, integrante da Tropa Alfa, saiu do armário em 1983 (quatro anos após a sua estreia nos quadrinhos). A demora para o anúncio se deu pelo fato de que, na época, existia um rigoroso código de conduta dentro da Marvel, uma espécie de censura disfarçada.

A história do herói engrenou e, na 51ª edição da revista “Os fabulosos X-Men”, ao lado do namorado de muitos anos, Kyle, movimentou o primeiro casamento homoafetivo dos gibis. Na ocasião, o chefe da empresa de HQs, Axel Alonso, disse que o episódio ia de encontro com a legalização da união entre pessoas do mesmo sexo na cidade de Nova York. “A maioria dos nossos heróis reside aqui (NY), obviamente que uma série de questões foi levantada. Estrela Polar é o primeiro personagem abertamente gay nos quadrinhos e tem uma relação antiga com seu namorado Kyle. Portanto, a pergunta que surgiu foi: como isso iria transformar a relação deles?”, acrescentou.

Além do mutante, outros heróis mais conhecidos do grande público também já tiveram seus nomes ligados a histórias com a temática. Alan Scott, o primeiro Lanterna Verde da DC Comics, foi recriado pela editora e apresentado como um gay que estava prestes a pedir a mão do namorado, Sam. O romance, no entanto, tomou um rumo completamente diferente do de Estrela Polar: logo após o pedido de casamento, o namorado do herói morreu num acidente de trem.

Mais recentemente, Wolverine também protagonizou um beijo em outro personagem do mesmo sexo, o semideus Hércules. O evento se deu no 14º volume da “X-Treme X-Men”, onde os mutantes vivem num universo alternativo. A cena acontece na Grécia Antiga, sob os dizeres “Somos os melhores heróis do nosso mundo. E, no dia em que derrotamos o pior monstro que já ameaçou o Dominion of Canada, revelamos nosso amor”.

POLÊMICA

Não foram apenas os homens que se assumiram nas HQs, algumas super-heroínas também “saíram do armário” ao longo dos anos. Entre elas, talvez a mais conhecida seja a Batwoman. Assim como no caso do Lanterna Verde, a personagem original passou por uma reformulação e foi apresentada como uma combatente do crime lésbica. Porém, os diretores da DC Comics chegaram a vetar um casamento gay entre a heroína e a namorada Maggie Sawyer, o que resultou na demissão dos roteiristas J.H. Williams III e W. Haden Blackman. “O herói não devia ter uma vida pessoal feliz. Quando se comprometem a ser herói e a defender os outros, eles sacrificam o que é pessoal”, defendeu o Publisher da empresa, Dan DiDio.

Roteiristas deixam DC Comics após editora vetar casamento gay em revista

Roteiristas deixam DC Comics após editora vetar casamento gay em revista


As personagens na última edição de Batwoman (nº 17), 
na qual a heroína pediu a namorada em casamento
 Foto: DC Comics / Reprodução


Williams e Blackman escreveram em um post que foram solicitados a "alterar ou descartar completamente muitos dos trechos que sentiam que comprometeriam em demasia a história da personagem". Segundo eles, "a ordem veio no último minuto, após mais de um ano de trabalho no roteiro, e incluía retirar qualquer referência a Kate Kane - a Batwoman - se casando com sua namorada, Maggie". Ambos prometem deixar a editora em dezembro.Os roteiristas J.H. Williams e W. Haden Blackman divulgaram uma declaração na qual afirmam estar deixando a editora norte-americana DC Comics por proibi-los de inserir um casamento gay na revista Batwoman. O veto vem apenas meses depois de a empresa ter feito história no mercado ao publicar na edição de número 17 da mesma personagem o primeiro pedido de casamento no gênero dos super-heróis.

Apesar de ter sido criada há quase seis décadas, como uma mulher para despertar o interesse de Batman, Batwoman ficou ausente dos quadrinhos por mais de 40 anos. Em 2006, voltou a ser publicada e, quatro anos depois, foi reinventada como uma militar expulsa do Exército dos EUA por ser gay. A revista ganhou um prêmio no ano passado da líder do movimento pelos direitos LGBT dos EUA.

Fonte: Site do Terra
https://diversao.terra.com.br/arte-e-cultura/roteiristas-deixam-dc-comics-apos-editora-vetar-casamento-gay-em-revista,1153d179495f0410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

06 de Setembro de 2013•20h56 • atualizado às 20h58


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Tudo nos quadrinhos dialoga com o mundo real por mais surreal que pareça (hehehe). Os roteiristas entenderam bem a messagem embutida na decisão da DC Comics em recuar da decisão de incluir o casamento no roteiro, em cima da hora, depois de um ano inteiro de trabaho. Além de um desrespeito aos profissionais e ao público que já aguardava por isso, a decisão também envia uma mensagem que reforça o preconceito, a noção de inapropriado, em relação ao casamento homoafetivo. Gostei da lucidez dos roteiristas e de seu pride. Quem cala, consente... Fizeram bem em agir e deixar bem claro o porquê de terem tomado essa decisão.

Não faltará trabalho para esses gênios dos comics.

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Batwoman (lésbica) é a mais homoafetiva personagem dos quadrinhos DC Comics

Lésbica Batwoman pede namorada em casamento na próxima revista





A personagem mais LGBT da DC Comics, a Batwoman, vai pedir em casamento a sua namorada na próxima edição da revista da heroína.

A revista «Batwoman number 17» será «duplamente excitante», considerou Thor Parker, da Midtown Comicsem Nova Iorque, sublinhando que este será um número em que também é revelada a identidade da «Mulher Morcego».

«Sempre foi excitante ver o que acontece nestas bandas desenhadas porque, sabem, elas tentam espelhar o que sucede na realidade. Portanto, se isto é uma grande coisa na vida real, eles tentam que isso se reflicta nas BDs», afirmou Parker, director de marketing social e eventos da Midtown Comics.

Esta não será a primeira vez que se assiste a uma união do mesmo sexo no mundo da BD. Em 2012, a Marvel Comics casou o seu herói gay, Northstar dos X-Men, com o respectivo namorado.

No entanto, devido à dinâmica da narrativa das BDs, é possível que este casamento lésbico nem venha a ter lugar.

«[A edição] termina em suspense, então nem sabemos se ela dirá sim ou não, ou sequer se o matrimónio vai acontecer. As BD são loucas, muita coisa pode correr mal, então veremos. Mal posso esperar pela próxima edição», comentou ainda Parker.


FONTE: DIÁRIO DIGITAL

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