Mostrando postagens com marcador violência contra mulheres. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador violência contra mulheres. Mostrar todas as postagens

Os 10 estados do Brasil mais perigosos para homossexuais, mulheres e negros


Ao que parece esse mapa não representa somente os gays, mas as lésbicas, os/as bissexuais e os/as transgêneros também, apesar das muitas peculiaridades do L, do G, do B e do T.

Leia o relatório do Grupo Gay da Bahia aqui com dados coletados e organizados por Eduardo Michels, criador do site Homofobia Mata:
https://homofobiamata.wordpress.com/wp-content/uploads/2020/02/relatorio-2013.pdf




Adolescente de 15 assassinada por lesbofobia

Fonte da foto: Jornal A Crítica


A menor Marta dos Santos Gonçalves de 16 encontrada morta na manhã do dia 26 de fevereiro último, com requintes de crueldade foi assassinada pelo soldado do Exercito Brasileiro (EB) Cássio Jones dos Santos Teixeira, 20 anos, que confessou ter praticado o assassinato pelo fato da vítima “ESTAR NAMORANDO UMA MENINA COM QUEM EU HAVIA FICADO”, declarou. Isso deixou Manaus com um “placar” de dois homossexuais – um gay e uma lésbica, assassinados em apenas 24 horas.

O rosto da vítima ficou irreconhecível e a identificação só foi possível por causa de uma tatuagem que ela trazia no braço. Segundo a Polícia foram usadas pernamancas e pedras para mata-la.

Com esse caso sobe para 6 o numero de homossexuais mortos desde o dia 01 de janeiro de 2012.

Marta dos Santos é a terceira lésbica assassinada em Manaus por homofobia somente nos dois primeiros meses do ano.

As últimas notícias sobre o assassinato do dia 25 confirmam que o homossexual André Alves, 24, teve vários ossos do corpo quebrados antes de morrer. O osso da bacia foi partido em 3 partes, os braços e as pernas foram quebrados em pequenos pedaços bem como os ossos da face.

A CRITICA, 28-2-2012

A adolescente Marta Santos Gonçalves de 15 anos foi encontrada morta na manhã deste domingo (26), por populares da rua 14, do bairro Alfredo Nascimento, Zona Norte de Manaus.

De acordo com policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a menina sofreu lesões na cabeça, que podem ter sido causadas por pauladas.

Existe ainda, a suspeita de Marta ter sido violentada sexualmente. A família da vítima fez o reconhecimento do corpo, através de uma tatuagem que a menina possuía no braço esquerdo. O caso está sendo investigado, mas ainda não existe nenhum indicio que aponte o autor do crime.

Cassio Jhones é apontado pela polícia como o autor do homicídio da estudante Marta Gonçalves, 16, que foi brutalmente deformada por pauladas, pedradas e estuprada na madrugada de domingo (Winnetou Almeida)
O soldado do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), Cassio Jhones dos Santos Teixeira, 19, foi detido na tarde deste domingo (26), na rua 13, no Alfredo Nascimento, Zona Norte, por investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), localizada no Tancredo Neves, Zona Leste.


Jhones é apontado pela polícia como o autor do homicídio 
da estudante Marta dos Santos Gonçalves, 16, 
que foi brutalmente deformada por pauladas, pedradas 
e estuprada na madrugada de domingo, na rua 14, 
no Alfredo Nascimento, Zona Norte.


De acordo com o delegado adjunto da DEHS, Adriano Fêlix, a polícia chegou até o suspeito através de investigações da delegacia de homicídios. “O suspeito não quis falar sobre o caso na delegacia, só que no batalhão afirmou para o comandante como tinha praticado o crime”, destacou o delegado.

Segundo o relato do suspeito aos militares, na noite do crime Jhones teria oferecido a adolescente duas trouxinhas de pasta-base para ter um programa sexual com a mesma. Conforme informações dele, a menina ameaçou ele. Com raiva o suspeito deu uma paulada com uma pernamanca na cabeça dela. Após isso ele afirmou que estuprou a garota e fugiu do local.

Na madrugada desta segunda (27), Jhones foi conduzido por militares até 12ª Companhia de Polícia do Exército (CIA PE), na Ponta Negra, Zona Oeste, onde responderá por crime militar. E, pela DEHS o suspeito responderá por homicídio.

Enviado por Luiz Mott por e-mail.

Mais uma da terra Brasilis: Projeto de lei cria ''''bolsa-estupro'''' para evitar que mulheres abortem

Foto: Internet


Proposta em tramitação no Congresso fixa pagamento pelo Estado de um salário mínimo mensal durante 18 anos


Simone Iwasso - O Estadao de S.Paulo


Projeto de lei em tramitação no Congresso pretende combater o aborto em gestações resultantes de estupro - prática permitida no Brasil desde o Código Penal de 1940 - com base em um pagamento pelo Estado de um salário mínimo para a mulher durante 18 anos. A idéia, conhecida como "bolsa-estupro", pretende, nas palavras de um dos autores do texto, o deputado Henrique Afonso (PT-AC), "dar estímulo financeiro para a mulher ter o filho".

A idéia de subsídio para grávidas vítimas de violência sexual está também no projeto do Estatuto do Nascituro - texto que torna proibido no País o aborto em todos os casos, as pesquisas com células-tronco, o congelamento de embriões e até mesmo as técnicas de reprodução assistida, oferecendo às mulheres com dificuldades para engravidar apenas a opção da adoção.

Os textos provocaram enxurrada de reclamações e protestos de organizações não-governamentais ligadas aos direitos humanos, aos movimentos feministas e até mesmo em esferas governamentais. Ontem, o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher divulgou carta afirmando que as propostas são um retrocesso nos direitos já obtidos no País. "É retrocesso, uma proposta sem cabimento, equivocada desde o começo. Trata a violência contra a mulher como monetária, como se resolvesse dando um apoio financeiro. Nós apoiamos a liberdade de escolha da mulher", afirma a ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres.

"O aborto, para nós evangélicos, é um ato contra a vida em todos os casos, não importa se a mulher corre risco ou se foi estuprada", afirma o deputado Henrique Afonso. "Essa questão do Estado laico é muito debatida, tem gente que me diz que eu não devo legislar como cristão, mas é nisso que eu acredito e faço o que Deus manda, não consigo imaginar separar as duas coisas."

A proposta do deputado inclui ainda outro item bastante polêmico, que prevê que psicólogos, pagos pelo Estado, devam atender essas mulheres para convencê-las da importância da vida, fazendo com que elas desistam do aborto. "O psicólogo comprometido com a doutrina cristã deve influenciar a mulher e fazer com que ela mude de opinião", defende Afonso. No entanto, o Código de Ética da profissão proíbe ao psicólogo, no exercício de suas funções, "induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual".

Na justificativa do projeto, o deputado diz que "se, no futuro, a mulher se casa e tem outros filhos, o filho do estupro costuma ser o preferido. Tem uma explicação simples na psicologia feminina: as mães se apegam de modo especial aos filhos que lhes deram maior trabalho".

"A ciência está do nosso lado, pois a genética diz que a concepção acontece no primeiro minuto, a partir daí já é uma vida e vamos fazer de tudo para que ela seja respeitada", defende o deputado Luiz Bassuma (PT-BA). Questionado sobre a proibição de congelamento de embriões in vitro, o deputado é enfático: "As mulheres que adotem. A resposta para quem não consegue ter filhos é adoção. Estamos sendo pioneiros, o mundo inteiro ainda vai rever essas permissões que se dizem científicas e são contra a vida", diz ele.


REAÇÕES

"Há uma dificuldade em compreender que o Estado democrático surge para assegurar a liberdade de crença da população. Há uma confusão no entendimento de alguns parlamentares entre direito e moral, entre religião e política pública", afirma a advogada Samantha Buglione, do Instituto Antígona e das Jornadas Pelo Direito de Decidir.

"Desse modo, propostas como essas corrompem toda a estrutura legal que nós temos, pois pretendem impor uma determinada crença, um pensamento único, baseado numa moral", complementa.

A jurista Silvia Pimentel, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e vice-presidente da Comissão das Nações Unidas para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra Mulheres, realça o caráter de troca da proposta, de pagamento financeiro num contexto de miséria de boa parte da população. "É lamentável que mais uma vez nossos parlamentares estejam se ocupando de questões sérias de maneira esdrúxula. Adoraria perguntar a eles se gastam tanta energia e dedicação à implantação efetiva do Estatuto da Criança e do Adolescente."

"Não é a proteção da maternidade, senão todas as grávidas receberiam. Nem compensação para vítima de violência sexual, pois senão todas também receberiam. É perverso propor oferecer dinheiro para mulheres aderirem a uma tese. Porque é uma tese que eles colocam", diz a antropóloga Débora Diniz, da Universidade de Brasília (UnB).


FRASES

Nilcéa Freire
Ministra da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres

"É retrocesso, uma proposta sem cabimento, equivocada desde o começo. Nós apoiamos a liberdade de escolha da mulher"


Henrique Afonso
Deputado do PT-AC

"O Estado deve garantir o que pensa a maioria e acredito que a maioria dos brasileiros acredita no que Deus prega, que é o direito à vida. Não posso separar o deputado do cristão"


Samantha Buglione
Advogada

"Há uma dificuldade em compreender que o Estado democrático surge para assegurar a liberdade de crença da população. Há uma confusão no entendimento de alguns parlamentares entre direito e moral, entre religião e política pública"


Luiz Bassuma
Deputado do PT-BA

"A vida é um bem primordial. A ciência já comprovou isso. Vamos lutar para que isso seja garantido no Brasil e no mundo"

Postagens mais visitadas