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Claudio Pfeil: Paris nunca esteve tão próxima!

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Por Sergio Viula Uma noite parisiense no inverno carioca Foi ontem, último dia de junho. Claudio Pfeil, meu querido ex-professor de filosofia, que me conduziu por campos como o da fenomenologia e me aprofundou no caleidoscópio sartreano de ideias sobre a liberdade humana, fez um pocket show no Zack’s Bar de Botafogo, ao lado do Centro Empresarial Rio. Conheça o perfil deles no FB: https://www.facebook.com/ZacksBotafogo Cantando todas as canções no mais charmoso francês, esse carioca que obteve seu grau de mestre em filosofia na Sorbonne e voltou posteriormente para reconciliar seu amor por Sartre com sua (então) recente paixão por Lacan, encantou uma plateia atenta e entusiasmada que lotava o bar-restaurante-hamburgueria bem em frente à nostálgica Praia de Botafogo. Claudio Pfeil Claudio Pfeil cantando e Cleo Boechat no teclado Andre ainda não conhecia Claudio e nem seu amor, o charmoso e atencioso Márcio, mas ficou positivamente im...

REPETIÇÃO SINTOMÁTICA DO “DIA DA MAMATA” - por Claudio Pfeil

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Dia da Marmota - filme REPETIÇÃO SINTOMÁTICA DO “DIA DA MAMATA”   (Claudio Pfeil) Há anos assisti a um filme chamado "Feitiço do Tempo" (“Groundhog Day”, 1993) onde o personagem, um repórter meteorológico, vai até uma pequena cidade cobrir um evento: o tal "Dia da Marmota". Recomendo. Para lá do prosaico, o filme aborda de forma lúdica, fascinante e original a questão da temporalidade, de resto, tema filosófico por excelência. Assim, cada dia que amanhece, o dia se repete, sempre o mesmo, sempre igual, fazendo o personagem, assim como o espectador, experimentar a angustiante sensação de estar preso no tempo, repetindo sua vida. É exatamente o que em Psicanálise chamamos de sintoma: a vida que se repete sempre da mesma forma à revelia da nossa vontade. Há que se indagar o desejo, tarefa mor do divã.   Há anos, décadas já posso dizer, acordo e assisto ao mesmo dia. Não falo dos meus sintomas, estes, trato-os em análise. Falos dos intratáveis sintomas da polí...

Dia Internacional da Mulher: (re)criação de gêneros

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Da página Diário de um Analisando (RE)CRIAÇÃO DE GÊNEROS (Claudio Pfeil) Quando eu era menino, uma mulher parecida com homem ou o contrário: tá na cara, é travesti! Hoje, uma mulher parecida com homem ou o contrário: nem sempre tá na cara, mas é mulher! Dia internacional da mulher? Nada contra, mas com todo respeito, não vejo sentido nenhum. Com um agravante: corre-se o risco de fortalecer categorizações de gênero como se se tratassem de um dado bruto, à maneira da modinha para Gabriela, de Caymmi - "eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim". Dia internacional do homem? Mesma coisa. Deste ou daquele transgênero? Mesma coisa. Quando é que a gente vai se dar conta, de uma vez por todas, que cada um de nós, no que tange ao gênero, não é cria da natureza, mas uma criação absolutamente singular de si a partir de nossa própria (des)natureza? Freud, no alvorecer do século XX, torna clara a disjunção entre sexo e sexualidade. B...

FEROZES DEPRAVADOS - por Claudio Pfeil

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FEROZES DEPRAVADOS Claudio Pfeil Um eleito do Front National, partido de extrema direita francês, comparou a homossexualidade à zoofilia. O deputado deve lá ter suas razões pessoais, portanto não vou entrar no mérito da comparação. Todavia, sob o duplo prisma filosofico-psicanalítico, extraio dessa relação, no mínimo inusitada, duas constatações que saltam aos olhos: Quanto mais irreflexivo - leia-se idiota - se é, mais se pretende meter o bedelho na vida alheia. Quanto menos em dia se está com o própria sexualidade - leia-se "gozo não/mal tratado" - mais se é levado a denegrir as formas do gozo alheio, a classificá-las pejorativamente, a tutelá-las sob a égide moralista. Idiotice e gozo não tratado constituem em si mesmos um grave problema. Quando combinados, o que frequentemente acontece, tornam-se um terrível veneno. Há que se ter sempre muito cuidado: quem dele se alimenta, quer porque quer fazê-lo provar a todos. Custe o que custar. O preço, todos nós sabemos ...

Diário de um Analisando em Paris

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Dia dos Namorados chegando... Como livros são sempre bons presentes, ainda mais Diário de um Analisando em Paris, escrito por um filósofo, treinado em psicanálise, descolado, marombeiro, e com uma habilidade para verso e prosa de dar inveja - esse é Cláudio Pfeil, uma figura única, que já foi meu professor na UERJ, e divide seu tempo entre a Cidade Maravilhosa e a Cidade Luz. Recomendo muito. Sergio Viula Peça já o seu em: https://www.facebook.com/diariodeumanalisando

Diário de um Analisando em Paris - Claudio Pfeil

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Diário de um Analisando em Paris - por Claudio Pfeil ADQUIRA O SEU AQUI:  https://www.amazon.com.br/Di%C3%A1rio-Um-Analisando-em-Paris/dp/8564250993 Claudio e Marcio: um casal em perfeita sintonia Claudio Pfeil e Paulette Diniz Claudio Pfeil e Sergio Viula Claudio Pfeil: fila para autógrafos. Claudio Pfeil e Rosamaria Murtinho Charmosos! ---------------------------------------------- COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO: Fui ao lançamento do livro DIÁRIO DE UM ANALISANDO EM PARIS na Livraria Travessa da Visconde de Pirajá, Ipanema. Impressionante o número de pessoas que prestigiou, inclusive a atriz Rosamaria Murtinho, a Tamara, mãe de Edith em Amor à Vida. Foi MARA! Parabéns, Claudio Pfeil (autor) e Marcio Almeida (revisor) O livro provocou fila na livraria. Amei a dedicatória. Estou terminando Águas Turvas e logo vou começar a ler o teu lindo DIÁRIO DE UM ANALISANDO EM PARIS. O autor Claudio Pfeil é meu amigo e foi meu professor na UERJ. É um cara super bem-h...

Triunfo do Tempo (por Cláudio Pfeil)

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Triunfo do Tempo foi postado no:  http://claudiopfeil.blogspot.com   (Confira outros poemas e pensamentos lá) Triunfo do tempo Por Cláudio Pfeil  Amar é ter saudade do que é, no instante exato em que se vive o presente de ser ser presente. Eis o único mandamento do amor, sua amoralidade desavergonhada eternidade nua: - Vive, criatura! com quem escolhes teu e que a ti escolhe seu de tal forma que tenhas saudade não do que poderia ter sido e não foi mas do que é. O amor é o triunfo do tempo sobre si próprio.