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Aquela velha noção de espaço pessoal faz uma falta...

Ele poderia ter apenas ficado no seu quadrado 



Por Sergio Viula 


Ando extremamente impaciente com a falta de noção do que é o espaço público por parte de um considerável número de cariocas e fluminenses. Um exemplo, entre muitos, foi o que me aconteceu há alguns minutos.

Eu estava lendo o livro DYSPHORIA MUNDI, que está longe de ser mero passatempo ou entretenimento. Existe atenção e pensamento aguçado. Escolhi um lugar onde ninguém passaria atrás de mim ou sentaria colado comigo. Já fiz isso outras vezes e deu certo. Dessa vez, porém, um grupo de adolescentes uniformizados de uns 15 ou 16 anos "sentou" no banco perpendicular ao meu, ou seja, se pensarmos num L, eu estava numa linha e eles na outra do L. Espaço suficiente.

De repente, eu sinto um cutucão no meu braço. Um adolescente decidiu se DEITAR no banco, invadindo o meu espaço do outro lado.

Ele pediu desculpas. E eu disse que estava tudo bem, ainda que por dentro, eu já estivesse me sentindo contrariado. Mais um carioca que não tem noção do seu quadrado.

Não satisfeito, ele me perguntou o que eu estava fazendo. Eu tinha um livro diante de mim e óculos de leitura no rosto. Era óbvio. Em vez de dizer "estou lendo", decidi dizer "estou estudando". Intuitivamente, eu sabia que isso seria provocativo em alguma medida. Eles estavam de uniforme, mas estudam? Dito e feito.

Ele responde com uma pergunta: Estudando?

A pergunta revela uma certa perplexidade. Um homem velho com um livro e estudando em seu tempo livre? Isso é, provavelmente, tudo o que aquele jovem não quer fazer na vida. Não era uma opção para ele.

Querendo reorganizar interiormente o que eu havia desorganizado com a minha resposta, ele pergunta se eu vou à igreja. Aposto que ele pensou: Só pode ser um livro evangélico, algum estudo bíblico.

Eu respondi: Graças a Deus, não.

Lógico que eu estava sendo irônico. A ideia se Deus não corresponde a qualquer realidade comprovada, mas ele mordeu a isca.

Como assim? - perguntou ele.

Respondi com outra pergunta: Você vai?

Ele disse: Vou.

Eu disse: Que pena.

Ele retrucou: " Pena por quê, com tom de perplexidade de novo.

Eu já estava num misto de incômodo pela interrupção interminável e pena por imaginar o desperdício de tempo e oportunidades que esse rapaz vai vivenciar por se agarrar a crenças castradoras, redutoras e negacionistas em tantos sentidos que falta-me espaço para enumerar.

Então, eu disse o seguinte para encerrar: Você devia estar orando, então, em vez de vir interromper a minha leitura, não acha?

Um colega dele o chamou de volta ao grupo porque viu que eu não estava mesmo a fim de papo. 

Fiquei pensando no desperdício de gerações inteiras, especialmente, nos últimos 30 anos com a renovação do fervor fundamentalista nesse país, especialmente nessa cidade onde até o narcotráfico diz que é de Jesus. Haverá fim para esse inferno algum dia? E onde estará esse rapaz daqui a 10 ou 20 anos sem a menor ideia do que significa "aprendizado pela vida toda" ou "estudar como meio de entender o mundo e tudo o que ele contém"? A crença em qualquer conjunto de lendas, mitos e parábolas como sendo a verdade final e absoluta sobre tudo é antídoto contra o conhecimento verdadeiro sobre tudo e qualquer coisa que esteja ao nosso alcance.

Repito o que disse a ele quando ele me respondeu que ia,  sim, à igreja: Que pena!

E tudo isso porque ele simplesmente não soube ficar em seu quadrado numa praça de alimentação vazia.

Zeus e Ganimedes: A paixão entre um deus e um príncipe de Tróia

Zeus e Ganimedes


Por Sergio Viula

Zeus é conhecido, entre outras coisas, por sua impetuosa inclinação ao amor com humanas - coisa que sua divina esposa, Hera, não tolerava, especialmente quando essas relações geravam descendentes - filhos hibridamente constituídos pelo encontro entre seu divino marido e mulheres mortais. Porém, nem só de mulheres terrenas alimentava-se o desejo de Zeus. Ele também amou deusas e ninfas.

Entretanto, nenhuma de suas paixões é tão celebrada até hoje como aquela que o senhor do Olimpo experimentou com um homem. O nome do "crush" divino era Ganimedes, filho de Tros, homem que deu à Tróia seu nome. Ganimedes era um príncipe de rara beleza e isso atraiu a atenção de Zeus.

Ganimedes representava uma irresistível mistura de inocência e virilidade - seu rosto ainda imberbe e seu corpo perfeito eletrizaram o desejo do deus que controlava inclusive os raios, mas não podia resistir ao amor. Numa tarde de primavera, enquanto o príncipe de Tróia desfilava despreocupadamente entre os rebanhos de seu pai, Zeus pensou rapidamente num estratagema para se aproximar de seu predileto.

O mais poderoso entre os olímpios transformou-se numa águia e foi pousar perto de seu favorito. Ganimedes, sem saber do que se tratava, aproximou-se da ave para acariciar sua plumagem, ao que foi subitamente envolvido e tomado pelas garras do esplêndido pássaro, sendo alçado por ele num voo colossau.

Dominado pelo desejo, Zeus não hesitou em possuir o jovem Ganimedes ali mesmo, em pleno voo, enquanto o conduzia até os domínios olímpicos - coisa que ele nunca havia feito com suas amantes terrenas.

Chegando ao Olimpo, Ganimedes foi recebido com honrarias. Para surpresa de todos, não houve perseguição por parte da vingativa Hera, ainda que pudesse sentir-se enciúmada pela beleza do jovem.

Tirado definitivamente de seu habitat original, Ganimedes passou a ocupar a honrosa posição de servir o néctar aos deuses - tarefa que até então pertencera a Hebe, filha legítima de Zeus com Hera, e deusa da juventude.

A lenda do rapto de Ganimedes ilustra tanto a beleza quanto a licitude do amor entre um homem mais velho e um jovem - costume amplamente aceito entre os gregos. Platão utilizou essa lenda para justificar seu amor por seus discípulos.

Ganimedes foi honrado pelos gregos como sendo a constelação de Aquário e pelos astrônomos modernos como uma das luas de Júpiter - deus romano equivalente ao grego Zeus.

O professor, pesquisador e escritor William Soares dos Santos honrou o amor entre Zeus e Ganimedes em seu livro RARO (Poemas de Eros). Leia o poema abaixo:




Encontre o livro na Livraria Travessa:
https://www.travessa.com.br/raro-poemas-de-eros-1-ed-2018/artigo/56b173b8-bc5b-43db-957e-af29ec9bc354

Outros livros de William Soares dos Santos:

POEMAS DA MEIA-NOITE (E DO MEIO-DIA)
https://www.travessa.com.br/poemas-da-meia-noite-e-do-meio-dia-1-ed-2017/artigo/56ce55dd-7c4d-4161-a2ad-a586f8417fad

RAREFEITO: POEMAS (1990-2014)
https://www.travessa.com.br/rarefeito-poemas-1990-2014-1-ed-2015/artigo/adb89e28-efdd-48f6-ba41-be2646fa193d

UM AMOR
https://www.travessa.com.br/um-amor-1-ed-2016/artigo/acc11a5f-a26c-4e7d-895c-e7179a33c4d5


LEIA TAMBÉM ESSA POSTAGEM:


A homossexualidade no Egito antigo

https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2018/05/homossexualidade-no-egito-antigo.html

O CONTO DA AIA e nós

The Handmaid's Tale (O Conto da Aia)
Nada pode substituir a liberdade!



Por Sergio Viula


Hoje foi dia de manifestação em Ipanema. (http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-08/protesto-contra-desmatamento-na-amazonia-reune-ativistas-e-artistas) Motivo: a destruição da Amazônia acelerada pelo desgoverno atual.

(https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTWrDFrkprb5F6J4HD1Vos4GFu1BRKiuL82msBpUv5RpDg7J33RtLVceRtL-rhiaMt6blq-GaK6UYhh1MtyPNOx_CoZJaNn25t8aVuTH4QQJZlL8hUi0xzdJJWmkHf2_uIGqdECoocTuA/s1600/atwood.jpg)

Andre e eu jantamos jantamos perto de casa e falamos sobre isso, inclusive no caminho de volta. 

Infelizmente, nem tudo sai como planejamos - durante a noite, Andre piorou da crise alérgica que já estava enfrentando desde o período da tarde de sábado. O desconforto foi tanto que dormimos muito mal. Eu dormi praticamente nada durante toda a noite e fui acordar ao meio-dia com aquela sensação de corpo alquebrado e cabeça meio fora de órbita. 

O frio, coisa que agrava o quadro dele quando fica atacado de alergia, precisava ser evitado a todo custo. Como a manifestação era ao ar-livre e próxima do mar, não arriscamos. Ficamos em casa e preparamos nosso almoço, que foi só foi servido às 16:00, aproximadamente. 

Apesar do desapontamento de ambos, ter ficado em casa nos proporcionou a oportunidade de assistir a segunda temporada de The Handmaid's Tale (O Conto da Aia) até o fim. Desde a primeira temporada, não conseguimos mais nos desligar dessa série. 

Geralmente, não damos a mínima para séries, mesmo quando são muito populares. A verdade é que essa série nos fisgou por sua a temática - uma distopia vivida nos EUA depois de um golpe fascista de cunho teocrático. Não tem como não pensar no valor da liberdade, do amor, do direito de ir e vir, do direito à informação, ao conhecimento sem restrição ou distinção de quaisquer espécies. 


A autora do Conto de Aia,  
a canadense Margareth Atwood


Leia o livro. À venda na AMAZON.
https://www.amazon.com.br/conto-aia-Margaret-Atwood/dp/8532520669

Assista a série no Globoplay.
https://globoplay.globo.com/v/7363621/programa/?s=20m45s

Curitiba: Toni Reis lança livro sobre homofobia na educação (20 de maio de 2015)



Toni Reis lança em Curitiba livro sobre homofobia na educação

Data: 20 de maio de 2015
Local: Curitiba, locais abaixo

O livro “Homofobia no ambiente educacional - o silêncio está gritando” se baseia na tese de doutorado em educação do Prof. Dr. Toni Reis, conhecido por sua luta pelos direitos humanos.

A publicação tem 329 páginas e conta com prefácio da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, o qual afirma inclusive que “Ainda há muito a ser feito para se chegar a um ambiente educacional que acolha e respeite a diversidade sexual. Por outro lado, há muitas pessoas e instituições trabalhando para que isto se torne uma realidade. O livro Homofobia no ambiente educacional - o silêncio está gritando representa uma contribuição significativa para o conhecimento sobre o problema e para o avanço da resposta brasileira ao mesmo.”  

O livro é dividido basicamente em duas partes. A primeira parte trata de diversidade sexual, educação e estado da arte.  Nesta parte há uma contextualização de atitudes contemporâneas na sociedade brasileira em relação a sexualidade humana e gênero. Para tanto, volta-se ao tempo da Grécia Antiga e as concepções filosóficas quanto a estes assuntos naquela época, uma vez que alguns vestígios delas foram incorporados à filosofia cristã que se sucedeu e que nos influencia até hoje. Na linha do tempo, analisa-se como a homossexualidade passou de um fenômeno aceito dentro de determinados parâmetros na Grécia Antiga e outras sociedades da antiguidade, para se transformar em pecado, crime e, por último, doença, somente vindo a ser retirada da Classificação Internacional de Doenças (da Organização Mundial da Saúde) em 1990.  Acrescentando os fenômenos do patriarcado e do machismo presentes em nossa sociedade, esta viagem no tempo tem por objetivo apontar para algumas das fontes do preconceito contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT).

Continuando na primeira parte do livro, passa-se a fazer uma exposição do conceito de direitos humanos e como, ao mesmo tempo, há tanto avanços quanto retrocessos no reconhecimento e no respeito aos direitos humanos das pessoas LGBT. Por um lado, houve avanços consideráveis nas políticas públicas federais afirmativas para pessoas LGBT na primeira década do atual milênio, seguidos de avanços na esfera do judiciário, como a equiparação da união estável homoafetiva à união estável entre casais heterossexuais e o subsequente reconhecimento do casamento civil de pessoas do mesmo sexo. Por outro lado, os assassinatos de pessoas LGBT e as denúncias em canais formais sobre a violação de seus direitos permanecem em níveis elevados e inaceitáveis. Esta análise continua no livro com uma avaliação dos marcos nas políticas de educação que poderiam contribuir para promover o respeito à diversidade sexual e diminuir o preconceito e a discriminação por meio do conhecimento.   em 2009.

A segunda parte do livro analisa em categorias as falas das 84 pessoas entrevistadas – autoridades, professores/as e estudantes. Acima de tudo, a análise revelou que embora existissem na época da pesquisa diversas iniciativas voltadas para a promoção do respeito à diversidade sexual no meio educacional, como o programa Brasil Sem Homofobia, o curso Gênero e Diversidade na Escola, as disposições sobre educação contidas no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e no Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, a maioria da comunidade escolar entrevistada as desconhecia, ou seja, não vieram a ser efetuadas sistematicamente nas escolas e nos colégios.

Não obstante, embora muitos dos/das entrevistados/as não estivessem familiarizados/as com o termo “homofobia” na época da pesquisa, a grande maioria soube descrever situações vivenciadas e sentimentos que demonstraram que tinham consciência da existência da homofobia, embora sem atribuir este nome a ela. Exemplos mais marcantes incluem as seguintes falas:

“[Consequências] desastrosas.
... dessas que afetam o ser humano e tal. Ela, puxa vida, destruidor com o tempo da gente, não é só destruição... física, não. É, destruidor... psicológico, emocional.
- É, destrói o ser humano como um todo, né.
...
- A evasão. Evasão da escolar. Baixo rendimento” (Grupo focal com professores(as)).


“- Eu já vi um monte (...) de gente surrando, surrando um viado né, tipo (...) Já, já vi o cara batendo no, no, no cara assim, e o cara caiu no chão. O cara começou a chutar a cara dele (...)  Xingar ele, falou um monte de coisa. Depois ele foi, pego o ônibus e foi embora.” (Grupo focal com estudantes).

“O trabalho deles é lá na BR. Lá morreram até demais de travesti lá, morre muito lá” (Grupo focal com estudantes).

As pessoas entrevistadas também perceberam as dificuldades que podem ser enfrentadas por estudantes LGBT em lidar com a sua orientação sexual ou identidade de gênero e o processo do assumir-se, para si e para os outros. As dificuldades percebidas dizem respeito às relações com a família, ao preconceito, à discriminação, à exclusão e ao efeito adverso disso sobre o rendimento escolar e a permanência na escola, bem como o dano psicológico provocado pela rejeição, incluindo a depressão e o suicídio.

As opiniões dos(das) profissionais de educação e estudantes em relação a pessoas LGBT variaram entre positivas, meio-termo e negativas, pendendo mais para o lado negativo.  As práticas dos(das) profissionais de educação diante de atitudes discriminatórias e práticas homofóbicas geralmente se caracterizavam como ações pontuais em face de situações que surgem, mas não de um processo contínuo de educação para o respeito à diversidade.

Também ficou manifesta a existência de muito preconceito:

“eu gostaria muito de saber isso, se é genético, se é sem-vergonhice, o que que é, se é carência”; “viadinho”; “bicha louca já é desmunhecada, ela quer ser a estrela, ‘ai, ai, ai, ai’”;  “ela [a lésbica] pega a figura feminina, estraçalha, se torna barriguda como um homem bebedor de cerveja, cabelo curto, aquele andar todo...”; “O problema é travesti... travesti constrange” (falas diversas em grupos focais com professores(as)).

O livro conclui fazendo uma série de recomendações para reverter o quadro encontrado, em especial a formação inicial e continuada para professores(as),  materiais didáticos de apoio e uma mudança de enfoque, deixando de abordar a diversidade sexual como uma questão biológica e incluindo-a na área do ensino sobre direitos humanos. 

Lançamento

A fim de facilitar o acesso de profissionais de educação e outras pessoas interessadas, o lançamento será realizado em três sessões no dia 20 de maio de 2015:

Sessão 1 – 08h00 – Auditório do Mercado Municipal, Rua da Paz, esquina com a Sete de Setembro, em cima do mercado de orgânicos

Sessão 2 – 13h30 – Auditório do Mercado Municipal

Sessão 3 – 18h30 – Centro de Formação Continuada da Secretaria Municipal da Educação, Rua Dr. Faivre, 398


O livro está sendo publicado pela Editora Appris e pode ser encomendado pelo site da mesma: 
https://editoraappris.com.br/produto/homofobia-no-ambiente-educacional-o-silencio-esta-gritando/



Informações adicionais

Toni Reis: (41) 9602 8906
Editora Appris: (41) 3030 4570 / 3203 3108

À Sombra da Casa Azul - Paulo Azevedo Chaves


PRESS RELEASE

A Casa Azul: http://www.indexebooks.com/casa-azul.html



Lisboa, 9 de março de 2015

Já nas bancas: À Sombra da Casa Azul

Paulo Azevedo Chaves, um dos co-autores, tradutor e organizador da coletânea de sucesso Poemas Homoeróticos Escolhidos (INDEX, 2014), que já conta com mais de 1.500 downloads por todo o mundo, publica hoje o seu livro de memórias, em mais uma edição que muito orgulha a INDEX ebooks.

Em À Sombra da Casa Azul, Breve Itinerário de Vida, desfila perante nós a vida fabulosa de um dandy brasileiro dos anos dourados de meados do século XX.

Paulo Azevedo Chaves nasceu em berço de ouro, na Casa Azul, no Recife, e correu mundo - Suíça, Londres, Nova Iorque, Paris, Rio de Janeiro - frequentou salões, concertos e festas; playboy, amou homens e cortejou mulheres, mas foi à Casa Azul que regressou quando a situação financeira da sua família se degradou, e foi a partir da Casa Azul que dinamizou o meio artístico e cultural pernambucano, e onde se apaixonou, tragicamente, por Rodrigo.

A versão em ebook custa apenas 1,00 € e está à venda nas seguintes lojas:

Google Play - Amazon (Portugal) - Amazon (Brasil) - Apple (Portugal) - Apple (Brasil) - Kobo by Fnac - Kobo Brasil - Smashwords – Livraria Cultura (Brasil)

Para adquiri a vversão em papel (print-on-demand), solicite por aqui:

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INDEX ebooks é uma editora especializada em ebooks de literatura gay em língua portuguesa a preços low-cost. INDEX ebooks: livros “proibidos”!

LIMA TRINDADE: O RETRATO - UM POUCO DE HENRY JAMES NÃO FAZ MAL A NINGUÉM



Acabo de ler o livro "O Retrato - um pouco de Henry James não faz mal a ninguém". O livro foi escrito por Lima Trindade, autor baiano com excelentes comentários da crítica.


Atualização em 05/01/2025:


O livro costumava aparecer no site da Livraria Cultura, mas agora não o encontro em lugar algum. Se alguém souber onde o livro está disponível, será um prazer atualizar esse post com o link. Basta enviar pelo espaço para 
comentários.

O Furo - Biografia Poética: Fernanda Augusta convida.


Sábado, 14 de junho
às 19:00 - 23:00

Status Café
Rua Pernambuco, 1150
30130-150 Belo Horizonte

O FURO - BIOGRAFIA POÉTICA
Autora: Fernanda Augusta

Autora: https://www.facebook.com/fernanda.augusta.29#!/fernanda.augusta.29


CE SERA UNE GRANDE SURPRISE!

Quem desejar o livro, precisará comprar em 'cash'. O evento não estará habilitado a receber em cartões de crédito ou de débito.


'CONDICIONAL' AGORA NA AMAZON

Livro Condicional chega à Amazon

AQUI: CONDICIONAL NA AMAZON
https://www.amazon.com.br/Condicional-Paulo-Sergio-Moraes-ebook/dp/B08K52SF3T



Capa antiga e capa nova (atualização em 05/01/25)


O livro lançado em São Paulo no final do ano passado pelo autor Paulo Sérgio Moraes chegou com propósito de surpreender e vem conquistando os leitores.

A história é narrada pelo personagem Lucas, que conta sobre seu envolvimento com o marginal Jota. A relação entre os dois é tão intensa e perigosa que chega ao ponto de afetar a vida de todos os outros personagens desta ficção. Lucas, ao contrário da ideia de heróis românticos, não é um rapaz politicamente correto. Prepotente e sínico, sua única preocupação é curtir a vida sem se importar com o sentimento dos outros. Mas, ao se apaixonar por um bandido, são seus sentimentos que estão em jogo.

O autor se preocupou em trazer à tona assuntos sobre a homofobia e intolerância religiosa, mas com o cuidado de não fazer de Condicional um romance clichê. O foco está no conflito e não no fato dos personagens serem gays. Talvez tenha sido o fator responsável por fazer com que muitos leitores heterossexuais elogiassem a obra, aceitando-a como ampla e não segmentada.

Paulo Sérgio Moraes, que investiu neste projeto para lançá-lo de forma independente, já vê se aproximar o fim do lote da primeira edição, algo que não estava previsto para agora. Um dos motivos foi a sua participação na última feira Cultural LGBT de São Paulo, que atraiu novos interessados e parceiros. Por conta disso, teve que antecipar o lançamento do romance para plataforma Kindle pela Amazon.

Desde segunda, 12 de maio, além da venda online do impresso pelo site do autor, o livro está disponível ma Amazon para os adeptos ao e-book de qualquer lugar do mundo, e figurou entre os mais baixados na categoria romance e LGBT todos os dias. A empresa terá direito exclusivo nesta plataforma e foi escolhida por oferecer aos leitores o aplicativo kindle, um leitor de e-book liberado para os principais sistemas operacionais e dispositivos.

Sobre o autor:

Paulo é natural da cidade mineira Juiz de Fora, onde formou-se em Cinema e TV e teve experiência como escritor de peças teatrais e roteirista. Mora, atualmente, na capital paulista. Trocou a especialização em administração por marketing e já trabalha em projetos futuros como um novo romance, enquanto divulga Condicional.

Serviço:

Para qualquer informação sobre o autor e vendas online:

Contato: autorpaulosergiomoraes@gmail.com

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Oficina de Criatividade Literária - Giselle Jacques

Oficina de Criatividade Literária

Giselle Jacques anuncia que fará uma oficina de criatividade literária que promete despertar e aperfeiçoar a produção de escritores e escritoras, e tudo online!

Segundo Giselle, "a OFICINA DE CRIATIVIDADE LITERÁRIA tem por objetivo principal estimular e desenvolver a prática da criação em texto de língua portuguesa, suas características e técnicas próprias, primando pela busca da criatividade textual individual, através de exercícios e conteúdos diversos."

Estrutura da oficina: 

  • Serão 15 aulas (módulos) contendo teoria e prática. Muita prática! 
  • Início imediato (assim que confirmada a inscrição).
  • Uma aula por semana (em média).
  • Avaliação dos exercícios e feedback.
  • Atendimento individual aos alunos.
  • Cada aluno produz no seu próprio ritmo, quando e onde quiser.
 
PARA SABER MAIS, ACESSE:
http://litercriativa.blogspot.com.br/


Dalai Lama diz que casamento gay é OK.

Dalai Lama



O monge budista estava falado no Larry King show
ANTONIA MOLLOY
Tradução Sergio viula

Friday 07 March 2014


O Dalai Lama declarou seu apoio ao casamento gay e condenou a homofobia, dizendo que sexo é bom desde que seja consensual.

Falando durante uma entrevista com o anfitrião Americano do talk show Larry King, o monge budista disse que o casamento gay era “okay” e um assunto pessoal”.

Ele disse: “Se duas pessoas, um casal, realmente sentem-se assim, é mais prático, mais satisfação, e ambas as partes concordam, então é okay!”

Sobre se o casamento entre pessoas do mesmo sexo deveria ser universalmente aceito, ele disse: “Isso depende da lei do país.”

E o Dalai Lama acrescentou que as pessoas deveeriam suas próprias regras religiosas e espiritualidade.

“As pessoas que têm crença ou que têm tradicões especiais deveriam seguir sua própria tradição. Como o budismo, existem diferentes tipos de má conduta sexual, então você deve seguir apropriadamente.” [nota do tradutor: a frase foi dita literalmente assim, mas o Dalai Lama não fala inglês como língua nativa, então isso pode criar alguma dificuldade na articulação das ideias, como se vê nessa frase.]

“Mas, então, para um não-crente, isso fica a critério deles. Então, existem diferentes formas de sexo – desde que seja seguro, okay, e se ambas as pessoas concordam plenamente, okay”, disse ele.

Ele acrescentou que a homophobia estava “errada”.

“Ela é uma violação dos direitos humanos”, ele disse.

O Dalai Lama é o líder spiritual do Tibete que foi exilado e ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1989.

Sua visita aos EUA foi feita sob o risco de ira da China, que o declarou um inimigo do Estado, que está determinado a buscar a independência do Tibete.

O Dalai Lama têm negado essas alegações há muito tempo, dizendo que eele quer apenas autonomia suficiente para proteger a cultura budista do Tibete.

A entrevista complete ira ao ar em 10 de março.


Fonte: http://www.independent.co.uk/news/world/americas/dalai-lama-says-gay-marriage-is-ok-9175947.html 

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Sobre as leis do país, é claro que o Dalai Lama foi cauteloso, porque também é treinado nas artes da diplomacia, mas não sem uma contradição nítida. Quando as leis de um país estão em contradição com os direitos humanos - o Dalai Lama reconhece que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é um direito humano -, essas leis têm que mudar para contemplar aquele direito, ao invés de ignora-lo, impedi-lo ou renegá-lo. Por isso, essa luta é legítima em qualquer lugar do planeta e, se um dia migrarmos para outros, isso será válido para lá também. Não tem a ver com topografia e as divisões políticas com suas linhas imaginárias, tem a ver com a humanidade do Homo Sapiens. Parabéns aos povos e líderes de nações que já reconheceram esse direito.

A primeira autora da INDEX lança o seu novo livro.


PRESS RELEASE
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Lisboa, 17 de fevereiro de 2013

A primeira autora da INDEX lança o seu novo livro.

Uma coletânea de pequenos contos, captando instantes fugazes no tempo, pequenas situações da vida diária, recordações da infância e hesitações da velhice, quase que evocando as fotografias instantâneas que se tiram e fixam aquela expressão inesperada de felicidade ou aquele momento especial de emoção!

Contado num tom quase pessoal, intimista, narrado muitas vezes na primeira pessoa, Instantâneos envolve-nos em cheiros, imagens e situações familiares e faz-nos sentir, por vezes, espectadores da vida alheia, espiando o que se passa numa rua, espreitando para dentro do café da aldeia ou ouvindo à esquina uma conversa de namorados, mas sempre revelando uma sensibilidade e um calor humanos que não podem deixar de emocionar o leitor.

Margarida Leitão nasceu em Angola, cresceu entre a cidade de Viseu e a aldeia da avó; aos dezoito anos mudou-se para Lisboa. Atualmente, partilha um apartamento na margem sul com três gatas e uma tartaruga.

Links para download:

Portugal: Google Play, Amazon, Apple iBookstore, Kobo by FNAC, Bubok (papel)


Brasil: Google Play, Amazon.com.br, Apple iBookStore, Kobo, Livraria Cultura

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INDEX ebooks é uma editora especializada em ebooks de literatura gay em língua portuguesa a preços low-cost. A publicação de novas obras de literatura gay por autores portugueses, brasileiros ou de outros países de expressão portuguesa é muito reduzida, tal como a reedição de obras esgotadas. Por outro lado, a oferta em português de literatura gay traduzida é quase inexistente.

A INDEX ebooks está focada em facilitar a todos os leitores o acesso a este acervo de obras. Por isso mantemos os nossos custos em patamares tão baixos quanto possível. Por isso usamos conteúdos de domínio público ou com licenças de uso livre. Por isso editamos apenas em formato digital e estamos 100% online. Por isso oferecemos as nossas edições a bibliotecas para que as disponibilizem aos seus leitores gratuitamente. Por isso oferecemos serviços de edição de ebooks a novos autores de manuscritos originais de literatura gay em língua portuguesa.

O nome da editora faz uma referência irónica à Lista de Livros Proibidos da Igreja Católica, o Index Librorum Prohibitorum, uma lista de publicações proibidas, os "livros perniciosos", criada em 1559 no Concílio de Trento (1545-1563), administrada pela Inquisição, ou Santo Ofício, que foi inicialmente utilizada como ferramenta contra o avanço do protestantismo e contra a corrupção dos fiéis.

FRENTE E VERSO: ESSAS BREJEIRAS MALAGUETAS ARRASAM!


Que delícia ler Frente e Verso da Editora Brejeira Malagueta. O livro constitui-se de textos em forma de artigos como aqueles de colunas de jornal, escrito em linguagem franca, acessível e divertida, mas falando muito sério sobre temas que interessam principalmente às lésbicas. Não sei se é meu lado lésbico (risos), mas adorei o livro. Há conceitos que se repetem aqui e ali, mas levando em consideração a dificuldade que algumas lésbicas e gays têm de absorvê-los e colocá-los em prática, posso dizer que esse reforço é bem-vindo e, de certa forma, didático.

Os textos dialogam com coisas do dia-a-dia das lésbicas, mas também enfoca coisas interessantes sobre gays. Adoro o modo como as autoras colocam a mulher no centro das tramas e das discussões nos livros da Brejeira Malagueta. É realmente uma editora única!

Através da leitura, vamos relembrando diversos acontecimentos na história recente do Brasil e do mundo, tanto na política, como na cultura, na mídia, etc.

Minhas amigas lésbicas e leitoras do blog Fora do Armário certamente curtirão essa leitura. 

Quem desejar, pode adquirir o seu exemplar aqui: 
http://editoramalagueta.com.br/livraria/livros-da-editora-malagueta/frente-e-verso.html


Águas Turvas - por Helder Caldeira



Resenha por Sergio Viula


Terminei de ler Águas Turvas há exatos cinco minutos. O romance, escrito por Helder Caldeira e publicado pela Quatro Cantos, começa de modo despretensioso e vai ganhando densidade e profundidade à medida que a leitura avança, brindando o leitor diversas com surpresas e emoções variadas.

A trama construída ao redor da família Thompson é multifacetada e ninguém escapa à sua cota de contribuição para o inesperado. A noção de máscaras usadas no desempenho dos papéis sociais, especialmente em família, fica muito nítida depois que as peças são devidamente colocadas no tabuleiro. E a metáfora do jogo e da estratégia cabe bem aqui. Mas, nem tudo é calculado. A trama é recheada de sentimentos e situações inesperados, inusitados, instintivos.

Justin é apaixonante. Gabriel também. Matthew, então...

Depois da leitura, até parece que já estive em Holden - setting da maior parte dos acontecimentos.

Provavelmente, não serei o único leitor a identificar semelhanças com pessoas reais. Há sempre alguém como tia Mildred ou "vovó" Nancy por aí.

Amei a leitura. Quando comecei, não podia imaginar quão envolvente e inadiável ela se tornaria.

Agradeço sinceramente a Rosana Martinelli por me conceder o privilégio de conhecer Águas Turvas.

Agradeço ainda mais especialmente a Helder Caldeira por ter escrito a obra.

E, finalmente, parabenizo a Editora Quatro Cantos pelo excelente trabalho de editoração e por apostar no potencial de histórias assim.

A todos os que lerem essa singela recomendação de leitura, um conselho: MERGULHEM! ;)

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O jovem médico brasileiro Gabriel Campos decide fazer especialização em Worcester, Massachusetts, depois da morte dos pais. Justin Thompson, herdeiro de uma abastada família republicana de Holden, no mesmo estado, dirige uma rede de revendedoras de automóveis em plena crise econômica de 2009. A trajetória desses dois homens é permeada por um turbilhão ininterrupto de acontecimentos, que prendem irreversivelmente o leitor até o último parágrafo e constroem uma emocionante história de amor.

ÁGUAS TURVAS TAMBÉM FOI COMENTADO NA TV SENADO.

Fiquei feliz em saber.

https://www.facebook.com/photo.php?v=690828937641600&set=vb.346161045441726&type=2&theater

Publicação by Águas Turvas.

Diário de um Analisando em Paris - Claudio Pfeil



Diário de um Analisando em Paris - por Claudio Pfeil


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Claudio e Marcio: um casal em perfeita sintonia


Claudio Pfeil e Paulette Diniz


Claudio Pfeil e Sergio Viula

Claudio Pfeil: fila para autógrafos.

Claudio Pfeil e Rosamaria Murtinho

Charmosos!


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO:


Fui ao lançamento do livro DIÁRIO DE UM ANALISANDO EM PARIS na Livraria Travessa da Visconde de Pirajá, Ipanema.

Impressionante o número de pessoas que prestigiou, inclusive a atriz Rosamaria Murtinho, a Tamara, mãe de Edith em Amor à Vida. Foi MARA! Parabéns, Claudio Pfeil (autor) e Marcio Almeida (revisor)

O livro provocou fila na livraria. Amei a dedicatória. Estou terminando Águas Turvas e logo vou começar a ler o teu lindo DIÁRIO DE UM ANALISANDO EM PARIS.

O autor Claudio Pfeil é meu amigo e foi meu professor na UERJ. É um cara super bem-humorado, simpático, com especialização na Universidade de Sorbonne, casado com outro cara nota 10, o Marcio Almeida, e dono de uma escrita extremamente cativante e inteligente. Recomendo muito o livro.

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Águas Turvas: Um Livro Universal



Estou ansioso para ler esse livro. Assim que o meu chegar, deixarei uma resenha aqui. Se algum leitor do Fora do Armário já tiver lido o livro ou chegar a lê-lo antes de mim, pode enviar suas impressões para cá que serão publicadas.

Podem enviar suas resenhas ou simples impressões sobre esse livro para sviula@hotmail.com.

Descubra você também o sabor da literatura com personagens ou enredos que dialogam com a homoafetividade, a transgeneridade e outras características da sexodiversidade.

Compre aqui: 

https://www.amazon.com.br/%C3%81guas-Turvas-Caldeira-Helder/dp/8565850129

Livro Ursos Perversos – Uma coletânea de contos pesados, de Fabrício Viana



COMEÇOU A PRÉ-VENDA COM BRINDE E TUDO! 

VEJA MAIS NO SITE DO Fabricio Viana:

https://www.facebook.com/fabricioviana.amigos?viewer_id=100003405288427

Tanta coisa e tão pouco tempo!

Professor James N. Green


Ontem, conversando com um amigo no shopping, recebi a indicação de "Além do Carnaval", de autoria de James Green, um livro que eu já deveria ter lido há muito tempo, mas agora esgotado.

Decidi ir em busca de outros livros do mesmo autor - conceituadíssimo no segmento história/sociologia, especialmente no que diz respeito ao tema gay. Comprei "Frescos Trópicos" (minha primeira compra de livro em 2014), isso com apenas quatro dias de calendário, sendo um deles feriado - o primeiro de janeiro.

O livro pode ser encontrado por um preço bem em conta aqui: https://www.amazon.com.br/Al%C3%A9m-carnaval-edi%C3%A7%C3%A3o-homossexualidade-masculina/dp/6557110373/

Mas, isso não é tudo! Estou lendo ao mesmo tempo "O Corredor de Fundo" (de Patricia Nell Warren, essa versão em português de portugal), "Queer Sites" (do autor David Higgs, em inglês) e "Condicional" (de Paulo Sérgio Moraes, em português do Brasil). As leituras andam em diferentes alturas, estando o primeiro mais adiantado e o último recém-iniciado.

Agora, respondam-me, por favor: como pode alguém viver um ano inteiro sem pegar num livro? Mais ainda: Como tantos LGBTs conseguem viver sem interessar-se, uma única vez, por uma obra sequer dentro dessa temática?

MENINO DE OURO - conheça a autora. Recomendo muito a leitura!


Conheçam a autora de Menino de Ouro, Abigal Tarttelin. Como alguém tão jovem conseguiu produzir algo tão denso? Ainda mais impressionante por isso mesmo. Recomendo muito essa leitura. 

O texto é emocionante, inusitado mesmo. Nunca tinha lido um romance intersexual (hermafrodita) com a riqueza de emoções e pensamentos que Abigail conseguiu reunir aqui. 

A Travessa tem: 

 MENINO DE OURO





UM ALERTA para Escritores e Editoras do segmento LGBT



Um alerta importante para escritores e editores que trabalham temas não-heteronormativos

Àqueles que abordam a vida pela ótica da sexodiversidade, da transgeneridade e da pós-generidade através da literatura.


Dia desses, um amigo me solicitou indicação de livros com temática LGBT, cujos conteúdos eu considerasse realmente interessantes e bem escritos. Sugeri uns quatro títulos diferentes. 

Em seguida, ele me confidenciou/desabafou o seguinte:

"Obrigado, Sergio... eu tenho lido algumas coisas, mais especificamente literatura de ficção de alguns escritores e tenho achado muito água com açúcar. Preocupam-se demais com o conteúdo, isto é, em ficcionalizar a vida gay, mas não apresentam nenhuma qualidade literária. Pois estou ficando meio entojado do que venho lendo e é perigoso virar trauma. hehehehe"

Honestamente falando, ele tem motivos para ficar "entojado" (implicante, enjoado) por causa desse e de outros motivos.

Eu mesmo, apesar de ser entusiasta quanto à literatura que escapa à heteronormatividade e à ditadura de gênero, tenho que reconhecer que ele tem razão. 

E essa foi a minha resposta: 

"Isso é verdade. Nem tudo tem qualidade literária, mas desses livros eu gostei muito. Em termos de qualidade de texto, eu diria que "Uma Leve Simetria" encaixa-se bem no que se espera de um texto bem escrito e de uma estória bem costurada."

Já entrego aqui qual foi um dos quatro livros que indiquei, mas está valendo. O livro merece mesmo esse carinho.

Mas, antes que alguém pense que o problema se restringe a uma ou duas editoras, quero deixar claro que tenho encontrado problemas em livros de várias delas, algumas até muito queridas.

Os problemas são os mais variados: palavras grafadas equivocadamente, pontuação mal feita, erros no uso de maiúsculas e minúsculas, concordância verbo-nominal que mais parece discordância verbo-nominal, frases mal construídas, especialmente quando são ligadas por pronomes relativos, gênero gramatical mal aplicado, etc.

Não estou mencionando aqui livros que poderiam ter metade do volume, caso não se repetissem tanto. 

Reconheço que esses mesmos livros mal cuidados em termos de língua portuguesa podem apresentar enredos ótimos, personagens ricos e estilos variados, mas, ao ficarem devendo quanto à estrutura lingüística, entregam em bandejas de prata motivos justos para que os críticos, que já olham desconfiadamente para a literatura que produzimos, atirem contra ela com a munição que nós mesmos fornecemos. 

Escritores e editoras LGBT, não publiquem apressadamente. Não atropelem o copydesk (ou copidesque, para os que odeiam americanismos). Não contratatem revisores que não tenham excelente domínio da língua portuguesa. Se preciso for, revisem mil vezes o conteúdo, porque capa, gramatura de papel, cor da página, tamanho/estilo do tipo, arte-final,  nada disso vai compensar a pobreza do enredo, do estilo ou da linguagem apresentados. 

Mas, nem tudo é copidesque. Muitas vezes, pessoas se aventuram a escrever qualquer coisa, de qualquer jeito, acreditando que os leitores e a crítica terão, para com ele/ela, a mesma condescendência que ele/ela tem para consigo mesmo(a). Escrever exige tempo, solidão, pensamento, emoção, coragem, criatividade, dedicação, capacidade de dizer o mesmo de modo diferente e o diferente do mesmo modo. O que resultar de menos do que isso dificilmente merecerá ser lido.

Faço esse alerta com toda a humildade e na expectativa de que possamos oferecer e adquirir material de qualidade em todos os sentidos. 

O amor que não podia dizer o nome abriu espaços onde só havia barreiras. Agora que pode falar de si tão abertamente, deve fazê-lo da forma mais incontornavelmente bela possível. 

Editoras especializadas em material relacionado ao amor/identidade/cultura/vida que escapam à heteronormatividade não podem tratar esse conteúdo com menos capricho do que as editoras não especializadas, as quais, vez por outra, se aventuram nesse campo e dificilmente deixam a desejar.

Sergio Viula

Administrador do Blog Fora do Armário
Autor de Em Busca de Mim Mesmo
https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM

TRAVESTIS ENVELHECEM? - por Pedro Paulo Sammarco Antunes




O AUTOR:

Pedro Paulo Sammarco Antunes
Doutorando em Psicologia Social pela PUC-SP
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7470523395189975
Telefone: 11 99121 5435


EVENTO NA MARTINS FONTES PAULISTA:






SINOPSE

Este livro tem o objetivo de conhecer o período do processo de vida, chamado de velhice e envelhecimento daquelas que foram designadas como travestis. Devido ao número quase inexistente de pesquisas sobre envelhecimento e velhice de travestis, fez-se necessário esse estudo, que não pretende esgotar o tema, mas sim iniciar uma importante discussão. Os aspectos de gênero, bem como os de velhice foram relacionados. O autor percebe que tanto o gênero como a velhice são compostos por atos, que constantemente reiterados, dão a impressão que há uma essência natural de gênero e velhice, inerentes a todos os corpos, manifestando-se ao longo da vida e faz isso através de um levantamento de demandas e necessidades em relação às travestis.

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Martins Fontes: https://www.martinsfontespaulista.com.br/travestis-envelhecem--712660/p

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