Mostrando postagens com marcador padre homossexual. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador padre homossexual. Mostrar todas as postagens

Eu, padre gay, e a minha revolta contra a hipocrisia da Igreja Católica

Veja onde aquirir pelo melhor preço aqui:
Eu, padre gay, e minha revolta contra a hipocrisia da Igreja Católica
https://www.buscape.com.br/primeira-pedra-a-eu-padre-gay-e-a-minha-revolta-contra-a-hipocrisia-da-igreja-catolica-krzysztof-charamsa-8555030471



Em 2015, o padre Krysztof Charamsa saía do armário gloriosamente, assumindo seu relacionamento amoroso e estável com outro homem.

Charmasa, 43 anos, era funcionário da Congregação para a Doutrina da Fé – o antigo Santo Ofício –, e secretário adjunto da Comissão Teológica Internacional do Vaticano na Pontifícia Universidade Georgiana de Roma, onde vive há 17 anos.

A decisão de se pronunciar sobre isso gerou burburinho mundo afora. O ex-sacerdote explica por que tomou a decisão de se abrir a respeito de sua orientação sexual e relação afetiva:

“Quero que a Igreja e minha comunidade saibam quem sou”, afirma o prelado, “um sacerdote homossexual, feliz e orgulhoso da própria identidade. Estou disposto a sofrer as consequências, mas é o momento de a Igreja abrir os olhos em relação a seus fiéis gays e entenda que a solução proposta para eles, a abstinência total da vida de amor, é desumana”. (El País)

Fonte: El País: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/03/internacional/1443879310_475111.html  

Sacerdote de 2003 a 2015, Krzysztof Charamsa afirma que sempre soube que era homossexual, mas que no início não queria aceitar porque “ia contra o princípio da Igreja de que a homossexualidade não existe e tem de ser destruída”. O prelado disse que passou da negação à felicidade de ser gay “graças ao estudo, à oração, ao diálogo com Deus e à confrontação com a teologia, a filosofia e a ciência”. (El País)

Semana passada, comprei o livro do padre. Comecei a ler a obra ontem em intervalo de trabalho. Estou adorando o livro!

Deputado diz que ladrão o obrigou a fazer fotos com DVD pornô gay

Deputado diz que ladrão o obrigou a fazer fotos com DVD pornô gay


Padre Lobato (PV) foi assaltado na manhã desta sexta em Taubaté, SP.

Criminosos levaram R$ 9 mil, além de roupas, relógios e notebook.


Graziela Salomão
Do G1 SP



Padre Afonso Lobato (Foto: Divulgação/Assembleia Legislativa de SP)


O deputado estadual Padre Afonso Lobato (PV), que foi assaltado em sua casa em Taubaté, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (9), diz ter sido obrigado a fazer fotos segurando vídeos pornográficos homossexuais levados pelos criminosos.

Ao menos cinco assaltantes invadiram a casa do político armados com fuzis e revólveres. Dois ficaram do lado de fora da casa. De acordo com Lobato, eles levaram DVDs pornôs e pediram para que ele segurasse o material enquanto era fotografado. Até as 16h45 desta sexta, ninguém havia sido preso.

“Eles trouxeram alguns vídeos pornográficos homossexuais, me obrigaram a segurá-los e me fotografaram com os vídeos na mão. Eles também me agrediram com palavras de baixo calão”, afirma o deputado.

Ainda segundo o deputado, os assaltantes disseram que, se a polícia fosse chamada, o material ia ser publicado na internet e eles voltariam para matá-lo. “Mas não estou com medo, estou muito tranquilo”, diz.

O crime

O assalto aconteceu por volta das 8h na residência do deputado. Os criminosos tocaram a campainha dizendo que havia uma entrega de cesta de café da manhã. Ao abrir o portão, o padre, a empregada e a cozinheira, que estavam na casa, foram rendidos. Os criminosos invadiram o local e anunciaram o assalto. Em seguida, desativaram o sistema de monitoramento por câmeras.

“Eram assaltantes profissionais. Há mais de um mês tenho recebido cestas de café da manhã com cartões de amizade, de elogio às atividades que temos feito. Eles estavam preparando o terreno para conhecer a rotina da casa”, conta Lobato.

Segundo o deputado, os assaltantes entraram na casa pedindo R$ 1,5 milhão - quantia que ele afirma não ter. Foram levados R$ 9 mil que estava no cofre, além de roupas, relógios e o notebook da Assembleia.

“O que me intriga é que os assaltantes me monitoraram durante dias. Alguém queria me expor.” Afonso Lobato diz que não pensa em se mudar dar cidade por causa do crime. “Não podemos sucumbir. Estou confiante no trabalho da polícia.”

G1: https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/09/deputado-diz-que-ladrao-o-obrigou-fazer-fotos-com-dvd-porno-gay.html


----------------------------
COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Sobre a origem dos videos gays, as cestas com cartões de amizade, enfim, só tenho uma coisa a dizer: ESTRANHO, MUITO ESTRANHO...

Alguém já ouviu dizer que bandido tirasse fotos da vítima para publicar na internet? Bandido fotógrafo e internauta é fichinha perto de tanta coisa estranha que os padres contam. Santas de gesso que choram, Cristos de pedra que sangram, Senhoras que aterrorizam criancinhas, etc. Agora, bandidos que levam videos gays para tirarem fotos com a vítima é a primeira vez... E o padre não está nem um pouco preocupado que eles voltem... por que será?

Revista italiana expõe noitadas de padres gays

Igreja Católica:  Consternadas, autoridades católicas dizem que sacerdotes homossexuais devem abrir mão dos benefícios da vida na Igreja


Capa da revista italiana "Panorama" 
com a reportagem "As Noitadas dos Padres Gays"



⛪ Hipocrisia de batina: padres gays são expostos na Itália e Vaticano reage pedindo que “larguem tudo”


Roma, julho de 2010 – Um novo escândalo atingiu a Igreja Católica esta semana, e o que ele escancara não é apenas a vida privada de alguns padres, mas a hipocrisia institucionalizada que ainda domina o Vaticano.

A revista italiana Panorama, que pertence ao grupo do então primeiro-ministro Silvio Berlusconi, publicou uma reportagem explosiva com o título: “As Noitadas dos Padres Gays”. Usando câmeras escondidas, a equipe da revista passou um mês inteiro investigando três padres católicos em Roma. O que revelaram foram imagens e relatos de religiosos frequentando baladas gays, mantendo relações com outros homens e, depois, seguindo normalmente suas atividades na paróquia — inclusive celebrando missas.

A capa da revista foi simbólica e provocadora: um homem de batina, com o rosário nas mãos e as unhas pintadas de rosa. Uma imagem que resume bem o conflito entre o que a Igreja prega e o que de fato acontece em seus bastidores.

A reação do Vaticano: choque e… exclusão

Após a publicação, a Diocese de Roma, que é a maior da Itália, divulgou uma nota oficial dizendo-se “consternada” e exigindo que os padres homossexuais abandonem o sacerdócio.

“Aqueles que levam uma vida dupla, que não compreendem o que significa ser um padre católico, não deveriam abraçar o sacerdócio. A honestidade exige que eles se revelem.”

Ou seja: a Igreja reconhece que existem padres gays, mas não os quer dentro dela. O que ela deseja é que essas pessoas simplesmente desapareçam ou neguem sua identidade em nome de uma instituição que insiste em colocar a sexualidade como pecado, ao invés de aceitá-la como parte da humanidade.

Da homossexualidade à pedofilia: o desvio do foco

Esse escândalo veio num momento especialmente tenso para o Vaticano. A instituição já estava tentando conter os danos de uma série de denúncias de pedofilia e abuso sexual envolvendo clérigos, que abalaram sua credibilidade em diversos países.

Foi nesse contexto que o então número dois do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, resolveu fazer uma declaração bombástica (e absolutamente irresponsável): segundo ele, o verdadeiro problema da Igreja não seria o celibato, mas sim a homossexualidade entre os padres — como se ser gay fosse sinônimo de cometer crimes.

A declaração gerou repúdio mundial. Reduzir a sexualidade a uma ameaça, e pior, associá-la diretamente à pedofilia, não só é falso, como é perigoso e desumano.

O paradoxo da fé e da identidade

O Vaticano continua se dizendo defensor do “bem comum”, enquanto o Papa Bento XVI já declarou em diversas ocasiões que o casamento gay é uma “ameaça insidiosa” à sociedade. O que ele não diz é que, dentro da própria Igreja, milhares de religiosos vivem vidas secretas, oprimidos por uma doutrina que os obriga ao silêncio, à culpa e à negação.

É como se a mensagem fosse: “Pode ser gay, mas só se fingir que não é.”

E isso se repete com fiéis LGBTQIA+ que ainda tentam manter sua fé viva, mesmo dentro de uma instituição que os repele. Afinal, como pertencer a um lugar que insiste em negar sua existência?

Enquanto isso, nas ruas…

Enquanto o Vaticano pede que padres gays larguem tudo, nós dizemos: larguem vocês esse modelo arcaico e excludente de Igreja!

Queremos um mundo onde fé e diversidade possam caminhar juntas, onde ninguém precise se esconder atrás de uma batina ou de um armário. Porque o problema não é ser gay, o problema é viver sob um sistema que força pessoas a viverem vidas duplas e que ainda se diz “guia moral” da humanidade.

O imperativo moral da honestidade exige que todos se revelem – inclusive a Igreja.

Postagens mais visitadas