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Existe ateu na hora da morte?

 

Existe ateu na hora da morte?

 



Parece ser ‘patrimônio’ do senso comum a ideia de que todo ateu, ao primeiro sinal de grave crise, tal como doença ou morte, passa a acreditar, quase que imediatamente, na existência de algo para além da vida. E para ‘provar’ isso, os que têm alguma crença, especialmente aqueles que precisam desesperadamente de confirmação para suas ideias, acreditam que a suposta conversão de um ateu (muitas vezes mera especulação de crentes), seja a demonstração última de que crer é a coisa mais racional a se fazer, mesmo que a existência de qualquer realidade metafísica jamais tenha sido mínima e satisfatoriamente demonstrada. Tentativas foram feitas, mas todas elas fracassaram. Não  me surpreendo que existam ateus, mas que ainda existam crentes. Faço questão de dizer que isso não tem nada a ver com sinceridade ou falsidade na prática da religião. Nem a safadeza de pastores ladrões e estupradores nem a admirável piedade de Desmond Tutu, por exemplo, fazem qualquer diferença para o argumento de que crenças religiosas são pura imaginação carregada de fortes emoções. Resumindo: o mais sincero crente não torna nenhuma de suas crenças mais verdadeiras.

E por que será que temos a impressão de que ateus geralmente se convertem no leito da doença ou da morte?

Uma das razões é que a mídia geralmente destaca qualquer sinal de pietismo religioso, mas apaga, ignora, silencia o discurso ateu e a morte dos inconversos. Não se precisa de muito esforço para perceber que a imprensa raramente dá espaço ao discurso ateu, mas está repleta de discursos religiosos, seja de pregadores profissionais ou de artistas e pessoas comuns.

Claro que aqueles que nunca acreditaram no sobrenatural podem se render às pressões sociais, muitas vezes exercidas em momentos de maior vulnerabilidade emocional e revestidas de palavras solidárias. Mas, eu poderia apostar que quando ateus morrem rejeitando qualquer sacramento, oração ou apelo à conversão, os religiosos que testemunharam seu fim não divulgam isso, porque sentem-se derrotados e/ou desesperados só em pensar que seu parente ou amigo pode ter ido para o inferno por causa disso. Isso quando não dizem que ele se arrependeu e creu, ainda que não haja qualquer evidência disso, como nos casos de morte depois de longos períodos em estado vegetativo. Como o falecido ateu não pode voltar para dizer o que realmente aconteceu, prevalece o silenciamento de sua descrença ou a lenda de sua conversão.

Pessoalmente, espero que no momento da minha morte (se não for resultado de um acidente que me tome de supetão), não haja um crente de qualquer matiz (católico, evangélico, espírita, etc.) pentelhando meu juízo. Espero poder simplesmente desaparecer graciosamente. E caso eu seja tomado por um acidente, catástrofe natural ou por uma fulminante parada cardíaca, sejam dignos e não inventem lendas urbanas de caráter supersticioso a meu respeito. Aceitem que dói menos: o ateu morreu. Ponto final.

Ponto final para mim, mas não para os elementos que compõem meu corpo, assim como acontece a qualquer outro organismo no planeta.

Meu corpo se decomporá ao nível das partículas mais elementares e provavelmente será reaproveitado pela natureza para a formação de novos de organismos da mesma maneira que ele mesmo se formou e se desenvolveu a partir dos elementos que já foram de outros corpos, vivos ou não vivos.

Mas e a consciência?

Não vejo razão para não crer que ela seja uma projeção do corpo, isto é, uma produção dessa fantástica fábrica de sensações e pensamentos chamada cérebro. Gosto da metáfora da TV. Mesmo que ela não seja perfeita – nenhuma metáfora o é -, ela ajuda a entender o que quero dizer. A metáfora é a seguinte: se o televisor fosse meu corpo, a imagem dele seria minha consciência. Uma vez pifada a TV, a imagem desaparece. Uma vez morto o corpo, cessam todas as suas expressões, porque cessam os processos na base que produz o que chamamos de consciência, inclusive a autoconsciência. O medo da morte e a invenção de supostas vidas depois dela são resultado dessa consciência, mas não sobrevivem à cessação da atividade cerebral.

E por que me parece mais sensato pensar assim? Porque não há qualquer evidência do contrário. Milagres, sonhos, revelações, comunicação mediúnica, projeção astral, etc. não são provas do contrário. Só reforçam a minha tese, pois continuam sendo resultado de processos cerebrais que um dia deixarão de produzir a mesma consciência que acredita ter sido gerada por uma superior a si mesma. O argumento espiritualista, no sentido mais amplo do termo, é circular: Porque há vida após a morte, as pessoas têm experiências inexplicáveis. E as pessoas têm experiências inexplicáveis porque  há vida após a morte. Só que tudo isso não demonstra coisa alguma a respeito dessa tal vida após a morte. Só revela de que capacidades extraordinárias, especialmente no campo da imaginação, o cérebro é capaz.

Não admira que nossa imaginação seja tão povoada por ideias oriundas de crenças religiosas. Nascemos numa sociedade mergulhada em crenças cristãs e nossa mente continua encharcada de conceitos oriundos destas, mesmo que deixemos os templos. E isso explica parcialmente por que os ateus muitas vezes se referem às crenças cristãs, apesar de existirem tantas outras. Por isso, a reiterada referência a esses produtos historicamente cristalizados (os textos sagrados, as doutrinas, os ritos, os templos) a partir da fluida imaginação humana.

Um dos ateus que eu mais admiro é José Saramago, autor português, que foi perguntado muitas vezes sobre seu ateísmo e nunca se acanhou em responder direta e francamente a essas provocações argumentativas. Morreu sem nunca se curvar a qualquer apelo religioso. Nunca se converteu a deus algum. Em 18/06/10, Saramago deu seu último suspiro. Seu falecimento se deu em seu próprio quarto em sua bela casa nas Ilhas Canárias, depois de uma vida de produção literária exuberante. Foram 87 anos! E nem a doença ou a morte roubaram-lhe a lucidez que caracterizou sua vida.

Vale a pena ver o que Saramago disse nessa entrevista.

Graças à tecnologia das artes gráficas e das telecomunicações, podemos ter o que deus algum jamais poderia nos dar: sua eternização. Saramago continuará conosco através de seus livros e vídeos. Só não lhe dirijam preces. Ele não estará em lugar algum para ouvi-las. 😉 Deixo vocês com Saramago em vídeo e aqui me despeço por hoje. Bom domingo!

ASSISTA A ESSE ENTREVISTA AQUI:

https://youtu.be/XjkoxGa-72s

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Coisas para as quais digo NÃO.


Esses dias, andei postando umas frases para deixar bem claro num comentário meu lá no Facebook o que eu considero inegociável. Essas são algumas das coisas que são "landmarks" (pontos de referência) para mim:



1) Não admito a barbárie.




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2) Não aceito canalhas protegidos por distintivos ou mandatos políticos.




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3) Não vejo a violência como fato isolado.





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4) Não quero um país como o Irã. Quero um país como a Holanda.




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5) Não transfiro minhas próprias frustrações para os que são mais vulneráveis do que eu.





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6) Não negocio com fundamentalistas.





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7) Não abro exceções para canalhas conservadores.




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8) Não aceito o vale tudo para conseguir o que se quer.





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9) Não acho que mais polícia resolve tudo.




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10) Não tolero ditaduras.




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11) Não acho que um único partido seja responsável por tudo - quer seja o sucesso, quer seja o fracasso da economia.




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12) Não vejo como esse blá blá blá no Facebook muda alguma coisa.




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13) Não acho que o Zuckerberg seja melhor que qualquer outro businessman.




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14) Não quero uma coisa nem outra. Quero uma terceira que ainda nem existe.




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15) Não acredito na inocência de partidos. São empresas que visam lucro e expansão.




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16) Não acho, porém, que todos sejam iguais. O PSC não é igual ao PSOL, por exemplo. O PSOL é infinitamente melhor.






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17) Não confio uma pulga aos cuidados do PMDB e congêneres.




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18) Não vejo o PSDB como saída. É só mais lodo.




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19) Não considero o PT como messias de nada, mas é melhor do que muita coisa por aí.






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20) Não acho que a imprensa seja isenta. Muito pelo contrário.





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21) Não confio em gente que faz muito alarde de sua religiosidade.




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22) Não tenho em boa conta quem só milita em causa própria.





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23) Não acredito que a biologia determine tudo, mas também não acho que é tudo cultural. Somos um mix dessas duas e sabe-se lá do que mais. A própria evolução biológica se baseia em mudanças que se realizam em conexão com o ambiente. O que não se adapta, morre.





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24) Não acredito que o que somos agora é ponto de chegada. O que vemos pode ser apenas mais um ponto de transição.





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25) Não considero os animais como humanos, mas isso não significa que eu não considere os humanos como uma espécie animal. E me parece óbvio que toda forma de vida deve ser respeitada. Se está vivo, e ainda não é comida, deve ser tratado com dignidade, mesmo que venha a ser comida mais tarde. Por isso, digo não às touradas, aos rodeios, às rinhas de galo, ao aprisionamento de pássaros, aos zoológicos tradicionais, às torturas que os animais passam enquanto estão em currais sem a menor condição de mobilidade, além do que sofrem quando são transportados para os abatedouros. Podemos consumir a carne desses animais ou não, conforme o desejo de cada um. Mas não podemos, sob quaisquer justificativas, torturá-los.




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26) Não considero o corpo como vergonhoso, feio, pecaminoso ou coisa assim. Os odiadores do corpo - para usar um termo de Nietzsche - são os mesmos que negam a vida. Essa foto foi publicada no último dia do ano. Na legenda, eu dizia como pretendia passar meu réveillon nesse Rio de Janeiro, cuja temperatura passa de 40ºC nessa época. Denunciaram a foto, mas o Facebook disse que não viola os padrões da comunidade. Se NÃO VIOLA, VIULA!!! (rindo alto)




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27) Não tenho em boa conta quem se distancia das causas que lhe dizem respeito para parecer mais semelhante às normas arbitrariamente estabelecidas - muitas vezes por aqueles que nos odeiam.









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Só mais um NÃO por ora.

Não acho que precise dizer mais nada para me fazer claro sobre o que é inegociável para mim. Essas coisas já dão uma boa noção para quem não é um completo 'sem-noção', é claro.

Humanismo, na prática, é minimamente isso: o respeito por tudo o que é humano e, por extensão, por tudo o que é vivo.

Mais humanismo!

Revista Ateísta - 1ª Edição - Comentário de Sergio Viula




POSTER BRINDE DE LANÇAMENTO


A primeira revista ateísta impressa do Brasil. Acabei de recebê-la, li-a toda e agora comento brevemente. Mais informações com os editores: contato@revistaateista.com
 
Adquira aqui: http://www.revistaateista.com/?page_id=248 
 
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Fundamentos do ateísmo




Fundamentos do ateísmo

Hélio Schwartsman
10/12/2011


SÃO PAULO - Já que dois amigos meus, Ives Gandra Martins e Daniel Sottomaior, se engalfinharam em polêmica acerca de um suposto fundamentalismo ateu, aproveito para meter o bedelho nessa intrigante questão. Como não poderia deixar de ser, minha posição é bem mais próxima da de Daniel que da de Ives.

Não se pode chamar de fundamentalista quem exige provas antes de crer. Aqui, o alcance do ceticismo é dado de antemão: a dúvida vai até o surgimento de evidências fortes, as quais, em 2.000 anos de cristianismo, ainda não apareceram.

Ao contrário, dogmas vão contra tudo o que sabemos sobre o mundo. Virgens não costumam dar à luz e pessoas não saem por aí ressuscitando. Em contextos normais, um homem que veste saias e proclama transformar vinho em sangue seria internado. Quando se trata de religião, porém, aceitamos violações à física e à lógica. Por quê?

Ou Deus existe e espera de nós atitudes exóticas -e inconsistentes de uma fé para outra-, ou o problema está em nós, mais especificamente em nossos cérebros, que fazem coisas esquisitas no modo religioso.

Fico com a segunda hipótese. Corrobora-a um número crescente de cientistas que descrevem a religiosidade ou sua ausência como estilos cognitivos diversos. Ateus privilegiam a ciência e a lógica, ao passo que crentes dão mais ênfase a suas intuições, que estão sempre a buscar padrões e a criar agentes.

Posta nesses termos, fé e ceticismo se tornam um amálgama de influências genéticas e culturais difícil de destrinchar -e de modificar.

Como bom ateu liberal, aplaudo avanços no secularismo, já que contrabalançam o lado exclusivista das religiões, que não raro degenera em violência e obscurantismo. Mas, ao contrário de colegas mais veementes, acho que a religião, a exemplo do que se dá com filatelia, literatura e sexo, pode, se bem usada, ser fonte legítima de bem-estar e prazer.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/13913-fundamentos-do-ateismo.shtml

Acampamento de Jesus (Jesus Camp) - Chocante!


Jesus Camp - Chocante e Perturbador!

O documentário Jesus Camp (2006) é uma visão perturbadora sobre o que acontece nos acampamentos cristãos nos Estados Unidos, especificamente em um acampamento onde crianças são doutrinadas para se tornarem militantes religiosas. Ao longo do filme, vemos como essas crianças são ensinadas a adotar uma visão religiosa extremista, sendo preparadas para uma guerra cultural, em vez de uma fé baseada em princípios de amor e compaixão.

O acampamento retratado no documentário não apenas distorce o conceito de religião, mas utiliza métodos manipuladores para incutir nas crianças uma mentalidade de separação e hostilidade em relação a visões liberais e progressistas. Elas são estimuladas a se tornarem “soldados de Cristo”, o que implica em um compromisso fervoroso e até agressivo com uma visão de mundo religiosa que se opõe ao secularismo.

As cenas são chocantes, com crianças orando intensamente e sendo emocionalmente pressionadas a abraçar uma identidade religiosa rígida, sem espaço para divergências ou questionamentos. O que fica evidente é que a doutrinação vai além da fé; ela busca moldar uma geração de jovens preparados para impor uma agenda política e social religiosa.

Jesus Camp nos força a refletir sobre os limites da fé, o impacto psicológico da doutrinação religiosa e as implicações de uma educação que visa excluir e isolar em vez de promover uma convivência mais aberta e plural. Se você acredita na liberdade religiosa e nos direitos humanos, o documentário é um convite para repensarmos o tipo de sociedade que estamos ajudando a construir.

Jesus Camp pode ser encontrado em diversas plataformas de streaming e aluguel de filmes online. Aqui estão algumas opções para você procurar:

  • Amazon Prime Video – O filme está disponível para aluguel ou compra em algumas regiões.

  • YouTube Filmes – Também pode ser alugado ou comprado.

  • Google Play Filmes – Onde você pode encontrar o documentário para compra ou aluguel.

  • Apple TV – Pode estar disponível para aluguel ou compra no iTunes.

A disponibilidade pode variar dependendo da sua região, então vale a pena verificar nessas plataformas ou fazer uma busca online para confirmar onde o filme está disponível em sua área.

Mitomania: Uma patologia predominante entre os evangélicos, mas não exclusiva deles.

Mitomaníacos não devem ter platéia



A mitomania, também conhecida como pseudologia fantástica ou transtorno da mentira patológica, é um comportamento caracterizado pela tendência de mentir de forma compulsiva e sem necessidade aparente, muitas vezes criando histórias ou situações irreais. A pessoa mitômana não mente apenas para obter benefícios imediatos, mas muitas vezes constrói uma realidade alternativa que, para ela, pode parecer verdadeira. Esse transtorno pode estar presente em diversas populações, incluindo grupos religiosos como os evangélicos, embora não seja exclusivo a esse segmento.

Mitomania e os Evangélicos


Embora a mitomania não seja um fenômeno restrito a nenhuma religião específica, há alguns aspectos que podem tornar a mitomania mais visível ou prevalente em grupos religiosos, incluindo os evangélicos. Algumas das razões podem incluir:

Envolvimento com testemunhos pessoais: Em muitas igrejas evangélicas, especialmente as neopentecostais, as pessoas são incentivadas a compartilhar seus testemunhos de vida. Esses relatos, muitas vezes, incluem histórias de superações milagrosas, curas divinas ou experiências espirituais transformadoras. Em alguns casos, pessoas podem exagerar ou até mesmo criar histórias fantasiosas para se inserir ou se destacar dentro do grupo, como uma forma de ser reconhecida como uma pessoa de fé ou um exemplo de vida transformada.

A busca por validação: Para algumas pessoas, o desejo de ser aceito ou respeitado dentro de uma comunidade religiosa pode levar à mitomania. Ao contar histórias que impressionem os outros ou que se alinhem com os ideais espirituais promovidos pela comunidade, o indivíduo pode buscar admiração, respeito ou mesmo apoio financeiro ou social.

Pressão para a perfeição: Em algumas denominações, especialmente nas mais conservadoras ou evangélicas neopentecostais, há uma pressão significativa para que os fiéis apresentem uma imagem idealizada de sua vida, como uma forma de provar sua fé e compromisso com Deus. Isso pode criar um ambiente onde mentir sobre experiências, dificuldades ou até mesmo sobre a relação com Deus se torna uma maneira de se encaixar e ser aceito.

Expectativas de milagres e transformações: A crença no sobrenatural e nos milagres é forte em muitas igrejas evangélicas. Para aqueles que já possuem uma tendência à mitomania, a pressão para relatar experiências sobrenaturais pode resultar em relatos falsos ou exagerados sobre cura, visões ou intervenções divinas.
Mitomania Fora do Contexto Religioso

A mitomania não se limita a grupos religiosos, e pode se manifestar em qualquer ambiente onde as pessoas sintam a necessidade de mentir de forma constante. Em alguns casos, pode estar relacionada a transtornos de personalidade, como o transtorno de personalidade antissocial ou o transtorno de personalidade narcisista, em que o indivíduo mente para manter uma imagem de superioridade ou controle.

Além disso, a mitomania pode ser associada a distúrbios emocionais e psicológicos mais profundos, como a baixa autoestima ou traumas não resolvidos, que podem levar a pessoa a criar uma realidade paralela onde se sente mais aceita, poderosa ou amada.
A Mitomania Não Exclui Nenhuma Religião

Embora seja possível que a mitomania seja mais visível em grupos religiosos devido à dinâmica de testemunhos e da busca por aceitação ou reconhecimento espiritual, esse transtorno pode ocorrer em qualquer religião ou grupo social. As razões para mentir patológicamente são variadas e muitas vezes complexas, e a mitomania pode se desenvolver por questões internas da pessoa, como a necessidade de manipulação ou a busca por aprovação, e não necessariamente por uma característica inerente à religião ou crença.

Conclusão

A mitomania é uma condição que pode afetar qualquer indivíduo, independentemente da sua crença religiosa. Nos grupos evangélicos, pode estar relacionada ao desejo de ser reconhecido por sua fé ou experiências espirituais, mas é importante entender que esse comportamento não é exclusivo dessa comunidade. A mitomania é um transtorno psicológico que precisa de compreensão e, em muitos casos, de tratamento especializado, a fim de que a pessoa possa lidar com as causas subjacentes dessa necessidade de mentir compulsivamente.

Comemorando os 70 anos de Richard Dawkins completos hoje (26 de março de 2011)

Richard Dawkins



Veja esse documentário "A Raiz de Todo o Mal: A Delusão de Deus"

Em comemoração aos seus 70 anos completos hoje, dia 26 de março de 2011.

Parabéns, jovem septuagenário Dawkins!!!







Encontro de Ateus





Hoje, segunda-feira, apresentei minha primeira palestra do Encontro da Nova Consciência no Encontro de Ateus. Foi muito bom estar com meus queridos ateus de Campina Grande e adjacências! Foi bom ouvir os preletores anteriores: Rogério, Thomaz, Alexei e Kelmer. As participações da platéia foram muito interessantes também. Aprendi muito com todos! Quando tomei a palavra, apresentei o tema "Imortalidade da Alma: Abusos Históricos e Contemporâneos. Foi muito bom ver que o pessoal ficou atento e curtindo, apesar do cansaço por terem ficado sentados por tanto tempo. A minha já era a quarta fala dentre as programadas. Isso sem contar as participações espontâneas. :)

Ao fim, apresentei o livro. Várias pessoas compraram e algumas já pediram para levar mais amanhã, quando falarei sobre "Razão e Emoção: Técnicas de Manipulação Mental". Não trouxe muitos por não querer carregar peso de volta.

Tem sido muito produtivo participar dos Encontros. E amanhã tem mais. Quando chegar ao Rio, publicarei as fotos. Estou sem o cabo da câmera para fazer a transferência para o computador.

Se você é de Campina Grande e está acessando esse post antes das 14h de terça, dia 08, não deixe de participar. As palestras do Encontro de Ateus começarão às 14h. Mesmo que chegue atrasado(a), compareça. Será um prazer ter você conosco!

Se está longe de Campina Grande, acompanhe as notícias por aqui. É sempre um prazer ter você aqui!


Algumas fotos abaixo:



Campina Grande - PB (vista da janela do meu quarto)


Um livro para levar para a cama... ;)


Rogério (coordenador do Encontro de Ateus)


Tomaz Passamani


Alexei Dodsworth


Ricardo Kelmer (à esquerda) e Rogério (à direita)



Eu (Sergio Viula)



Téo Lorent


Sidney Santos



Eu, Rogério, Alexei, Tomaz, Téo, Ricardo e Sidney



Participantes do Encontro de Ateus e Agnósticos



Participantes do Encontro de Ateus e Agnósticos


Abraço a todos e todas que leem esse blog e igualmente aos que participaram dos eventos!!!

Sergio Viula

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