Mostrando postagens com marcador facebook e diversidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador facebook e diversidade. Mostrar todas as postagens

Os fracassos de Mark Zuckerberg

Mark Zuckerberg



Por Sergio Viula


Na semana passada, Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta Platforms (anteriormente Facebook), foi amplamente criticado por decidir retirar as diretrizes que permitiam a checagem de postagens para evitar fake news e as políticas que promoviam respeito à diversidade - o que inclui a diversidade sexual e as identidades de gênero. 

O que muita gente pode não perceber é que Zuckerberg é dono de uma vasta lista de FRACASSOS ao longo de sua carreira de "empresário" na área de mídia social. Veja aqui alguns dos mais notáveis (a lista não esgota o tema):


Metaverso

Em 2021, Zuckerberg anunciou uma mudança estratégica significativa, direcionando a empresa para o desenvolvimento do metaverso — um universo virtual imersivo. No entanto, essa iniciativa enfrentou desafios substanciais. Em 2022, a divisão Facebook Reality Labs, responsável pelo metaverso, registrou um prejuízo de US$ 2,81 bilhões no segundo trimestre. 

 Além disso, a Meta sofreu sua primeira queda de lucro em uma década, com uma redução de 36% no segundo trimestre de 2022 em comparação ao ano anterior. Zuckerberg admitiu que o projeto do metaverso resultaria em perdas financeiras significativas nos próximos três a cinco anos. 

Demissões em Massa

Em novembro de 2022, a Meta anunciou a demissão de mais de 11 mil funcionários, representando cerca de 13% de sua força de trabalho. Zuckerberg reconheceu que superestimou o crescimento durante a pandemia e assumiu a responsabilidade pelos cortes, afirmando: "Eu errei". 

Investimento no Sistema Educacional de Newark

Em 2010, Zuckerberg doou US$ 100 milhões para reformar o sistema educacional de Newark, Nova Jersey. Apesar das boas intenções, o projeto enfrentou resistência dos professores, proliferação de consultores e não conseguiu melhorar significativamente o desempenho dos alunos após o esgotamento dos recursos. 


Veja diversos outros exemplos abaixo:


Facebook Home (2013)

O que era:

Um aplicativo que transformava a interface de smartphones Android em uma experiência centrada no Facebook, com feeds e notificações sempre visíveis.

O que deu errado:

O público não se interessou pela ideia de transformar o celular em uma extensão do Facebook.

Teve uma recepção extremamente negativa, com muitas críticas à funcionalidade e à invasão de privacidade.

Foi descontinuado pouco tempo após o lançamento.

Slingshot (2014)

O que era:

Um aplicativo de mensagens efêmeras criado para competir com o Snapchat, que já era um sucesso.

O que deu errado:

Era uma tentativa apressada de copiar o Snapchat, sem oferecer inovação.

Os usuários não adotaram o app em larga escala, e ele foi encerrado em menos de um ano.

Poke (2012)

O que era:

Mais uma tentativa de concorrer com o Snapchat, permitindo que os usuários enviassem mensagens, fotos e vídeos que desapareciam após um tempo.

O que deu errado:

Foi considerado um clone mal executado do Snapchat.

A interface era confusa e o app falhou em ganhar relevância, sendo descontinuado em 2014.

Lasso (2018)

O que era:

Uma tentativa de competir com o TikTok, permitindo que os usuários criassem vídeos curtos com música.

O que deu errado:

Lasso não conseguiu ganhar usuários em número suficiente para competir com o TikTok, que já dominava o mercado.

Foi encerrado em 2020, sendo um dos projetos menos conhecidos da Meta.

Facebook Deals (2011)

O que era:

Uma plataforma para competir com serviços como Groupon, oferecendo descontos e promoções locais.

O que deu errado:

A plataforma não conseguiu atrair comerciantes e usuários suficientes.

Foi descontinuada em menos de quatro meses após o lançamento.

Free Basics (2016)

O que era:

Um projeto que visava oferecer acesso gratuito à internet para países em desenvolvimento, mas com restrições: apenas certos sites e serviços eram acessíveis.

O que deu errado:

Foi criticado por grupos de direitos digitais e governos por violar a neutralidade da rede.

O governo indiano baniu o serviço, marcando uma derrota significativa para a Meta.

Workplace by Facebook

O que era:

Uma plataforma de comunicação e colaboração para empresas, competindo com Slack e Microsoft Teams.

O que deu errado:

Embora tenha tido algum sucesso inicial, não conseguiu se consolidar como uma solução principal para comunicação empresarial.

A Meta tem reduzido o foco no produto ao longo do tempo.

Beacon (2007)

O que era:

Uma ferramenta de publicidade que compartilhava automaticamente as atividades de usuários no Facebook, como compras feitas em sites parceiros, com seus amigos.

O que deu errado:

Os usuários criticaram a violação de privacidade, já que suas atividades eram compartilhadas sem consentimento explícito.

Após protestos, incluindo uma petição com mais de 50 mil assinaturas, o Facebook encerrou o programa em 2009.

Facebook Credits (2011)

O que era:

Uma moeda virtual que os usuários poderiam usar para fazer compras em jogos e aplicativos dentro do Facebook.

O que deu errado:

Não conseguiu adoção suficiente de desenvolvedores e usuários, já que outras formas de pagamento eram mais práticas.

Foi descontinuado em 2012, com os créditos sendo convertidos em moeda tradicional.

Project Aquila (2014-2018)

O que era:

Um drone movido a energia solar para fornecer internet em áreas remotas do mundo.

O que deu errado:

Apesar do conceito inovador, o projeto enfrentou problemas técnicos, regulamentares e de custo.

O Facebook encerrou o projeto em 2018, transferindo o foco para parcerias com empresas como a Airbus.

Facebook Stories (2017)

O que era:

Uma tentativa de replicar o sucesso do recurso de histórias do Snapchat, permitindo que os usuários publicassem fotos e vídeos temporários.

O que deu errado:

Apesar de algum sucesso no Instagram, o recurso não se tornou popular no Facebook.

Muitos usuários consideram o recurso redundante e pouco utilizado na plataforma principal.

Portal (2018)

O que era:

Um dispositivo para videochamadas que competia com o Amazon Echo Show e o Google Nest Hub.

O que deu errado:

O lançamento enfrentou resistência devido a preocupações com privacidade, especialmente considerando o histórico de vazamentos de dados do Facebook.

As vendas foram baixas, e em 2022, a Meta anunciou que encerraria a produção da linha Portal para consumidores.

Oculus Go (2018)

O que era:

Um headset de realidade virtual acessível, voltado para iniciantes.

O que deu errado:

Foi rapidamente ofuscado por headsets mais avançados, como o Oculus Quest.

Em 2020, o suporte ao Oculus Go foi encerrado, e ele deixou de ser fabricado.

Internet.org (2013)

O que era:

Um projeto para levar internet gratuita a países em desenvolvimento, permitindo acesso a serviços básicos online.

O que deu errado:

Enfrentou críticas por violar a neutralidade da rede, pois só oferecia acesso a um número limitado de sites.

Vários países, incluindo a Índia, rejeitaram o projeto.

Facebook Paper (2014)

O que era:

Um aplicativo de notícias e feeds personalizado que prometia uma experiência mais visual e envolvente.

O que deu errado:

Falhou em atrair usuários em larga escala.

Foi encerrado em 2016, após dois anos de operação.

Meta Smartwatch (2022)

O que era:

Um smartwatch em desenvolvimento pela Meta para competir com o Apple Watch.

O que deu errado:

Após vazamentos e atrasos, a Meta abandonou o projeto antes do lançamento.

A empresa reavaliou suas prioridades e optou por focar no metaverso.

Horizon Worlds (Metaverso da Meta)

O que era: Uma plataforma de realidade virtual que permitia aos usuários criar e explorar mundos virtuais, parte da iniciativa da Meta de construir o metaverso.

O que deu errado:

Baixa adesão de usuários: A Meta projetava alcançar 500 mil usuários ativos, mas reduziu a meta para menos de 100 mil. Relatórios indicam que, em determinado momento, apenas cerca de 30 pessoas estavam ativas simultaneamente na plataforma. 

IGN BRASIL

Investimentos elevados sem retorno: A empresa investiu mais de US$ 13 milhões no projeto, que não gerou o engajamento esperado. Houve perdas financeiras e desvalorização de mercado.

O que aconteceu:

Em fevereiro de 2022, após a divulgação de resultados trimestrais abaixo do esperado, a Meta perdeu US$ 232 bilhões em valor de mercado em apenas dois dias. 

------------------------------

COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO:

Portanto, ninguém pense que esses bilionários metidos a donos do mundo podem tudo e farão tudo o que desejarem sem que alguém possa detê-los. Eles não são tão poderosos quantos pensam e não contam com caminho livre para fazerem o que bem entenderem. Quanto a isso, considerando o que já disseram o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal Eleitoral, a Advocacia Geral da União, entre outras instituições estatais e também organizações não-governamentais, podemos ter certeza que Zuckerberg não vai transformar isso aqui no playground de sua própria megalomania. Isso vale para outros como ele. 

Mc Donald's recua e abandona ações de diversidade, equidade e inclusão

Não vamos abrir mão de um único direito!





Sergio Viula falando sobre o que 
está acontecendo às vésperas da inauguração
da administração Trump nos EUA.


Via Famílias pela Diversidade (Instagram):
https://www.instagram.com/familiaspeladiversidadeoficial/


🏳️‍🌈 2025 promete ser um dos anos mais difíceis para a Diversidade e precisaremos lutar como nunca.


Quatro anos após o anúncio de comprometimento com políticas de Diversidade, o McDonald’s anunciou nesta segunda-feira que irá abandonar ações e recuar nos pilares de DE&I.

A rede utilizou de uma resolução da Suprema Corte Americana que proíbe vagas afirmativas em universidades e do abandono por parte de outras empresas para justificar a decisão.

Como medidas, a empresa retirará a meta de alcançar diversidade nos níveis de liderança, não exigirá mais ações de seus fornecedores e interromperá pesquisas externas sobre como os consumidores percebem a marca.

O McDonald’s se junta aos gigantes Walmart, Ford Motor Company, Toyota Motor Corporation, como mais uma empresa a abandonar ações de diversidade.

A empresa informou que continuará a apoiar a causa - mesmo renomeando o departamento de diversidade para Equipe Global de Inclusão. O fato é que antes mesmo da posse de Donald Trump, muitas empresas já parecem se alinhar com o novo governo.

A luta continua.

Famílias pela Diversidade


*********************

Manuela d’Ávila (@manueladavila) faz um alerta sobre o novo anúncio feito por Zuckerberg.

Perfil da Mauela d'Ávila no Instagram:
https://www.instagram.com/manueladavila/



Mauela d'Ávila fala sobre
a mudança radical nas políticas da Meta
(Facebook, Instagram, Threads, WhatsApp)



Saiba mais:


RETROCESSO - A Meta alterou nesta terça-feira (7) a política contra discurso de ódio em posts no Facebook, Instagram e Threads. As diretrizes passaram a permitir, entre outros pontos, que termos referentes a doenças mentais sejam associados a gênero ou orientação sexual.

A mudança é parte das novas Diretrizes da Comunidade da empresa, documento que define conteúdos que são proibidos nas plataformas do grupo como o Instagram, o Facebook e o Threads.

As mudanças são válidas para todos os países onde as redes sociais operam, segundo a empresa informou ao GLOBO. A nova versão atualiza as regras de fevereiro do ano passado e altera especialmente regras sobre gênero.

Zuckerberg havia indicado, no vídeo em que fez o anúncio, que iria “eliminar várias restrições em tópicos como imigração e gênero”.

Para especialistas, a alteração abre caminho para discursos de ódio. No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, em 2023, que atos ofensivos praticados contra pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ podem ser enquadrados como injúria racial. Em 2019, a Corte já havia determinado o enquadramento da homotransfobia no tipo penal definido na Lei do Racismo.

Na nova versão das diretrizes, a empresa afirma que irá permitir “acusações de anormalidade mental relacionadas a gênero ou orientação sexual, especialmente quando discutidas no contexto de debates religiosos ou políticos, como questões de 'transgenderismo' e homossexualidade".

A Meta também passou a permitir publicações que associem limitações de gênero para determinadas funções. O texto diz que a empresa irá permitir “conteúdo que defenda limitações de gênero em empregos militares, policiais e de ensino”.

A mesma permissão irá valer para quem alegar limitações baseada na orientação sexual, quando o conteúdo for “baseado em crenças religiosas”. Isso significa que os usuários poderão defender que mulheres não têm competência para cumprir o serviço militar, por exemplo, ou que pessoas trans não podem exercer a profissão de professoras.

Via @portalgay1 com informações do @jornaloglobo / leia mais em: oglobo.globo.com

Postagens mais visitadas