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Evento no Balaio Café (Brasília): Lançamento do Documentário "No Brasil de Cris e Tati – a luta pela liberdade"



VISITE A PÁGINA DO EVENTO:
http://www.facebook.com/events/553563208016180


Não tá fácil pra niguém. Feliciano na CDH, perseguições a militantes LGBT, Agnulo regulamentando punição da homofobia (#sóquenão). A hora, mais do que nunca, é de pintar o rosto, ranger os dentes, abrir o peito, cerrar os punhos e tomar as ruas com aquele grito que brota lá do fundo das estranhas de nossa revolta.

Mas só? Não!

A hora é também de tomarmos as redes e telas, os teatros e muros, as cordas e bumbos de um mundo novo; estetizar a política para politizar a estética. Produzir a cultura que queremos ser, a vida comprometida com a liberdade que queremos ver; potencializar os bits, bytes e ondas do nosso grito. Mas como ganhar mais e mais soldados pra essa batalha? Como chamar a atenção do “homo blasé” para a urgência dessa luta quando tudo se apresenta como urgente, intenso, rápido, sensorial e passageiro? Como desenhar uma nova hegemonia, um novo senso-comum emancipatório? Pensemos, sonhemos, ousemos, lutemos!

Por ocasião do lançamento do documentário “No Brasil de Cris e Tati – a luta pela liberdade”, o primeiro trabalho da nossa OCUP (Organização de Comunicação Popular Universitária) que nasce no mesmo dia; e juntando brindes com a comemoração dos 5 anos de revista Vírus Planetário, convidamos todas para a nossa vídeo-celebração-papo-performance “Comunicação e discurso para uma nova cultura: a luta pelo Estado laico”.

Será nessa terça-feira, dia 14, às 19h no Balaio Café (201 N).

Além da exibição do Doc, contaremos com as lindas presenças de:
Cris e Tati (as lindezas protagonistas dessa obra, esbanjando pudêêê revolucionário)

A gente bonita e feliz, animo-comunicante da OCUP (ocupa e resiste!)

Vereador Henrique Vieira, pastor evanja (sim, isso mesmo: E-VAN-JA!), só que socialista e lutador dos direitos humanos

Então chega mais! Em tempos de caretice fundamentalista, festa livre e revoltada é subversão-delícia!

Vigília contra o fundamentalismo no Congresso





Por Cia Revolucionaria Triangulo Rosa

Hoje é dia de uma batalha histórica contra o fundamentalismo religioso:

A vigília pelo Estado Laico no gramado do Congresso.

Precisamos fortalecer a convocação. Existe muita gente que ainda nao esta sabendo do ato.

Coisas que podemos (e devemos!) fazer:

1 - escrever na nossa timeline sobre o ato

2 - mandar aquela boa e "velha" mensagem de celular para @s amig@s

3 - escrever para 10 amig@s que estejam online no bate papo do Facebook e pedir para eles/as escreverem pra mais 10 explicando a importância de estar presente no ato.

Vamos aumentar a pressão contra o mercador da fé e pregador do ódio!


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Amigos e amigas, colaborem para a divulgação deste evento. Espalhem o link desse post pelas redes sociais. Se você mora em Brasília ou está na cidade nesse momento, participe pessoalmente desse protesto.

O Blog Fora do Armário apoia essa iniciativa e parabeniza a Cia. Revolucionária do Triângulo Rosa.

CIA. REVOLUCIONÁRIA TRIÂNGULO ROSA CONVOCA



CIA. REVOLUCIONÁRIA TRIÂNGULO ROSA CONVOCA:

O fundamentalismo religioso avança no Congresso Nacional: eleição de Marco Feliciano, projeto contra discriminação de heterossexuais (??), "cura gay", projeto de drogas que fortalecem as comunidades terapêuticas - que fazem proselitismo religioso junto a dependentes químicos...

O movimento social LGBT hegemônico demonstrou não ter capacidade de enfrentar essa onda conservadora!

E nós? Depois de 2 anos de fundação da Cia Revolucionaria Triangulo Rosa, até onde conseguimos avançar?

VEJA MAIS AQUI E CONVIDE SEUS AMIGOS:

Evento da Cia Revolucionária Triângulo Rosa

Por que comecei a gritar na Câmara dos Deputados? É tempo de guerra moral no Brasil.

 


Por que comecei a gritar na Câmara dos Deputados? 
É tempo de guerra moral no Brasil.


Publicado originalmente em: 07/03/2013 19:09:50


Por Tatiana Lionço

Doutora em Psicologia, ativista feminista e membro fundadora da Cia. Revolucionária Triângulo Rosa

Gostaria de compartilhar abertamente minhas reflexões sobre quando comecei a gritar na Câmara dos Deputados. Nunca foi um hábito ou predileção argumentativa, mas nas últimas vezes em que estive presente em atividades parlamentares nos plenários da câmara eu gritei. Nas últimas vezes em que fui à Câmara dos Deputados eu passei mal.

Em 2012 fui diversas vezes à Câmara. Primeiramente em maio, por ocasião do IX Seminário LGBT, convocado pelo Deputado Federal Jean Wyllys, em que me pronunciei publicamente sobre sexualidade na infância e adolescência e sua relação com a homofobia. Sou uma doutora em Psicologia e o tema da sexualidade infantil, pasmem se assim o quiserem, integra o currículo de todas as graduações do país, não consistindo em elocubrações descabidas de uma lésbica comprometida com uma ditadura gay. Sequer sou lésbica, perguntem isso ao movimento LGBT, que sempre me interpelou sobre não o ser e ainda assim lutar contra a homofobia. Pensar e reconhecer a sexualidade infantil serve também para o enfrentamento de abusos sexuais contra crianças, inclusive.

Após esta atividade profissional, tive que retornar inúmeras vezes à Câmara para buscar reagir à violação moral que me acometeu por atuação deliberada do Deputado Federal Jair Bolsonaro na edição de um video em que ele alerta a sociedade brasileira sobre os riscos psíquicos e sociais que pessoas como eu representam para as crianças nas escolas. Imediatamente após, blogs de fundamentalistas cristãos ou mesmo de conservadores assumidos se lançaram fervorosamente na violação de minha imagem e honra pública. Ganhei até a atenção de líderes do movimento pró-família, o movimento que desconsidera que família é direito humano universal e que não há gente neste mundo que não a tenha. Hoje, posso dizer convicta, dado que tenho uma pilha de matérias impressas, que eu, uma ativista feminista e que luta pelos direitos humanos, direitos sexuais e reprodutivos, consto na internet como pessoa que faz apologia da pedofilia, que luta pela sua descriminalização e deveria ser incriminada. Foi aí que eu comecei a gritar. Antes disso, eu apenas dispus por duas vezes meus argumentos acadêmicos em eventos da Camara dos Deputados, seguindo o cumprimento de meu compromisso social que marca minha própria trajetória intelectual.

Ontem especialmente, dia seis de março, eu gritei bastante durante a sessão de eleição do novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias – CDHM. Ao final da sessão, suspensa devido à evidente reprovação da indicação do Deputado Marco Feliciano tanto por parte dos movimentos sociais feministas, negro, e LGBT quanto por parlamentares que ainda integram a CDHM, gritei novamente após tomar uma braçada-empurrão em meu pescoço por uma mulher que estava acompanhada pelo Deputado Henrique Afonso. Continuei então gritando ao entrar na Ouvidoria da Câmara, estarrecida com minha memória de que na outra ocasião em que me queixei sobre a atuação do Deputado Jair Bolsonaro àquela instância de comunicação com a comunidade pouco resultado obtive senão a oportunidade de gritar por vias institucionalizadas a minha indignação. Gritava ali na ouvidoria também devido ao episódio há pouco relatado, eu queria gritar para que todo mundo ouvisse o que havia se passado. Foi quando escutei de um senhor lá dentro que eu gritasse lá fora, e assim eu decidi continuar gritando também de fora da Câmara dos Deputados e é isso que estou a fazer agora.

Me recordo agora de outro episódio em que passei mal na Câmara dos Deputados, ao escutar palavras do pastor Feliciano, o parlamentar indicado pelo Partido Social Cristão para presidir a CDHM e que tomou posse hoje enunciando que teve seus direitos como cidadão violados. Hoje ele afirma que é acusado injustamente de racismo e homofobia. Dizia ele palavras bonitas, na ocasião da audiência pública sobre o polêmico projeto de lei apelidado como “cura gay” pelo movimento social. Dizia ele que respeita homossexuais e que não estaríamos mais em uma Era de caça às bruxas, que seria injusto os evangélicos serem acusados de preconceituosos. Concordo. Nem estamos mais na Era da caça às bruxas, dado que hoje estão a caçar o próprio satanás, e concordo também que acusar de modo generalizado evangélicos de homofobia seria uma irresponsabilidade, algo que poderia se qualificar como crime de intolerância religiosa. Tenho convicção pessoal de que nem toda a comunidade evangélica e cristã é preconceituosa, conheço outras autoridades evangélicas e fiéis de várias igrejas que discordam da atuação de certos pastores deputados que adotam discursos fundamentalistas, por exemplo.

Enquanto eu escutava as palavras do pastor Feliciano dizendo que ele não era homofóbico eu me lembrava que ele mesmo, em pregação no Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora a uma multidão no ano passado, fez menção aos ativistas do movimento LGBT como engendrados por satanás e incitou a multidão a agarrar o demônio pelos chifres e esfregar a cara dele no chão. Passei mal e me senti invadida simbolicamente pelo pastor. Eu, pessoalmente, sequer me apresento como lésbica. Tenho uma trajetória heterossexual e sou mãe de crianças. Mas isso não me exime de ser desqualificada moralmente ou mesmo desumanizada, posto que sendo uma ativista que luta contra a homofobia e pelos direitos de homossexuais, eu mesma, heterossexual, seria nas palavras do pastor engendrada por satanás.

Feliciano parecia também querer anular a nossa memória de que ele mesmo, ou ao menos com a sua anuência, editou e publicou um video distorcendo a voz do Reverendo Márcio Retamero, importante pastor de igreja inclusiva no Rio de Janeiro e ativista pró-LGBT, que teve a voz satanizada e a fala descontextualizada em relação ao seu pronunciamento no IX Seminário LGBT, como se este fosse um louco voraz pelo armamento de uma guerra. Bruxas? Isso é coisa datada historicamente, hoje estão a caçar demônios e satanás e estas bestas estão supostamente personificadas em pessoas como eu ou mesmo em pastores que pensam diferentemente daqueles que ocupam o parlamento na defesa explícita do que chamam moral cristã. Como eu estava presente, posso contra-argumentar e dizer que afirmava o Reverendo Retamero, naquela ocasião, que estávamos em uma espécie de guerra moral e que assim como na época da ditadura militar muitos pegaram em armas, inclusive supostamente a atual Presidenta da República, era porque diante da guerra é preciso escolher de que lado lutar. Estamos sim lutando em defesa dos ideias democráticos e contra o fundamentalismo religioso e somos muitos, ateus, cristãos, umbandistas, feministas, e muita gente de bem.

São muitas as notícias recebidas recentemente sobre assassinatos e violências homofóbicas. Sei bem que o meu caso em nada se compara ao assassinato de Lucas Fortuna, ou mesmo ao espancamento do ativista André Baliera em São Paulo. Não se compara ao homossexual espancado até a morte na última quarta-feira de cinzas, no Rio de Janeiro. Não se compara à lésbica que teve parte de dois dedos decepados porque a polícia de Valparaiso de Goiás resolveu que sendo lésbica, a trataria como homem. Sequer eu sabia que é assim que homens deveriam então ser tratados por policiais. Não se compara, mas também para mim pesa ser exposta como uma pessoa que faz apologia da pedofilia na internet, como uma degradação humana e criminosa. É o que eu chamo hoje de estupro moral, mas também tenho ciência de que mesmo há poucos séculos, quando se estava em pleno advento da secularização, argumentou-se já que se estupravam almas quando se violava a liberdade de consciência de outrem.

Li há poucos meses uma carta aberta que a missionária Marisa Lobo escreveu para o Deputado Federal Jean Wyllys sobre o que ela própria viveu na Câmara, na última audiência pública sobre o projeto de lei que visa sustar a resolução do Conselho Federal de Psicologia que veta o tratamento e patologização das homossexualidades. A missionária alega que foi violada pela atribuição de desvalor posto que foi vaiada, assim como hoje alegou Feliciano que foi violado. O que eu penso é que esta violência simbólica que Marisa Lobo sofreu e que hoje o pastor Feliciano também teve que suportar é um fato. Temos que rever seriamente as condições em que viremos a tratar de assuntos de interesse coletivo. Por outro lado, há uma discrepância entre ser caluniada como criminosa sem provas, e ser apontada/o como autor de infração sobre algum consenso historicamente datado sobre o que haveria de ser um veto. A missionária Marisa Lobo e o pastor Feliciano não são imorais, mas de fato infringem, no caso dela, um código de ética profissional, que é o que temos em vigência na Psicologia, e no caso dele, segundo análise da Deputada Erika Kokay, o próprio regimento da CDHM que ele virá a presidir, dado que é pessoa pública que faz afirmações racistas e homofóbicas e não representa as minorias organizadas ou não em movimentos sociais.

Pode parecer que o simples fato de uma mulher gritar é algo, em si, condenável. Haveriam outros modos menos extremistas de comunicar. Dado que cheguei ao limite de ser usada à minha revelia para fins opostos ao de minha própria luta política em defesa de direitos humanos, estou agora reivindicando minha liberdade de gritar e continuarei o fazendo até que eu mesma julgue necessário, ou até que calem a minha boca a força. A deslegitimação que se sucedeu à atuação do Deputado Bolsonaro, por parte de seus apoiadores é a da alegação de que uma doutora em Psicologia, que teve inclusive sua formação intelectual custeada pelo Estado, ou seja, pelos impostos de todas as pessoas, seja uma retardada, formada em universidade-hospício, uma pessoa que lutaria pela descriminalização da pedofilia e outros absurdos, que considero no mínimo uma violência simbólica contra toda a academia brasileira.

Ser mencionada na internet como pessoa asquerosa, criminosa, tudo isso me parece bem mais grave do que ser questionada publicamente, como é o caso da Marisa Lobo, como uma profissional advertida posto que viola publicamente o código de ética profissional que explicitamente veta a associação do exercício da profissão à fé religiosa, ou ao pastor Marco Feliciano, que deverá ele também assumir o peso de suas palavras sobre a comunidade. Imunidade parlamentar não garante o silêncio da comunidade que se sente atingida pelo que bem entende falar e fazer um parlamentar. Me parece também que o que os parceiros dessa luta política evangélica fazem, concretamente, com a vida de seus supostos opositores é bem mais danoso do que a nossa própria recusa pública de aceitar seus pleitos por romper a laicidade na Psicologia ou mesmo o risco disso vir a acontecer dentro do Parlamento. Somos paranóicas? Temos elementos da realidade para alimentar nosso delírio, se delírio for, e precisaremos que nos tragam a convicção de nosso erro de consciência para que nosso entendimento mude. Não acredito que será o caso.

De minha parte, após a dica do Deputado Federal Jair Bolsonaro aos fundamentalistas cristãos e da extrema direita de que as crianças estariam em perigo caso pessoas como eu participassem do processo democrático de construção de políticas de educação no país, o suposto erro moral a mim atribuído por auto-intitulados “cavaleiros, condes e reverendos” foi, principalmente, ter dito publicamente argumentos que nunca foram os meus. Ora um auto-intitulado atribui a mim suas próprias fantasias pedófilas, ora recusam explicitamente ouvir que o que eu mencionei como sendo a sexualidade infantil não é equiparável à sexualidade adulta. Insistem também que eu tenha defendido que as crianças deveriam brincar sexualmente em paz quando eu me referia de modo muito mais abrangente à patologização de crianças quando estas estariam apenas buscando dar sentido a si e ao mundo ao brincarem com brinquedos considerados inadequados para o seu gênero. Eu não disse para as crianças brincarem sexualmente em paz, eu disse que deixassem as crianças brincarem em paz. Estava naquele momento preocupada em evitar que crianças continuem a ser violentadas real e/ou simbolicamente por não corresponderem às normas de gênero. Disse também que mesmo quando as crianças se lançam em brincadeiras que eu qualifiquei como sexuais entre elas mesmas com outras crianças do mesmo sexo, brincadeiras que consistem na curiosidade sobre o próprio corpo e sobre o corpo de outra criança, que mesmo quando as crianças fazem isso ou vestem roupas do sexo oposto isso não significa que sejam, as crianças, nem homossexuais nem travestis ou transexuais. Disse, explicitamente, que do meu ponto de vista teórico sequer possamos afirmar que existam crianças homossexuais, travestis ou transexuais, uma posição que assumo mesmo diante do movimento LGBT, que em parte discorda de mim. Mesmo assim, me apresentam como pessoa que estimula o tal homossexualismo infantil. Não conseguem acompanhar o meu argumento? O ônus não pode ser meu. Digo também que o Deputador Jair Bolsonaro, um saudosista da ditadura militar e de práticas de tortura não está em condições mínimas de questionar moralmente a produção de conhecimento acadêmico que contrarie sua opinião moralmente questionável.

Sim, estamos em uma espécie de guerra moral no Brasil. Cabe a todas as pessoas medirem o valor e peso das próprias palavras, pois cada qual que desumanizar o outro na satanização e atribuição de criminalidade sem provas estará violando o direito humano à dignidade e incorrendo em violação moral. Cada qual que abusar do direito à liberdade de expressão reivindicando impunidade e liberdade na prática dos crimes da calúnia, da difamação, ou mesmo violando o direito universal à não discriminação, deverá ser punido na forma da lei pelo abuso do direito à expressão. Cada qual deverá atender à lei acordada no esforço da escuta recíproca entre diferentes, entre antagonistas, mas que fique bem claro que também reivindico que não nos exijam fingir que o que escutamos de parlamentares dentro da Câmara é tudo o que escutamos, pois também os escutamos em suas atividades fora da Câmara, e isso não podem desmentir. Lemos notas taquigráficas e também ficamos estarrecidas, saibam disso. Cada qual que, com base em suas próprias leis restritas a comunidades morais, infringir a lei de todos, deverá ter a sua própria lei não acordada coletivamente qualificada como violadora.

Basta de estupro moral, de satanização e de atribuição de desvalor a nós ativistas de movimentos sociais feministas, pelos direitos humanos e pelos direitos sexuais e reprodutivos. Perante a lei que nós mesmos acordamos, somos todos iguais, quer queiram ou não. Nessa guerra moral, estou passando mal por perceber que as violações simbólicas e concretas que eu e outros viemos sofrendo são banalizadas pelos opositores e nossa própria indignação tem sido muitas vezes significadas pela opinião pública como agressão. Insistem na violência mesmo quando pedimos para que parem. Basta, se estão de fato buscando o sacrifício e a redenção atentem para o modo como isso já acontece no mundo. Nós não temos benefício próprio em sermos violentados por vocês, nós somos bodes expiatórios de seu projeto homogeneizador e abolidor das diferenças humanas e de consciência.

Mas saibam que nós somos iguais ao menos em direito. Sejam, portanto, iguais. Paguem os impostos devidos, esta é uma reivindicação sobre a qual passaremos a nos pronunciar. Mantenham o limite entre a opinião e a injúria. Nós também pensamos, sentimos, cremos e sonhamos. Aceitem. Se virem com o fato de eu mesma ter ciência de meu direito à liberdade de consciência. Aceitem ou ao menos aguentem que eu finalize esta reflexão enunciando que eu mesma seja cristã. Digamos que eu seja uma cristã que não se deixa cooptar por religiões institucionalizadas, dessas envolvidas com a indústria bélica ou com o enriquecimento de pastor foragido no exterior, apenas para citar poucas das minhas críticas a certas igrejas cristãs de hoje. Vocês não podem desmentir a minha fé, não podem me atribuir injustamente imoralidade, não podem hoje, sequer, questionar que eu tenha gritado. Antes de começar a ser violada moralmente eu nunca havia elevado a voz para tratar destes assuntos. Hoje, eu grito, e espero não apenas que escutem mas que também não editem ou distorçam a minha mensagem nesta comunicação aberta.

MANIFESTO DA CIA. REVOLUCIONÁRIA TRIÂNGULO ROSA



MANIFESTO DA CIA. REVOLUCIONÁRIA TRIÂNGULO ROSA – CRTR


Publicado em 30/09/2012 por Sandro Candiles


Aos gays, lésbicas, transgêneros, bisexuais, transexuais , pessoas intersexo, travestis, crossdressers, t-lovers, homens e mulheres heterossexuais que simplesmente não correspondem aos estereótipos de gênero, ou simplesmente, SEXODIVERSOS.
 
Como podemos convencer a você que sua vida corre perigo?

Como podemos convencer que_ a cada dia que você acorda_ você está cometendo um ato subversivo, uma rebelião? E que, se você for um sexodiverso feliz, funcional, assumido e orgulhoso, simplesmente EXISTIR é um ato ainda mais subversivo?
 
Como podemos convencê-l@ que você é um@ REVOLUCIONÁRI@? Sim, porque ser feliz sendo sexodiverso é revolucionário, pois nos ensinam diaria e meticulosamente qu o que somos é errado, que devemos achar que somos errados e pecadores. Poucas são as coisas nesse país, que servem para nos proteger, ou que encorajam ou valiem a nossa existência. Sob a ótica dos conservadores e fundamentalistas, deveríamos estar mortos ou, no mínimo curados do desvio. E estar hoje aqui, vivo, rindo, feliz, confraternizando e junto com seus iguais, mostra a sua força!
 
Os números dos assassinatos motivados pela intolerância sexual estão aí para comprovar. Não se engane, pois nossas vidas ainda seguem em terreno minado. Não se deslumbre com o consume destinado aos sexodiversos e não se conforme com as opções de entretenimento, lazer, sexo fácil e sites recheados de divas pop. A vida da Rihanna não vai te dar consciência política. A pool party não vai te dar direitos civis.
 
Essa parada, num dia de domingo, com bate-cabelo nas alturas e muita colocação não vai mudar NADA na sua vida. Acorde! Nas celas dos opressores não vai tocar tribal house e você não poderá pendurar seu pôster da Lady Ga Ga. Enquanto você se preocupa em “se colocar”, em ficar sarad@, em comprar a roupa ideal, em ter um perfil atrativo nas redes sociais, nossos inimigos atacam sistematicamente e de forma violenta, qualquer possibilidade de ampliação de nossos direitos.
 
E somos fracos diante deles, ainda mais com suas emissoras de TV, suas rádios, jornais, púlpitos e seus milhões de reais e isenções fiscais. Eles estão no topo de um sistema heteronormativo que não quer permite que você tenha seus direitos divis plenos e que não lhe quer como ser humano autônomo e equiparado a eles.
 
Não temos muito com quem contar: uma legislação ainda incipiente, um governo que se diz amigável aos nossos direitos (mas que tem na base aliada deputados homofóbicos e chantagistas) e um movimento LGBT cooptado pelas verbas governamentais. Por outro lado, o que temos são nossos próprios corpos, a vontade dos militantes, a consciência de sermos pessoas revolucionárias natas e uma fé inabalável no AMOR. Somos os fundamentalistas do amor e da revolução sexual.
 
Por isso, pare e pense: como você está cooperando com a opressão dos sexodiversos e com a falsa democracia brasileira? Como você está repercutindo a mesma lógica segregacionista do Consumismo, do Patriarcado, do Machismo e da Homofobia? Como você está alimentando os trolls do fundamentalismo religioso e machista?
 
Mostre-se! Pendure um triângulo rosa na roupa que nos relembre todos os dias que, durante a Alemanha Nazista, cerca de 50 mil de nós fomos presos e mortos nos campos de concentração. Toda vez que você escutar ou ler o termo “gayzista”, sinta desprezo por quem o utilizou e retire-se do debate, pois não se dialoga com fundamentalistas religiosos e homofóbicos. Eles sofrem de uma dissociação cognitiva que os impedirá de enxergar a mais óbvia das verdades, de tão obcecados por reprimir seus próprios impulsos sexuais que estão.
 
Enxergamos o debate como uma arma para destruição do preconceito. Porém a realidade nos mostra que os fundamentalistas têm optado em permanecer cegos à violência que temos sofrido e quando Um não escuta o Outro, não há comunicação. Quando encontrar alguém disposto ao diálogo, debata, utilize bons argumentos, ensine sobre a importância do respeito e do amor, valores que somente serão obtidos quando for respeitada a livre expressão da afetividade e sexualidade de cada um.
 
Diante da homofobia, da violência a que estamos submetidos e dos discursos conservadores e fundamentalistas, Reaja!
 
1- Assuma-se! Esse é o mais revolucionário dos atos.
 
2- Não esconda seu afeto! O amor pode ser uma poderosa ferramenta política

3- Não reprima seu desejo! Sua expressão é um forte ato político.

4- Não se esconda nas salas de bate-papo! Vá para a rua, beije na boca, abrace e ande de mãos dadas!
 
5- Não dê trégua aos intolerantes! Denuncie sites homofóbicos ou que fazem apologia da violência contra feministas, mulheres, negros, religiões afro-brasileiras, ateus e sexodiversos pelo site https://new.safernet.org.br/

6- Se alguém te agredir, denuncie! Ligue para o Disque 100 ou, no caso de vítimas, escreva para o site www.denuncia197@pcdf.df.gov.br 

7- Não se deixe cooptar! Cuidado com a vida deslumbrada do consumo, da vida do “gay limpinho”.
 
8- Não sinta culpa pelos seus atos sexuais! A “culpa” é uma arma que eles utilizam para controlar sua mente e seu corpo.
 
9- Não despreze o gay afeminado, a lésbica masculinizada, @ travesti negr@, alguém gord@, a “bichinha pão com ovo”: você está repercutindo a mesma lógica daqueles que nos oprimem.
 
10- Deplore a homofobia horizontal, aquela cometida pelos próprios sexodiversos, que por algum motivo, se acham privilegiados por serem mais clarinh@s, ric@s, bem vestid@s, sarad@s ou esteticamente favorecid@s! Para o opressor, a bichinha bagaceira está no mesmo nível da top sarada que ferve no cruzeiro gay com sua sunga Gucci: são todos merecedores da morte ou da diminuição cívica.
 
11- ABOMINE as distinções de classe!
 
12- Entenda que a homofobia deve ser criminalizada e que ultrapassa os limites dos guetos gays: homens e mulheres heterossexuais já foram vitimas de homofobia, por simplesmente DEFENDEREM os sexodiversos ou por não se adequarem aos estereótipos de gênero ou ainda por expressar afeto a alguém do mesmo sexo. Exija a criminalização da Homofobia, a aprovação do PLC-122, pleno e abrangente, no mesmo nível dos crimes de Racismo.
 
13- Não vote em políticos que se aliem a fundamentalistas religiosos! Não vote em missionários, apóstolos, bispos, irmãos e irmãs, pastores, reverendos ou profetas! Não compre seus produtos e não os financie! Não assista as tevês onde compram horários para suas pregações falaciosas!

14- Entenda que sexodiversos, feministas, maconheiros, seguidores de religiões afro-brasileiras têm o mesmo adversário: o fundamentalismo religioso, o patriarcalismo, o machismo, a homofobia e o capitalismo e o capitalista de fundo religioso! Por isso, apoie as Marchas das Vadias, da Maconha e as ações para fazer do mundo um lugar menos intolerante e igualitário.
 
15- Lute pelo direito a indiferença sexual.
 
16- Seja você mesmo a revolução que você quer no mundo!
 
17- Leia e Estude sempre! Conheça a história da sexualidade, dos preconceitos, das religiões. Estude filosofia e pensamento lógico. Estude a Constituição e os direitos homoafetivos.
 
18- Tenha consciência política, seja militante, participe de algum grupo de sexodiversos, como a CRTR, ou crie o seu. Aja! Muitos de nossos opositores se reúnem semanalmente, nas missas e nos cultos, para escutar as mais falaciosas injurias contra nós, sem termos nenhum direito de resposta por nossa parte.
 
19- Indigne-se! Sim, não engula as piadinhas preconceituosas e não aceite manifestações de preconceito (Não! a fala preconceituosa da vilã da novela não é engraçada!), não aceite aquela pessoa religiosa falando mal dos diferentes em nome de um “respeito à fé”.
 
20- AME! Não aceite os argumentos de que sexodiversos não são capazes de amar, de constituir família, de serem fiéis e comprometidos com @ ser amad@.

21- Não aceite argumentos como: “amo você MESMO sendo homossexual”, ou “eu amo você MAS ODEIO o pecado”. Mande-os à merda!

Cia Revolucionaria Triangulo Rosa convoca para a Parada LGBT de Brasília hoje (23/09/12)


Cia Revolucionaria Triangulo Rosa



A Parada é hoje, xentchy! Todas preparadas para politizar essa festa linda e colorida, sempre com muito glamour e dando muito close?

Vamos fazer uma grande manifestação festiva, vamos fazer o nosso bloco subversivo-revolucionário com parceria da Subversiva Unb, do B&D e quem mais quiser, exigindo direitos e uma sociedade que não tenha como pilar a opressão daquel@s que divergem da heteronormatividade. Vamos nos rebelar contra o mercado pink, que só nos reconhece enquanto consumidor@s, mas nunca enquanto sujeitos de plenos direitos. Vamos nos rebelar contra os governos distrital e federal, que nada fizeram até agora para combater a homofobia no Brasil, o país onde mais se morre por homofobia. Pelo contrário, esses governos fizeram recrudescer nossos direitos: A Dilma vetou o Escola Sem Homofobia e o GDF permite que policiais ataquem sexodivers@s no Parque da Cidade e em outros lugares, tratando-nos como escória da sociedade.

É hora de mostrarmos nossa força! É hora de fazermos frente ao fundamentalismo religioso e à homofobia! Tudo bem se adoramos bater o cabelo na piXXta, mas se nada fizermos contra @s que querem nos ver mort@s, não teremos mais cebeça pra bater as madeixas. Vamos, com muita purpurina, à batalha! Sexodivers@s do DF e Entorno, UNI-V@S!

O Apelo de Luth Laporta: Eleições e Fundamentalismo

Luth Laporta
Ativista da Cia. Revolucionária Triângulo Rosa - Brasília



A quem for votar, um apelo.

A cada dia que passa, a cada vez que vejo o avanço d@s teocratas e o retrocesso do pouco que conquistamos, fico mais pessimista. As eleições estão aí e a massa das pessoas sexodiversas não dá a mínima. Vejam bem, eu sei que não se pode ter um discurso individualista que culpabilize as pessoas indiferentes à política. A Educação pública é precária, a mídia e a lógica do mercado inerente ao capitalismo são alienadoras.

Mas para quem vê o ascenso da direita fascista, do fundamentalismo, da teocracia, a apatia d@s aprimid@s é revoltante. Tod@s nós, sexodivers@s, sabemos que o Brasil é por demais homofóbico. A maioria de nós (e eu me incluo nela) já sofreu agressão verbal e física na escola, em casa, na rua, só por ser sexodivers@. Ainda assim, a maioria é apática ou cooptada por este governo demagogo, corrupto, omisso, homofóbico!

Isso acontece porque as discriminações por orientação sexual e identidade de gênero já estão naturalizadas. Nós apanhamos, somos xingad@s, discriminad@s e inferiorizad@s cotidianamente. Será que já nos consideramos tão pseudo-human@s para não lutarmos pela nossa sobrevivência? Será que somos tão cooptad@s pela lógica individualista do capitalismo que nem nos preocupamos em lutar por essas pessoas que morrem todos os dias no Brasil? Só no primeiro semestre desse ano, pelos dados antigos que pesquisei, sei que o GGB contabilizou mais de 165 assassinatos motivados por homofobia, um aumento de 28% em relação ao primeiro semestre de 2011.
Sabe o que eu acho? Que quando, finalmente, tudo estiver perdido e formos uma teocracia, aí sim @s sexodivers@s brasileir@s lutarão. Mas também, devo confessar, as vezes meu pessimismo faz achar que a maioria voltará pro armário e ficará calada!

Não permita que a teocracia se consolide! Ainda há tempo! Eu moro em Brasília, onde não há eleições municipais, mas estou tremendo as bases vendo o que se passa fora daqui, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Não votem em quem faz parte de partidos que tenham fundamentalistas! Dê valor ao seu voto, PESQUISE ANTES DE VOTAR! Não vote em quem faz conchavo com lideranças evangélicas! Não vote em Russomano, não vote em Eduardo Paes! Páre, pense, LUTE! Depois das eleições, independente do resultado, MILITE e incite azamiga a militarem também! Nada impede de bater o cabelo na balada (eu também AMO), mas se não nos revoltarmos, se não nos tornarmos COMBATIV@S, se depender d@s fundamentalistas, em pouco tempo não teremos mais cabeça pra bater os cabelos.

Primeiramente postado por Luth Laporta no Facebook.

Nota pública da ABEH – Associação Brasileira de estudos da homocultura - Tatiana Lionço

Cia Revolucionaria Triangulo Rosa


29 de Agosto de 2012 11:02

A Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH), organização que reúne pessoas que pesquisam a diversidade sexual e de gênero no Brasil, vêm a público repudiar os ataques que vêm sendo realizados por fundamentalistas religiosos brasileiros contra pesquisadores e pesquisadoras da área em nosso país. Falas de pesquisadores/as reconhecidos/as no Brasil e no exterior têm sido editadas de forma a modificar completamente o sentido dos seus pronunciamentos públicos.

As falas das pesquisadoras Tatiana Lionço e Marina Reidel e do pesquisador Alexandre Bortolini, do Secretário de Educação Continuada, Albetização e Diversidade do Ministério da Educação, André Lázaro, da deputada Fátima Bezerra, do deputado Jean Wyllys e do religioso Marcio Retamero e de outros/as participantes do 9º Seminário LGBT, realizado no último dia 15 de maio de 2012, na Câmara dos Deputados, com o tema Respeito à diversidade se aprende na infância, foram explicimente editadas com o objetivo de dar outro sentido para as mensagens dos/as palestrantes, desqualificar as pesquisas e impedir o avanço da implementação de políticas públicas que combatam a homo, lesbo e a transfobia em nosso país.

A ABEH manifesta sua solidariedade aos/às pesquisadores/as e solicita que as autoridades competentes tomem as devidas providências.

Salvador, 27 de agosto de 2012

A direção da ABEH

Veja como foi o encontro para falar sobre "As Falácias da Reversão Sexual"

Sergio Viula e Tatiana Lionço, 
que foi a moderadora da palestra-conversa


A palestra começou pontualmente às 18:30 e estava prevista para durar uma hora e meia, com perguntas em seguida, enquanto o povo quisesse ficar. E ficaram mesmo. O bate-papo só acabou às 22h. Foram três horas e meia de troca, muito conteúdo, interação e descoberta de talentos que já atuam em prol da diversidade sexual e do combate à homofobia em Brasília e arredores, mas que ainda não haviam se olhado de perto. ^^ O encontro foi riquíssimo e foi transmitido em tempo real pelo livestream do Twitcam. Graças a isso, o número de pessoas assistindo pode ter sido muito maior ainda. E tudo isso foi resultado do empenho dos organizadores e colaboradores.

Fatos que me chamaram muito a atenção:

1. As pessoas envolvidas são extremamente conscientes de seu papel na luta por direitos humanos. Estão profundamente comprometidos com a luta pelos direitos LGBT, que são direitos humanos, obviamente.

2. A Cia. Revolucionária do Triângulo Rosa (promotora do evento) dialoga com outras minorias, além dos LGBT.

3. A Cia. Revolucionária do Triângulo Rosa não conta com recursos governamentais. Ela funciona à base de muito empenho e muito amor por parte dos seus integrantes e colaboradores. Até a minha passagem foi paga por um colaborador, sem o qual a minha vinda não teria sido possível ou teria sido mais difícil. O Triângulo Rosa também providenciou acomodações num hotel muito agradável. Tudo isso feito à base de muita força de vontade.

4. O clima entre os integrantes do Triângulo Rosa e outros participantes do evento é festivo, mas responsável, pessoalmente comprometido, politica e socialmente engajado e intelectualmente profícuo. Fiquei muito impressionado com o nível acadêmico e capacidade crítica de todos, inclusive dos mais jovens.

Ficam aqui registrados meus agradecimentos públicos a todos os que tornaram esse encontro possível, especialmente esse charmoso grisalho da foto abaixo que custeou meu voo, e também agradeço ao Marcelo Galo, ao Sandro Candiles, ao Luth Laporta, ao Sávio Ivo, à Tatiana Lionço, que conduziu brilhantemente a abertura, bate-papo e fechamento, além de outras pessoas cujos nomes me escapam agora, inclusive os de dois amigos que jantaram conosco. Perdoem-me a falha. Acrescentarei assim que perguntar ao Sandro e ao Marcelo. ;)


O subsolo do Balaio Café ficou lotado.







A Cia. Revolucionária Triangulo Rosa é um coletivo de pessoas que apoiam mas que não conseguem ser reconhecidas na sigla LGBT; que sentem na pele a opressão relacionada à sua vida sexual ou à sua apresentação social da feminilidade e/ou masculinidade

e que desejam um mundo onde os rótulos sexuais serão superados.

Poder para os sexodiversos!


Siga no Facebook:
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A palestra contou com apresentação e PowerPoint. Aqui eu me refiro a um dos slides na tela.


Gente bonita, inteligente e interessada.


O público realmente surpreendeu.


Foto: Savio Ivo


Foto: Savio Ivo


Foto: Savio Ivo


Foto: Savio Ivo


Foto: Savio Ivo


Foto: Savio Ivo

Foto: Savio Ivo

Foto: Savio Ivo


Foto: Savio Ivo


Foto: Savio Ivo


Foto: Savio Ivo


Essa é a fachada do Balaio Café.


Bate-papo enquanto aguardávamos o jantar. O meu pedido foi um frango tailandês. Adogu! ^^

As Falácias da Reversão Sexual Hoje, 18 de agosto - 18:30

As Falácias da Reversão Sexual

Palestra com Sergio Viula (audiovisual e bate-papo)

Hoje, 18 de agosto - 18:30
Local da Palestra: Balaio Café - no Subsolo.
Cln 201 - Bl B s/n - LJ19
Brasília - DF
(0xx)61 3327-0732


COMPAREÇA. :)


Palestra audiovisual e bate-papo.



Local da Palestra: Balaio Café - no Subsolo.
Cln 201 - Bl B s/n - LJ19
Brasília - DF
(0xx) 61 3327-0732
COMPAREÇA. :)

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