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Christina Aguilera lança novo single e destina lucros às vítimas do atentado em Orlando

Christina Aguilera honra vítimas do atentado em Orlando com um novo single


Todos os lucros de seu novo álbum serão destinados às vítimas do ataque homofóbico aos frequentadores da boate Pulse


Com informações do The Huffington Post
Traduzido e adaptado por Sergio Viula


Christina Aguilera quer promover uma mudança.
 
Aguilera sempre foi uma defensora da comunidade LGBT e no calor desse momento em que Orlando sofre um ataque contra pessoas LGBT numa boate frequentada por gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, ela lançou seu novo single "Change" na quinta-feira para rememorar aqueles impactados pela tragédia. Todos os lucros oriundos do iTunes até 14 de setembro serão destinados ao National Compassion Fund, que está assistindo diretamente as vítimas do massacre e suas famílias.
 
"A terrível tragédia que ocorreu em Orlando continua a pesar em minha mente" - escreveu ela. "Estou enviando muito amor e tantas orações às vítimas e suas famílias. Assim como tantos outros, eu quero ajudar sendo parte da mudança que esse mundo precisa realizar para ser um lugar bonito e inclusivo onde a humanidade possa expressar amor uns pelos outros livre e apaixonadamente.”

Veja o clip de seu single abaixo:


 
Matéria original e completa em inglês aqui:

http://www.huffingtonpost.com/entry/christina-aguilera-orlando-shooting_us_5763ee54e4b015db1bc8f01b

O ataque à boate gay Pulse em Orlando e a Jihad: Enfrentando alguns fatos que muitos preferem ignorar.

Por Sergio Viula


Apenas alguns segundos antes do ataque: 
Proibida a entrada de armas.


Recomendo esse vídeo produzido pelo Dr. Bill Warner, do Centro de Estudos do Islão Político, comenta sobre a chacina na boate gay Pulse, em Orlando, Flórida. O que levou um muçulmano e se tornar jihadista, matar 49 pessoas LGBT e ferir outras 50?

No vídeo, ele também diz porque estamos perdendo a guerra contra a Jihad e o que fazer para reverter o quadro.

Assista ao vídeo aqui: https://www.bitchute.com/video/fQXtYUiz3MTI

Sobre a necessidade de se criticar o Islã, Maomé, a jihad e os sistemas políticos, econômicos, sociais e culturais que surgem a partir deles, muita gente nunca entendeu o Charlie Hebdo, inclusive quando eles falaram sobre o afogamento do menino imigrante. Sugiro que leiam esse ponto de vista publicado por mim na época em que a "treta" rolava solta nas redes sociais. Invista um tempinho nessa leitura. Acredito que será produtivo.

Leia aqui:
https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2016/01/sobre-o-cartoon-do-charlie-hebdo-com-o.html

Carta aberta à comunidade queer (e ao mundo hétero no qual vivemos) - pelos editores do Queer Voices


Publicado originalmente em inglês no Queer Voices.
http://queer-voices.com/2016/06/open-letter-queer-community-straight-world-live/ 
Traduzido por Sergio Viula


Carta aberta à comunidade queer
(e ao mundo hétero no qual vivemos):

Essa carta é endereçada a todas as pessoas 'queer' por aí que estão com raiva, chocadas, amedrontadas, deprimidas, nervosas, ansiosas, apavoradas, e em lágrimas; ela é endereçada àqueles que se encontram incapazes de funcionar normalmente à luz dos eventos recentes; ela é para amigos, familiares, e outros queridos afetados [por tudo isso]; ela é para as 49 vítimas do massacre em Orlando assim como os muitos que foram mantidos reféns, feridos, traumatizados e/ou hospitalizados.

Essa carta é escrita em primeiro lugar para a comunidade 'queer', mas pessoas heterossexuais cisgêneras deveriam lê-la também, pois se esse acontecimento nos ensinou alguma coisa, foi que o mundo heterossexual tem muito a aprender. Para todas as pessoas 'não-queer' por aí: esse massacre não é sobre vocês. Não se apropriem dessa tragédia. Não a usem como meios. Não aleguem propriedade sobre ela. Não demonstrem apoio superficial, mas eduquem-se e envolvam-se -- nesse momento, seu silêncio fala alto.

Estamos entristecidos e furiosos (mas tristes, não chocados) pelo massacre homofóbico que ocorreu em Orlando no final de semana passado. Como se o acontecimento trágico na Pulse não fosse apavorante o suficiente, muito da cobertura da mídia só tornou a situação pior. Inicialmente, foi noticiado apenas como um tiroteio numa boate. Depois, foi noticiado que esse era o maior tiroteio em massa na história dos Estados Unidos. A cobertura inicial enfatizou a religião do atirador, seu lugar numa lista de vigilância contra terroristas anteriormente, e sua última declaração de lealdade a uma organização terrorista. Logo, tudo passou a ser sobre o Islã; virou um ato de terrorismo; virou um crime de ódio. Depois, o foco mudou para o controle de armas. com pessoas criticando o governo por recusar-se a limitar o acesso às armas, especialmente à luz do espantoso número de mortos em tiroteios em massa só nesse ano.

Mas na realidade, não é sobre religião, não é sobre armas, não é sobre boates. É sobre ser 'queer'. É sobre ódio. O tiroteio foi mais do que tudo um crime de ódio, mas não contra o álcool, ou contra os americanos, ou contra o cristianismo; foi um crime de ódio contra pessoas 'queer', pessoas 'queer' e trans de cor, especialmente. A Pulse é uma boate gay que estava promovendo uma noite latina com um elenco de mulheres trans agendadas para se apresentarem. A mídia principal está escolhendo ignorar muitos fatos pertinentes. Eles estão embraquecendo, apagando a realidade 'queer' e trans dos acontecimentos, e escondendo a natureza do ódio. Divulgadores de notícias e políticos não estão contando a história toda; em vez disso, eles estão usando a tragédia como um acontecimento político, como um trampolim para endossos, legislação e campanhas eleitorais.

Nada disso é sobre eles. Tudo isso é sobre as vítimas -- e elas não podem ser faladas no abstrato, ou ter a maior parte de suas identidades e vidas ignorada. Precisamos fazer vigílias por elas; precisamos chorar por elas; precisamos lembrá-las; precisamos dizer seus nomes:

  1. Stanley Almodovar III, 23 anos de idade
  2. Amanda Alvear, 25 anos de idade
  3. Oscar A Aracena-Montero, 26 anos de idade
  4. Rodolfo Ayala-Ayala, 33 anos de idade
  5. Antonio Davon Brown, 29 anos de idade
  6. Darryl Roman Burt II, 29 anos de idade
  7. Angel L. Candelario-Padro, 28 anos de idade
  8. Juan Chevez-Martinez, 25 anos de idade
  9. Luis Daniel Conde, 39 anos de idade
  10. Cory James Connell, 21 anos de idade
  11. Tevin Eugene Crosby, 25 anos de idade
  12. Deonka Deidra Drayton, 32 anos de idade
  13. Simon Adrian Carrillo Fernandez, 31 anos de idade
  14. Leroy Valentin Fernandez, 25 anos de idade
  15. Mercedez Marisol Flores, 26 anos de idade
  16. Peter O. Gonzalez-Cruz, 22 anos de idade
  17. Juan Ramon Guerrero, 22 anos de idade
  18. Paul Terrell Henry, 41 anos de idade
  19. Frank Hernandez, 27 anos de idade
  20. Miguel Angel Honorato, 30 anos de idade
  21. Javier Jorge-Reyes, 40 anos de idade
  22. Jason Benjamin Josaphat, 19 anos de idade
  23. Eddie Jamoldroy Justice, 30 anos de idade
  24. Anthony Luis Laureanodisla, 25 anos de idade
  25. Christopher Andrew Leinonen, 32 anos de idade
  26. Alejandro Barrios Martinez, 21 anos de idade
  27. Brenda Lee Marquez McCool, 49 anos de idade
  28. Gilberto Ramon Silva Menendez, 25 anos de idade
  29. Kimberly Morris, 37 anos de idade
  30. Akyra Monet Murray, 18 anos de idade
  31. Luis Omar Ocasio-Capo, 20 anos de idade
  32. Geraldo A. Ortiz-Jimenez, 25 anos de idade
  33. Eric Ivan Ortiz-Rivera, 36 anos de idade
  34. Joel Rayon Paniagua, 32 anos de idade
  35. Jean Carlos Mendez Perez, 35 anos de idade
  36. Enrique L. Rios, Jr., 25 anos de idade
  37. Jean C. Nives Rodriguez, 27 anos de idade
  38. Xavier Emmanuel Serrano Rosado, 35 anos de idade
  39. Christopher Joseph Sanfeliz, 24 anos de idade
  40. Yilmary Rodriguez Solivan, 24 anos de idade
  41. Edward Sotomayor Jr., 34 anos de idade
  42. Shane Evan Tomlinson, 33 anos de idade
  43. Martin Benitez Torres, 33 anos de idade
  44. Jonathan Antonio Camuy Vega, 24 anos de idade
  45. Juan P. Rivera Velazquez, 37 anos de idade
  46. Luis S. Vielma, 22 anos de idade
  47. Franky Jimmy Dejesus Velazquez, 50 anos de idade
  48. Luis Daniel Wilson-Leon, 37 anos de idade
  49. Jerald Arthur Wright, 31 anos de idade
 
Nós como uma comunidade precisamos ajudar a divulgar a verdadeira natureza do crime, sobre as vidas das vítimas, e sobre os efeitos que isso terá sobre toda a comunidade. Precisamos fazer o mundo entender que isso foi um ataque contra a nossa comunidade -- sobre uma comunidade que é repetidamente atacada, ameaçada, abusada, presa, estuprada pela maioria odiadora. Temos enfrentado -- e continuaremos a enfrentar -- mais ódio, intolerância, e atos de violência do que nossos companheiros cisgêneros heterossexuais. Não podemos esquecer as lições que nos foram ensinadas pelas bombas caseiras em Atlanta, Londres e outros lugares, a cruel tortura de Matthew Shepard, ou a severa realidade das repetidas blitz em Stonewall -- mais importante ainda, não podemos deixar o mundo se esquecer de toda a violência que já enfrentamos e as batalhas que lutamos.

Só porque uma legislação foi aprovada, não somos iguais; nós e nossos grupos de ativismo ainda temos muito pelo que lutar. Nós nunca fomos iguais, e leis abstratas não podem mudar o fato de que a sociedade nos trata como inferiores. Nós precismos informar ao mundo que não nos sentimos seguros; que nossos lares, nossos locais de trabalho, nossas escolas, nossas boates e nossos "lugares seguros" não nos oferecem proteção.

Não é que não nos sintamos "mais" seguros, pois a violência contra as pessoas 'queer' não é nada nova; nós todos temos sido assediados, atacados, sofrido bullying, ou sido ameaçados de alguma maneira. Só porque espancamentos contra pessoas 'queer', discriminação no trabalho, prisões por causa do uso de banheiros, e ataques sexuais devido a uma aparência ou vestimenta 'queer' são ocultadas nas coberturas midiáticas -- mais exemplos de censura homofóbica da mídia -- isso não significa que essas coisas acabaram. Apesar de termos feito progresso em direção aos direitos iguais (com um caminho longo a percorrer), ainda somos vítimas de uma mentalidade nós-versus-eles. Essa tragédia prova que estamos sendo fisicamente vitimados, que a despeito do que diga a imprensa, não estamos seguros. Mesmo que houvéssemos nos sentido seguros antes, à luz do que aconteceu em Orlando, como podem as pessoas 'queer' sentirem-se seguras? Como podemos não temer todo dia que possamos acabar sendo vítimas de um tiroteio em massa visando pessoas 'queer'?

Pior ainda, como podemos nos sentir confortáveis em nossos "espaços seguros", nossos locais de afinidade, nossos empregos, nossos lares, nossos banheiros, nossos centros LGBTQIA+, nossos santuários, nossas boates gays? Como poderíamos presumir que estamos fisicamente seguros enquanto frequentamos um evento do Orgulho LGBTQIA+? O cronômetro do massacre não foi coincidência. Assassinar um grupo de pessoas 'queer' durante o mês do orgulho é um ato extremamente odioso, propositadamente feito para inspirar medo nas pessoas 'queer' em toda parte, durante um tempo no qual espera-se que celebremos e festejemos nossas identidades 'queer'.

Mas o Orgulho vai continuar, e assim deve ser. Nós não devemos nos esconder em nossas casas, não devemos faltar às paradas, não devemos evitar as boates, não devemos interromper demonstrações públicas de afeição ('queer'), não devemos voltar a agir como heterossexuais ou vestir roupas "normais", não devemos desistir do Orgulho. Não podemos abrir mão de nossas identidades queer. Agora mais do que nunca, precisamos ser orgulhosos. Precisamos mostrar ao mundo que não desistiremos, que não seremos silenciados, e que somos fortes.

Então, por favor, vão às Paradas do Orgulho. Exibam suas lantejoulas e arco-íris e glitter e saltos altos. Marchem nas paradas. Tremulem suas bandeiras. Celebrem nos comícios. Ajudem a levantar dinheiro com os que constroem fundos. Frequentem as apresentações. Mais importante ainda, vão às boates, às danceterias, e às festas; fiquem na rua até tarde e façam seus corações dançarem. Em honra às vítimas do massacre em Orlando -- que eles descansem orgulhosamente -- mostrem que vocês são orgulhosos de serem 'queer' e que você se recusam a recuar.

Com esperança em nossos corações,

Christian & Derrick
dois 'queers' entristecidos


Christian J. Lewis
Editor-Chefe do Queer Voices
Contribuinte para com o The Huffington Post


Derrick De Lise
Publicador no Queer Voices
Contribuinte para com o The Huffington Post

LUTO: Massacre na boate Pulse é o maior ataque terrorista com arma de fogo nos EUA



ATUALIZAÇÃO - 14:37



Por isso, vamos fazer o seguinte hoje:

Vamos encher as redes sociais de beijos nesse dia dos namorados.

Namoradas se beijando.
Namorados se beijando.
Todo mundo beijando seu amor,

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Carta aberta à comunidade queer (e ao mundo hétero no qual vivemos) - pelos editores do Queer Voices - traduzida por Sergio Viula:

https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2016/06/carta-aberta-comunidade-queer-e-ao.html

G1: Três jovens homossexuais são espancados em bar na Asa Sul



Pessoas gays não têm sossego nem para sentar num bar agora? Nem mesmo acompanhadas? Esse caso tem que ser investigado e levado às últimas consequências. Um lugar público, na capital do país. Certamente há câmeras em algum lugar. Outros clientes do bar ou até mesmo funcionários devem conhecer os agressores. Esses jovens e suas famílias não podem deixar ficar por isso mesmo. Pessoal de movimento LGBT e estudantil aí de Brasília, que tal uma manifestação?

ASSISTA:
https://globoplay.globo.com/v/3682329/



DIGA NÃO À HOMOFOBIA.
REGISTRE EM FOTO, DENUNCIE À POLÍCIA,
CONTE À IMPRENSA E DISQUE 100.

Gerente de T.I. é vítima de novo ataque homofóbico em São Paulo

Marcas da agressão sofrida por P.R.; 
ele teve um osso da face fraturado no último domingo


Após sair da boate The Week, na Lapa, zona oeste de São Paulo, o gerente de tecnologia da informação P.R., 32, foi, segundo ele --que pede para não se identificar--, espancado por dois homens armados com pedaços de ferro, na madrugada de domingo.

O gerente, que é gay, diz ter sido vítima de homofobia.

Ele teve um osso da face quebrado, além de ferimentos nos braços e na barriga.

LEIA MAIS SOBRE O CASO AQUI: Folha de São Paulo
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2012/12/1203539-gerente-diz-ter-sofrido-ataque-homofobico-em-sao-paulo.shtml


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


O deputado Paulo Paim ainda tem a coragem e o cinismo de dizer que aprovar uma lei anti-homofobia no Brasil é controverso. Ele tomou para si o cargo de relator da PLC 122/06, mas tende a defender mais as desculpas esfarrapadas dos contrários à aprovação da lei do que considerar a crescente onda de homofobia no Brasil que já ganha vulto internacional.

Esse país que quer ser o da Copa e das Olimpíadas, recebendo centenas de milhares de pessoas LGBT nesses eventos, além do que já recebe ao longo do ano, especialmente na alta temporada e no carnaval, não oferece segurança sequer a seus habitantes, como poderá fazê-lo com seus visitantes?

Enquanto tudo isso acontece, Dilma Rousseff faz de conta que nada está acontecendo e não dá qualquer indicação de trabalhar para proteger a esses cidadãos que trabalham, pagam impostos e que (muitos deles) votaram nela durante as eleições presidenciais e em outros companheiros de partido nos demais sufrágios.

Está mais do que na hora dos cidadãos LGBT se manifestarem ensurdecedoramente. Não basta lamentar nas redes sociais. É preciso pressionar representantes parlamentares, recorrer aos tribunais, votar naqueles que publicamente apoiam a causa LGBT e repudiam essa postura governista de omissão, cobrar das ONGs LGBT mais empenho na pressão contra essas omissões/ações homofóbicas por parte do governo, ir às ruas protestar, recorrer a tribunais internacionais com base em compromissos assinados pelo Brasil sobre o combate à violência contra minorias sexuais e de gênero, denunciar todo e qualquer ato homofóbico às autoridades, inclusive usando o telefone 100 (opção LGBT no menu), não ter medo de se colocar diante dos meios de comunicação, de modo que estes disponham de informações acuradas sobre agravos homofóbicos, processar estabelecimentos, empresas, etc por discriminação sexual ou de gênero, e por aí vai.

O silêncio facilita a vida do opressor. Faça valer seus direitos, inclusive o direito de exigir a efetivação daqueles direitos que ainda não foram promulgados.

Resultados da pesquisa mais completa já feita sobre homofobia no Brasil.

A Fundação Perseu Abramo quem realizou e chegou a publicar livro com todos os detalhes e diversas análises da pesquisa. 

Veja o PDF da pesquisa com gráficos aqui: 
https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:VA6C2:6a39dd2c-c932-474d-a591-55ad74629db6

Ninguém pode me bater por ser gay, diz vítima

Ninguém pode me bater por ser gay, diz vítima


Um dos homens agredidos na Av. Paulista por homofóbicos 
(Fonte da foto: Internet)


Homem agredido no último sábado contou sobre agressão, que aconteceu no último sábado na avenida Paulista, em SP

Um dos homossexuais agredidos na madrugada do último sábado, na região da avenida Paulista, em São Paulo, falou nesta terça-feira ao Brasil Urgente. Segundo a vítima, "ninguém poderia ter agredido ele pelo fato de ser gay".

Em entrevista ao programa, ele comentou sobre a hipocrisia do país em relação aos preconceitos e contou um pouco dos momentos de tensão. "Você é novo ainda, pode ter um filho gay também, poque eu não escolhi ser homossexual", disse a vítima contando como foi a conversa com o agressor.

O caso


O fato ocorreu em um posto de combustíveis na rua Fernando de Albuquerque. Um analista fiscal e seu namorado, um coordenador financeiro, haviam saído de um bar na região com uma amiga, quando dois homens começaram a assediar a mulher.

O casal tentou defender a amiga, mas houve discussão com os homens, que passaram a agredir os homossexuais. O coordenador financeiro teve a perna quebrada e o lábio aberto por causa dos socos recebidos.

Agressões

Os casos de agressões contra homossexuais têm se tornado cada vez mais frequentes na região. Em novembro do ano passado, um grupo de cinco pessoas agrediu três rapazes na avenida Paulista.

No mês seguinte, dois rapazes de 28 anos afirmam terem sido atacados, também na avenida Paulista. Em março deste ano, Mais uma denúncia de agressão contra homossexuais foi registrada na região. Um rapaz foi intimidado por um grupo de jovens.

Casal gay é agredido na região da Avenida Paulista (sábado, 1 de setembro de 2011)

(Foto: Roney Domingos/G1)


Casal gay é agredido na região da Avenida Paulista

Homossexuais levaram socos na madrugada deste sábado. Uma das vítimas teve a perna quebrada.

Vítimas foram ao 78º DP, nos Jardins, neste domingo para registrar boletim de ocorrência


Bruno Azevedo e Roney Domingos 
Do G1 SP


Um casal de homossexuais afirma ter sido agredido em frente a um restaurante da Rua Fernando de Albuquerque, na região da Avenida Paulista, em São Paulo. A agressão ocorreu na madrugada deste sábado (1º) quando o casal saía de um bar na Rua Bela Cintra.

O analista fiscal Marcos Paulo Villa, 32 anos, e o namorado, um coordenador financeiro de 32 anos que preferiu não se identificar, foram espancados. O coordenador financeiro teve a perna quebrada e o lábio aberto por causa dos socos. Neste domingo (2), os dois gays ainda reclamavam de muitas dores pelo corpo.

O casal estava com uma amiga no Sonique Bar. Ela foi assediada por dois homens. Segundo Villa, os agressores, com idades entre 25 e 30 anos, voltaram a assediar a moça e começaram a provocar a ele e ao namorado em um posto de combustíveis que fica na esquina das ruas Bela Cintra e Fernando de Albuquerque, chamando-os de “viados”. Villa, então, pediu para que eles parassem com as provocações e atravessou a rua, em direção à sua casa, na Rua da Consolação. Os dois agressores, então, foram atrás do casal e continuaram com as provocações.

O coordenador financeiro ficou nervoso e gritou para que eles saíssem de perto. Quando o casal estava em frente ao restaurante foram surpreendidos com socos na nuca e na coxa.

"A gente saiu e eles começaram a encher o saco nosso. Ela tinha parado o carro no estacionamento do lado. Fomos embora para casa e paramos no posto para comprar cigarro. Na fila do posto, esses dois caras vieram atrás e começaram a falar que a gente era viado, que a gente ia morrer, que não merecia viver."

Villa se dirigiu a um dos agressores e afirmou: "Vocês não sabem o que estão falando. Você é um cara novo ainda, pode ter um filho gay."

O namorado dele contou que em seguida saíram do posto e detalha como foi o início da agressão.

"A gente pegou o cigarro e atravessou a rua. No que a gente atravessou a rua esses dois caras vieram. Aí eu comecei a gritar. Um foi para cima dele e outro veio para cima de mim. Levei um soco na boca e caí. Ele começou a me chutar, falando que eu tinha que morrer. Chutou minha cabeça. Eu desmaiei e não lembro de mais nada."

Ainda no sábado, Villa e o namorado foram à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde foram atendidos.

“Nunca tinha visto nada semelhante, a gente nunca acha que vai acontecer com a gente. Primeiro, porque não somos estereotipados. Se aconteceu com a gente, pode acontece com qualquer um”, disse Villa.

Os dois agressores não eram conhecidos do casal. Villa acredita que a identificação deles será possível com as imagens das câmeras de segurança do posto de gasolina e do restaurante. Ele acredita que um dos agressores era praticante de alguma modalidade de luta marcial. “A forma como ele me deu socos era típica de alguém que praticava boxe ou algo semelhante”, disse.As vítimas tentaram registrar o caso na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que não funciona aos fins de semana. Neste domingo, elas foram ao 78º DP, nos Jardins. “O que pudermos fazer para isso parar, vamos fazer”, disse Villa.


Outros casos

No dia 14 de novembro de 2010, quatro menores de 18 anos e um maior de idade agrediram pedestres na Avenida Paulista. Eles chegaram, inclusive, a desferir golpes com lâmpadas fluorescentes em uma das cinco vítimas do grupo. Para a polícia, a motivação dos ataques foi homofobia. No dia 4 de dezembro, o operador de telemarketing Gilberto Tranquilini da Silva e um colega dele, ambos de 28 anos, foram vítimas de uma agressão nas proximidades da Estação Brigadeiro do Metrô, também na Avenida Paulista. Eles disseram à polícia que o ataque foi motivado por homofobia.


No dia 25 de janeiro deste ano, um estudante de 27 anos afirmou que ele e um amigo foram vítimas de um ataque homofóbico na Rua Peixoto Gomide, quase na esquina com a Rua Frei Caneca, quando levou uma garrafada no olho direito.

No dia 23 de março, o ativista do movimento LGBT Guilherme Rodrigues, de 23 anos, foi agredido em um posto de combustível na esquina das ruas Augusta com Peixoto Gomide, também na região da Avenida Paulista.



Fonte: 
https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/10/casal-gay-e-agredido-na-regiao-da-avenida-paulista.html

Homem é morto ao defender homossexual na Paraíba

Foto: Adaptada por Sergio Viula a partir da internet



JEAN-PHILIP STRUCK

FOLHA DE SÃO PAULO


Um homem heterossexual de 25 anos foi morto ao tentar defender um homossexual que sofria ofensas de dois homens. O crime ocorreu na madrugada desta segunda-feira (8) em frente a um bar localizado na praia do Jacaré, em Cabedelo, região metropolitana de João Pessoa.

De acordo com a polícia, a vítima, identificada como Marx Nunes Xavier, discutiu com dois homens, que pouco antes gritaram e fizeram comentários homofóbicos contra um homossexual que dançava no local com duas amigas.

"Testemunhas disseram que ele tentou argumentar com os homens para que eles não fizessem isso, que era homofobia", diz o delegado Erilberto Antônio, responsável pelas investigações.

No meio da discussão, um dos agressores sacou uma pistola e disparou um tiro contra Xavier, que foi atingido no pescoço e morreu na hora. Os dois suspeitos correram para um matagal e fugiram do local .

Segundo a polícia, um dos suspeitos de cometer o crime já foi identificado e está foragido. Seu nome não foi divulgado pela polícia, que afirmou que isso poderia atrapalhar as investigações.

O corpo da vítima foi enterrado ontem, em João Pessoa.


Segundo o Movimento do Espírito Lilás, da Paraíba, a morte de Xavier foi o 12º homicídio motivado por homofobia na Paraíba em 2011. Ainda de acordo com o movimento, mesmo que a vítima não fosse homossexual, o crime foi contabilizado pelo movimento porque foi motivado por homofobia.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/paywall/login.shtml?https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/957216-homem-e-morto-ao-defender-homossexual-na-paraiba.shtml

Outro jovem gay é agredido por Skinheads

Fonte: Revista A Capa online



Já está virando rotina. Um jovem gay identificado como Guilherme, 23, foi agredido por skinheads na madrugada de terça para quarta-feira (23) na rua Peixoto Gomide com a Augusta, local frequentado pelo público homossexual.

No momento da agressão, uma viatura da PM passava pela rua e conseguiu prender os criminosos. Guilherme estava gravemente machucado e sangrava. Os agressores foram levados para o 4º DP, na Consolação, com a intenção de registrar um Boletim de Ocorrência.

Segunda relatou Guilherme, o atendimento por parte da polícia caminhava bem até ele citar a palavra homofobia. O jovem conta que nesse momento o tom do policial mudou completamente e tentou dissuadi-lo de prestar queixa. Depois de muita insistência, Guilherme conseguiu fazer o B.O.

A vítima conta ainda que dentro da delegacia os agressores faziam ameaças. Disseram a ele que tinham marcado o seu rosto e que iriam atrás dele para "arrebentá-lo". Após o registro da queixa, Guilherme estava com medo de ir embora sozinho e pediu para que alguma viatura o levasse a sua casa, o que lhe foi negado. O jovem teve que ir embora sozinho e com o risco de ser atacado novamente.

Guilherme é ativista ligado ao sindicato da Coordenação Nacional de Lutas (CONLUTAS) e junto com os seus colegas de militância está organizando um ato na próxima segunda-feira (28), em frente ao 4º DP, que fica à rua Marquês de Paranguá, 246.

Os agressores são: William Hoffman da Silva, estudante; Vinicius Siqueli de Paula, operador de telemarketing; Daniel Moura Fragozo, estudante; e Milton Luiz Santo André, estudante.

Universitário faz campanha homofóbica e é expulso





Universidade expulsa aluno por homofobia


Estudante divulgou texto ofensivo a dois eleitos no Centro Acadêmico e causou reação de colegas


Por: Redação da Rede Brasil Atual
Publicado em 03/03/2011


São Paulo – A Universidade Federal de Ciência da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) expulsou um aluno por comportamento homofóbico. De acordo com o jornal gaúcho Zero Hora, o estudante enviou para uma lista de e-mails um texto de conteúdo homofóbico, em novembro do ano passado. A mensagem foi enviada após a eleição do Centro Acadêmico – dois dos integrantes, eleitos coordenadores-gerais, são homossexuais. "Os e-mails sugeriam que os futuros médicos não atendam pacientes gays ou o façam de forma incorreta", diz o jornal.

"Caros e futuros colegas, e se, somente se, a solução fosse cada um de nós, sensatos, tomarmos alguma atitude, qualquer atitude, no momento em que essa escória nos procurar para curar suas doenças venéreas, e qualquer demais praga que se alastre por seus corpos nojentos? Assim como eles, está na hora de unirmos forças e veladamente fazer o que nos couber, para dar fim, pouco a pouco nesta peste! No momento da consulta de uma bicha, ou recuse-se (pelos meios cabíveis em lei) ou trate-o erroneamente!!!", afirmava o texto do aluno, cujo nome não foi divulgado.

Outros estudantes enviaram cópias da mensagem para a reitoria e para a imprensa. "O caso parou na Polícia Federal, resultou em inquérito civil da Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos e levou a universidade a abrir uma sindicância", informou o jornal. Assim, o Conselho Universitário decidiu pela expulsão.

MANIFESTO DA II MARCHA NACIONAL CONTRA A HOMOFOBIA




MANIFESTO DA II MARCHA NACIONAL CONTRA A HOMOFOBIA

"Nada é mais forte que uma ideia cujo tempo chegou". Vitor Hugo




Igualdade de direitos. Fim da discriminação. Fim da violência. Cidadania plena. Reconhecimento. Respeito. Essas são as nossas reivindicações. Somos milhões de brasileiras e brasileiros, ainda excluídos da democracia e ignorado pelas leis do país.

Somos lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), de todos os cantos do país, de todas as profissões, de todos credos, de todas raças, de todos sotaques, de todas opiniões, de todas etnias, de todos gostos e culturas. Mas temos algo em comum. Não usufruímos nossos direitos pelo simples fato de termos uma orientação sexual ou identidade de gênero diferente da maioria. Somos milhões de cidadãos /ãs de "segunda classe " em nosso Brasil.

Faz 22 anos que o Brasil se democratizou e promulgou a "Constituição Cidadã". Entretanto, em todo esse período, nossa jovem democracia não foi capaz de incorporar a população LGBT. Até hoje não existe sequer uma lei que assegure nossos direitos civis. Não existem leis que nos protejam da violência homofóbica.

A homofobia não é um problema que afeta apenas a população LGBT. Ela diz respeito também ao tipo de sociedade que queremos construir. O Brasil só será um país democrático de fato se incorporar todas as pessoas à cidadania plena, sem nenhum tipo de discriminação. O reconhecimento e o respeito à diversidade e à pluralidade constituem um fundamento da democracia. Enquanto nosso país continuar negando direitos e discriminando lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais não teremos construído uma democracia digna desse nome.

Por essa razão é que a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT, convoca e coordenará todos os/as ativistas de suas 237 ONGs afiliadas e pessoas e organizações aliadas à II Marcha Nacional contra a Homofobia, a ser realizada na cidade de Brasília , em 18 de maio de 2011, com concentração às 9h, na Esplanada dos Ministérios, em frente à Catedral Metropolitana.

O dia 17 de maio é comemorado como o dia internacional contra a homofobia (ódio, agressão, violência, discriminação e até morte de LGBT). A data marca uma vitória histórica do Movimento LGBT internacional. Foi quando a Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade do Código Internacional de Doenças.

Vamos a Brasília, novamente, para denunciar a homofobia, o racismo, o machismo e a desigualdade social. Temos assistido nos últimos meses ao recrudescimento da violência homofóbica, a exemplo do que ocorreu recentemente em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Ceará, no Paraná e em Minas Gerais. Chama a atenção o fato de que muitos dos agressores não pertencem a grupos de extrema-direita violentos, mas são jovens de classe média, o que demonstra como a homofobia está amplamente difundida em toda sociedade.

O Brasil está mudando. Elegemos um operário e agora uma mulher presidenta da República, que coloca como meta central de seu governo a erradicação da extrema pobreza. A sociedade brasileira não é contra o reconhecimento dos direitos LGBT. A grande oposição à cidadania LGBT vem dos fundamentalistas religiosos. Algumas denominações evangélicas e parte da igreja católica dedicam esforços imensos a atacar permanentemente a comunidade LGBT e bloquear qualquer ação que garanta direitos a essa população.

O Brasil é um país plural e diverso, que respeita todas os credos e religiões, contudo nosso Estado é laico – separamos a religião da esfera pública, isso está garantido constitucionalmente. O movimento LGBT defende a mais ampla liberdade religiosa. Respeitamos todos os credos e opiniões, mas, entendemos que crenças religiosas pertencem à esfera privada - individual ou comunitária. Religião é uma escolha, a cidadania não!

Não aceitamos que dogmas religiosos sejam usados como justificativas para o preconceito e negação de direitos aos LGBT. É preciso assegurar a laicidade do Estado e garantir o respeito à diversidade.

A II Marcha Nacional Contra a Homofobia é, portanto, um grito, um protesto, um manifesto de respeito aos direitos individuais e coletivos.

Queremos igualdade de direitos e políticas públicas de combate à homofobia. Reivindicamos que o Estado brasileiro, de conjunto (ou seja, os três poderes), e em todas as esferas da federação (União, Estado e municípios) incorporem a diretriz de combater a homofobia e promover a cidadania plena para a população LGBT.

Defendemos que:

- o Estado laico seja assegurado, sem interferência dos fundamentalismos religiosos;

- o Governo Federal acelere a implementação do Plano Nacional de Promoção dos Direitos Humanos e Cidadania de LGBT, garantindo recursos orçamentários e o necessário controle social e accountability na sua execução, promovendo a diminuição da homofobia;

- todos governos estaduais e municipais instituam : coordenadorias LGBT, Conselhos LGBT e Planos de Combate à Homofobia;

- o Congresso Nacional aprove a criminalização da homofobia (PLC 122), a união estável e o casamento civil; a alteração do prenome das pessoas transexuais, o reconhecimento do nome social das travestis;

- o Judiciário, em todos os níveis, faça valer a igualdade plena entre todas as pessoas, independente de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero;

- o Superior Tribunal de Justiça reconheça como entidades familiares as uniões entre pessoas do mesmo sexo;

- o Supremo Tribunal Federal julgue favoravelmente às Ações que pleiteiam a união estável entre pessoas do mesmo sexo e o direito das pessoas transexuais alterarem seu prenome.

Na ocasião da II Marcha, convidamos a todas e todas para participar do VIII Seminário LGBT no Congresso Nacional, a ser realizado no dia 17 de maio – Dia Internacional Contra a Homofobia – no auditório Nereu Ramos.


Março de 2011

ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

Jovem espancado em boate por dançar com outro homem

Fonte: UOL CenaG


O estudante Diego Almeida Nascimento, 19 anos, precisou ser hospitalizado depois de ser espancado dentro de uma boate da zona Sul de Joinville, em Santa Catarina. O jovem, que é homossexual assumido, foi atacado por três homens quando estava dançando com um outro rapaz.

“O segurança chegou para nós e disse: ‘veadinho você não pode dançar assim. Aqui não é um local gay’. Então eu pedi para falar com o gerente. Questionei o preconceito e disse que tinha muitos homossexuais ali. Ele mandou os seguranças me colocarem para fora e os três me espancarem”, contou.

As marcas da agressão estão estampadas nos rosto, nas costas e braços de Diego.

Conforme testemunhas, policiais militares estavam no local, mas não teriam feito nada para intervir na agressão. O caso será investigado.

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