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STF poderá obrigar parlamentares a votarem a lei que criminaliza a homofobia

Parlamentares poderão ser obrigados pelo STF a votar texto sobre homofobia

O PPS pede ao Judiciário que fixe um prazo para que os parlamentares aprovem o texto e reconheçam a homofobia como espécie de racismo


Publicação: 25/12/2013 09:42 Atualização:




Depois da controvérsia causada entre deputados federais e senadores, a defesa da criminalização da homofobia foi parar na Justiça. Diante de mais uma estratégia da chamada bancada religiosa para adiar a aprovação do Projeto de Lei Complementar 122/06 – que trata do assunto –, o PPS ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO) em que pede ao Judiciário que fixe um prazo para que os parlamentares aprovem o texto e que reconheçam a homofobia como espécie de racismo. O relator da ADO será o ministro Celso de Mello.

A ação foi ajuizada na quinta-feira passada, dois dias depois de os senadores aprovarem em plenário requerimento de Eduardo Lopes (PRB-RJ) para anexar a proposta à reforma do Código Penal brasileiro – o que na prática significa ainda mais morosidade para a votação de um assunto que é debatido no Congresso desde 2001. De acordo com a ação, a medida demonstra “má vontade institucional do parlamento brasileiro” e fere direitos fundamentais do cidadão, como a segurança, livre orientação sexual e livre identidade de gênero. “Temos aqui típica opressão da minoria pelo despotismo da maioria parlamentar”, continua o texto, que tem 98 páginas.

Para justificar o requerimento, o senador Eduardo Lopes argumentou que o Código Penal já trata do assunto ao tipificar criminalmente a intolerância, o racismo e todo tipo de violência. Por isso, não haveria sentido em as duas proposições tramitarem separadamente. Houve quem se manifestasse contrário ao requerimento por acreditar que a medida enfraquecerá o debate da criminalização da homofobia. No entanto, foram vencidos por 29 votos favoráveis, 12 contrários e duas abstenções.


Fonte:

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2013/12/25/interna_politica,405126/parlamentares-poderao-ser-obrigados-pelo-stf-a-votar-texto-sobre-homofobia.shtml#.UrwmVOWrLbI.facebook


Nota Oficial da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT: PLC 122/2006 e os direitos humanos da população LGBT: vacilação e omissão



Por Toni Reis


Nota Oficial da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT


PLC 122/2006 e os direitos humanos da população LGBT: vacilação e omissão

“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado”, Ruy Barbosa.

Após doze anos de tramitação no Congresso Nacional, em 17 de dezembro de 2013, o Plenário do Senado aprovou um requerimento do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), para que o Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006, que propunha a punição dos crimes de ódio e intolerância – inclusive os resultantes de discriminação ou preconceito de orientação sexual e identidade de gênero –, fosse apensada ao projeto de reforma do Código Penal (PLS 236/2012).

Enquanto diversos outros países, notadamente na Europa, sancionaram ainda na década de 1990 legislação proibindo a discriminação por orientação sexual, seguidos de tantos outros neste início do terceiro milênio, inclusive países da América Latina como Bolívia (2011), Chile (2012), Colômbia (2011), Equador (2009), Honduras (2013), Nicarágua (2008) e Uruguai (2003), o Brasil caminha na contramão, se afunda no retrocesso, não cumpre os compromissos assumidos pelo País relativos aos direitos humanos no âmbito internacional e não concretiza a efetivação da garantia constitucional da não discriminação de qualquer natureza.

A urgente necessidade de tomar medidas concretas para punir os crimes de ódio e intolerância resultantes de discriminação ou preconceito de orientação sexual e identidade de gênero no Brasil está redondamente comprovada. Segundo o “Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil: ano de 2012”, publicado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no ano de 2012 foram reportadas 27,34 violações de direitos humanos de caráter homofóbico por dia no Brasil. A cada dia 13,29 pessoas foram vítimas de violências homofóbicas reportadas no país. Em 2012 houve 9.982 denúncias de violações dos direitos humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), um aumento de 46,6% em comparação com 2011, ano em que as violações começaram a ser registradas oficialmente. Além disso, foram registrados por meio do monitoramento dos meios de comunicação 310 homicídios homofóbicos no país. A mesma situação se repete todos os anos e é marcada principalmente pela impunidade. Até quando teremos que assistir a este sombrio cenário que permanece sendo objeto de omissão por parte do parlamento brasileiro? Quantas pessoas LGBT ainda terão suas vidas ceifadas desta forma? A vida humana não tem valor neste país?

O governo federal promoveu em dezembro de 2011 a 2ª Conferência Nacional LGBT. Até hoje (dezembro de 2013), as deliberações democraticamente construídas pela Conferência não foram transformadas em um plano de governo lançado e executado para efetivar políticas públicas afirmativas nesta área. Já esgotou há tempo o prazo para a execução as ações previstas no 1º Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT lançado pelo governo em 2009 e resultante da 1ª Conferência Nacional LGBT realizada em 2008, sem que haja um novo Plano para dar continuidade. Se existe realmente um compromisso governamental para garantir efetivamente a reversão do quadro acima mencionado de discriminação e violência contra as pessoas LGBT no Brasil, faz-se urgente a elaboração e implementação do 2º Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT, construído a partir das deliberações da 2ª Conferência, com metas, cronograma, recursos orçamentários, identificação dos responsáveis pela implementação e indicadores dos resultados alcançados. Esta não é uma metodologia desconhecida pelo atual governo. Por que então não aplicá-la em políticas públicas afirmativas para a população LGBT?

Além de vacilar em relação a políticas públicas afirmativas para a população LGBT, o governo também vacilou excessivamente em relação ao PLC 122/2006. No último dia 17 nem conseguiu articular um discurso unificado diante do Congresso Nacional: de um lado pediu para adiar a votação para depois das eleições de 2014, por outro pediu para colocar em votação. Não articulou com a base aliada e deu lugar a boatos e dissentimentos devido a informações truncadas. Em vez de agir enquanto representantes do governo, durante a sessão no Senado no dia 17 houve quem entre seus integrantes até chegou a tomar por si o papel de advocacy que seria da sociedade civil. Uma confusão total. Deu no que deu: o “sepultamento” do PLC 122/2011. Mesmo assim, agradecemos a todos e todas os/as senadores/as que dialogaram com a ABGLT e explicaram seus posicionamentos na ocasião.

Presidenta Dilma no dia 28 de junho de 2013 – Dia do Orgulho LGBT – a senhora recebeu a ABGLT e outros/as representantes da comunidade LGBT e afirmou que não haveria retrocesso e disse ainda que “O Estado tem o dever de defender e impedir a violência e a discriminação de todos e todas, inclusive por orientação sexual e identidade de gênero”. Pois o apensamento do PLC 122/2006 embora justificado tecnicamente, foi um retrocesso político e o Estado não cumpriu seu dever. Precisamos no início de 2014 ter uma nova audiência para repactuarmos e precisamos de unidade na ação.

Para superar este infeliz episódio, é necessário que o Palácio do Planalto faça um pronunciamento oficial em nome Governo Brasileiro, que seja respeitado por todo o Governo, explicando com nitidez e firmeza para a nação qual é seu posicionamento em relação aos direitos humanos das pessoas LGBT e às políticas públicas afirmativas para estes segmentos da sociedade.

O Congresso Nacional por sua vez também vem sendo cenário de cinismo, oportunismo, “eleitoreirismo” e omissão. Da mesma forma que falta nitidez na posição do governo quanto à população LGBT, também falta no Congresso Nacional. Enquanto partidos como o PT, PPS, PSB PCdoB, PSOL entre outros, já se posicionaram oficialmente a respeito, a maioria permanece em silêncio. A Comissão da Câmara dos Deputados que tem o nome – apenas – de Direitos Humanos e Minorias, tem se destacado na apresentação e aprovação de proposições que ferem frontalmente os direitos da população LGBT garantidos pela Constituição Federal, expondo o Brasil internacionalmente ao ridículo, além do inerente perigo que esta forma de atuação parlamentar representa para a integridade da democracia e do Estado Laico. Os/as parlamentares comprometidos/as com a garantia da cidadania plena de toda a população, sem distinção, poderiam demonstrar sua boa vontade neste sentido, reunindo-se para fortalecer a Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT.

Embora o apensamento do PLC 122/2006 ao projeto de reforma do Código Penal possa se justificar tecnicamente, politicamente não foi bom para a luta contra a homofobia no Brasil. É um exemplo clássico de “abafamento do caso”. A discussão agora sobre a violência e discriminação motivadas por ódio e intolerância em relação à orientação sexual e identidade de gênero agora ficou diluído entre tantas outras formas, além de qualquer avanço concreto no combate jurídico a este fenômeno ter sido postergado mais uma vez. Se a opção do Estado brasileiro não é pela via da criminalização da homofobia, qual é a proposta para diminuir as violações dos direitos dessa população?

Perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra – apenas mudamos de campo. Ao mesmo tempo em que ABGLT entende que tem o dever de contribuir com a promoção desta discussão na tramitação da proposta do Novo Código Penal (PLS 236/2012) para que a violência e a discriminação de natureza homofóbica sejam de fato penalizadas, também tem a obrigação moral, diante da incessante omissão, de recorrer às instâncias cabíveis em situações desta natureza, como o Supremo Tribunal Federal (em pleno apoio à Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão nº 26, interposta pelo Partido Popular Socialista), o Conselho de Direitos Humanos da ONU e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Afinal, só foi assim que o Brasil se encontrou obrigado a elaborar e sancionar a lei “Maria da Penha” diante da mesma omissão em relação à violência contra as mulheres.

Nas palavras do Gonzaguinha:



É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela...

É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...

20 de dezembro de 2013

ABGLT, Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

Categoria: Organizações Associadas

Associação de Homossexuais do Acre - Rio Branco - AC

Sohmos Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de Arapiraca - AL

Grupo de Gays, Lésbicas da Cidade de Delmiro Gouveia – GLAD - Delmiro Gouveia - AL

Afinidades – GLSTAL – Maceió - AL

Associação de Homossexuais de Complexo Benedito Bentes – AHCBB – Maceió - AL

Associação de Jovens GLBTs de Alagoas – ARTJOVEM – Maceió - AL

Filhos do Axé – Maceió - AL

Grupo Gay de Alagoas – Maceió - AL

Grupo Gay de Maceió - AL

Pró-Vida – LGBT – Maceió - AL

Grupo Enfrentar – Viçosa - AL

Grupo Direito à Vida – Maceió - AL

MGLTM - Movimento de Gays, Lésbicas e Transgêneros de Manacapuru - AM

Associação Amazonense de GLT – Manaus - AM

Associação das Travestis do Amazonas – ATRAAM – Manaus - AM

Associação Homossexual do Estado do Amazonas – Manaus - AM

Associação Orquídeas GLBT – Manaus - AM

Grupo Ghata - Grupo das Homossexuais Thildes do Amapá – Macapá - AP

Movimento de Lésbicas e Mulheres Bissexuais da Bahia

Grupo Humanizar-se de Alagoinhas-BA

Organização Homossexual Geral de Alagoinhas – OHGA – Alagoinhas - BA

Grupo Gay de Camaçari – Camaçari - BA

Grupo Realidade Colorida – Camaçari-BA

Fund e Assoc de Ação Social e DH GLBT de Canavieiras e Região – Canavieiras - BA

Grupo Gay de Dias D'Ávila - BA

Grupo Liberdade, Igualdade e Cidadania Homossexual – GLICH - Feira de Santana - BA

Transfêmea - Feira de Santana - BA

Eros – Grupo de Apoio e Luta pela Livre Orientação Sexual do Sul da Bahia – Ilhéus - BA

Grupo Saphos LGBT – Ilhéus-BA

Grupo Humanus – Itabuna - BA

Grupo Gay de Lauro de Freitas - Lauro de Freitas - BA

Arco-Íris – Grupo LGBTs – Madre de Deus-BA

Associação da Parada do Orgulho LGBT de Mata de São João – GRITTE - Mata de São João - BA

Movimento Anti-Homofobia de Paulo Afonso-BA

Movimento de Articulação Homossexual de Paulo Afonso - Paulo Afonso - BA

Grupo Fênix - Movimento em Defesa da Cidadania LGBT de Pojuca - BA

Associação Beco das Cores - Educação, Cultura e Cidadania LGBT (ABC-LGBT) – Salvador - BA

Associação das Travestis de Salvador – ATRÁS – Salvador - BA

Associação de Defesa e Proteção dos Direitos de Homossexuais - PRO HOMO – Salvador - BA

Grupo Felipa de Sousa - Salvador - BA

Grupo Gay da Bahia – Salvador - BA

Grupo Homossexual da Periferia – Salvador - BA

Grupo Licoria Ilione – Salvador - BA

KIU! – Coletivo Universitário pela Diversidade Sexual – Salvador-BA

Quimbanda Dudu – Salvador - BA

Grupo Contra o Preconceito – Simões Filho-BA

Grupo de Resistência Flor de Mandacaru – Caucaia - CE

Associação de Travestis do Ceará – ATRAC – Fortaleza - CE

Grupo de Resistência Asa Branca – GRAB – Fortaleza - CE

Movimento Arco-Iris da Sociedade Horizontina – MAISH – Horizonte - CE

GALOSC – Grupo de Apoio à Livre Orientação Sexual do Cariri - Juazeiro do Norte - CE

Grupo de Amor e Prevenção pela Vida - GAP - Pela Vida – Maracanaú - CE

Ações Cidadãs em Orientação Sexual – Brasília - DF

Estruturação – Grupo d Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Trans de Brasília - DF

ELOS - Grupo de Lésbicas, Gays, Travestis e Trans. do Dist. Federal e Entorno – Sobradinho - DF

GOLD - Grupo Ogulho Liberdade e Dignidade – Colatina - ES

Associação Gabrielense de Apoio à Homossexualidade – AGAH - São Gabriel da Palha - ES

Associação das Travestis do Espírito Santo – ASTRAES - São Mateus - ES

Associação da Parada do Orgulho GLBT de Goiás

AGTLA - Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis – Anápolis - GO

Associação Goiana da Diversidade LGBT de Anápolis-GO

Sociedade Oasis – Anápolis - GO

AGLST-RAQ - Associação de Gays, Lésbicas e Transgêneros da Região Águas Quentes - Caldas Novas - GO

Associação Desportiva de Gays, Lésbicas, Travestis e Transgêneros de Goiás – Goiânia - GO

Associação Goiana de Gays, Lésbicas e Transgêneros – AGLT – Goiânia - GO

Associação Ipê Rosa –Goiânia - GO

ASTRAL-GO – Goiânia - GO

Fórum de Transexuais do Goiás – Goiânia - GO

Grupo Oxumaré- Direitos Humanos Negritude e Homossexualidade – Goiânia - GO

Associação Jataiense de Direitos Humanos - Nova Mente – Jataí – GO

ACDHRio – Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região - GO

Grupo Flor de Bacaba – Bacabal - MA

Associação Gay de Imperatriz e Região – Imperatriz - MA

GAPDST - Grupo de Apoio e Prevenção – Imperatriz - MA

Grupo Passo Livre - Paço do Lumiar - MA

Grupo Solidário Lilás - São José de Ribamar - MA

Grupo Expressão - São Luis - MA

Grupo Gayvota - São Luis - MA

Grupo Lema - São Luis - MA

Organização dos Direito e Cidadania de Homossexuais do Estado do Maranhão - São Luis - MA

Movimento Gay e Alfenas e Região Sul de Minas – Alfenas - MG

Movimento Gay de Barbacena – MGB – Barbacena - MG

ALEM - Associação Lésbica de Minas - Belo Horizonte - MG

Associação de Transexuais e Travestis de Belo Horizonte – ASSTRAV - Belo Horizonte - MG

Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual – CELLOS - Belo Horizonte - MG

Instituto Horizontes da Paz - Belo Horizonte – MG

Libertos Comunicação - Belo Horizonte – MG

Movimento Gay de Betim - MG

Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Contagem- CELLOS – Contagem - MG

MGD - Movimento Gay de Divinópolis – Divinópolis - MG

MGS - Movimento Gay e Simpatizantes do Vale do Aço – Ipatinga - MG

GALDIUM - Grupo de Apoio Luta e Defesa dos Interesses das Minorias – Itaúna - MG

MGM - Movimento Gay de Minas - Juiz de Fora - MG

MGG - Movimento Gay dos Gerais - Montes Claros - MG

Organização LGBT de Muriaé-MG

Movimento Gay de Nanuque – MGN – Nanuque - MG

Shama - Associação Homossexual de Ajuda Mútua – Uberlândia - MG

Movimento Organizado de Combate à Homofobia – Contagem-MG

Associação das Travestis e Transexuais do Mato Grosso do Sul - Campo Grande - MS

Grupo Iguais - Campo Grande - MS

Movimento de Emancipação Sexual, Cidadania, Liberdade e Ativismo do MS - Campo Grande - MS

SADHLOESTUR – Sociedade Araguaia pelo Ambiente, Cultura, Desporto, Diversidade, Direitos Humanos, Livre Orientação e Expressão Sexual, Saúde, Segurança e Turismo – Barra do Garças-MT

Associação de Gays, Lésbicas e Travestis de Cáceres – Cáceres - MT

GRADELOS - Grupo Afro-descendente de Livre Orientação Sexual – Cuiabá - MT

Grupo Livre-Mente – Cuiabá - MT

LIBLES - Associação de Direitos Humanos e Sexualidade Liberdade Lésbica – Cuiabá - MT

Associação GLS- Vida Ativa – Rondonópolis - MT

Associação das Travestis do Mato Grosso – ASTRAMT - Cuiabá - MT

Alessa – Associação de Livre Orientação Sexual de Ananindeua – PA

APOLO - Grupo Pela Livre Orientação Sexual – Belém - PA

Cidadania, Orgulho e Respeito – COR – Belém - PA

Grupo Homossexual do Pará – Belém - PA

Movimento Homossexual de Belém – Belém - PA

Associação LGBT de Tucuruí - PA

LesbiPará - PA

Associação dos Homossexuais de Campina Grande, Estado da Paraíba - AHCG/PB - Campina Grande - PB

Gayrreiros do Vale do Paraíba – GVP – Itabaiana - PB

Associação das Travestis da Paraíba – ASTRAPA - João Pessoa - PB

Movimento do Espírito Lilás – MEL - João Pessoa - PB

TABIRAH - Associação de Homossexuais, Lésbicas, Travestis... – Tabira - PE

Grupo Homossexual do Cabo - Cabo Santo Agostinho - PE

Articulação e Movimento Homossexual de Recife – AMHOR – Jaboatão - PE

SHUDO - Associação de Articulação de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos – Olinda - PE

Grupo Gay de Pernambuco – Recife - PE

Movimento Gay Leões do Norte – Recife - PE

Satyricon- Grupo de Apoio e Defesa da Orientação Sexual – Recife - PE

Atos de Cidadania - São Lourenço da Mata - PE

Grupo Unificado de Apoio à Diversidade Sexual de Parnaíba – O GUARÁ – Parnaíba - PI

Associação de Travestis do Piauí – ATRAPI – Teresina - PI

Grupo Guaribas de Livre Orientação Sexual – Picos-PI

Grupo Expressões - direitos humanos, cultura e cidadania – Cascavel - PR

Aliança Jovem LGBT – Curitiba-PR

Associação Paranaense da Parada da Diversidade – APPAD – Curitiba - PR

Dom da Terra – Curitiba - PR

Grupo Dignidade – Curitiba - PR

Inpar 28 de Junho- Instituto Paranaense 28 de Junho – Curitiba - PR

Transgrupo Marcela Prado – Curitiba - PR

Grupo Renascer - Ponta Grossa - PR

Grupo União pela Vida – Umuarama - PR

Grupo Arraial Free - Araial do Cabo - RJ

Grupo Triângulo Rosa - Belford Roxo - RJ

Grupo Cabo Free de Conscientização Homossexual - Cabo Frio - RJ

Grupo Iguais - Conscientização Contra o Preconceito - Cabo Frio - RJ

Grupo Esperança - Campos dos Goytacazes - RJ

Grupo Pluralidade e Diversidade - Duque de Caxias - RJ

ONG Movimento da Diversidade Sexual – Macaé - RJ

Associação de Gays e Amigos de Nova Iguaçu e Mesquita – AGANIM – Nova Iguaçu - RJ

Grupo Atividade EN'atividade – GAEN – Natividade - RJ

GDN - Grupo Diversidade Niterói – Niterói - RJ

Grupo Sete Cores – Niterói - RJ

Amores- Organização Não Governamental de Apoio à Diversidade Sexual - Nova Friburgo - RJ

Grupo 28 de Junho- pela Cidadania Homossexual - Nova Iguaçu - RJ

ATOBÁ- Movimento de Afirmação Homossexual - Rio de Janeiro - RJ

Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual - Rio de Janeiro - RJ

Instituto Arco-Íris de Direitos Humanos e Combate à Homofobia - Rio de Janeiro - RJ

Movimento D´ELLAS - Rio de Janeiro - RJ

Turma OK - Rio de Janeiro - RJ

Cidadania Gay - Sao Gonçalo - RJ

Aldeia Diversidade - São Pedro da Aldeia-RJ

Cores da Vida – Rio das Ostras- RJ

Associação das Travestis do Rio Grande do Norte – ASTRARN – Natal - RN

Associação das Travestis Reencontrando a Vida do Rio Grande do Norte – Natal-RN

Grupo de Afirmação Homossexual Potiguar – GAHP – Natal - RN

Grupo Habeas Corpus Potiguar – Natal - RN

GAYRO - Grupo Arco-Íris de Rondônia – Cacoal - RO

GGR - Grupo Gay de Rondônia - Porto Velho - RO

Tucuxi- Núcleo de Promoção da Livre Orientação Sexual - Porto Velho - RO

Grupo Beija-flor Organização em Defesa da Livre Orientação e Expressão Sexual – Vilhena - RO

Associação Roraimense Pela Diverrsidade Sexual - Boa Vista - RR

Grupo Igualdade de Guaíba – Guaíba - RS

Igualdade - Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul - Porto Alegre - RS

Outra Visão – Grupo GLTB - Porto Alegre - RS

Grupo Igualdade de Tramandaí – Tramandaí - RS

ADEH – Associação em Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade da Grande Florianópolis - SC

Associação Arco-Iris – Joinville - SC

GATA - Associação de Transgêneros da Amurel – Tubarão - SC

Associação de Defesa Homossexual de Sergipe – ADHONS – Aracajú - SE

ASTRA – Direitos Humanos e Cidadania GLTB – Aracajú - SE

Unidas de Travestis – Aracajú - SE

MOLS - Movimento de Lésbicas de Sergipe – Aracaju-SE

ASTRAL – Lagarto-SE

Vanguarda Esperança – Atibaia-SP

Associação Borboleta – Bady Bassitt-SP

Centro Cultural Império do Samba – Bebedouro-SP

Comunidade Ilê Axé Ya Locy – Bebedouro – SP

Identidade - Grupo de Luta pela Diversidade Sexual – Campinas - SP

Grupo Gay de Guarujá – Guarujá - SP

Lésbicas Organizadas da Baixada Santista – LOBAS – Guarujá - SP

SEIVA – Serviço de Esperança e Incentivo à Vida Agora – Ilha Solteira-SP

ONG Reintegrando Vidas – REVIDA – Jacareí - SP

Centro de Apoio à Diversidade – Limeira-SP

ELO LGBT – Expressão Livre do Orgulho LGBT – Mauá-SP

CASVI - Centro de Apoio e Solidariedade à Vida – Piracicaba - SP

Grupo Rosa Vermelha - Ribeirão Preto - SP

Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual - ABCD'S - Santo André - SP

Lésbicas e Gays do Litoral – LEGAL – Santos - SP

ONG Visibilidade LGBT - São Carlos - SP

Associação de Populações Vulneráveis – APV - São José do Rio Preto - SP

Associação Rio-Pretense de Travestis, Transexuais e Simpatizantes - ARTT'S - São José do Rio Preto - SP

Grupo de Amparo ao Doente de Aids – GADA - São José do Rio Preto - SP

OLGA – Organização de Lésbicas e Garotas Ativistas – São José do Rio Preto – SP

Associação de Pessoas GLSBT – Ser Humano - São Paulo - SP

CFL - Coletivo de Feministas Lésbicas - São Paulo - SP

Instituto Edson Néris - São Paulo - SP

CORSA - Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade, Amor - São Paulo - SP

Associação Vida Esperança - São Vicente - SP

ACEPUB - Associação e Centro de Estudos e Pesquisas da Unidade Brasileira – Ubarana-SP

Associação Grupo Ipê Amarelo pela Livre Orientação Sexual – GIAMA – Palmas – TO

Categoria: Organizações Colaboradoras

ONG Metamorfose LGBT – Santa Luzia do Norte-AL

GAAC- Grupo Anti-aids de Camaçari – Camaçari - BA

Centro Anti-aids de Feira de Santana - Feira de Santana - BA

Associação dos Moradores do Pontal – AMOP – Ilhéus - BA

Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Sul da Bahia – Ilhéus-BA

Centro Baiano Anti-Aids – Salvador - BA

Centro de Cidadania Sexual do GAPA-BA – Salvador - BA

Grupo Palavra de Mulher Lésbica – Salvador - BA

Grupo de Lésbicas Safo – Vitória da Conquista-BA

Associação das Prostitutas do Ceará – Fortaleza - CE

Rede Solidariedade Positiva – CE

Campanha Nacional pelo Fim da Exploração, violência e turismo sexual contra crianças – Brasília - DF

Associação Linharense de Apoio à Homossexualidade – ALAH – Linhares-ES

Sociedade Oásis – Anápolis - GO

Grupo Amor e Vida – Ceres - GO

Associação de Negros do Estado de Goiás – Goiânia - GO

Centro de Valorização da Mulher – Goiânia - GO

Comunidade Asha – Goiânia - GO

GOS - Grupo de Orientação ao Soropositivo HIV+ - Goiânia - GO

Grupo Identidade LGBT – Bacabal-MA

Centro de Protagonismo Juvenil - Campo Grande - MS

Grupo Assistencial Experiência e Vida Ivandro Reis de Matos – GAE-Vida - Três Lagoas - MS

GAPA-PA - Grupo de Apoio à prevenção à Aids do Pará – Belém - PA

Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Estado do Piauí – ATRAPI

GRUVCAP- Grupo de Voluntário de Cajueiro da Praia - Cajueiro da Praia - PI

Associação de Luta pela Vida – PR

Grupo Semente da Vida – Colombo - PR

CEPAC - Centro Paranaense da Cidadania – Curitiba - PR

Rede Solidariedade – Curitiba - PR

RNP+ Curitiba e Região Metropolitana – Curitiba - PR

Núcleo de Ação Solidária à Aids – NASA - Foz do Iguaçu - PR

Voz pela Vida – Maringá – PR

AVIVER – Paranaguá - PR

ABDS- Associação Afro-Brasileira de Desenvolvimento Social - São José dos Pinhais - PR

Assistência Filantrópica a Aids de Araruana – AFADA – Araruana - RJ

ONG Lilás – Libertárias, Igualitárias, Lésbicas, Ativistas Sociais – Cabo Frio-RJ

Associação Irmãos da Solidariedade – Campos - RJ

Associação Viver – Itaperuna - RJ

Grupo Pela Vidda Niterói – Niterói - RJ

Movimento Acorda Cabuçu - Nova Iguaçu - RJ

AMOLP - Rio de Janeiro - RJ

Blog Ativismocontraaidstb – Rio de Janeiro-RJ

GCC- Grupo de Convivência Cristã - Rio de Janeiro - RJ

Grupo Água Viva de Prevenção à Aids - Rio de Janeiro - RJ

Grupo Pela Vidda/ RJ - Rio de Janeiro - RJ

Instituto Atitude – Rio de Janeiro-RJ

Programa Integrado de Marginalidade – PIM - Rio de Janeiro - RJ

RNP+ Núcleo - Rio de Janeiro - RJ

Grupo Milagre da Vida – Macaé-RJ

ICABO - Instituto Cultural Afro-Brasileiro Olufon Deyi – Cabo Frio-RJ

STVBrasil - Sociedade Terra Viva – Natal - RN

Grupo Esperança – Alegrete - RS

Movimento pela Livre Orientação Sexual – Se Ame – Alvorada-RS

FAPA- Frente de Apoio e Prevenção da Aids - Caxias do Sul - RS

Associação Gaúcha de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Pais e Amigos – Novo Hamburgo-RS

GESTO - Pelotas-RS

Diversidade Movimento pela Orientação Sexual de Viamão – Viamão-RS

APROSVI- Associação dos Profissionais do sexo do Vale do Itajaí - Balneário Camboriu - SC

Instituto Arco-Íris – Florianópolis - SC

GAIVP – Grupo de Apoio e Incentivo à Vida Positiva - Campo Limpo Paulista - SP

GASA- Grupo Ap. Sol. Paciente com AIDS – Catanduva - SP

Centro de Convivência Joanna d'Arc – Guarujá - SP

Grupo de Apoio Amor à Vida - São Bernardo do Campo - SP

APRENDA- Associação Paulista de Redutores de Danos - São José do Rio Preto - SP

Associação Rio-pretense de Travestis, Transexuais e Simpatizantes – ARTTS – São José do Rio Preto-SP

GADA - Grupo de Amparo ao Doente de Aids - São José do Rio Preto - SP

Grupo de Amparo ao Doente de Aids – GADA - São José do Rio Preto - SP

GAPA SJC – Grupo de Apoio à prevenção à Aids- São José dos Campos - SP

APTA - Associação para Prevenção e Tratamento da Aids - São Paulo - SP

Associação Civil Anima - São Paulo - SP

Associação de Incentivo à Educação e à Saúde de São Paulo – AIESSP - São Paulo- SP

Grupo Prisma - São Paulo – SP

Categoria: Organizações Parceiras

Articulação Nacional das Travestis e Transexuais - ANTRA

Articulação Brasileira de Lésbicas - ABL

E-Jovem

ABRAGAY - Associação Brasileira de Gays

GPH - Associação Brasileira de Pais e Mães de Homossexuais

Instituto Brasileiro de Diversidade Sexual

Como governo e oposição se comportaram diante da apensação do PLC 122 à discussão do Código Penal (sepultamento do PLC 122)

Cartaz de Miguel Costa
https://www.facebook.com/alemaomiguel





Via Fukumaro Hiro pelo Facebook:


Veja como governo e oposição se assemelham quando é para impedir direitos de minorias. Dos 12 senadores do PT no Senado, apenas 4 se dispuseram a ir ao plenário votar contra o fim do PLC122.

Cadê os demais?

Sabemos que dois são contra, Lindberg Farias (PT-RJ - representante do Malafaia) e José Pimental (PT-CE - a abstenção diz o que ele pensa).

Já dos também 12 senadores do PSDB, 8 fizeram questão de ir lá votar contra o PLC122 e os 4 restante não quiserem sequer votar.

Conclusão: Se somarmos os votos dos 2 principais partidos do país, teremos 10 votos contra o PLC122, 4 a favor e 10 senadores que se acovardaram e não quiseram nem votar. O que esperar do futuro?

Nota de Repúdio ao Senado Federal por enterrar o PLC 122/06



18 de Dezembro de 2013

Nota de Repúdio ao Senado Federal por enterrar o PLC 122/06


Leia na íntegra aqui:


https://docs.google.com/document/d/11Nope1gRTEXfiHjYlJ2rBjrYx6wSzIS9HFYmlGSDSO0/edit


All Out - PLC 122 - Petição ao Senado Federal




Assine a petição da All Out: AQUI


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Sergio Viula



Sergio,
Obrigado por pedir que o Senado vote e aprove imediatamente a lei contra a discriminação. A aprovação dessa lei é um passo fundamental para por fim à violência contra lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans no Brasil. 
Quanto mais pessoas se posicionarem a favor dessa lei antes da votação de quarta-feira na Comissão de Direitos Humanos do Senado, maior será a pressão para que nossos senadores sigam adiante. Ajude-nos a fazer com que mais gente se junte a nós!
Clique abaixo para compartilhar nossa campanha no Facebook e no Twitter. Espalhe a notícia!
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Você também pode encaminhar o e-mail abaixo. Obrigado!
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Olá,
Temos poucas horas para frear a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e travestis no Brasil. Na quarta-feira, a Comissão de Direitos Humanos do Senado deve votar a lei contra a discriminação – e, se a votação acontecer, é muito provável que essa lei histórica vá adiante!
Os fundamentalistas estão fazendo de tudo pra impedir que a lei seja votada. Mas uma grande demonstração a favor da votação mostrará aos senadores que eles têm o apoio necessário para aprovar essa lei.
Se trabalharmos juntos, podemos fazer com que essa lei siga adiante. Primeiro, precisamos garantir que a votação de quarta-feira aconteça – depois, continuaremos nos mobilizando até que a lei receba aprovação final.
Eu acabo de assinar uma petição pela aprovação do PLC122, nome oficial da lei contra a discriminação. Por favor, junte-se a mim e assine também: www.allout.org/pt/brasil

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DILMA: PLC 122 como moeda de troca para voto de cabresto nos currais eleitorais de igrejas homofóbicas


Elza Fiúza/ ABr

Ministra Ideli Salvatti orientou bancada a só votar a proposta depois das eleições


Presidente Dilma declarou ontem no Fórum Mundial de Direitos Humanos


"Nosso compromisso com o enfrentamento da violência que atinge a população LGBT é firme e inquestionável."

Sério mesmo, Dilma? Não parece...


De acordo com o Último Segundo de hoje, os senadores da bancada do governo estão sendo pressionados a não vota o projeto que criminaliza a homofobia e a transfobia (PLC 122).

De acordo com a matéria, a ministra Ideli Salvatti orientou - por telefone - a bancada governamental a só votar a proposta depois das eleições de 2014 para agradar a bancada evangélica  em troca de apoio para a reeleição de Dilma.


Nota do Conselho Nacional de Igrejas a favor do PLC 122/06




CONIC emite nota pelos 16 Dias de Ativismo
Ter, 03 de Dezembro de 2013 18:05
 
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, CONIC, emite nota em favor dos 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher. O texto afirma, entre outras coisas, que entre 2001 e 2010 cerca de 40 mil mulheres foram assassinadas no Brasil. Além disso, a nota sustenta que grupos como a população LGBT também vem sendo vítima de frequente violência e, nesse sentido, “a aprovação do PLC 122/06 pode significar um passo concreto nesta direção”.
 
Leia na íntegra:
 
O QUE DEUS EXIGE DE NÓS? (Mq 6.6-8)
 
 
Desde o dia 25 de novembro se realizam os 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher. Organizações de mulheres, de direitos humanos, universidades e comunidades religiosas promovem debates, reflexões e outros tipos de ações com o objetivo de chamar atenção para os diferentes tipos de violência contra mulheres.
 
Como Igrejas não podemos nos calar! Segundo um estudo realizado entre 2001 e 2010, foram assassinadas 40 mil mulheres em nosso país. No ano de 2010, a média de assassinatos foi de 4,5 para cada 100 mil mulheres. Para o ano de 2013, a projeção é que 4.717 mulheres serão assassinadas. Mais do que números, estes índices revelam uma violência fundamentada em uma cultura que há muito naturalizou a violência contra a mulher.
 
Enquanto Igrejas, cabe-nos refletir sobre nossa tarefa diante desta realidade. A pergunta do profeta Miqueias “O que Deus exige de nós?” nos provoca a identificarmos as ações concretas com vistas a contribuirmos para a transformação das relações humanas violentas.
 
No contexto dos 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher, vale igualmente chamar a atenção para outra violência de gênero, que são as agressões sofridas pela população LGBT. Dados revelam que apenas no ano de 2012 foram cometidos 338 assassinatos por motivação homofóbica ou transfóbica.
 
A violência contra mulheres e LGBTs  é uma realidade que expõe uma face nada simpática de nosso país, conhecido como a terra da tolerância. É necessário falar abertamente sobre nossas limitações em conviver com o diferente.
 
A Lei Maria da Penha é uma forma concreta de minimizar os impactos da violência contra a mulher. Agora, urge uma Lei que contribua para minimizar as consequências do preconceito homofóbico e transfóbico. A aprovação do PLC 122/06 pode significar um passo concreto nesta direção.
 
A violência é contrária ao Evangelho, portanto, todo o discurso, inclusive religioso, que legitima ou justifica estas formas de violência está em contradição com a Boa Nova. O que Deus exige de nós, cristãos e cristãs diante destes dados de violência? É a pergunta sobre a qual queremos refletir nestes 16 Dias de Ativismo.
 
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil

PPS vai ao STF contra a homotransfobia.


Roberto Freire no Twitter: https://twitter.com/freire_roberto

Roberto Freire no Facebook: https://www.facebook.com/robertofreire2323?fref=ts

O PPS vai entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão  perante o Supremo Tribunal Federal (STF) por entender que o Congresso Nacional tem a obrigação constitucional de criminalizar a homofobia e a transfobia.

ADEUS, MANDELA.

Adeus, Nelson Mandela. 
Sentiremos saudades e nunca esqueceremos seu legado.


Falecido aos 95 anos - A notícia dominou os jornais de hoje (06/12/13) em todo o mundo

Foi Nelson Mandela quem levou a África do Sul a acabar com o apartheid (segregação racial) e liderou o país na formulação de uma das mais avançadas Cartas Magnas (Constituições) do mundo. Graças à sua sabedoria, honestidade e competência, os sul-africanos contam com leis que criminalizam a discriminação, inclusive por orientação sexual e por gênero, além de leis que reconhecem o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

Que o Congresso Brasileiro e a Presidência da República sigam o exemplo de Mandela: sejam intransigentes na defesa dos direitos humanos - TODOS OS DIREITOS DE TODOS OS HUMANOS!

Senadores e Senadoras brasileiros, votem pela aprovação da PLC 122. Façam o caminho da inclusão, da expansão da cidadania, da proteção aos cidadãos em situação de vulnerabilidade.

Senador Paulo Paim: O PLC 122 vai à votação semana que vem

O Senador Paulo Paim explica clara
 e objetivamente o que está acontecendo 
em relação ao PLC 122 e garante que semana 
que vem será votado.



PLC 122 e sua repercussão segundo Alô Senado - adiada de novo hoje


Enviado por Gésner Braga por e-mail em: 03/12/2013

No dia seguinte, 04 de dezembro, a votação da PLC 122 foi adiada mais uma vez para agradar aos fundamentalistas homofóbicos portadores de mandato.

Vejam a repercussão que o próprio Alô Senado tem dado.
Criminalização da homofobia continua repercutindo no Alô Senado


Mais da metade das manifestações encaminhadas à Central de Relacionamento do Senado na segunda-feira, 02/12, dizia respeito à criminalização da homofobia – Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006. Isso se deve à recente tentativa da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) de deliberar sobre o assunto. Otávio Oliveira Santos, de Santa Helena de Minas/MG, disse que uma lei como essa não é necessária, uma vez que, para ele, todo cidadão deve ser respeitado em suas particularidades, conforme prevê a Constituição. Marília França Correa, do Rio de Janeiro/RJ, declarou que o projeto é inconstitucional, pois fere a liberdade de expressão. Há, ainda, cidadãos que acreditam que a criminalização da homofobia configura um ato de opressão contra os heterossexuais.
Dentre os que defendem a aprovação do PLC 122, muitos questionaram o impacto das opiniões religiosas sobre o tema, a exemplo de Leonardo Borges Rodrigues Chagas, de Belo Horizonte/MG, que afirmou que "a população LGBTT não pode continuar refém do fundamentalismo religioso de alguns deputados e senadores". Evocando os princípios dos Direitos Humanos, Fábio Pestana Bezerra, de São Paulo/SP, enviou o seguinte texto: "A violência manifestada contra o homossexual pode ser tida como difícil de computar e fazer uma análise quantitativa. Acreditem em mim, essa violência não tem fim. Espero que não descubram o que significa ser considerado como um cidadão de segunda categoria, espero que não sejam criminalizados por serem quem são. A importância da aprovação do PLC 122 transcende o óbvio. Os três grupos incluídos precisam urgentemente de respeito. A lei é um ato de coragem e de humanidade."

02/12/2013
População se manifesta sobre a criminalização da homofobia.

Volta a ser destaque na demanda da Central de Relacionamento do Senado o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que, dentre outras coisas, torna crime quaisquer atos de discriminação ou violência contra homossexuais. Grande parte dos cidadãos que se manifestaram solicitou a aprovação da proposta. Sob a justificativa de que é necessário haver o fim da intolerância contra a comunidade GLBTT, Robson José da Silva, de Recife/PE, expôs seu apoio à matéria. Guilherme Silveira Antonelli, de Ribeirão Preto/SP, recorreu à laicidade do Estado para confrontar os argumentos religiosos contrários ao projeto. Eduardo Ayres Soares, de Porto Alegre/RS, disse que “já há leis que dão respaldo às mais distintas escolhas religiosas e aos negros brasileiros, é necessária, portanto, uma lei que proteja também os homossexuais”.

Quanto aos cidadãos que são contrários à proposição, os argumentos comumente utilizados são os de que seu conteúdo fere a liberdade de expressão e de credo, bem como vai de encontro aos princípios da instituição familiar tradicional. Um exemplo disso é a mensagem de Márcia Guimarães Lucena de Menezes, do Rio de Janeiro/RJ, que defendeu que o projeto deve ser rejeitado, pois, a seu ver, “cada um tem o direito de expressar a sua opinião e, além disso, a aprovação dessa proposta gerará uma destruição social e familiar”.

25/11/2013
Criminalização da homofobia recebe mais manifestações.

A criminalização da homofobia – Projeto de Lei da Câmara nº 122 de 2006 (PLC 122/2006) – foi responsável por um considerável aumento no número de manifestações encaminhadas ao Alô Senado na última semana. Na sexta-feira, 22/11, metade das mensagens registradas diziam respeito a esse assunto. Marcelo Augusto Tosati, de Porto Alegre/RS, expôs opinião favorável à aprovação da matéria por acreditar que a discriminação é gerada e alimentada por discursos de ódio, os quais podem envolver questões referentes ao racismo ou à homofobia. Assim sendo, ele defendeu que, como acontece em diversos países que já dispõem de legislação sobre o assunto, a exemplo do Canadá, tais discursos devem ser evitados em todas as esferas da sociedade.

O argumento comumente utilizado por quem é favorável à rejeição da matéria é o de que seu texto fere o direito dos religiosos de expressarem sua fé. O princípio constitucional da isonomia e a legitimidade da instituição familiar convencional também foram usados como justificativa. João Paulo Ribeiro Naegele, de Niterói/RJ, criticou o projeto, alegando que o fez “em razão da claríssima violação à garantia constitucional de liberdade de expressão”.


22/11/2013
Criminalização da homofobia ainda é o principal assunto das mensagens recebidas pelo Alô Senado

Segue como principal assunto nas atividades da Central de Relacionamento do Senado a criminalização da homofobia, tema tratado pelo Projeto de Lei da Câmara nº 122 de 2006 – PLC 122/2006. Tal assunto tem recebido opiniões divergentes por parte dos diferentes segmentos da população. Os religiosos, por exemplo, têm argumentado que a aprovação dessa proposta restringe a liberdade de credo e de expressão, bem como contraria as bases da formação familiar tradicional. Sara Rodrigues Bennett, de Governador Celso Ramos/SC, ao solicitar o arquivamento do PLC 112/2006, valeu-se dos princípios da isonomia e declarou que “a lei deve ser aplicada de forma igual para todos os cidadãos brasileiros, independentemente da opção sexual de cada civil”.

Em contrapartida, Cintia da Silva Hirth, de São Paulo (SP), atacou o argumento de que é inconstitucional a garantia de direitos somente para uma pequena parcela da sociedade. De acordo com ela, a aprovação dessa matéria não será um privilégio de poucos, pois “milhões de contribuintes são homossexuais ou transsexuais”. Ela também criticou a utilização de argumentos religiosos na discussão sobre o assunto: “a religião não pode nem deve interferir nos direitos civis, pois o Brasil é um Estado laico.”


21/11/2013
O projeto que criminaliza a homofobia continua o sendo o tema mais comentado pelos cidadãos

Cerca de 80% das manifestações registradas na quarta-feira, 20/11, referiam-se ao Projeto de Lei da Câmara nº 122 de 2006 (PLC 122/2006), que criminaliza a homofobia. Isso se deve à tentativa da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) de deliberar sobre o assunto. Diante dos impasses gerados, a proposta saiu da pauta de votação a fim de que os parlamentares entrem em consenso sobre seu texto. Deilson Barros Martins de Figueiredo, de Brejo Santo/CE, ao solicitar a rejeição da matéria disse que "o projeto tenta incluir a ideologia do gênero na legislação brasileira. Os termos gênero, identidade de gênero e orientação sexual estão sendo usados como instrumento ideológico para institucionalizar a subversão da sexualidade e a destruição da instituição familiar tradicional". Para Cristina dos Santos de Jesus, de São Francisco do Conde/BA, o projeto reprime a liberdade de expressão, sobretudo dos religiosos. Ela ainda defendeu que todo cidadão já é protegido por lei contra qualquer tipo de agressão ou discriminação, o que, em sua opinião, tornaria desnecessária a concessão de privilégios à categoria de homossexuais.

Por sua vez, Alexandre Lauriano Copelli, de Votorantim/SP, enviou a seguinte manifestação: "Quando alguém alega que o PLC 122/2006 fere a liberdade de expressão prevista na Constituição, ela se esquece de que nenhuma liberdade é irrestrita. A Constituição também prevê o direito de ir e vir, mas esse direito não garante a minha livre circulação por terrenos privados, por exemplo. Então minha liberdade acaba quando começa a liberdade do outro. A liberdade de expressão se dá da mesma forma, posso falar o que bem entender desde que não ataque o direito inalienável do outro em sua dignidade. Sou favorável ao projeto como qualquer pessoa que realmente preze pelos direitos humanos e pela igualdade. Se a democracia prevê a igualdade de todos, ela não fala de uma igualdade meramente legal, e sim de uma igualdade de fato. Se leis comuns, para agressões físicas e verbais, não estão garantindo a igualdade de fato de um determinado grupo, é não só justo como necessário que leis voltadas para esse grupo sejam criadas para que possamos alcançar esse direito na sociedade.".


20/11/2013
Criminalização da homofobia e projeto que institui o exame de proficiência para médico foram temas das mensagens recebidas pelo Alô Senado.

Permanece na pauta da Central de Relacionamento do Senado o Projeto de Lei da Câmara nº 122 de 2006, que visa criminalizar a homofobia. Grande parte dos cidadãos que solicitaram a rejeição da proposta alegou que sua aprovação confrontaria os preceitos religiosos, a liberdade de expressão, constitucionalmente prevista, e os princípios da instituição familiar. Anderson N. Claudino, de Pindamonhangaba/SP, por exemplo, questionou o conteúdo do projeto com a seguinte mensagem: "Solicito o arquivamento do PLC 122 por ser um projeto contra os princípios da família, pois o conceito de gênero em seu texto não é mais sinônimo de sexo masculino e feminino. Gênero nesse projeto é uma construção ideológica para sustentar uma variedade flexível de sexualidades inventadas. Nesse caso, a família, tradicionalmente entendida como originária da união entre um homem e uma mulher, deixa de fazer qualquer sentido.". Rogério Monteiro, de Limeira/SP, declarou que a matéria contraria o exercício da democracia.

O Projeto de Lei do Senado nº 217 de 2004 – que institui o Exame Nacional de Proficiência em Medicina como requisito para o exercício legal da medicina no país – também recebeu comentários. Tal proposta é tema da atual enquete realizada pelo DataSenado na internet. Gilson da Silva, de Belém/PA, enviou a seguinte manifestação: "Se advogados, que não lidam com a vida humana, no sentido de vida ou morte, precisam, por que profissionais que têm vidas em suas mãos não precisam? Esse exame deve ser estendido, com o mesmo rigor, a profissionais vindos de outros países, como os de Cuba.". Roberto Ferreira do Nascimento, de Minaçu/GO, pensa que "é importante, antes que comece a atender qualquer pessoa, que o graduado em medicina passe por uma prova criteriosa para avaliar se, de fato, está apto ao exercício da profissão. Esse exame não deve ser somente teórico, mas prático, porque, antes de tudo, o que eles fazem é cuidar do ser humano, de vidas."


19/11/2013
Criminalização da homofobia e o fim do julgamento do Mensalão movimentam o Alô Senado no início dessa semana

Foi destaque no Alô Senado nessa segunda-feira (18/11), o Projeto de Lei da Câmara nº 122 de 2006, que criminaliza a homofobia. A maioria dos cidadãos que entrou em contato solicitou a rejeição da proposta, utilizou a justificativa de que seu conteúdo vai contra seus preceitos religiosos cristãos de instituição familiar. José Felipe Silva, de Jaboatão dos Guararapes (PE), defendeu que “há diferenças entre uma opinião e atos discriminatórios”, com base na liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal.

A Central de Relacionamento do Senado registrou também, muitas manifestações sobre o término do julgamento da Ação Penal 470 do STF, conhecida como Mensalão. Os cidadãos abordaram assuntos como o cumprimento de pena por alguns dos condenados em sistema semiaberto e a rapidez com que os mandatos de prisão foram expedidos, antes da proclamação oficial do resultado do julgamento. Dulcinéia Dantas Rosas, de Lambari (MG), disse que, “ao expedir o mandato de prisão contra 12 dos condenados do Mensalão, o Supremo Tribunal Federal inaugurou um marco histórico no Brasil. Ver a Justiça sendo aplicada também para os poderosos políticos é admirável.” Maria de Fátima Carlos de Andrade, de Fortaleza (CE), afirmou ser “insuportável ouvir defensores dos mensaleiros criticarem o trabalho da imprensa, cujo dever é fazer a cobertura dos acontecimentos a fim de informar a sociedade brasileira, que é a maior prejudicada e interessada no assunto”.

http://www.senado.gov.br/senado/alosenado

Suprema Corte do Reino Unido decide que fé não justifica discriminação

Hazelmary e Peter Bull


Esta quarta-feira, dia 27/11/13, ao mesmo tempo em que militantes estão divulgando uma carta aberta ao Senado Federal do Brasil, exigindo que aquela Casa cumpra seu papel de garantir os direitos dos cidadãos LGBT, idosos e negros - só para citar alguns - a Suprema Corte do Reino Unido deixou claro quais são alguns dos limites para a liberdade de religião.

Os juízes decidiram que o direito de exercer a própria fé não autoriza ninguém a discriminar outras pessoas, informa Aline Pinheiro do site Consultor Jurídico.

A polêmica e seu desfecho resultaram de um episódio em que os donos de uma pousada negaram a dois homens gays que dormissem num quarto de casal, ou seja, com cama de casal. Com isso, violaram a legislação britânica. Como Hazelmary e Peter Bull são cristãos, tentaram se valer do direito à crença para saírem impunes depois de discriminarem o casal Steve Preddy and Martyn Hall, criando vários transtornos para os dois que chegaram à cidade contando com a reserva. Os donos da pousada tiveram a ousadia de alegar que transar fora do casamento é pecado e que, para evitar que seus hóspedes pequem, eles impedem que duas pessoas que não são casadas durmam em quartos com uma cama de casal.


Hazelmary e Peter Bull

Felizmente, a Justiça britânica cumpriu seu papel e os donos da pousada perderam em todas as instâncias. Como apelaram à Suprema Corte e perderam, não têm mais como evitar pagar indenização para Hall e Preddy. A Suprema Corte considerou que a política mantida pela pousada, um estabelecimento voltado a atender ao público, é discriminatória. A legislação britânica estabelece que as uniões civis e os casamentos têm os mesmos direitos e deveres e devem ser tratados da mesma maneira.

A Suprema Corte explicou que a liberdade religiosa, direito garantido na Convenção Europeia de Direitos Humanos, não é absoluta. Ela pode ser limitada para proteger direitos alheios.
O casamento civil e religioso entre pessoas do mesmo sexo foi autorizado no Reino Unido em julho deste ano, depois que lei sobre o assunto foi aprovada no Parlamento britânico. A norma deixou a cargo das igrejas decidirem se aceitam casar gays ou não. A previsão é de que os primeiros casamentos entre homossexuais sejam celebrados no meio do ano que vem, já que a nova lei precisa de regulamentação antes de ser posta em prática.

Release to the media and Open Letter to the Brazilian Federal Senate on the criminalization of homophobia and transphobia

Brazilian Federal Palace



Organizations and activists issue an open letter to the Brazilian Senate criticizing the retreat in face of the voting for the anti-homophobia bill.

It is unacceptable that any congresspeople in favor of human rights may want to make even more concessions as to the wording of the bill (PLC 122/06) and to the project opponents. The Human Rights Committee of the Senate must vote and pass the anti-discrimination bill (PLC 122/06) in its next session.

Contacts:

Paulo Roberto Iotti Vecchiatti
Attorney, member of GADvS
+55 11 98258 5924
paulo.riv71@gmail.com

Sergio Viula
Philosopher, teacher, member of LiHS
+55 11 9404 2582 | + 55 11 8500 5106
sviula@hotmail.com

Marcelo Gerald Colafemina
Psychologist, activist
+ 55 16 98239 6811
marcelogerald@gmail.com

Luiz Henrique Coletto
Journalist, member of LiHS
+55 21 97900 6582
luiz.media@gmail.com

Brasília, November 25th, 2013 – Organizations of the civil society and independent activists release an open letter with severe criticism of the Federal Senate for the removal of the anti-homophobia bill from the voting agenda.

Last Wednesday (20th), the voting for the anti-discrimination bill (PLC 122/06), which equates discrimination motivated by homophobia and transphobia with discrimination toward color, ethnics, national origin and religion, was removed from the agenda of the Human Rights and Participative Legislation Committee (CDH) of the Senate.

The bill has been in process in the National Congress for over a decade, and the text has continuously been the object of discussions, negotiations, public hearings and changes in its wording within these long 12 years. It is notorious that there will never be a “text of consensus”, since a small yet organized group of congresspeople, gathered in the “evangelical caucus”, publicly opposes any guarantees of citizenship and protection to the LGBT population of Brazil. The Senate needs to face its internal forces and contradictions, vote for the bill and pass it.

Besides there being similar legislation in 60 countries, including Canada, Chile, The United States, Spain, France and The United Kingdom, the soaring violence figures against lesbians, gays, bisexuals, transvestites and transexuals in Brazil justifies the passing of that law. Data about homophobic and transphobic violence, lethal included, are shocking. According to Grupo Gay da Bahia (GGB – Gay Group of Bahia), there were 338 murders with homophobic or transphobic motivation, directly or indirectly, in 2012. In 2013, the 2nd Report on Homophobic Violence; year 2012, issued by the Federal Secretary of Human Rights, directly linked to the President’s Office, found 10 thousand violations against the LGBT population, from which 310 were homicides (in 2011, there were 278 murders).

According to attorney and activist Paulo Iotti, “It is absolutely lamentable and worrying as it has “got down on the knees” before religious fundamentalism in what concerns the LGBT population’s rights. From the standpoint of the organizations and activists who issued the letter, “It is simply unacceptable that any Congresspeople who stand for human rights in general, and for the LGBT population specifically, want to make even more concessions to religious fundamentalists on the text of this bill”.

The letter also highlights that uncountable negotiations have been made since 2006, without the bill opponents making any concrete suggestion to the text. “Congresspeople who belong to the evangelical caucus have always been contrary to any form of criminalization of homophobia and transphobia, and the Congress has never voted a single bill in favor of the LGBT population, specifically”, says philosopher and activist Sergio Viula.

To the signatories of the letter, “The Senate needs to take a stand: either it assumes itself as a defender of the LGBT population’s human rights, thus, passing such essential law for the protection of the LGBT population, or it assumes itself as homophobic and transphobic by refusing to pass that law”.

The organizations and activists who have signed the letter demand that the Senate subject the bill (PLC 122) to voting in the Human Rights Committee’s (CDH) next session, and reinforce the importance of Senator Paulo Paim’s public commitment to have the bill voted until the end of this year. We are mobilized, in tune with social movements and other sectors of society, for the criminalization of homophobia and transphobia in Brazil.

See the open letter here: http://goo.gl/EXvu5J (English) | http://goo.gl/QJT7fG (Portuguese)
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Organizations and activists issue an open letter to the Brazilian Senate criticizing the retreat in face of the voting for the anti-homophobia bill.

It is unacceptable that any congresspeople in favor of human rights may want to make even more concessions as to the wording of the bill (PLC 122/06) and to the project opponents. The Human Rights Committee of the Senate must vote and pass the anti-discrimination bill (PLC 122/06) in its next session.


Contacts:


Paulo Roberto Iotti Vecchiatti
Attorney, member of GADvS
+55 11 98258 5924
paulo.riv71@gmail.com

Sergio Viula
Philosopher, teacher, member of LiHS
+55 11 9404 2582 | + 55 11 8500 5106
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Marcelo Gerald Colafemina
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marcelogerald@gmail.com

Luiz Henrique Coletto
Journalist, member of LiHS
+55 21 97900 6582
luiz.media@gmail.com

Brasília, November 25th, 2013 – Organizations of the civil society and independent activists release an open letter with severe criticism of the Federal Senate for the removal of the anti-homophobia bill from the voting agenda.

Last Wednesday (20th), the voting for the anti-discrimination bill (PLC 122/06), which equates discrimination motivated by homophobia and transphobia with discrimination toward color, ethnics, national origin and religion, was removed from the agenda of the Human Rights and Participative Legislation Committee (CDH) of the Senate.

The bill has been in process in the National Congress for over a decade, and the text has continuously been the object of discussions, negotiations, public hearings and changes in its wording within these long 12 years. It is notorious that there will never be a “text of consensus”, since a small yet organized group of congresspeople, gathered in the “evangelical caucus”, publicly opposes any guarantees of citizenship and protection to the LGBT population of Brazil. The Senate needs to face its internal forces and contradictions, vote for the bill and pass it.

Besides there being similar legislation in 60 countries, including Canada, Chile, The United States, Spain, France and The United Kingdom, the soaring violence figures against lesbians, gays, bisexuals, transvestites and transexuals in Brazil justifies the passing of that law. Data about homophobic and transphobic violence, lethal included, are shocking. According to Grupo Gay da Bahia (GGB – Gay Group of Bahia), there were 338 murders with homophobic or transphobic motivation, directly or indirectly, in 2012. In 2013, the 2nd Report on Homophobic Violence; year 2012, issued by the Federal Secretary of Human Rights, directly linked to the President’s Office, found 10 thousand violations against the LGBT population, from which 310 were homicides (in 2011, there were 278 murders).

According to attorney and activist Paulo Iotti, “It is absolutely lamentable and worrying as it has “got down on the knees” before religious fundamentalism in what concerns the LGBT population’s rights. From the standpoint of the organizations and activists who issued the letter, “It is simply unacceptable that any Congresspeople who stand for human rights in general, and for the LGBT population specifically, want to make even more concessions to religious fundamentalists on the text of this bill”.

The letter also highlights that uncountable negotiations have been made since 2006, without the bill opponents making any concrete suggestion to the text. “Congresspeople who belong to the evangelical caucus have always been contrary to any form of criminalization of homophobia and transphobia, and the Congress has never voted a single bill in favor of the LGBT population, specifically”, says philosopher and activist Sergio Viula.

To the signatories of the letter, “The Senate needs to take a stand: either it assumes itself as a defender of the LGBT population’s human rights, thus, passing such essential law for the protection of the LGBT population, or it assumes itself as homophobic and transphobic by refusing to pass that law”.

The organizations and activists who have signed the letter demand that the Senate subject the bill (PLC 122) to voting in the Human Rights Committee’s (CDH) next session, and reinforce the importance of Senator Paulo Paim’s public commitment to have the bill voted until the end of this year. We are mobilized, in tune with social movements and other sectors of society, for the criminalization of homophobia and transphobia in Brazil.

See the open letter here: http://goo.gl/EXvu5J (English) | http://goo.gl/QJT7fG (Portuguese)

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Organizações e ativistas publicam carta aberta ao Senado brasileiro diante do recuo na votação da lei anti-discriminação (PLC 122/06)




CARTA ABERTA AO SENADO FEDERAL SOBRE O PLC 122/06


Em 25 anos da nova ordem constitucional, o Congresso Nacional brasileiro não aprovou uma única lei garantindo direitos e a igualdade para a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) do Brasil e, ao contrário, recusa-se sistematicamente a reconhecer a cidadania plena desta população.

Caras Senadoras e Caros Senadores,

Nós, pessoas físicas e organizações da sociedade civil abaixo-assinadas, vimos manifestar nossa profunda indignação com a postura do Senado Federal, que, no último dia 20 de novembro de 2013, Dia da Consciência Negra, acovardou-se diante da pressão de parlamentares da “bancada evangélica” do Congresso Nacional e retirou o PLC 122/06 da pauta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa desta Casa. O pretexto foi o de buscar novamente um “texto de consenso”.

Este projeto de lei tramita há 12 anos no Congresso Nacional e seu objetivo é equiparar a punição do Estado à discriminação, aos discursos de ódio e às ofensas (individuais e coletivas) baseadas na orientação sexual e na identidade de gênero de um indivíduo (entre outras características) àquelas já previstas em lei para quem discrimina em razão de cor, etnia, procedência nacional e religião de uma pessoa. Ele foi e tem sido objeto de discussões, negociações, audiências públicas e alterações em sua redação nestes longos 12 anos. É notório que um “texto de consenso” jamais existirá, uma vez que uma parcela pequena e organizada de parlamentares, reunidos na “bancada evangélica”, opõe-se explícita e publicamente a quaisquer garantias de cidadania e proteção à população LGBT do Brasil. O Senado precisa enfrentar suas forças e contradições internas, votar e aprovar este projeto.

Os dados sobre violência homofóbica e transfóbica, inclusive letal, são chocantes no Brasil. De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), que há três décadas realiza levantamento de crimes contra pessoas LGBT, houve 338 assassinatos com motivação homofóbica e transfóbica, direta ou indiretamente, no ano de 2012. [1] Esses números superam os registrados em anos anteriores. Já em 2013, o 2º Relatório Sobre Violência Homofóbica: ano de 2012, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República [2], apontou quase 10 mil violações relacionadas à população LGBT, das quais 310 foram homicídios (em 2011, foram 278 assassinatos). Em ambos os levantamentos, a subnotificação é reconhecida como alarmante. É certo que o PLC 122/06 não trata de homicídios, mas é preciso registrá-los aqui como indicação do nível alarmante de violência que vulnerabiliza as pessoas LGBT para além das demais violências que atingem toda a população brasileira.

O PLC 122/06 não é atípico ou inovador no cenário internacional. A homofobia e a transfobia já são criminalizadas em mais de 59 países, tais como Canadá, Dinamarca, Espanha, França, Noruega, Holanda, Portugal, Reino Unido, Suécia, África do Sul, Estados Unidos, Andorra, Bélgica, Bolívia, Colômbia, Equador e Chile, nos quais as expressões “orientação sexual” e/ou “identidade de gênero” foram acrescidas aos critérios proibidos de discriminação e ensejadores de punição criminal. Sobre o tema, lembre-se que “orientação sexual” não tem nenhuma relação com pedofilia, como acusam levianamente os opositores do projeto. Orientação sexual refere-se à homossexualidade, heterossexualidade e bissexualidade da pessoa, real ou atribuída. Identidade de gênero refere-se à transexualidade e à travestilidade. Logo, a pedofilia não é protegida pelo PLC 122/06 - tanto que referida criminalização nestes países nunca legitimou a pedofilia, diga-se de passagem.

Diante destes fatos e do contexto de tramitação deste projeto, é absolutamente lamentável e preocupante a postura do Senado brasileiro de “ficar de joelhos” ao fundamentalismo religioso no que diz respeito aos direitos da população LGBT. Notoriamente, não é a primeira vez que se deixa de implementar legislação igualitária e protetiva à população LGBT por conta da oposição de parlamentares fundamentalistas religiosos, que não estão preocupados com a supremacia da Constituição Federal já que desejam pura e simplesmente impor seus dogmas religiosos a toda a população, mesmo àquelas e àqueles que com eles não concordam.

Assim, o Senado novamente se acovarda e não vota a criminalização da homofobia e da transfobia. É simplesmente inaceitável que qualquer parlamentar favorável aos direitos humanos em geral, e da população LGBT em específico, queira fazer ainda mais concessões no texto deste projeto aos fundamentalistas religiosos.

Senadoras e Senadores, os opositores do PLC 122 não apoiarão rigorosamente nada que traga uma criminalização efetiva da homofobia e da transfobia no Brasil. Com fundamentalistas não há diálogo possível. O projeto deve ir à votação: ele tramita no Senado desde o final de 2006, diversas audiências públicas foram realizadas e os opositores ao projeto nunca fizeram qualquer sugestão concreta ao texto, pois sempre foram simplesmente contrários a qualquer forma de criminalização da homofobia e da transfobia. Que diálogo é possível com estas pessoas?

Lembremo-nos que, em 2011, a ex-senadora Marta Suplicy, em diálogo com os senadores Marcelo Crivella, hoje Ministro, e Magno Malta, chegou a idealizar uma proposta para deixar expresso que não se criminalizaria a “manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença”. Tal redação, à época, sofreu duras críticas do Movimento Negro, do Movimento Judaico e do Movimento LGBT, por abrir margem à discussão sobre se algumas formas de racismos (contra negros, LGBT, judeus, etc.) seriam “admissíveis” -- e a tipicidade material, abaixo explicada, trata do suposto problema que a Senadora quis resolver. Mesmo assim, não houve adesão dos opositores ao projeto. Em outros termos: os fundamentalistas religiosos não aceitarão rigorosamente nada que proteja pessoas LGBT efetivamente, mesmo que esteja resguardada sua liberdade de consciência e crença. Querem, pura e simplesmente, o direito de discriminar pessoas LGBT. O PLC 122/06 limita-se a criminalizar ofensas, discursos de ódio e discriminações quaisquer, nada além disso: se não se pode discriminar em função de cor e em função de escolha religiosa, também não se pode contra pessoas LGBT, simples assim.

O Senado precisa tomar uma posição: ou se assume como defensor dos direitos humanos da população LGBT e, assim, aprova um projeto de lei necessário à proteção desta população, ou se assume como homofóbico e transfóbico ao rejeitar a aprovação deste projeto de lei. É inaceitável essa atitude de “não decisão” adotada até aqui: o ônus da vida pública supõe a tomada de posição sobre temas relevantes, donde inadmissível que Vossas Excelências fiquem “em cima do muro”, como estão há aproximadamente 07 anos.

A criminalização da homofobia e transfobia é absolutamente necessária para a segurança da população LGBT. Estamos vivendo a verdadeira banalidade do mal homofóbico no Brasil hoje, uma vez que muitas pessoas acham-se no “direito” de ofender, agredir, discriminar e até mesmo matar, e com requintes de crueldade, pessoas LGBT por sua orientação sexual ou identidade de gênero a despeito do que diz nosso atual Código Penal. É importante ressaltar que o Código Penal não criminaliza a discriminação em geral nem os discursos de ódio, já que pune apenas a “injúria individual”, não a “injúria coletiva”, e o crime de constrangimento ilegal exige violência ou grave ameaça, logo, não pune toda e qualquer discriminação. Leis estaduais e municipais antidiscriminatórias, nos poucos locais onde existem, não têm se mostrado suficientes para coibir a homofobia e a transfobia, logo, a intervenção penal mostra-se absolutamente necessária para resguardar a integridade física e moral da população LGBT brasileira (direitos fundamentais à tolerância, à segurança e à livre orientação sexual e à livre identidade de gênero).

É importante registrar que, no Direito Penal, existe o conceito de "atipicidade material", que permite ao juiz não considerar crime uma conduta que se enquadre no âmbito de proteção de um direito fundamental (a lógica desta notória teoria é a de que algo não pode ser permitido e proibido ao mesmo tempo). Logo, até mesmo a ressalva constante do texto do Senador Paulo Paim é desnecessária para resguardar o direito fundamental à liberdade religiosa (liberdade de culto e de crença), à liberdade de consciência e à liberdade de expressão, visto que se o Poder Judiciário considerar que uma conduta é protegida por um direito fundamental, ele a considerará como "materialmente atípica". Ou seja, que o fato em questão não constitui crime, ainda que a lei criminalizadora não o diga expressamente. Assim, quaisquer concessões são inaceitáveis, especialmente o acréscimo de outras.

Senadoras e Senadores, sabemos que não basta o PLC 122/06 para reduzir o preconceito contra a população LGBT no Brasil, até porque a lei pune a discriminação (exteriorização do preconceito), e não o preconceito propriamente dito. Se não forem aprovadas outras medidas para combater a homofobia e transfobia nas escolas, no sistema de saúde, no acesso a trabalho e emprego, não avançaremos muito no respeito à dignidade de pessoas LGBT. Levantamento feito com base no questionário socioeconômico do ENEM, entre 2004 e 2008, mostra um crescimento de 160% no número de vítimas de homofobia e transfobia no estado de São Paulo [3]. Isso significa que a condição de indivíduo LGBT – mais precisamente, a discriminação e o preconceito contra essa condição – é um fator de risco, que explica o alto índice de suicídios de jovens LGBT entre 15 e 29 anos, as expulsões de seus próprios lares e de estabelecimentos comerciais, as agressões físicas, a violência psicológica e os assassinatos brutais. O PLC 122/06 é apenas uma das medidas necessárias neste complexo cenário nacional, notoriamente segregacionista contra a população LGBT, e certamente uma das mais importantes como sinalização de que o Estado brasileiro coibirá a violência e a discriminação baseadas na orientação sexual e identidade de gênero das pessoas.

O Brasil precisa aprovar o PLC 122/06 caso queira promover o bem de todas e todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, orientação sexual, identidade de gênero e quaisquer outras formas de discriminação. É o que determina nossa Constituição.

Para finalizar, ratificamos aqui as brilhantes e paradigmáticas palavras [4] do advogado criminalista Túlio Vianna, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), acerca do insistente diálogo do Congresso Nacional com pessoas que ostensivamente se opõem à aprovação da criminalização da homofobia e transfobia:

“O Congresso Nacional brasileiro não costuma convidar traficantes de drogas para audiências públicas destinadas a debater se o tráfico de drogas deve ou não ser crime. Também não convida homicidas, ladrões ou estupradores para dialogarem sobre a necessidade da existência de leis que punam seus crimes. Já os homofóbicos têm cadeiras cativas em todo e qualquer debate no Congresso que vise a criar uma lei para punir suas discriminações. Estão sempre lá, por toda parte; e é justamente por isso que a lei ainda não foi aprovada. [...] O Direito Penal tem, neste momento histórico, um importante papel como instrumento de promoção de direitos. A Lei 7.716/89 tem sido, desde sua entrada em vigor, uma poderosa ferramenta no combate à discriminação racial. Que sirva também para combater a homofobia. Assim como hoje é considerado criminoso quem discrimina o negro, amanhã também deve ser quem discrimina o homossexual.”

Clamamos que o Senado Federal e seus parlamentares cumpram a missão que lhes foi atribuída pela Constituição! Votar sem preconceito e com o foco nos direitos humanos e, assim, na proteção de populações vulneráveis, como a LGBT! Que o PLC 122/06 seja votado e aprovado na próxima sessão da CDH do Senado, cumprindo a própria expectativa manifestada pelo Senador Paulo Paim e pela Senadora Ana Rita de votar e aprovar o projeto este ano. Estamos mobilizados, em conjunto com movimentos sociais e demais setores da sociedade, pela criminalização da homofobia e da transfobia no Brasil.

Pela aprovação do PLC 122/06!
Por um Senado que respeite a população LGBT.


Atenciosamente,


GADvS - Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) com atuação na promoção dos direitos da população LGBT e no enfrentamento da discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero.

LiHS - Liga Humanista Secular do Brasil, associação civil humanista secular com atuação na defesa de um Estado laico, dos direitos humanos e na promoção do humanismo secular no Brasil.

ABEH - Associação Brasileira de Estudos da Homocultura, associação científica sem fins lucrativos com atuação no fomento e na realização de intercâmbios e pesquisas sobre diversidade sexual e de gênero.

Ação Cidadão do Bem - Corrente do Bem, grupo de pessoas que trabalham todos os dias com a conscientização da população contra todas as formas de preconceito.

Associação Cultural Dynamite, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) com atuação na inclusão social da população LGBT.

Cia. Revolucionária Triângulo Rosa, coletivo de Brasília (DF).

CIR - Conselho Indígena de Roraima (CIR), organização sem fins lucrativos que luta em defesa dos direitos dos povos indigenas.

Comissão Nacional de Direito Homoafetivo do IBDFAM, Instituto Brasileiro de Direito de Família.

Comissão Estadual de Direito Homoafetivo do IBDFAM/SP, Instituto Brasileiro de Direito de Família, Seccional de São Paulo/SP.

Conectivo Socionautas – AudioVisual, Ativismo & Cibercultura, conectivo de artistas e críticos.

Famílias Fora do Armário, grupo de famílias que sentem a necessidade de se colocar, de sair do armário e lutar por direitos iguais e contra a homofobia.

Fórum Mogiano LGBT, grupo apartidário, sem fins lucrativos, que luta pelo combate à homo/transfobia e pela cidadania da população LGBT de Mogi das Cruzes, SP.

IJR - Instituto José Ricardo, organização da sociedade civil que tem como objetivo a prestação de apoio às famílias e pessoas dos movimentos LGBT, com vistas a garantir a Inclusão Social, Justiça Social e Acesso a Direitos e Serviços básicos necessários ao exercício da dignidade humana.

Movimento Nacional Mães pela Igualdade, mães e pais de todo o Brasil que estão unidos no combate à homofobia.

NASP - Núcleo Ateísta de São Paulo, grupo de socialização para os Ateus e Agnósticos do Estado de São Paulo.

Nuances - Grupo pela livre expressão sexual, organização sediada em Porto Alegre (RS).

SR - Sociedade Racionalista, organização secularista que defende o ceticismo, o racionalismo, o secularismo e o livre pensamento sem distinção de qualquer espécie.

Pedra no Sapato, grupo suprapartidário, popular e orgânico de ação e reação aos escândalos que ocorrem na política nacional.

“Plínio Comenta”, fanpage de análise e crítica política no Facebook.

PPS Diversidade, Núcleo LGBT do Partido Popular Socialista (23).

PV Diversidade, Núcleo LGBT do Partido Verde (43).

Comte Bittencourt, deputado federal, Presidente Estadual do PPS/RJ, Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ).

Dr. Rosinha, deputado federal (PT/PR).

Fátima Cleide, Relatora do PLC 122 (2007-2011), Diretora da Fundação Perseu Abramo (FPA).

Floriano Pesaro, vereador da cidade de São Paulo (PSDB/SP).

Paulo Pimenta, deputado federal (PT/RS).

Renato Simões, deputado federal (PT/SP).

Carlos Latuff, cartunista.
João W. Nery, psicólogo, professor, escritor e primeiro transhomem operado no Brasil (em 1977).

Laerte Coutinho, cartunista.

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Paulo Roberto Iotti Vecchiatti, advogado, Mestre em Direito Constitucional, Especialista em Direito da Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo, Professor Universitário, membro do GADvS - Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual.

Thiago Gomes Viana, advogado, membro do Conselho Jurídico da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS) e presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB/MA.

Luiz Eduardo Neves Peret, Jornalista, Especialista em Jornalismo Cultural, Mestre em Comunicação, Pesquisador de Gênero, Sexualidade e Mídia.

Luiz Henrique Coletto, jornalista, mestre em Comunicação e Cultura e vice-presidente da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS).

Marcelo Gerald Colafemina, psicólogo, ativista e criador dos sites Eleições Hoje e PLC122SIM.

Rita de Cassia Colaço Rodrigues, Doutora em História Social, Mestre em Política Social, Bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas. Conselheira da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro. Delegada do Sindjustiça-RJ.

Sergio Viula, filósofo, professor, escritor e membro emérito da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS).

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Adriana Pasquinelli, administradora do grupo Ação Cidadão do Bem - Corrente do bem e ativista pelos Direitos Humanos e contra toda forma de preconceito.

Alexandre Gustavo Melo Franco Bahia, advogado, Doutor em Direito Constitucional, Professor Adjunto da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto.

Aline Freitas, administradora de sistemas e ativista independente pelos direitos humanos.

André "Pomba" Cagni, Conselheiro Municipal LGBT de São Paulo.

Aparecido Januário Júnior, bacharel em Direito, Assessor Jurídico do Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul e militante dos direitos da população sexodiversa [LGBT].

Åsa Dahlström Heuser, professora de idiomas e Presidente da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS).

Assis Moreira Silva Junior, Advogado, Mestre em Direito Constitucional pela ITE/Bauru, Professor Universitário, Conciliador/Mediador do TJSP e do TRF da 3ª Região, Membro efetivo da Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB/SP, Coordenador da Comissão da Diversidade Sexual da OAB/Bauru, Membro da Comissão Estadual de Direito Homoafetivo do IBDFAM-SP e Presidente da Comissão de Direito Homoafetivo do IBDFAM em Bauru.

Augusto Patrini Menna Barreto Gomes, Mestrando em História Social (USP), Gestor de Redes Sociais (Agenda Pública - Agência de Análise e Cooperação em Políticas Públicas), professor de francês e história e militante LGBT.

Avelino Mendes Fortuna, agrimensor, ex-militante sindical, pai do jornalista e militante LGBT Lucas Fortuna, vítima de ataque homofóbico em 18/11/2012 em Pernambuco.

Bruno Raphael M. da Cunha, Assistente Social, Mestre em Direitos Humanos, Cidadania e Políticas Públicas pela Universidade Federal da Paraíba - Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos (NCDH/UFPB).

Carlos Eduardo Bezerra (Cadu Bezerra), Professor universitário e membro da Comissão de Tolerância e Diversidade Sexual da OAB de São Paulo, Subseção Pinheiros.

Carlos Eduardo Pinho Daniel (@cadulorena), educador e ativista por direitos humanos da população LGBT e direitos humanos em geral.

Carlos Eduardo Silva dos Santos, militante LGBT do Rio de Janeiro.

Carlos Tufvesson, estilista e ativista dos direitos humanos.

Carolina Caran Duque, servidora pública e integrante colaboradora da Comissão de Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB de Sertãozinho/SP.

Celso Henrique Masotti, Produtor e Diretor de Multimídias.

Celso Henrique Varela Rios, biólogo, Mestre em Comportamento Animal, defensor dos direitos de pessoas LGBT (Juiz de Fora/MG).

Cibele Lines Moura, advogada, Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Católica de Santos, integrante da Comissão de Diversidade Sexual da OAB/SP, Subseção Peruíbe.

Cicero Coelho de Escobar, Doutorando em Engenharia Química e membro da Diretoria de Divulgação Científica da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS).

Cíntia B. Carvalho dos Santos, bacharel em Direito e membro do Conselho Jurídico da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS).

Cristina Hidalgo, tradutora, intérprete e professora de idiomas.

Daniel Kerry dos Santos, psicólogo, Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Doutorando em Psicologia pela UFSC. Membro do Núcleo de Pesquisa MARGENS - Modos de Vida, Família e Relações de Gênero (UFSC). Voluntário na ONG ADEH - Associação em Defesa dos Direitos Humanos com enfoque na Sexualidade, situada em Florianópolis/SC.

Daniel Melo Franco de Moraes, sociólogo, Professor da Universidade Estácio de Sá.

Daniela Andrade, ativista transfeminista, membro da Diretoria da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS), membro da Comissão da Diversidade Sexual da OAB-Osasco, membro do Coletivo Feminismo Sem Demagogia, membro do Coletivo Junt@s! LGBT e diretora do Fórum Paulista da Juventude LGBT.

Danilo Amaral Sebe, bacharel em direito e advogado.

Dário Ferreira Sousa Neto, Doutorando em Literatura Brasileira - USP, Diácono da Igreja da Comunidade Metropolitana, Membro do Conselho Estadual LGBT de São Paulo.

Davi Godoy, militante LGBT independente.

Débora da Cruz Zaidan Pereira, advogada.

Eduardo Martins de Azevedo Vilalon, filósofo, historiador e sociólogo.

Eleonora Pereira da Silva, militante dos Direitos Humanos.

Eli Vieira, biólogo, mestre em Genética e Biologia Molecular, doutorando em Genética na Universidade de Cambridge (Reino Unido) ex-presidente da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS), membro da diretoria da LiHS.

Eliete Toledo, Historiadora.

Eliseu de Oliveira Neto, Psicanalista, Psicólogo, Psicopedagogo, Professor de Pós-graduação e Gestor de Carreiras, Membro do Comitê LGBT Carioca, dirigente Estadual e Municipal do PPS e dirigente do PPS Diversidade.

Emmanuel Rodrigues, professor, pesquisador em linguagem e sociedade, especialista em Análise de Discurso, membro da Associação Internacional de Sociologia - ISA.

Enilson Ferreira Bastos, servidor público.

Erika Maria Ribeiro Souza, servidora pública, ativista, formada em Geografia pela UFRJ e MBA em administração pública.

Éverton de Lima Oliveira, médico, ativista LGBT.

Fabiana Algarte.

Fabio Luís Hostert, ator, Especialista em Ensino de Arte, Professor de teatro na Cia. Carona de Teatro.

Fabio Medeiros da Rocha, Psicólogo Clínico e Analista de Recursos Humanos.

Fabíola Amaral Ladeira, bióloga.

Farid Zahr Filho, Advogado OAB/SP 127.772, Servidor Público Estadual e Assessor Técnico na Jucesp no E. R. de Araçatuba/SP.

Felipe Damázio Pacheco, médico, membro da Igreja da Comunidade Metropolitana de São Paulo.

Felipe Faverani, Universitário no Curso de Jornalismo.

Felipe Oliva, servidor público, membro do Conselho Municipal LGBT de São Paulo.

Felipe Viero Kolinski Machado, jornalista, Mestre em Ciências da Comunicação e Doutorando em Ciências da Comunicação.

Flavio Maciel da Rocha, ator, diretor, cenógrafo, figurinista e Produtor Cultural.

Francisco de Assis de Lima, militante LGBT do Rio de Janeiro.

Gabriel Dantas Bruno, Gestor de Eventos Internacionais em Massa.

Gabriela Gouvêa, auxiliar administrativa e militante.

Gedilson dos Santos, Secretário do Comitê Desportivo GLS Brasileiro, membro da ONG Tod@S, Coordenador Geral do Fórum do Alto Tiete.

Gésner Braga, ativista LGBT, jornalista e servidor público.

Gustavo Conceição Pacheco, estudante de Direito, de Santa Cruz do Sul - RS.

Gustavo Don, militante pelos direitos humanos e LGBT, membro do Fórum Mogiano LGBT de Mogi das Cruzes/SP e criador da campanha “Beijos para Feliciano” no Facebook.

Gustavo Melo, militante LGBT independente de Belo Horizonte/MG.

Helder de Melo Duarte, estudante de Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) e Diretor de Relações Institucionais da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS).

Helena Ferreira, professora.

Henrique Condesso Nicodemo, estudante de Ciências Sociais, blogueiro e militante LGBT.

Hugo Domith Godinho, empresário, apresentador de TV e militante.

Jairo Maciel Almeida Dias, militante em grupos sociais e auxiliar administrativo.

Jefferson Silva Santos, militante do movimento negro, membro do Coletivo Nacional de Juventude pela Igualdade Racial (Conjanir) e da Educafro.

João Bôsco Hora Góis, professor da Universidade Federal Fluminense, Pós-Doutorado em Sociologia, pesquisador do CNPq.

Joel Martins Cavalcante, Professor de História da Educação Básica da Paraíba e militante LGBT.

Juliana Pinho, professora.

Justo Favoretto Neto, membro da Comissão de Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB/SP, Subseção Sertãozinho/SP, e primeiro secretário da ONG PRIMAVERA.

Kelen Carla Berton, advogada, bacharel em Direito na Universidade do Vale do Itajaí.

Laís Coutinho, professora.

Lázaro Henrique Pereira Soldani, radialista.

Leandro Colling, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas (UFBA), ex-presidente da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH) e ex-integrante do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, do Governo Federal.

Leandro Melo, conservador-restaurador.

Leonardo Santana, advogado e presidente da Comissão de Diversidade Sexual e Enfrentamento à Homofobia da OAB Feira de Santana, BA. Militante do Coletivo Quitérias de Diversidade Sexual.

Leticia Albergaria, administradora de empresas.

Liana Chagas Ribeiro Leite, bacharel em direito, Oficiala de justiça, TJ-BA.

Llollyta Tordelly Adilso Cavalcante Mota.

Loreano José de Jesus Goulart, estudante de Direito, membro da Pastoral da Diversidade.

Louise Machado Lima, cidadã lésbica.

Lucas Jairo Cervantes Bispo, estudante de Direito pela Faculdade Regional de Alagoinhas (UNIRB).

Luciana Lombardo, historiadora, antropóloga e professora da PUC-Rio.

Luciene Costa de Castro, servidora pública federal da Universidade Federal Fluminense.

Luis Arruda (Luis Otavio de Arruda Camargo), advogado, militante em direitos humanos com ênfase em direitos LGBT, moderador do grupo Ato Anti-Homofobia, colaborador do Movimento Mães pela Igualdade e membro do Setorial LGBT do Psol.

Luis Henrique Costa Silva, membro da Comissão de Atenção à Diversidade Sexual de Osasco, administrador da página Osasco pela Diversidade e Igualdade Sexual., e militante dos povos de santo.

Luiz Ramires Neto (Lula Ramires), Doutorando em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), coordenador do CORSA, entidade de defesa dos direitos LGBT de São Paulo, SP.

Luiz Antônio França Jacobi, Bacharel em Direito.

Majú Giorgi (Maria Júlia Gomes Giorgi), jornalista, colunista do portal IG, ativista independente.

Marcelo Ricardo Prata, Mestre em Serviço Social.

Marcio Caetano, Professor-Doutor da Universidade Federal do Rio Grande – UFRG; Pesquisador do CNPq, integrante da direção da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura - ABEH.

Márcio Santana da Silva, Psicólogo (CRP 03/BA) e Doutorando em Psicologia do Desenvolvimento - Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Marco Gimenes dos Santos, Assistente Social formado pela UNESP/Franca, Pesquisador na Área de Homofobia e Heterossexismo, Enfermeiro e Mestrando pela USP de Ribeirão Preto.

Marcos Oliveira, membro do Conselho LGBT da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS).

Maria de Fátima Ferreira, secretária-geral da ABL - Articulação Brasileira de Lésbicas.

Mariluce Gomes, investigadora da Policia Civil.

Marisa Gaudio, integrante da Comissão de Direito Homoafetivo da OAB/RJ e Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/Teresópolis.

Maud Vanessa Rugeroni, Tradutora Pública e Intérprete Comercial - Inglês/Português.

Mauro Silva Júnior, bacharel em psicologia, psicólogo, Mestre em Teoria e Pesquisa do Comportamento pela Universidade Federal do Pará, Doutorando em Teoria e Pesquisa do Comportamento (UFPa), Professor das Faculdades Integradas Brasil Amazônia (FIBRA), Coordenador Acadêmico do curso de Psicopedagogia Institucional (FIBRA).

Miguel Costa, investidor e militante LGBT.

Miguel Rios, jornalista, militante, humanista.

Milton Gilberto Rizzato Tocchetto, jornalista.

Natasha Avital Ferro de Oliveira, membro do Conselho Feminista da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS), do Coletivo Contra Maré de Diversidade Sexual e de Gênero e do Coletivo Feminista Pagu.

Norberto Niclotti Catuci, professor de língua inglesa, Licenciado em Letras pela UFPel - Universidade Federal de Pelotas/RS.

Norma Shirley Santos Ângelo, Presidente Municipal do PPS/RJ.

Oscar Scheepstra, designer, blogger e escritor.

Patrícia Gorisch, advogada, Mestre em Direito Internacional pela Universidade Católica de Santos, Professora Universitária, Pesquisadora em Direitos Humanos pela Universidade Católica de Santos, Presidente Nacional da Comissão de Direito Homoafetivo do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família, coordenadora da Comissão de Diversidade Sexual da OAB/Santos, integrante do GADvS - Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual.

Paul Beppler, Bacharel/B.A em International Relations (BYU/USA/1988), Software Localizer/PM em Informática (WordPerfect Corp./Microsoft Corp./RIOLINGO/Tradutor Freelancer), ativista independente (GAY/LGBT/Deutschbrasilianer) e Membro Honorário do Grupo Gay da Bahia (2013).

Paulo Roberto Cequinel, pai de um filho gay e uma filha lésbica.

Pedro Stoppa, policial civil de São Paulo, aposentado.

Phablo Gouvêa, sociólogo.

Poliane Gomes, designer de produto.

Rachel Soihet, Doutora em História Social, professora do Programa de Pós-Graduação em História da UFF e pesquisadora com bolsa de Produtividade do CNPq.

Raphael Tsavkko Garcia, dornalista e Doutorando em Direitos Humanos pela Universidad de Deusto.

Rapper Pirata, membro do Fórum de Hip Hop (São Paulo).
Raul Tadeu de Souza Lima, estudante de Direito.

Renata Lins, economista.

Ricardo Rocha Aguieiras, militante LGBT e defensor dos Direitos da população LGBT idosa.

Roberto Marinho Guimarães, advogado, escritor, Professor Universitário, Especialista em Direito de Família, Direito Civil, Direito Processual Civil, Órfãos e Sucessoes.

Robson Fernando de Souza, blogueiro e vlogueiro de Direitos Animais e Direitos Humanos, estudante de Ciências Sociais e membro da diretoria da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS).
Rodrigo Romão Barbosa, analista de qualidade.

Romeu de Brito Brandão, estudante de Museologia na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Direito na Universidade Católica do Salvador (UCSAL).

Rosana Fernandes Absalão da Silva, servidora pública e militante ateísta e LGBT.

Rosangela da Silveira Toledo Novaes, advogada, Presidente da Comissão Estadual de Direito Homoafetivo e Diversidade Sexual do IBDFAM/SP - Instituto Brasileiro de Direito de Família, Seccional de São Paulo/SP.

Rose Gouvêa, advogada, ativista pelos direitos da população LGBT de Jundiaí e Região/SP.

Silvana Vieira da Silva, estudante de Direito, Diretora do Partido Comuninsta do Brasil de Santa Cruz do Capibaribe/PE, militante da União da Juventude Socialista.

Sonia Santos, Movimento Negro Unificado (MNU).

Suellen do Carmo Penante (Suellen Penante), advogada, militante em direitos humanos com ênfase em direitos LGBT, integrante da Comissão da Diversidade Sexual da OAB/RN, colaboradora do Grupo GHAP e integrante do Setorial LGBT do PT/RN.

Suzana Luchesi, funcionária pública federal aposentada.

Tacilio Alves da Silva, advogado e professor. Especialista em Direito Constitucional e Mestrando em Direito. Presidente da Comissão de Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB/Campinas.

Thiago Costa, Gestor e Analista de RH, Ativista LGBT, Educador Social, Presidente da Aster - Associação Comunitária de Moradores e Amigos do Loteamento Santa Terezinha e Adjacências, Fundador do Grupo de Jovens LGBT- Grupo Movimente-se, Suplente de Vereador de Fortaleza pelo PV/Fortaleza.

Thiago Rodrigues dos Santos, militante LGBT.

Ubirajara Caputo, analista de sistemas, pesquisador social e ativista LGBT.

Vera Rodrigues, psicóloga (Rio de Janeiro).

Verônica Villac Adde, Professora de Educação Artística (Arte Educadora).

Vicente Galvão Parizi, psicólogo, psicoterapeuta e Mestre em Ciências da Religião.

Wanderson Nunes da Silva, universitário no curso de Direito.

Washington Alan, Assistente Jurídico e Diretor Geral da Sociedade Racionalista.

Wlaumir Souza, professor universitário, Mestre em História e Doutor em Sociologia pela UNESP, graduado em Filosofia e Pedagogia.



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