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EUA: Como os evangélicos estão mudando de opinião sobre o casamento gay





EUA: Como os evangélicos estão mudando de opinião sobre o casamento gay

Por Elizabeth Dias @elizabethjdias
 
Traduzido por Sergio Viula 

Links em português acrescentados pelo tradutor. Links em inglês são originais da reportagem.

Jan. 15, 2015 - Fonte: TIME
https://time.com/3669024/evangelicals-gay-marriage/

Se o cristianismo evangélico é famoso por alguma coisa na política americana contemporânea, é por sua completa oposição ao casamento gay. Agora, vagarosamente, ainda que inegavelmente, os evangélicos estão mudando de opinião.

Todo dia, comunidades evangélicas por todo o país estão se deparando com uma encruzilhada a respeito do casamento. Minha história para a revista TIME essa semana, “A Change of Heart,” é um mergulho profundo nas mudanças de alianças e divisões nas igrejas evangélicas sobre a homossexualidade. Em público, muitas igrejas e pastores têm medo de falar sobre as mudanças societais e geracionais que estão acontecendo. Mas atrás das cortinas, é um jogo muito diferente. O apoio ao casamento gay em todas as faixas etárias de evangélicos brancos tem aumentado em dois dígitos através da última década, de acordo com o Public Religion Research Institute (Instituto de Pesquisa sobre Religião Pública), e a mudança mais rápida pode ser encontrada entre os evangélicos mais jovens – o apoio deles ao casamento gay saltou de 20% em 2003 para 42% em 2014.

Aqui estão algumas da descobertas de primeira linha do meu artigo. (Para ler a história completa, em inglês, aqui: https://time.com/3668781/inside-the-evangelical-fight-over-gay-marriage/).

Neste inverno [N.T. o inverno de 2015 lá nos EUA, é claro] a EastLake Community Church (a Igreja da Comunidade do EastLake de Seattle) está discretamente saindo do armário como uma das primeiras mega-igrejas do país a apoiar a plena inclusão e afirmação das pessoas LGBTQ. É quase impossível exagerar na importância dessa atitude. EastLake é de muitas maneiras a quintessência em termos de mega-igreja evangélica com milhares de pessoas, frequência, louvor com música rock, sermões baseados na pregação da Bíblia. Mas o pastor Ryan Meeks, 36, está na crista da onda de uma nova decisão. “Eu me recuso a ir a uma igreja onde meus amigos que são gays são excluídos da Comunhão ou do pacto do casamento ou da beleza da comunidade cristã”, disse-me Meeks. “É uma atitude de integridade para mim – a mensagem de Jesus era uma mensagem de ampla inclusão.”

Conversar sobre casamento gay não é mais visto como uma concessão automática em termos de autoridade bíblica. Outros pastores evangélicos de peso como Andy Stanley da North Point Community Church (Igreja da Comunidade de North Point) em Atlanta e Bill Hybels da Igreja de Willow Creek não vão tão longe quanto Meeks, mas estão falando com a congregação e outros líderes evangélicos sobre como trafegar pelas mudanças que eles estão vendo nos bancos de suas igrejas. Hybels tem se encontrado privativamente, ao longo do último ano, com agregados LGBTQ para aprender como compreender melhor suas histórias. Em um retiro da Convenção Batista do Sul que durou três dias, em outubro, para treinar mais de 1.300 evangélicos a se posicionarem contra o casamento gay, Stanley encontrou-se tanto com ativistas LGBT evangélicos como com líderes da Convenção Batista do Sul para conversas privativas sobre se suas visões diferentes sobre casamento gay colocava-os de fora da fé. Jim Daly, presidente da organização Focus on the Family, desenvolveu uma amizade com o ativista LGBT Ted Trimpa e a Gill Foundation, e estão trabalhando juntos sobre temas como aprovar legislação anti-tráfico humano.

Faculdades evangélicas estão dando meio-passos na direção da inclusão e depois se retraindo para evitar uma aparência de mudança. A Wheaton College, por exemplo, a alma-mater de Billy Graham em Chicago, empregou uma lésbica celibatária em sua capelania para ajudar a conduzir um grupo oficial de alunos que questionavam sua identidade sexual, e ainda convidou uma ex-lésbica, agora casada com um pastor, para se dirigir ao corpo estudantil.

Em toda parte, líderes evangélicos como Russell Moore da Comissão de Liberdades Religiosas e Ética da Convenção Batista do Sul negam que uma mudança geracional esteja em andamento. Novos ativistas, líderes como Moore e outros que acreditam, frequentemente não são realmente evangélicos, mas revisionistas que não apoiam a autoridade bíblica tradicional. Além disso, Moore diz que para os evangélicos manterem suas opiniões fora do compasso com as mudanças societais é típico: “Nós cremos em coisas ainda mais estranhas do que isso”, diz ele. “Nós cremos que um homem previamente morto chegará do céu sobre um cavalo.”

Então, existe um crescente número e ativistas LGBTQ evangélicos pressionando por mudança. Matthew Vines, 24 anos, e fundador do Reformation Project (Projeto de Reforma), representa um novo momento para mudar a corrente evangélica. Ele espera levantar evangélicos afirmativos em cada igreja evangélica do país. Ele apresenta conferências e sessões de treinamento para evangélicos, tem equipe em três estados e representantes em 25, e já levantou uma estimativa de um milhão e duzentos mil dólares para 2015 para avançar mais. Brandan Robertson, 22 anos, é o porta-voz nacional para o Evangelicals for Marriage Equality (Evangélicos para o Casamento Igualitário), um esforço iniciado para ajudar evangélicos a apoiarem os casamentos civis gays, se não casamentos nas igrejas. Justin Lee, 37 anos, do Gay Christian Network (Rede de Cristãos Gays) realizou sua 11ª conferência anual no ano passado em Portland, Oregon., e 1.400 pessoas compareceram – o dobro do número que veio ano passado. A amizade de Lee com Alan Chambers, o fundador da organização ex-gay Exodus International, foi uma das peças-chave que levaram Chambers a se desculpar pelos ferimentos que sua organização causou, e a organização fechou.

Para todos em todos os lados, a Bíblia mesma está jogo. E, a mudança religiosa leva décadas, séculos até, quando acontece de fato. Mas a cada dia, está ficando mais difícil negar que a mudança está realmente acontecendo. Meeks coloca as coisas assim: “Cada movimento positivo de reforma na história da igreja é primeiro rotulado de heresia. O Evangelicalismo está muito atrasado nesse ponto. Temos um débito a pagar.”.


MATTHEW VINES, citado na matéria - vídeo e script traduzido para o português por Sergio Viula aqui: https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2012/09/the-gay-debate-bible-and-homosexuality.html

Vladimir Putin, o novo Hitler.


Ação Cidadão do Bem - Corrente do Bem
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Putin-Hittler

por: Kenya Crocco


Aproveitando os acontecimentos surreais desse ano e pegando um pouquinho de História, vamos falar sobre os atos anti-humanitários de Putin. E começo esse artigo com uma pergunta básica, na qual eu quero que vocês reflitam.


QUAL A DIFERENÇA ENTRE PUTIN E HITTLER???

Ou se preferirem

QUAL A DIFERENÇA ENTRE A ALEMANHA EM 1944 E A RÚSSIA EM 2013???

Pensaram?

Bom, ao meu ver, não há nenhuma diferença, simplesmente porque tanto o Hittler quanto o Putin propagaram em seus respectivos países (e em suas respectivas épocas) o ódio contra certos grupos de pessoas, que eles julgavam estar fora do padrão de ideia deles.

Hittler, um homem que era puramente religioso, tinha uma ideologia totalmente totalitária, ou seja, ele acreditava que o Estado deveria controlar tudo e todos; e por ter esta ideologia, ele criou o Partido Nazista da Alemanha, e os elementos principais desse partido eram o anti-parlamentarismo, o pangermanismo, o racismo, o coletivismo, a eugenia, o antissemitismo, o anticomunismo, o totalitarismo e a oposição ao liberalismo econômico e político.
O nazismo, pregava que os alemães eram a raça pura e que todas as outras raças eram impuras, e estas deveriam ser exterminadas. Pregava-se também, a ideia de raças parasíticas, que eram raças sem pátria, e de acordo com a ideologia Nazista, estas também poderiam ser exterminadas. Essa foi a justificativa teórica para a opressão e eliminação dos judeus, ciganos, eslavos e homossexuais na Alemanha em 1944. http://pt.wikipedia.org/wiki/Nazismo

Nota de Sergio Viula: No caso dos homossexuais, os principais argumentos eram que um alemão que teve a 'honra de nascer homem' (sic) não podia se entregar a outro homem, como se fosse uma 'simples' mulher (sic), e que a 'semente' deles, desperdiçada sem a possibilidade de fecundação, deveria estar gerando novos alemães. Por isso, os prisioneiros dos campos de concentração marcados com o triângulo rosa eram homens. As mulheres lésbicas não chamavam a atenção do governo nazista, mas sofriam outro tipo de violência: a de serem pressionadas a se casarem com homens alemães para descendentes a estes homens. Para escaparem à perseguição e ao encarceramento nos campos de concentração, alguns homens gays se casavam com suas amigas lésbicas (numa relação de fachada). Vejam que ambos os argumentos ecoam de visões machistas e homofóbicas importadas da tradição religiosa fundamentalista. Leiam: Triângulo Rosa - Um Homossexual no Campo de Concentração Nazista.

Quanto ao Putin, atualmente ele esta recebendo vários protestos, nos quais ele é chamado de ditador e totalitário.

Usando como desculpa a "boa moral e os bons costumes" e a religião, Putin já mandou que prendessem as integrantes da banda russa de punk rock, Pussy Riot, sob acusação de vandalismo, ódio religioso e prejudicar a ordem social. As integrantes cantaram em uma catedral de Moscou uma canção contra o presidente russo Vladimir Putin e o mandaram para o inferno quando ele disse que aceitaria desculpas em troca da liberdade das meninas. Putin também criou a lei anti-gay, que proíbe a apologia da homossexualidade em comerciais, mas que serviu apenas para que os homofóbicos (como Putin), colocassem as asinhas de fora e pudessem expressar mais ainda seu ódio.

Agora, mais uma pergunta.

QUANTO TEMPO VOCÊS ACHAM QUE VAI DEMORAR PARA QUE PUTIN COMECE A EXPRESSAR SEU ÓDIO CONTRA OUTROS GRUPOS??

Porque sinceramente, para um presidente que ignora assassinatos em massa contra um grupo de pessoas, causado por uma lei que ele sancionou, dizendo que esses grupos que estão propagando os assassinatos e incitando o ódio estão apenas defendendo a "boa moral" de uma sociedade, me desculpem, mas o Putin chegou ao mesmo patamar que o Hittler, ou está quase lá.

Vocês acham que é impossível o Putin começar a propagar o ódio contra outros grupos? Porque eu não acho. Pessoas com a mesma mentalidade de Hittler ou que chegam perto dela (como Putin), podem fazer atrocidades com as pessoas que eles julgam estar fora do padrão normal de sociedade.

Não precisamos ir longe para ver isso, basta olhar os vários projetos sem pé nem cabeça de alguns deputados brasileiros. Eu tenho certeza que se a 'cura gay' tivesse sido aprovada, a mesma coisa que está acontecendo na Rússia, iria acontecer aqui no Brasil, sabe por quê? Porque temos um homofóbico no Estado [Nota de Sergio Viula: na verdade, vários), e quando há pessoas assim no governo, os cidadãos que também são homofóbicos se sentem no direito de propagar seu ódio... afinal, eles têm um representante ali no governo, que partilha dos mesmos ideais de "boa moral", e isso já é um bom álibi para praticar atrocidades.


Por um Brasil totalmente LAICO apoie essa ideia:
https://secure.avaaz.org/community_petitions/po/Pelo_fim_das_candidaturas_de_lideres_religiosos_para_cargos_politicos_ou_publicos/?copy

A favor da PL 122, contra discriminação da homofobia, deficiência física e idosos:PL 122: https://secure.avaaz.org/campaign/po/homofobia_nao/

Petição contra PEC 33
https://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=P2013N39808

Petição contra PEC 99/11:
https://secure.avaaz.org/community_petitions/po/Impedir_que_a_Proposta_de_Emenda_a_Constituicao_PEC_9911_avance/?wqBWGd

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