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Fé demais não cheira bem...



As igrejas têm estratégias diferentes de exploração da fé, mas todas elas são um deboche à racionalidade.


Auto-Flagelação e a Afirmação da Morte


Depois do carnaval, vem a quarta-feira de cinzas que inaugura a Quaresma - os quarenta dias antes da Páscoa que, por sua vez, inclui a sexta-feira da paixão (morte de Jesus), o sábado de aleluia (com o tradicional linchamento de Judas) e finalmente o domingo da "ressurreição", que deveria ser o ponto alto da festa cristã, mas não consegue concorrer pela atenção dos fiéis como tudo o que vem antes, afinal são 40 dias falando de morte contra um falando de "ressurreição", que ainda é projetar a vida real para um além-mundo - o que constitui negação da vida aqui e agora (a única de que temos certeza).

Portanto, quando a morte, o martírio e a tortura são sinais de fé, o que se pode esperar dos mais "devotados" a essa mesma fé? Veja que a igreja católica não se opõe aos absurdos das penitências radicais. Na Espanha, as pessoas que se auto-flagelaram (veja o video) foram para dentro da igreja terminar o ritual. Nenhum bispo, padre, frade ou outro oficial da igreja se pôs a orientar essas pessoas ou corrigir esse absurdo. Pelo contrário, tem frade ajudando a furar as costas do fanático. A igreja capitaliza em cima disso. E isso acontece tanto na Espanha (Europa) como nas Filipinas (Ásia).

Se essas pessoas colocassem toda essa energia canalizada contra si mesmas, por causa da neurose dessa religiosidade, a favor da vida realmente, imagine quanta coisa maravilhosa elas poderiam criar no campo das ciências, da tecnologia, da filosofia, das artes!!! Isso tornaria o mundo melhor e os seres humanos mais felizes. Infelizmente, continuam ignorantes e odiando a si mesmos em nome de um amor por uma "divindade" que deixa claro a que absurdos podem chegar a fé e a sublimação por meio do mito religioso.

As coisas que você verá nesse vídeo não são retratos da Idade Média. Elas estão acontecendo hoje. Observe as pessoas à volta e suas vestimentas. Poderiam estar em qualquer grande cidade do mundo.


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