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10 Filmes Imperdíveis Sobre o Amor Entre Mulheres para Assistir no Streaming 🎬💖


10 Filmes Imperdíveis Sobre o Amor Entre Mulheres 

para Assistir no Streaming 🎬💖


O cinema tem o poder de contar histórias que nos emocionam, inspiram e nos fazem refletir sobre diferentes formas de amor. Quando falamos de narrativas que valorizam o amor entre mulheres, encontramos filmes que vão além do romance e exploram identidade, desafios sociais e conexões profundas.

Seja através de histórias baseadas em fatos reais, dramas históricos ou romances contemporâneos, essas produções oferecem representatividade e mostram a diversidade das experiências vividas por mulheres que amam mulheres.

Se você está em busca de filmes sensíveis, apaixonantes e que celebram o amor em todas as suas formas, confira esta lista com 10 produções imperdíveis disponíveis em streaming! 🎬💕


A Criada (2016)

Ambientado na Coreia do Sul dos anos 1930, este thriller psicológico narra a história de uma jovem contratada como criada de uma herdeira japonesa, desenvolvendo uma relação intensa e complexa. Disponível no Telecine via Globoplay.


Azul é a Cor Mais Quente (2013)

Este drama francês acompanha a jornada de autodescoberta de uma jovem que se apaixona por uma mulher de cabelos azuis, explorando as profundezas do amor e da identidade. Disponível no Telecine via Globoplay.


Retrato de uma Jovem em Chamas (2019)


No século XVIII, uma pintora é contratada para fazer o retrato de uma jovem prestes a se casar, mas as duas desenvolvem uma conexão profunda e proibida. Disponível no Telecine via Globoplay.


Ammonite (2020)


Inspirado na vida da paleontóloga Mary Anning, o filme retrata seu relacionamento apaixonado com uma jovem enviada para convalescer à beira-mar. Disponível no Telecine via Globoplay.


Desobediência (2017)


Uma mulher retorna à sua comunidade judaica ortodoxa em Londres e reacende uma paixão proibida com uma amiga de infância. Disponível no Telecine via Globoplay.


Magenta (2018)


Websérie brasileira que aborda o relacionamento entre duas mulheres cuja relação é abalada pela chegada de uma terceira pessoa. Disponível gratuitamente no YouTube.


Ìfé (2020)


Primeiro filme lésbico completo da Nigéria, retrata o romance entre duas mulheres enfrentando os desafios de serem lésbicas em um país conservador. Disponível em plataformas online dedicadas.


Below Her Mouth (2016)


Drama canadense que explora a intensa conexão entre duas mulheres em Toronto, desafiando convenções e expectativas. Disponível na Netflix.


Elisa y Marcela (2019)


Baseado em uma história real, o filme narra o romance entre duas mulheres na Espanha do século XIX que desafiam normas sociais para ficarem juntas. Disponível na Netflix.


The Miseducation of Cameron Post (2018)


Após ser flagrada com outra garota, uma adolescente é enviada para um centro de terapia de conversão, onde forma laços profundos com outros internos. Disponível na Amazon Prime Video.


Esses filmes são apenas algumas das muitas histórias que celebram o amor entre mulheres de forma sensível e envolvente. Cada um deles traz reflexões sobre identidade, desejo e desafios enfrentados em diferentes épocas e contextos. Se você gostou da lista, compartilhe com amigos e deixe nos comentários quais outros filmes sobre o tema você recomenda. E que tal preparar a pipoca e começar a maratona hoje mesmo? 🎬💖

Ser lésbica na favela - Revista Memória LGBT


Ser Lésbica na Favela

Ser Lésbica na Favela Em sua sétima edição a Revista Memória LGBT dedica-se à memória das lésbicas moradoras de favelas e periferias cariocas. Este periódico, construído coletivamente e protagonizado por lésbicas das comunidades do Pavão, Pavãozinho e Cantagalo, objetiva visibilizar e promover a comunidade L que não está no asfalto. Com esta edição, inicia-se a série de exposições em revista “Ser LGBT na Favela”, realizada em comemoração aos 450 anos de aniversário da cidade do Rio de Janeiro.

Leia a revista gratuitamente aqui:
https://pt.calameo.com/read/001105595ed4dffe465ad 


Para folhear a revista basta usar a seta para a direita [→] no seu teclado depois acessar o site.

O que elas enfrentam - Mês da Visibilidade Lésbica

Parada LGBTI de Porto Alegre. Foto: Renata Fetzner




Por Sergio Viula



Agosto, 2019: A comunidade lésbica brasileira está comemorando o mês da visibilidade lésbica.



Desde 1996, o Dia da Visibilidade Lésbica é comemorado em 29 de agosto. A escolha foi feita durante o 1° Seminário Nacional de Lésbicas (antigo Senale, hoje Senalesbi), para destacar a existência e a resistência da mulher lésbica.

A palavra lésbica vem do nome de uma ilha grega que ficou famosa por ter sido o local de nascimento da poeta Safo (c.624 a 569 a.C.), cujos textos celebravam o amor entre mulheres. Lesbos, terra-natal da lésbica mais conhecida do mundo, localiza-se no nordeste do mar Egeu, sendo a terceira maior ilha grega e a sétima maior do Mediterrâneo. Atualmente, a ilha é um dos destinos favoritos de turistas lésbicas.

Trecho de um poema de Safo para Átis, uma de suas discípulas e grande amor:


Colares atei para o tenro
Pescoço de Átis; os perfumes
Nos cabelos, os óleos raros


Da sua pele em minha pele!
[…]
Cama macia, o amor nascia
De sua beleza, e eu matava
A sua sede” […}


Portanto, o termo lésbica vem de Lesbos, e o termo lesbofobia indica o preconceito por orientação sexual direcionado às mulheres que amam mulheres.

Como se dá a lesbofobia?



Fetiche machista


A lesbofobia manifesta-se de muitas maneiras. Uma das maneiras mais recorrentes é a fetichização ou objetificação do relacionamento entre mulheres, especialmente por parte de homens machistas que associam o amor entre duas mulheres ao entretenimento sexual apresentado em sites pornôs, ignorando que uma relação afetiva entre duas pessoas, seja qual for o sexo delas, não tem nada a ver com suas esquisitices secretas.

Saúde


Mulheres lésbicas ainda enfrentam dificuldades quando se trata de atendimento médico. Muitos ginecologistas ignoram as especificidades da mulher lésbica no tocante à saúde feminina.


Minha irmã conta que uma vez foi atendida por um ginecologista que a examinava como se ela tinha vida sexual ativa com homens. Ela precisou dizer-lhe: "Doutor, eu nunca transei com homens. Eu sou lésbica." O médico, depois dessa informação, não sabia exatamente o que dizer, mas se ele estivesse melhor instruído, certamente teria sabido o que dizer e o que fazer com essa informação.

Violência


Entre as manifestações mais graves de lesbofobia, encontram-se as agressões físicas e psicológicas, sofridas muitas vezes dentro da própria casa. Em muitos casos, desde a infância.

Sou testemunha de quantas vezes minha irmã foi criticada simplesmente por gostar de brincadeiras geralmente atribuídas aos meninos - o que não é a experiência de todas as lésbicas. Tenho amigas lésbicas que adoram brincar de boneca e detestam qualquer coisa que inclua a competição com base em habilidades físicas. Porém, no caso da minha irmã, eu costumava ouvir parentes e até nossos pais dizendo que isso ou aquilo era brincadeira de menino, que ela devia se comportar como menina, que ela parecia um moleque, etc.

Esse tipo de coisa tem forte impacto negativo sobre a psique de uma criança e inviabiliza qualquer diálogo que ela queria iniciar sobre sua própria sexualidade. Enquanto as meninas que gostam de meninos compartilham com suas mães (ou pais) seus pequenos romances, a menina lésbica se sente clandestina dentro de seu próprio lar e uma estranha para aqueles que deveriam ser seus amigos mais íntimos e confiáveis - os pais.

A falta de diálogo esclarecido e acolhedor coloca a criança ou adolescente em estado de perigosa vulnerabilidade, mas as coisas podem ser ainda piores, pois há famílias que espancam suas meninas lésbicas.

Felizmente, não houve, que eu me lembre, esse tipo de violência doméstica contra minha irmã. Não tenho qualquer memória dela apanhando por não se encaixar nos "padrões" que a família acreditava serem os femininos. Porém, já conversei com adolescentes que sofreram castigos físicos, "exorcismos" e cárcere privado porque suas famílias descobriram que elas estavam apaixonadas por outras meninas.

Uma das formas mais terríveis de violência é o estupro, especialmente aquele praticado contra lésbicas sob o pretexto de "corrigir" seu desejo. Além dos traumas irreparáveis que uma violência dessas causa na psique feminina, a garota ou mulher lésbica vítima de um canalha desses ainda pode engravidar do estuprador, sendo obrigada a escolher entre o aborto e a maternidade indesejada de um filho que carrega o DNA de seu violador. Doenças sexualmente transmissíveis (algumas incuráveis) também podem ser contraídas durante o estupro. Essas mulheres precisam ser protegidas pela família, a sociedade e o Estado, sendo a família sua principal aliada, mas esta muitas vezes é sua maior inimiga, especialmente quando envenenada por crenças religiosas fundamentalistas.

A violência contra lésbicas pode culminar em assassinato.


Dossiê sobre Lesbocídio no Brasil


Em 2017, um grupo de pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criou o Dossiê sobre Lesbocídio no Brasil. Os pesquisadores explicam o que entendem por lesbocídio:

“Definimos lesbocídio como morte de lésbicas por motivo de lesbofobia ou ódio, repulsa e discriminação contra a existência lésbica.”

O nome do grupo de pesquisa é “Lesbocídio – As histórias que ninguém conta”. O dossiê abrange casos que ocorreram no Brasil entre 2014 e 2017, obtidos através do monitoramento de redes sociais, jornais eletrônicos e outras formas de mídia. Os trabalhos são coordenados pela docente Maria Clara Marques Dias e desenvolvidos pela professora Suane Felippe Soares, além da graduanda Milena Cristina Carneiro Peres. A publicação ressalta o crescimento do lesbocídio no Brasil.


Crescimento assustador



Enquanto foram registrados apenas dois casos de lésbicas assassinadas no Brasil no ano 2000, esse número saltou para 54 assassinatos de lésbicas em 2017.

57% dos lesbocídios referem-se a lésbicas muito jovens, ou seja, até 24 anos;
65% dos assassinatos foram praticados no interior do país;
83% dos assassinos são homens.

O relatório aponta que:

Em três anos (2014-2017), 126 lésbicas foram assassinadas no país, sendo 54 casos apenas no ano de 2017 — um aumento de mais de 237% em relação a 2014.

O maior número de suicídios de mulheres lésbicas também foi registrado em 2017. Foram 19 no total.

O descaso para com esse tipo de violência fica evidente ao constatar-se que 71% dos crimes aconteceram em espaços públicos - o que parece apontar para uma conivente indiferença por parte da sociedade e do Estado.

Em 57% dos casos, a vítimas conheciam os agressores.

De cada 100 lésbicas assassinadas, 83 foram mortas por homens.

O grupo de estudos destaca que esses números estão longe de refletir a violência lesbofóbica com precisão, isto é, estão abaixo do número real, pois o levantamento foi feito a partir de dados coletados em redes sociais, sites e jornais e outros veículos de mídia, acarretando sub-notificação.

Além disso, as delegacias resistem em registrar os casos de lesbofobia como tal, geralmente enquadrando os crimes em latrocínio, crime passional, assassinato por motivo fútil, entre outros, especialmente antes da decisão do Supremo Tribunal Federal (2019) de equiparar a homofobia e a transfobia ao crime de racismo.

Faça sua parte para a conscientização da sociedade, compartilhe conteúdos sobre o Dia da Visibilidade Lésbica e participe dos eventos realizados em sua região. Isso é o mínimo que toda cidadã e todo cidadão devem fazer.


Acesse o dossiê completo aqui: 

https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/fontes-e-pesquisas/wp-content/uploads/sites/3/2018/04/Dossi%C3%AA-sobre-lesboc%C3%ADdio-no-Brasil.pdf

IMPERDÍVEL: Caderno de Gênero e Diversidade da UFBA enfoca a lesbiandade

Marielle e Mônica na capa 
do Caderno de Gênero e Sexualidade da UFBA


Convidamos todas e todos à leitura de nosso novo número. Nesse vocês encontrarão dossiê sobre Resistências Lésbicas, além de artigos e resenhas. Por favor, divulguem nossa revista! Boa leitura!


Visitem:
https://portalseer.ufba.br/index.php/cadgendiv/issue/current​


Há três anos, a revista Cadernos de Gênero e Diversidade vem publicando artigos, dossiês, entrevistas, diários de campo e resenhas no campo dos estudos de gênero e sexualidades dissidentes, da mobilidade humana e da nova configuração do poder capitalista, de estudos étnico-raciais e sobre as diversas produções de conhecimentos oriundas de grupos socialmente minoritários e historicamente marginalizados.

A revista visa a se colocar como uma referência para a discussão e a análise crítica das opressões e suas formas multifacetadas e simultâneas de intersecção.

Nessa direção, a revista Cadernos de Gênero e Diversidade tem levado em conta as atuais transformações substantivas do mundo atual e a emergência de novos/as atores/as políticos/as daí decorrente. Mudanças reais que passaram a exigir novas epistemologias e novas fundamentações metodológicas.

Nesse contexto, a revista tem contribuído para ampliar o debate acadêmico e apresentado novas referências teóricas e empíricas como marco teórico para pensar e analisar os novos desafios e substanciar as novas formas de resistências.

Esse número, que traz a resistência lésbica como tema central, conta com uma grande homenagem: fomos agraciados por Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, que cedeu, carinhosamente, uma foto do casal, para ser a capa da revista. Uma foto que representa, muito mais do que um momento de carinho entre duas pessoas apaixonadas, o amor como símbolo transformador e potente, a expressão viva do corpo como representação política e de luta. Nós, leitores e editores da revista Cadernos de Gênero e Diversidade, agradecidas/os à Mônica Benício, confirmamos e seguimos com o legado de Marielle Franco e o sentimento de resistência de Mônica Benício, de que “a gente vai seguir amando sem temer” e que as “as nossas vidas importam”. Essa luta é de todas/os nós! Não permitiremos que vidas sejam ceifadas e destruídas. A luta pelos direitos humanos é o “direito a ter direitos”, é o direito à vida, à igualdade e ao amor.

A revista Cadernos de Gênero e Diversidade é uma ferramenta, teórica e empírica, que se coloca a serviço dessa resistência, da luta política em defesa dos nossos corpos e de nossas vidas! Esse número, que aqui apresentamos, contém o dossiê sobre “Pensamentos e resistências lésbicas feministas, dialogando com teóricas clássicas, contemporâneas e movimentos lésbicos”, editado por Ana Carla da Silva Lemos e Nathalia Christina Cordeiro, e que reúne textos de acadêmicas e militantes lésbicas, preocupadas em destacar e valorizar as contribuições intelectuais, epistemológicas e políticas de mulheres que enfrentaram e enfrentam a heterossexualidade obrigatória.

Um dossiê de uma revista acadêmica integralmente dedicado a autoras lésbicas, enquanto produtoras de pensamento e de propostas teóricas anti-hegemônicas, é um gesto epistemologicamente e politicamente desafiador, especialmente no contexto atual, em que o autoritarismo se expande e, com ele, a ideologia antigênero.

Além do dossiê, encontram-se, neste número, o texto de Aleone Rodrigues Higidio e Karina Gomes Barbosa, sobre identidades sexuais e de gênero dissidentes no contexto periférico da cidade minera de Mariana; o texto de Dulcilia Schroeder Buttoni e Martha Lopes, sobre o portal de jornalismo ativista “Revista AzMina”, a partir da campanha realizada em 2016, #CarnavalsemAssédio; e o texto de Jessica Santana Bruno e Claúdio Orlando Costa do Nascimento, que discute a inserção, pelo efeito das políticas de ações afirmativas, de grupos socialmente marginalizados (negros/as, indígenas, alunos/as que provém de bairros de periferia ou de contextos interioranos) em uma estrutura de universidade que reproduz formas de colonialismo epistemológico.

Neste número, também, estão presentes duas resenhas de livros que discutem formas dissidentes de sexualidades e feminismos na América Latina. É a nossa preocupação contribuir para a promoção de uma cultura política democrática e promover a implementação de um campo teórico-epistemológico aberto e inclusivo.

Acreditamos, desta forma, que, para isso, é necessário pluralizar os pontos de vista, multiplicar os olhares e lugares de fala, dando, assim, visibilidades para novos/as sujeitos/as produtores/as de conhecimento.

#MariellePresente - Nossas vidas importam! Caterina Rea Felipe Bruno Martins Fernandes Mariângela Moreira Nascimento v. 4, n. 2 (2018)

Sumário, Capa e Apresentação.
Caterina Rea, Felipe Bruno Martins Fernandes, Mariângela Moreira Nascimento

Artigos Identidades Sexuais e de Gênero no Contexto Periférico Mineiro: discursos em uma experimentação audiovisual.
Aleone Rodrigues Higidio, Karina Gomes Barbosa

"Revista AzMina" e Carnaval sem Assédio: uma análise do jornalismo ativista no combate à violência contra a mulher
Dulcilia Schroeder Buitoni, Martha Lopes

(Inter) AÇÕES AFIRMATIVAS: Formação de professores para a descolonização do conhecimento.
Jessica Santana Bruno, Cláudio Orlando Costa do Nascimento

Dossiê Pensamentos e resistências lésbicas feministas, dialogando com teóricas clássicas, contemporâneas e movimentos lésbicos.
Ana Carla da Silva Lemos, Nathalia Christina Cordeiro Raça,

Interseccionalidade e Violência: corpos e processos de subjetivação em mulheres negras e lésbicas.
Fátima Lima

O Pensamento de Monique Wittig. Miriam Pillar Grossi

Lesbianidade Política na Bahia: que ginga é essa?
Zuleide Paiva da Silva

Pensamento Lésbico e Formação da Crítica Queer of Color.
Caterina Alessandra Rea

Teorias lésbicas contemporâneas e a arte como ativismo e potência de resistência e visibilidade.
Simone Brandão Souza

“Can I Be Me?”: A estrela Whitney, uma história de sucessos marcada por opressões Jaqueline Gil Brito

Gestão Pública Estadual e suas Nuances Lesbianas no Contexto Amazônico Sebastiana Silva Resenhas Feminismos desde Abya Yala: Ideas y proposiciones de las mujeres de 607 pueblos en nuestra América, de Francesca Gargallo Valentina Paz Bascur Molina

Contra-amor, poliamor, relaciones abiertas y sexo casual, de Norma Mongrovejo.
Ariana Mara da Silva

Acesse aqui: https://portalseer.ufba.br/index.php/cadgendiv/issue/view/1604

Ativista lésbica pioneira Connie Kurtz morre aos 81 anos de idade

Ativista lésbica pioneira Connie Kurtz morre aos 81 anos de idade


Connie Kurtz. Foto The Advocate


Connie Kurtz foi uma ativista durante décadas, processando a Secretaria de Educação de Nova York por benefícios para a parceria doméstica, sendo co-fundadora de capítulos do PFLAF, a primeira e maior organização americana apoiando famílias de pessoas LGBT e seus aliados, e defendendo os idosos LGBT.


A informação sobre a morte de Connie Kurtz 
vem de TRACY E. GILCHRIST, a
través do site THE ADVOCATE 
em 30 de maio de 2018.
Fonte: https://www.advocate.com/women/2018/5/30/pioneering-lesbian-activist-connie-kurtz-dies-81

Traduzido e adaptado por Sergio Viula 


A ativista Connie Kurtz, personagem (junto com sua esposa, Ruth Berman) do documentário (2002) Ruthie and Connie: Every Room in the House (Ruthie e Connie: Todos os Cômodos da Casa), que ficou famosa por processar a Secretaria de Educação da Cidade de Nova York para garantir benefícios de parceria doméstica no final dos anos 80, morreu domingo passado, aos 81 anos, em sua casa em West Palm Beach, Flórida, depois de um longo período enferma, de acordo com o Gay City News.

Nascida no Brooklyn em 1936, Connie foi casada com um homem e se mudou para Israel em 1970 com ele e a família dele. Ao voltar para os EUA, depois de quatro anos fora, ela reencontrou uma velha amiga, Ruth. As duas se apaixonaram, divorciaram-se de seus maridos e passaram a viver juntas. Finalmente, em 2011, elas puderam se casar em Nova York.

Gay City News: http://gaycitynews.nyc/connie-kurtz-lesbian-activist-artist-dies-82/

Ruth Berman (esquerda) e Connie Kurtz. 
Fonte da Foto: gaycitynews.nyc



Em 1988, Connie e Ruth processaram a Secretaria de Educação de Nova York por não permitir que Connie incluísse Ruth no plano de saúde e no seguro de vida. Elas venceram. As compensações financeiras chegaram a um milhão de dólares. Por causa desse vitorioso marco na história da Justiça americana e dos direitos civis, elas apareceram no The Phil Donahue Show e em Geraldo para discutirem direitos iguais. Video aqui: https://www.youtube.com/watch?v=C1TeFlRPQLc

O processo que elas venceram abriu caminho para que todos os servidores municipais da cidade de Nova York também pudessem desfrutar dos mesmos benefícios.

Ativistas de longa data, Connie e Ruth fundaram filiais da organização PFLAG em Nova York e na Flórida. Em 2000, elas se tornaram co-diretoras da Força-Tarefa pelos Direitos Lésbicos (Lesbian Rights Task Force), um capítulo da Organização Nacional para Mulheres do estado de Nova York. 

PFLAG: https://www.youtube.com/watch?v=C1TeFlRPQLc

A Rabina Sharon Kleinbaum, amiga e rabina de Connie e Ruth, oficiou a cerimônia de casamento delas em 2011 e, posteriormente, uma cerimônia religiosa em 2000, quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi declarado legal em qualquer lugar dos Estados Unidos pela Suprema Corte.


Rabina Sharon Kleinbaum no dia do Orgulho LGBT
Foto: alchetron.com


“Connie era uma força da natureza. Todos que se encontravam com ela — mesmo pela primeira vez e mesmo que brevemente — sentiam sua paixão, seu amor, sua força, e seu humor,” disse a Rabina Kleinbaum por ocasião do falecimento de Kurtz. “Connie e seu amor Ruthie mudaram o mundo e nunca perderam o amor pela vida, pela arte, e por todo o seu povo. Eu envio meu amor a Ruthie e a todos os que estão em luto por essa terrível perda. Uma grande luz deixou nosso mundo. Que sua memória nos abençoe para sempre e que nossas vidas sejam para sempre uma benção em sua memória.”

Connie e Ruth foram ativistas LGBT por décadas. Elas fundaram o Centro de Aconselhamento A Resposta é Amar (The Answer Is Loving Counseling Center) na cidade de West Palm Beach, onde moravam. O casal trabalhou lá por 20 anos.

Connie permaneceu ativa, assumindo causas LGBT, causas feministas, e causas de pessoas de cor junto ao Vidas Negras Importam (Black Lives Matter).


Michael Adams, CEO do SAGE
Foto: gaycitynews.nyc


“As palavras não podem explicar quão triste estamos pelo falecimento de Connie. Enviamos nosso amor e condolências a Ruth", disse Michael Adams, CEO do SAGE, uma organização que atua junto a pessoas LGBT idosas. "E celebramos e honramos o legado corajoso e apaixonado que tornou o mundo um lugar melhor para tantos de nós".

SAGE: https://www.youtube.com/watch?v=C1TeFlRPQLc

A Rabina Kleinbaum oficiou o funeral de Connie Kurtz na última quarta-feira, 30 de maio, no Cemitério Estrela de Davi em Palm Beaches em West Palm Beach.

Cemitério Estrela de David em Palm Beaches
Fonte: Internet (agingcare.com)

Com informações de The Advocate:
https://www.advocate.com/women/2018/5/30/pioneering-lesbian-activist-connie-kurtz-dies-81

Dia Nacional da Visibilidade Lésbica




Em comemoração ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, o Blog Fora do Armário apresenta uma série de dicas para mulheres que amam mulheres: de espaço para militância a sala de bate-papo. Tudo com bastante estrogênio e alguma testosterona... ;)

Saudações Sáficas, meninas!



Aproveitem para assistir Flores Raras - ótimo programa!


LIGA BRASILEIRA DE LÉSBICAS:

http://lblnacional.wordpress.com/


A Liga Brasileira de Lésbicas é uma expressão do movimento social, de âmbito nacional, que se constitui como espaço autônomo e não institucional de articulação política, anti-capitalista, anti-racista, não lesbofóbica e não homofóbica e de articulação temática de mulheres lésbicas e bissexuais, pela garantia efetiva e cotidiana da livre orientação e expressão afetivo-sexual. É um movimento que se soma a todos os movimentos sociais que lutam e acreditam que um outro mundo é possível, segundo os princípios listados nesta carta.1 A LBL é uma articulação de grupos, entidades, movimentos, lésbicas e bissexuais autônomas / independentes que dela participem.


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REDE SOCIAL PARA LÉSBICAS
http://leskut.com.br/

O Leskut é uma Rede Social voltada para mulheres que amam mulheres. Lésbicas, bissexuais, indecisas ou apenas curiosas são bem-vindas.


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PEGAÇÃO LÉSBICA NO BATE-PAPO BOL:

http://bpbol.uol.com.br/bytheme.html?nodeid=7142#rmcl


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PREVENÇÃO CONTRA DST (DICAS PARA LÉSBICAS):

http://www.canalsap.com.br/como-lesbicas-podem-se-prevenir-de-dst/


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SÉRIE E FILMES COM TEMÁTICA LÉSBICA:

http://entrelesbicas.wordpress.com/


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SITE DE VARIEDADES LÉSBICAS:
http://www.lezfemme.com.br/


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EDITORA BRASILEIRA VOLTADA PARA LÉSBICAS:
http://www.editoramalagueta.com.br/editora3/


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IDEIAS PARA VIAGEM (COMPANHIA DELTA):

http://pt.delta.com/content/www/en_US/traveling-with-us/where-we-fly/destinations/lesbian-and-gay-travel.html


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EMPRESA DE CRUZEIROS LÉSBICOS:
http://discoversweet.com/


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APOIO POR TELEFONE:



PARA TODO O BRASIL, DISQUE 100 E ESCOLHA A OPÇÃO LGBT NO MENU.

PARA TODO O ESTADO DO RIO DE JANEIRO: 0800 0234567 (DISQUE CIDADANIA LGBT)


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PARA PAIS E MÃES DE LÉSBICAS:

Está confuso(a) por ter uma filha lésbica? É lésbica e seus pais não compreendem? - Fale com o Grupo de Pais de Homossexuais:
 
http://www.gph.org.br/

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