IMPERDÍVEL: Caderno de Gênero e Diversidade da UFBA enfoca a lesbiandade
Marielle e Mônica na capa
do Caderno de Gênero e Sexualidade da UFBA
Convidamos todas e todos à leitura de nosso novo número. Nesse vocês encontrarão dossiê sobre Resistências Lésbicas, além de artigos e resenhas. Por favor, divulguem nossa revista! Boa leitura!
Visitem:
https://portalseer.ufba.br/index.php/cadgendiv/issue/current
Há três anos, a revista Cadernos de Gênero e Diversidade vem publicando artigos, dossiês, entrevistas, diários de campo e resenhas no campo dos estudos de gênero e sexualidades dissidentes, da mobilidade humana e da nova configuração do poder capitalista, de estudos étnico-raciais e sobre as diversas produções de conhecimentos oriundas de grupos socialmente minoritários e historicamente marginalizados.
A revista visa a se colocar como uma referência para a discussão e a análise crítica das opressões e suas formas multifacetadas e simultâneas de intersecção.
Nessa direção, a revista Cadernos de Gênero e Diversidade tem levado em conta as atuais transformações substantivas do mundo atual e a emergência de novos/as atores/as políticos/as daí decorrente. Mudanças reais que passaram a exigir novas epistemologias e novas fundamentações metodológicas.
Nesse contexto, a revista tem contribuído para ampliar o debate acadêmico e apresentado novas referências teóricas e empíricas como marco teórico para pensar e analisar os novos desafios e substanciar as novas formas de resistências.
Esse número, que traz a resistência lésbica como tema central, conta com uma grande homenagem: fomos agraciados por Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, que cedeu, carinhosamente, uma foto do casal, para ser a capa da revista. Uma foto que representa, muito mais do que um momento de carinho entre duas pessoas apaixonadas, o amor como símbolo transformador e potente, a expressão viva do corpo como representação política e de luta. Nós, leitores e editores da revista Cadernos de Gênero e Diversidade, agradecidas/os à Mônica Benício, confirmamos e seguimos com o legado de Marielle Franco e o sentimento de resistência de Mônica Benício, de que “a gente vai seguir amando sem temer” e que as “as nossas vidas importam”. Essa luta é de todas/os nós! Não permitiremos que vidas sejam ceifadas e destruídas. A luta pelos direitos humanos é o “direito a ter direitos”, é o direito à vida, à igualdade e ao amor.
A revista Cadernos de Gênero e Diversidade é uma ferramenta, teórica e empírica, que se coloca a serviço dessa resistência, da luta política em defesa dos nossos corpos e de nossas vidas! Esse número, que aqui apresentamos, contém o dossiê sobre “Pensamentos e resistências lésbicas feministas, dialogando com teóricas clássicas, contemporâneas e movimentos lésbicos”, editado por Ana Carla da Silva Lemos e Nathalia Christina Cordeiro, e que reúne textos de acadêmicas e militantes lésbicas, preocupadas em destacar e valorizar as contribuições intelectuais, epistemológicas e políticas de mulheres que enfrentaram e enfrentam a heterossexualidade obrigatória.
Um dossiê de uma revista acadêmica integralmente dedicado a autoras lésbicas, enquanto produtoras de pensamento e de propostas teóricas anti-hegemônicas, é um gesto epistemologicamente e politicamente desafiador, especialmente no contexto atual, em que o autoritarismo se expande e, com ele, a ideologia antigênero.
Além do dossiê, encontram-se, neste número, o texto de Aleone Rodrigues Higidio e Karina Gomes Barbosa, sobre identidades sexuais e de gênero dissidentes no contexto periférico da cidade minera de Mariana; o texto de Dulcilia Schroeder Buttoni e Martha Lopes, sobre o portal de jornalismo ativista “Revista AzMina”, a partir da campanha realizada em 2016, #CarnavalsemAssédio; e o texto de Jessica Santana Bruno e Claúdio Orlando Costa do Nascimento, que discute a inserção, pelo efeito das políticas de ações afirmativas, de grupos socialmente marginalizados (negros/as, indígenas, alunos/as que provém de bairros de periferia ou de contextos interioranos) em uma estrutura de universidade que reproduz formas de colonialismo epistemológico.
Neste número, também, estão presentes duas resenhas de livros que discutem formas dissidentes de sexualidades e feminismos na América Latina. É a nossa preocupação contribuir para a promoção de uma cultura política democrática e promover a implementação de um campo teórico-epistemológico aberto e inclusivo.
Acreditamos, desta forma, que, para isso, é necessário pluralizar os pontos de vista, multiplicar os olhares e lugares de fala, dando, assim, visibilidades para novos/as sujeitos/as produtores/as de conhecimento.
#MariellePresente - Nossas vidas importam! Caterina Rea Felipe Bruno Martins Fernandes Mariângela Moreira Nascimento v. 4, n. 2 (2018)
Sumário, Capa e Apresentação.
Caterina Rea, Felipe Bruno Martins Fernandes, Mariângela Moreira Nascimento
Artigos Identidades Sexuais e de Gênero no Contexto Periférico Mineiro: discursos em uma experimentação audiovisual.
Aleone Rodrigues Higidio, Karina Gomes Barbosa
"Revista AzMina" e Carnaval sem Assédio: uma análise do jornalismo ativista no combate à violência contra a mulher
Dulcilia Schroeder Buitoni, Martha Lopes
(Inter) AÇÕES AFIRMATIVAS: Formação de professores para a descolonização do conhecimento.
Jessica Santana Bruno, Cláudio Orlando Costa do Nascimento
Dossiê Pensamentos e resistências lésbicas feministas, dialogando com teóricas clássicas, contemporâneas e movimentos lésbicos.
Ana Carla da Silva Lemos, Nathalia Christina Cordeiro Raça,
Interseccionalidade e Violência: corpos e processos de subjetivação em mulheres negras e lésbicas.
Fátima Lima
O Pensamento de Monique Wittig. Miriam Pillar Grossi
Lesbianidade Política na Bahia: que ginga é essa?
Zuleide Paiva da Silva
Pensamento Lésbico e Formação da Crítica Queer of Color.
Caterina Alessandra Rea
Teorias lésbicas contemporâneas e a arte como ativismo e potência de resistência e visibilidade.
Simone Brandão Souza
“Can I Be Me?”: A estrela Whitney, uma história de sucessos marcada por opressões Jaqueline Gil Brito
Gestão Pública Estadual e suas Nuances Lesbianas no Contexto Amazônico Sebastiana Silva Resenhas Feminismos desde Abya Yala: Ideas y proposiciones de las mujeres de 607 pueblos en nuestra América, de Francesca Gargallo Valentina Paz Bascur Molina
Contra-amor, poliamor, relaciones abiertas y sexo casual, de Norma Mongrovejo.
Ariana Mara da Silva
Acesse aqui: https://portalseer.ufba.br/index.php/cadgendiv/issue/view/1604
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https://portalseer.ufba.br/index.php/cadgendiv/issue/current
Há três anos, a revista Cadernos de Gênero e Diversidade vem publicando artigos, dossiês, entrevistas, diários de campo e resenhas no campo dos estudos de gênero e sexualidades dissidentes, da mobilidade humana e da nova configuração do poder capitalista, de estudos étnico-raciais e sobre as diversas produções de conhecimentos oriundas de grupos socialmente minoritários e historicamente marginalizados.
A revista visa a se colocar como uma referência para a discussão e a análise crítica das opressões e suas formas multifacetadas e simultâneas de intersecção.
Nessa direção, a revista Cadernos de Gênero e Diversidade tem levado em conta as atuais transformações substantivas do mundo atual e a emergência de novos/as atores/as políticos/as daí decorrente. Mudanças reais que passaram a exigir novas epistemologias e novas fundamentações metodológicas.
Nesse contexto, a revista tem contribuído para ampliar o debate acadêmico e apresentado novas referências teóricas e empíricas como marco teórico para pensar e analisar os novos desafios e substanciar as novas formas de resistências.
Esse número, que traz a resistência lésbica como tema central, conta com uma grande homenagem: fomos agraciados por Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, que cedeu, carinhosamente, uma foto do casal, para ser a capa da revista. Uma foto que representa, muito mais do que um momento de carinho entre duas pessoas apaixonadas, o amor como símbolo transformador e potente, a expressão viva do corpo como representação política e de luta. Nós, leitores e editores da revista Cadernos de Gênero e Diversidade, agradecidas/os à Mônica Benício, confirmamos e seguimos com o legado de Marielle Franco e o sentimento de resistência de Mônica Benício, de que “a gente vai seguir amando sem temer” e que as “as nossas vidas importam”. Essa luta é de todas/os nós! Não permitiremos que vidas sejam ceifadas e destruídas. A luta pelos direitos humanos é o “direito a ter direitos”, é o direito à vida, à igualdade e ao amor.
A revista Cadernos de Gênero e Diversidade é uma ferramenta, teórica e empírica, que se coloca a serviço dessa resistência, da luta política em defesa dos nossos corpos e de nossas vidas! Esse número, que aqui apresentamos, contém o dossiê sobre “Pensamentos e resistências lésbicas feministas, dialogando com teóricas clássicas, contemporâneas e movimentos lésbicos”, editado por Ana Carla da Silva Lemos e Nathalia Christina Cordeiro, e que reúne textos de acadêmicas e militantes lésbicas, preocupadas em destacar e valorizar as contribuições intelectuais, epistemológicas e políticas de mulheres que enfrentaram e enfrentam a heterossexualidade obrigatória.
Um dossiê de uma revista acadêmica integralmente dedicado a autoras lésbicas, enquanto produtoras de pensamento e de propostas teóricas anti-hegemônicas, é um gesto epistemologicamente e politicamente desafiador, especialmente no contexto atual, em que o autoritarismo se expande e, com ele, a ideologia antigênero.
Além do dossiê, encontram-se, neste número, o texto de Aleone Rodrigues Higidio e Karina Gomes Barbosa, sobre identidades sexuais e de gênero dissidentes no contexto periférico da cidade minera de Mariana; o texto de Dulcilia Schroeder Buttoni e Martha Lopes, sobre o portal de jornalismo ativista “Revista AzMina”, a partir da campanha realizada em 2016, #CarnavalsemAssédio; e o texto de Jessica Santana Bruno e Claúdio Orlando Costa do Nascimento, que discute a inserção, pelo efeito das políticas de ações afirmativas, de grupos socialmente marginalizados (negros/as, indígenas, alunos/as que provém de bairros de periferia ou de contextos interioranos) em uma estrutura de universidade que reproduz formas de colonialismo epistemológico.
Neste número, também, estão presentes duas resenhas de livros que discutem formas dissidentes de sexualidades e feminismos na América Latina. É a nossa preocupação contribuir para a promoção de uma cultura política democrática e promover a implementação de um campo teórico-epistemológico aberto e inclusivo.
Acreditamos, desta forma, que, para isso, é necessário pluralizar os pontos de vista, multiplicar os olhares e lugares de fala, dando, assim, visibilidades para novos/as sujeitos/as produtores/as de conhecimento.
#MariellePresente - Nossas vidas importam! Caterina Rea Felipe Bruno Martins Fernandes Mariângela Moreira Nascimento v. 4, n. 2 (2018)
Sumário, Capa e Apresentação.
Caterina Rea, Felipe Bruno Martins Fernandes, Mariângela Moreira Nascimento
Artigos Identidades Sexuais e de Gênero no Contexto Periférico Mineiro: discursos em uma experimentação audiovisual.
Aleone Rodrigues Higidio, Karina Gomes Barbosa
"Revista AzMina" e Carnaval sem Assédio: uma análise do jornalismo ativista no combate à violência contra a mulher
Dulcilia Schroeder Buitoni, Martha Lopes
(Inter) AÇÕES AFIRMATIVAS: Formação de professores para a descolonização do conhecimento.
Jessica Santana Bruno, Cláudio Orlando Costa do Nascimento
Dossiê Pensamentos e resistências lésbicas feministas, dialogando com teóricas clássicas, contemporâneas e movimentos lésbicos.
Ana Carla da Silva Lemos, Nathalia Christina Cordeiro Raça,
Interseccionalidade e Violência: corpos e processos de subjetivação em mulheres negras e lésbicas.
Fátima Lima
O Pensamento de Monique Wittig. Miriam Pillar Grossi
Lesbianidade Política na Bahia: que ginga é essa?
Zuleide Paiva da Silva
Pensamento Lésbico e Formação da Crítica Queer of Color.
Caterina Alessandra Rea
Teorias lésbicas contemporâneas e a arte como ativismo e potência de resistência e visibilidade.
Simone Brandão Souza
“Can I Be Me?”: A estrela Whitney, uma história de sucessos marcada por opressões Jaqueline Gil Brito
Gestão Pública Estadual e suas Nuances Lesbianas no Contexto Amazônico Sebastiana Silva Resenhas Feminismos desde Abya Yala: Ideas y proposiciones de las mujeres de 607 pueblos en nuestra América, de Francesca Gargallo Valentina Paz Bascur Molina
Contra-amor, poliamor, relaciones abiertas y sexo casual, de Norma Mongrovejo.
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