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GGB: ASSASSINATO DE HOMOSSEXUAIS (LGBT) NO BRASIL: RELATÓRIO 2014



ASSASSINATO DE HOMOSSEXUAIS (LGBT) NO BRASIL:
RELATÓRIO 2014



Levantamento de dados diligentemente realizado por Eduardo Michels, pesquisador e administrador do portal Homofobia Mata.


O Grupo Gay da Bahia (GGB) divulga mais um Relatório Anual de Assassinatos de Homossexuais no Brasil relativo a 2014. Foram documentados 326 mortes de gays,travestis e lésbicas no Brasil, incluindo 9 suicídios. Um assassinato a cada 27 horas. Um aumento de 4,1 % em relação ao ano anterior (313).

O Brasil continua sendo o campeão mundial de crimes motivados pela homo/transfobia: segundo agências internacionais, 50% dos assassinatos de transexuais no ano passado foram cometidos em nosso país. Dos 326 mortos,163 eram gays, 134 travestis, 14 lésbicas, 3 bissexuais e 7 amantes de travestis-lovers). Foram igualmente assassinados 7 heterossexuais, por terem sido confundidos com gays ou por estarem em circunstâncias ou espaços homoeróticos.

Em números absolutos, os estados onde mais LGBT foram assassinados foram São Paulo (50) e Minas Gerais (30), porém em termos relativos, Paraíba e Piauí e suas respectivas capitais, são os locais que oferecem maior risco aos LGBT de serem violentamente mortos: enquanto no Brasil como um todo, os LGBT assassinados representam 1,6 de cada um milhão de habitantes, na Paraíba esse risco sobe para 4,5 e 4,1 para o Piauí. 

Durante décadas, o Nordeste foi à região de maior incidência de crimes homofóbicos: pela primeira vez em 2014, o Centro-Oeste emerge como a região geográfica mais intolerante, com 2,9 de “homocídios” para cada 1 milhão de habitantes, seguido do Nordeste (2,1), Norte (1,5), Sudeste (1,2) e Sul – a região menos violenta, com 0,7 mortes. São Paulo e Goiás foram os estados que revelaram o maior aumento destes crimes, respectivamente de 29 para 50 e de 10 para 21, enquanto Pernambuco e Rio Grande do Sul diminuíram. No Centro Oeste, o Mato Grosso do Sul foi o estado mais violento, (3,8 por milhão de habitantes) e o Distrito Federal, o que registrou proporcionalmente menor número de sinistros (1,0).


PORTAL HOMOFOBIA MATA
https://homofobiamata.wordpress.com/

Salvador - 27/06/13 - 14h no Campo Grande - Ato contra o projeto de "cura gay"

GGB E FORUM LGBT organizam ato contra "cura gay"



Marcelo Cerqueira critica pressão
de deputados evangélicos no governo



Por Raul Spinassé | Ag. A TARDE



O Grupo Gay da Bahia (GGB) e o Fórum Baiano LGBT organizam nesta quinta-feira, 27, um ato contra o projeto de "cura gay" aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara de Deputados, que é presidida pelo deputado e pastor Marco Feliciano. A "bandeira" da manifestação, que acontece no Dia Mundial do Orgulho Gay/ LGBT, é "cura gay é crime contra os direitos do cidadão".

O movimento acontece às 14 horas, no Campo Grande, em Salvador. O protesto do GGB acontece no mesmo local e dia de mais uma manifestação do Movimento Passe Livre. O objetivo do grupo gay baiano é unir as duas manifestações.

O GGB ressalta que o presidente da comissão, o deputado Feliciano, pressiona o governo a aprovar seus projetos. "Os fundamentalistas evangélicos vivem fazendo chantagem contra o governo. Pressionaram Dilma para vetar o kit anti-homofobia e recentemente interferiram na campanha de prevenção para prostitutas. Assim começou o Nazismo e, se não revertermos esses atentados contra o estado laico, corremos o risco de uma guerra religiosa no Brasil!", diz o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, por meio de nota.

UM HOMOSSEXUAL É ASSASSINADO NA BAHIA A CADA TRES DIAS EM 2012 (Janeiro)



UM HOMOSSEXUAL É ASSASSINADO NA BAHIA
A CADA TRES DIAS EM 2012



20 de Janeiro de 2012


Seis homossexuais foram assassinados na Bahia nestes vinte primeiros dias deste ano: 3 gays, 2 lésbicas e 1 travesti. Há seis anos consecutivos a Bahia é campeã nacional de crimes homofóbicos. Matam-se mais gays na Bahia do que em S.Paulo, que tem população três vezes maior. Desde que Jaques Wagner assumiu o governo, o número de assassinatos de LGBT – lésbicas, gays, bissexuais e travestis – duplicou: de 11 homicídios, passou a 23 mortes por ano. De um “homocídio” por mês passou nesse início de 2012 para um LGBT assassinado a cada 3 dias!

Segundo o Prof. Luiz Mott, “A violência letal antihomossexual atingiu na Bahia seu limite máximo de insuportabilidade: ou o Governo realiza ações radicais de controle da homofobia, ou o Grupo Gay da Bahia vai iniciar ação internacional junto a OEA denunciando o Estado de improbidade administrativa e prevaricação governamental pois a comunidade homossexual – que representa 10% de nossa população –está em pânico e não suporta mais o clima de insegurança. Wagner e a primeira dama são reconhecidamente amigos históricos dos gays, mas a política governamental para esse segmento não está funcionando!”

Segundo o coordenador do GGB Cristiano Santos, o descaso governamental se manifesta também pela falta de receptividade do atual Secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena, que por pressão dos evangélicos homofóbicos do PRB, partido que controla a secretaria, desmarcou diversas audiências agendadas para tratar desta situação dramática que pesa contra a comunidade LGBT. “A Bahia encontra-se mais atrasada que outros estados, como Alagoas e Sergipe, por exemplo, onde há anos funcionam eficientes Centros de Referência contra homofobia e onde já foram instaladas a Coordenadoria LGBT, enquanto aqui o Programa Bahia sem Homofobia, proposto na Conferencia LGBT de 2008, continua letra morta.”

Das seis mortes registradas na Bahia neste início de janeiro, 4 foram em Salvador (um pai de santo no subúrbio, duas lésbicas na Barros Reis e uma travesti assassinada pelo próprio irmão no dia da festa do Bomfim); em Barreiras um gay funcionário da prefeitura foi apedrejado nesta segunda feira e jogado no rio, cujo corpo ainda não foi encontrado e em Barreiras, um jovem de 19 anos foi morto a tiros ontem em frente a sua residência. Todos esses assassinatos divulgados na internet.

“A impunidade dos crimes homofóbicos é o maior incentivo ao aumento desta criminalidade, diz o prof. Mott. Em dezembro último o Governo Federal convocou os Secretários de Segurança Pública para um pacto contra a homofobia – porque o Secretário da Bahia não esteve presente? Quantos dos 141 assassinos de homossexuais registrados no Estado nos últimos cinco anos do atual governo foram efetivamente processados e punidos? Nem 10%!”.

Marcelo Cerqueira, presidente do GGB sugere como ações imediatas para enfrentar essa epidemia de ódio antihomossexual: implementação das ações propostas no Programa Bahia sem Homofobia, a divulgação imediata de uma campanha de impacto na TV e em Outdoors em Salvador e principais cidades onde foram cometidos crimes homofóbicos, com o próprio Governador em cadeia estadual denunciando a crueldade desses crimes e estimulando a população a maior respeito aos homossexuais. E que seus Secretários de Justiça e Segurança Pública marquem audiência imediata para discutir com o Grupo Gay da Bahia e o Forum Baiano LGBT soluções para essa calamidade pública. Para que Bahia rime com cidadania e não como homofobia!

História da Sexualidade no Brasil - artigo por Luiz Mott



História da Sexualidade no Brasil (1)


por Luiz Mott



Resumo


Quando um antropólogo aborda o tema sexualidade, o primeiro mandamento a ser enfatizado é que, enquanto no reino animal irracional as funções sexuais são determinadas fundamentalmente pelo instinto, a sexualidade humana se manifesta através de padrões culturais historicamente determinados, donde sua dinamicidade temporal e diversidade espacial e performática. A sexualidade humana é uma constructo cultural, tanto quanto os hábitos alimentares e corporais. Nascemos machos e fêmeas e a sociedade nos faz homens e mulheres. Mais ainda: o ser masculino e o ser feminino variam enorme-mente de cultura para cultura, modificando-se substantivamente ao longo das gerações dentro de uma mesma sociedade. Discutimos neste ensaio basicamente a construção histórica da sexualidade brasileira, destacando a presença primacial de três complexas matrizes sexuais: o modelo sexual hegemônico dos donos do poder, representado pela moral judaico-cristã fortemente marcada pela sexofobia, e os modelos periféricos indígena e africano, dominados por multifacetada pluralidade cultural e grande permissividade relacional. Concluímos mostrando a relação estrutural entre escravidão e o machismo.

Modelo Hegemônico Judaico-Cristão

O traço definidor da moral sexual judaico-cristã é a sexo-fobia. Diferentemente de outras culturas, onde deuses e sacerdotes praticavam toda sorte de "perversões sexuais" consideradas ou neutras do ponto de vista moral, ou mesmo virtuosas - a religião judaica prima pela dificuldade em conviver com os "vícios da carne". Javé - diferentemente dos Orixás, de Apolo e Tupã, é um deus assexuado. O céu judaico-cristão -tão diverso dos congêneres dos muçulmanos e germanos - é um paraíso assexual, onde os que na terra foram virgens ou celibatários estarão mais próximos do trono do Cordeiro e da Virgem Maria.

Como traços cardeais da cultura sexual abraâmica, salientam-se o tabu da nudez, o machismo, o patriarcado, a monogamia e indissolubilidade do matrimônio como alicerces da família nuclear, a noção de honra e a virgindade pré-nupcial como requisito para as alianças matrimoniais.

Modelo tão rígido comportou, desde os tempos bíblicos, espaço para os desvios, que mesmo castigados alguns até com o apedreja-mento ou a fogueira, fizeram parte integrante do modus vivendi de nossos antepassados. Adultério, concubinato, sodomia e violência sexual - todos condenados pelos rabinos e sacerdotes - nem por isto foram completamente eliminados do orbe cristão, e abundam nos arquivos os processos civis e religiosos contra tais pecadores, personagens freqüentes em nosso passado colonial. Uma das representações mentais mais interessantes e persistentes entre nossos ante-passados ibéricos transplantada para o Novo Mundo foi o que os teólogos chamavam "heresia contra a fornicação simples" em razão da qual inúmeros colonos de norte a sul do Brasil foram denunciados à Santa Inquisição, por defenderem a proposição herética de que não eram pecado os atos sexuais entre pessoas desimpedidas (i.e., que não fossem casadas, virgens ou que tivessem votos religiosos). Outros, igualmente investigados pela sanha inquisitorial, eram acusados de propalarem que "era melhor se casar do que ser padre", em franca oposição ao ensinamento do donzelo Apóstolo Paulo.

Não bastassem as ameaças representadas pelos "heterodoxos" descendentes dos primitivos colonizadores, a moralidade imposta pelo Levítico e Catecismo Romano sofreu seu mais grave embate através do confronto de outros modelos sexuais, aos quais chamamos de "periféricos", posto terem sido tratados sempre como marginais por parte dos donos do poder hegemônico. Referimo-nos às matrizes sexuais indígena e africana.


Matrizes periféricas: Índios e Africanos


É incorreta a suposição de que índios e africanos ostentassem, cada etnia per si, uma conduta sexual homogênea. O correto é falarmos de "sexualidades indígenas" e "sexualidades africanas" posto coexistirem, lado a lado, na Ameríndia e no Continente Africano, centenas e centenas de padrões sexuais completa-mente diversos e às vezes antagônicos. Em comum, podemos detectar duas macro-tendências: a enorme diversidade estrutural destas sexualidades e uma menor rigidez repressiva, levando-se em o conta que se tratam de sociedades ágrafas e pour cause, baseadas em tradição oral menos rígida se comparada com sociedades dominadas por códigos e leis escritas - algumas - delas, como a judaica, mandamentos escritos em tábuas de pedra e re-veladas pela própria divindade.

Se tomarmos como inspiração a sexualidade dos índios Tupinambá, a primeira constatação, que tanto chocou os cronistas coloniais, é a relação absolutamente neutra que tais silvícolas mantinham com a nudez, além de primarem por desbragada luxúria, falando constantemente entre si de suas "sujidades", incansáveis em procurar variegados gozos eróticos, conhecendo diversos afrodisíacos e magias sexuais, que os cristãos interpretaram como coisas do Diabo. Polígamos, tais nativos praticavam uma espécie de gerontocracia sexual onde os mais velhos guerreiros, aqueles que tinham matado o maior número de inimigos, tinham maior acesso às mulheres mais jovens. Não só os Tupinambá, como diversas outras tribos nas três Américas, abrigavam em suas al-deias grande número de "invertidos sexuais " de ambos os sexos, chamando aos homossexuais masculinos de "tibira" e às lésbicas de "çacoaimbeguira".

Quanto à sexualidade dos africanos que vieram escravizados pa-ra o Novo Mundo, os traços mais comuns, que aproximariam a enorme diversidade cultural das centenas de etnias envolvidas na diáspora negra, seriam, além da poligamia poligínica, a prática de mutilações sexuais geralmente associadas a ritos de iniciação na infância ou puberdade. Se tomarmos como exemplo algumas etnias do antigo Reino de Benin - de onde procedeu a mais importante leva de africanos no último século do escravismo, notamos como elementos característicos de sua sexualidade a grande liberdade sexual das crianças e adolescentes, tolerância à masturbação recíproca, prática da circuncisão dos meninos e clitoridectomia nas donzelas.

"Não há escravidão sem depravação sexual. É da essência mesmo do regime..." dizia Gilberto Freyre, demonstrando cabalmente que a exacerbação erótica observada no Brasil Colonial deve ser ex-plicada não por "defeito" da raça africana, mas pelo abuso de uma raça por outra: "ao senhor branco, e não á colonização negra deve-se atribuir muito da lubricidade brasileira."

O que temos como certo é que o machismo ibérico assumiu - no Novo Mundo, devido às condições demográficas e sociológicas da escravidão, uma feição muito mais agressiva e virulenta do que a observada em Portugal e Espanha à época das Descobertas. Abaixo do Equador, onde os brancos donos do poder representavam por volta de um quarto dos habitantes, somente a extrema violência e o autoritarismo conseguiram manter submissa toda aquela massa populacional de negros, índios e mestiços, infelizes seres humanos tratados a fogo e ferro pela mino-ria senhorial. Numa sociedade tão marcada pela injustiça social, somente homens ultraviolentos seriam capazes de manter ordem e respeito junto à "gentalha", daí ter-se desenvolvido um código de hipervirilidade, que anatematizava, entre os machos brancos, qualquer conduta ou sentimento "feminino", pois ameaçavam a própria manu-tenção dessa sociedade estamental e oligárquica. Aí está a raiz do machismo à brasileira, filho bastardo da escravidão.

"Há males que vêm para bem", diz o brocardo popular, e no caso do regime servil, podemos pinçar alguns elementos que influenciaram positivamente nossa ideologia e práticas sexuais hodiernas. Embora não possamos concordar que nosso país seja um exemplo de "democracia racial', dadas as desigualdades sociais ainda hoje dominantes em nosso meio, não há como negar que as interações sexuais interraciais se deram no Brasil com muito maior freqüência, com menos violência e com maior "cordialidade" do que nos demais países escravistas. Diferentemente de outras sociedades, nas quais os senhores manifestavam nojo e repulsa sexual vis-a-vis às fêmeas das "raças inferiores", entre nós desenvolveu-se um erotismo mestiço que fez da mulata hoje, e da negra "mina" no século XVIII, o modelo mais cobiçado de parceira sexual. Como dizia no século passado Charles Expilly, na sua instigante obra Costumes e Mulheres do Brasil, "aquele que sentiu duas vezes o cheiro acre, mas embriagador, da catinga de uma negra, achará, desde então, muito desenxabido o cheiro que exala a pele da mulher branca..." Segundo esse autor, tratava--se tal enunciado de um "axioma português".

Um segundo aspecto positivo, herança da miscigenação e hibridismo pluricultural, é a influência das matrizes periféricas de nossa sexualidade, na alforria dos brasileiros da rigidez do Levítico e do Catecismo Romano. Um amoralismo mestiço e crioulo domina nossa cultura sexual, destacando-se o Brasil, no cenário mundial, pelo exibicionismo de nossas mulheres inventoras da devassa tanga, pela exportação de travestis que causam furor entre franceses e italianos, pela extravagância sensual de nossos desfiles de escola de samba, pelo remelejo dos bumbuns de homens e mulheres no pagode. Não é por menos que nosso país ocupa o segundo lugar em casos de Aids no ranking mundial, com uma estimativa de mais de meio milhão de pessoas infectadas, 50% das quais por via sexual.



Nota

1. "A sexualidade no Brasil colonial", Diário Oficial Leitura São Paulo, nº141, fevereiro 1994:6-8



Bibliografia


Freyre, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Imprensa Oficial, Recife,1976, 2 volumes.

Mott, Luiz. Os Pecados da Família na Bahia de Todos os Santos. Centro de Estudos Bahianos, Salvador, 1983.

Piauí Colonial: população, Economia e Sociedade. Terezina, Secretaria de Cultura do Piauí, 1985

Escravidão, Homossexualidade e Demonologia. S.Paulo, Editora Icone, 1988

O Sexo Proibido: Virgens, Gays e Escravos nas garras da Inquisição. Campinas Editora Papirus, 1989

Vainfas, Ronaldo. Trópico dos Pecados. Moral, Sexualidade e Inquisição no Brasil. RJ, Editora Campus, l989

Parada Gay 2009 Salvador, BA





Parada Gay comemora os 30 anos de fundação do GGB no domingo



Redação CORREIO
Salvador 20.10.2009 


A 8ª Parada Gay da Bahia será realizada no domingo (25), a partir das 11hs no Campo Grande. Os organizadores do evento esperam reunir mais de meio milhão de participantes. Neste ano, comemora-se 30 anos de fundação do Grupo Gay da Bahia (GGB).

Estão previstos 10 trios elétricos e um palco no Campo Grande para exibição de shows antes e no final da parada. Salvador ocupa o terceiro lugar nas paradas brasileiras, São Paulo com 3 milhões de participante e Rio de Janeiro com um milhão. Mil agentes da Policia Militar e da Guarda Municipal farão o policiamento.

Todos os anos uma celebridade é escolhida para ser a madrinha ou padrinho da parada, que já contou com a presença de Ivete Sangalo, Mariene de Castro, Edson Cordeiro, Jerônimo, Preta Gil, Simone Sampaio e a Reitora da UNEB Profa. Ivete Sacramento.

Como se trata de uma parada especial, o GGB fez um convite coletivo a 12 artistas baianos, todos eles simpatizantes à causa gay, para estarem presentes no alto do primeiro trio nesta parada histórica: Daniela Mercury, Claudia Leite, Margareth Menezes, Netinho, Carlinhos Brown, Xandy, Picirico , Sarajane, Gal Costa, Betania, Caetano e Gilberto Gil.

Segundo o Presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, a presença destes artirtas seria vital para demonstrarem que realmente não têm preconceito e apoiam a emancipação das lésbicas e gays. O GGB também fez convite formal ao Governador da Bahia e à primeira dama, ao Prefeito de Salvador, aos Presidentes da Assembléia e da Câmara Municipal, insistindo na importância de sua presença como exemplo de solidariedade aos homossexuais.

As celebrações dos 30 anos do GGB terão seu início na Parada e prosseguirão até o Carnaval, com a apoteose no 13º Desfile de Fantasia Gay, incluindo lançamento de um livro sobre os principais destaques da história do Grupo Gay da Bahia e um site com reprodução de todos os cartazes, postais e folders produzidos pelo grupo na luta contra a homofobia e a Aids.

Nos últimos dois anos a Bahia foi o estado onde mais homossexuais foram assassinados – 24 homicídios em 2008 e 17 mortes até agosto de 2009. Neste ano, a Parada Gay tem como slogan, “GGB: orgulho da Bahia!”, frase publicada por Caetano Veloso na imprensa local.

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