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SONHO DE VALSA: Ame mais!





SONHO DE VALSA: Ame mais!


O bombom SONHO DE VALSA lançou uma belíssima campanha publicitária que vai mostrando vários casais se beijando. Até aí, poderia apenas ser mais do mesmo, mas não. A empresa teve a sabedoria e o bom gosto de representar casais dos mais diversos tipos, inclusive idosos, cadeirantes e um casal de mulheres. A propaganda é belíssima, o texto impecável, a voz do narrador deliciosa. Vale a pena conferir.

O Blog Fora do Armário tem sempre o prazer de reconhecer empresas que promovem a igualdade, especialmente de gênero e de orientação sexual. E se vamos consumir, porque vamos, daremos sempre preferência aos produtos daquelas empresas que demonstram responsabilidade social nesse sentido também.

À toda a equipe que produziu essa peça linda de marketing para o Sonho de Valsa, parabéns! Amar mais é o que há!

Aos leitores do Blog Fora do Armário, uma sugestão: coloquem essa foto do bombom com o link para o vídeo na sua foto de capa no Facebook durante essa semana (26/04/15). Vamos apoiar as empresas que tomam essas iniciativas.

Degustando um Sonho de Valsa aqui e sonhando com um mundo onde cabem todos.

Assista ao vídeo aqui: https://youtu.be/HYWyzYJhQyk


Beijo gay na cerimônia de abertura dos Jogos da Commonwealth

A cerimônia de abertura dos Jogos da Commonwealth celebrou a igualdade com um beijo gay



Tradução e adaptação por Sergio Viula

om informações de Joseph Patrick McCormick
23rd July 2014, 10:08 PM

https://www.thepinknews.com/2014/07/23/commonwealth-games-opening-ceremony-celebrates-equality-with-john-barrowman-gay-kiss/ 





John Barrowman beijou um dançarino durante a cerimônia de abertura.



A cerimônia de abertura dos Jogos da Commonwealth de Glasgow 2014 apresentou um beijo entre o ator John Barrowman e um dançarino, numa celebração à igualdade na Escócia.

O beijo entre Barrowman e o dançarino em trajes trípicos escoceses foi acompanhado por gritos “esse vai para a igualdade na Escócia”, e outros dançarinos puxando participantes da festa.

A mensagem foi dada no início da cerimônia.

Os promotores da campanha têm pedido declarações em favor dos direitos LGBT, em função do número de países da Commonwealth que ainda criminalizam a homossexualidade. A commonwealth inclui todos os países que já foram colônias da Inglaterra, alguns deles na África e Ásia. A homossexualidade é atualmente punível com prisão em 42 dos 54 países pertencentes à Commonwealth.
 
As pessoas que seguiam a cerimônia nas mídias sociais celebraram o beijo.

Voluntários também usaram as cores do arco-íris no tecido das saias escocesas inspiradas no traje típico escocês.

Casamentos entre pessoas do mesmo sexo devem começar na Escócia em 2015. Há um projeto de lei em andamento para a legalização dos casamentos.

Os porta-vozes da Casa dos Comuns (House of Commons) John Bercow e o Deputado Primeiro Ministro Nick Clegg convocaram todos a se levantarem em favor da igualdade LGBT durante os jogos.

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


O Brasil terá uma grande oportunidade de enviar uma mensagem pela igualdade LGBT ao mundo durante as Olímpiadas de 2016. Quem será o chefe de Estado então? Será que o presidente em exercício na época fará o que não foi feito pela atual na Copa do Mundo? Aliás, com que autoridade teria feito se a única reação que conseguiu foi um baita xingamento no estádio, na cerimônia de abertura? Quanta diferença entre a incompetência e má vontade de nossas ‘autoridades’ e o empenho das autoridades escocesas na promoção da igualdade LGBT e de outras minorias!

Precisamos realmente usar nosso voto com muita sabedoria. Nessas eleições para deputado estadual, deputado federal e presidente da república, votemos em candidatos comprometidos com a igualdade LGBT e com a consolidação do Estado Laico de fato. Candidato ou governante que come no coxo dos fundamentalistas e conservadores não é digno de confiança.

PARABÉNS, DIGÃO (RAIMUNDOS)!!! SHOW DE CIDADANIA E RESPEITO AO PRÓXIMO!

Foto de celular de um fã durante o show


O desconforto sentido em Jaraguá do Sul, por alguns fãs da banda Raimundos a um beijo gay e sua reação de ódio ao ato, deram lugar a um momento que pode figurar na história da luta contra o preconceito no Brasil.

O show aconteceu nesta sexta-feira, 2 de maio, no club The Way. A casa estava lotada. Aproximadamente às 1h30 o vocalista da banda, Digão, percebeu um certo alvoroço na plateia, consequência da hostilização por parte de alguns a um casal de rapazes que há poucos instantes havia se beijado publicamente.

Enérgico na reação, Digão parou o show na hora, e mandou ver no “esporro” – o que certamente foi um choque para os preconceituosos. “Que merda é essa?”, perguntou. “Estamos na era do amor, não da agressão!”. O que aconteceu na sequência certamente desarmou ainda mais os agressores. Digão chamou os dois rapazes ao palco, para que, à vista de todos, se beijassem mais uma vez.

Emocionados, ambos subiram com lágrimas nos olhos, enquanto vários amigos gritavam seus nomes. Quando veio o beijo a galera explodiu ovacionando, dando demonstração massiva de apoio, respeito e tolerância. Os integrantes da banda estavam logo ao lado, abraçados.

“Em que ano estamos? É 2014 porra! Cadê o respeito?”, completou Digão, antes de continuar o show deixando na pista do club alguns indivíduos com muito o que pensar neste fim de semana.

Luluzinha Teen tem personagem e beijo gays.



A polêmica do beijo gay saiu da TV e chegou aos quadrinhos, com Luluzinha Teen e sua turma. Na edição 57 do gibi, o personagem Edgar (da turma da Lulu) namora Fábio e passa maus bocados por causa do preconceito de seus pais. E a história piora quando os pais de Fábio decidem ir atrás dele na Anime Festa 2014, organizado pelos amigos da Lulu na escola em que estudam.

Os pais estão irredutíveis com o garoto, que recebe o apoio dos amigos e até do diretor do colégio, Vicente, que intercede a favor da relação dos meninos e conversa com os pais de Fábio para alertá-los quanto aos verdadeiros valores e atitudes que deveriam transmitir a seu filho, em vez de simplesmente discriminá-lo.

A objetivo da história é mostrar que ainda existe preconceito, apesar dos avanços da sociedade, mas que a nova geração representa uma esperança para todos aqueles que sofrem com a discriminação.

As informações são do jornal O Globo.
https://oglobo.globo.com/cultura/megazine/hq-luluzinha-teen-tem-beijo-gay-exemplo-de-intolerancia-11513753

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Do Uol:


SUPER-HERÓIS




Enquanto que no Brasil a temática gay deu os seus primeiros passos numa página de HQ, nos Estados Unidos a abordagem é bem mais comum. Em “X-Men”, por exemplo, o mutante Estrela Polar, integrante da Tropa Alfa, saiu do armário em 1983 (quatro anos após a sua estreia nos quadrinhos). A demora para o anúncio se deu pelo fato de que, na época, existia um rigoroso código de conduta dentro da Marvel, uma espécie de censura disfarçada.

A história do herói engrenou e, na 51ª edição da revista “Os fabulosos X-Men”, ao lado do namorado de muitos anos, Kyle, movimentou o primeiro casamento homoafetivo dos gibis. Na ocasião, o chefe da empresa de HQs, Axel Alonso, disse que o episódio ia de encontro com a legalização da união entre pessoas do mesmo sexo na cidade de Nova York. “A maioria dos nossos heróis reside aqui (NY), obviamente que uma série de questões foi levantada. Estrela Polar é o primeiro personagem abertamente gay nos quadrinhos e tem uma relação antiga com seu namorado Kyle. Portanto, a pergunta que surgiu foi: como isso iria transformar a relação deles?”, acrescentou.

Além do mutante, outros heróis mais conhecidos do grande público também já tiveram seus nomes ligados a histórias com a temática. Alan Scott, o primeiro Lanterna Verde da DC Comics, foi recriado pela editora e apresentado como um gay que estava prestes a pedir a mão do namorado, Sam. O romance, no entanto, tomou um rumo completamente diferente do de Estrela Polar: logo após o pedido de casamento, o namorado do herói morreu num acidente de trem.

Mais recentemente, Wolverine também protagonizou um beijo em outro personagem do mesmo sexo, o semideus Hércules. O evento se deu no 14º volume da “X-Treme X-Men”, onde os mutantes vivem num universo alternativo. A cena acontece na Grécia Antiga, sob os dizeres “Somos os melhores heróis do nosso mundo. E, no dia em que derrotamos o pior monstro que já ameaçou o Dominion of Canada, revelamos nosso amor”.

POLÊMICA

Não foram apenas os homens que se assumiram nas HQs, algumas super-heroínas também “saíram do armário” ao longo dos anos. Entre elas, talvez a mais conhecida seja a Batwoman. Assim como no caso do Lanterna Verde, a personagem original passou por uma reformulação e foi apresentada como uma combatente do crime lésbica. Porém, os diretores da DC Comics chegaram a vetar um casamento gay entre a heroína e a namorada Maggie Sawyer, o que resultou na demissão dos roteiristas J.H. Williams III e W. Haden Blackman. “O herói não devia ter uma vida pessoal feliz. Quando se comprometem a ser herói e a defender os outros, eles sacrificam o que é pessoal”, defendeu o Publisher da empresa, Dan DiDio.

Facebook reconhece erro na exclusão da foto do beijo gay nos EUA


Essa semana, o blog Fora do Armário, apresentou uma tradução do site Queerty que abordava a atitude arbitrária do Facebook em bloquear 106 usuários daquela rede social por causa de uma simples foto em que dois homens se beijavam e que visava justamente combater o preconceito contra essa singela demonstração de afeto.

Logo em seguida, eu mesmo (Sergio Viula) postei o link para esse post no próprio Facebook.
https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2014/01/facebook-um-homofobico-teve-ousadia-de.html

 A foto foi exibida na minha timeline. O Facebook-Brasil também alegou ter recebido uma denúncia contra a foto e enviou-me notificação. Contestei. Eles ainda devem estar analisando, porque ainda não me enviaram uma decisão definitiva sobre a tal denúncia. A foto, porém, continua fora da minha timeline.



Hoje, o site Parou Tudo publicou a notícia de que o Facebook, nos EUA, declarou ao site “Pink News”, outro site influente, que a imagem foi removida por erro e que a situação será revista.

Vamos ver o que vai acontecer por aqui depois disso. E daqui para frente.

Facebook simplesmente baniu 106 usuários por postar essa foto "ofensiva" de dois homens se beijando





Fonte: Queerty

Tradução: Sergio Viula

Como companheiros gigantes de mídia Google e YouTube, o Facebook está mais uma vez reforçando um padrão duplo anti-gay. De acordo com os administradores que operam a página Have A Gay Day, mais de 100 contribuintes foram bloqueados e, portanto, não podem logar, ou foram proibidos de postar fotos por até 30 dias por causa de uma imagem "ofensiva" mostrando dois homens se beijando noite passada. Ela "viola os padrões da comunidade.”

Numa declaração feita depois do incidente, Have A Gay Day diz que “a única coisa visível era lábios se tocando” e a foto foi postada várias vezes no passado sem problema. A legenda ironicamente diz o seguinte: "Essa foto ofendeu você? Você já pensou que talvez sua opinião seja ofensiva?”

Não é a primeira vez que o robô da moralidade policiando conteúdo gay no Facebook bloqueou LGBTs pelas mais inofensivas coisas. Anteriormente, esse ano, o site tentou fechar um grupo de advocacy gay. A página era do Gay Marriage USA por postar outra "ofensiva" foto de um casal interracial, e atacaou de novo em outubro quando essa foto de homens gays se beijando foi simplesmente demais para eles.

Em todos esses casos, o Facebook prontamente lembrou a todos que a própria companhia não bloqueia ou bane usuários por postar fotos que violam as "política e padrões da comunidade" do Facebook, mas opera uma perigoso algorítimo que permite que usuários promotores de ódio "reportem" a foto como "ofensiva", efetivamente fechando contas de pessoas LGBT como resultado de indisfarcável homofobia.

O Facebook muito provavelmente vai restaurar os privilégios dos usuários de Have A Gay Day, logo que eles percebam a situação, mas quantas vezes mais, nós teremos que passar por isso de novo antes que essa companhia "progressista" tire os direitos de banir das mãos de usuários?


Fonte: https://www.queerty.com/facebook-just-banned-106-users-for-posting-this-offensive-photo-of-two-men-kissing-20131228#ixzz2p4OxrHka

Walcyr Carrasco esclarece a polêmica em torno de Marcelo Serrado e do beijo gay na TV


Marcelo Serrado
Walcyr Carrasco

 

 

 

 

 

 

 


MARCELO SERRADO E O BEIJO GAY

9 de janeiro de 2012
walcyrcarrasco


O ator Marcelo Serrado é meu amigo. Quando li no Twitter que ele estava sendo acusado de ser contra o beijo gay na TV fiquei espantado. Conheço o Serrado há bem, vai lá, uns vinte anos, e ele sempre teve uma atitude aberta, sem preconceito de nenhum tipo. Levei um susto e resolvi telefonar para o Serrado:

– E aí, Serrado, tudo bem? Que negócio é esse que estão dizendo no Twitter, que você é contra o beijo gay?!

– Pelo amor de Deeeeeeeeeeeeeuuussss, Walcyr, nada disso. Eu dei uma entrevista para a Mônica Bérgamo, da Folha, e alguém pegou uma frase fora de contexto e usou para me meter o pau no Twitter!

Segundo Marcelo, ele disse que não gostaria de ver o beijo gay na tv na novela das 21 horas. Às 23 tudo bem, por causa da faixa etária. Serrado tem uma filha pequena.

– Eu disse que essa liberalização tem que ser progressiva, aos poucos, mas não que sou contra!

Aconselhei:

– Olha, Marcelo, esse é um assunto polemico, é preciso pensar muito antes de emitir uma opinião.

– Mas o fato é que pinçaram uma frase que fora do contexto. Deu a impressão de que sou contra. Tenho amigos gays, convivo muito bem, e eles até me ajudaram a compor o personagem da novela. Eu me sinto vítima de um grupo radical, que está me acusando sem bases.

Conheço Serrado. Tem bom senso. E também sei que no auge de uma entrevista, muitas vezes a gente se expressa mal. Uma frase mal formulada e pimba! Dá tudo errado!

Então, gente, que tal perdoar o Marcelo Serrado? Eu sei que ele é um sujeito legal, cabeça aberta e que no máximo se expressou mal. Não é nenhum conservador, contra os gays. Muito pelo contrário.

Vou botar o meu pitaco na história. Atualmente cobram o beijo gay na TV o tempo todo. Desde que Glória Perez foi pioneira e tentou botar o beijo em “América” o tema ferve. Os movimentos gays não entendem porque isso nunca aconteceu.

Eu vejo um erro de enfoque na crítica.

No Brasil há uma tendência muito grande a se desejar que as coisas sejam realizadas de cima pra baixo. Assim, segundo colocam, a TV deveria mostrar o beijo gay, para facilitar o processo de admissão da sociedade.

Mas a Lei Brasileira, que é soberana, admite o beijo gay. Nenhum casal homoafetivo pode ser constrangido por se beijar em público. Seja onde for.

Então porque o processo não pode ser de baixo pra cima? Por que os casais gays, amparados pela lei, não começam a se beijar nos shoppings, nos restaurantes, a passear de mãos dadas como já acontece em outras partes do mundo?

Se isso acontecer, ninguém mais terá receio do choque da filha assistir um beijo gay na TV. Porque já terá visto na rua. A tv será obrigada não a mostrar um beijo gay, mas a realidade das relações homoafetivas, porque elas farão parte do comportamento social.

É assim que funciona a democracia: com movimentos da sociedade, de baixo pra cima.

Foi assim, por exemplo, que os militares sairam do poder. Não porque alguma novela mostrou cenas sobre o tema. Mas por causa do movimento popular – as Diretas Já. E da mesma forma aconteceu com o Impeachement, e outros movimentos sociais.

A briga em torno de Marcelo Serrado só mostra que ainda há muita confusão em torno do assunto. Só vai acabar quando os gays fizerem suas “Diretas Já” , mostrando no cotidiano que a aceitação chegou para ficar.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Gostei muito da atitude e das reflexões de Walcyr Carrasco apresentadas acima. Concordo que muita gente quer ver o fictício, mas não é capaz do real. O vício da virtualidade midiática atinge as bibas e sapatas brasileiras. Enquanto isso, fora do atrasado território tupiniquim, homossexuais e HETEROSSEXUAIS fazem o que os homossexuais brasileiros não ousam fazer por aqui: BEIJAR em público.

Abaixo, alguns exemplos.

Adam Lambert

Elton John

Dustin Hoffman

Danny Glover

Homer Simpson

Homer de novo!

Gostou, hein, Homer?

Jim Carrey e Ewan McGregor

John Travolta

John Travolta de novo!

Marggie Simpson  também

Duas oficiais da Marinha deram o que falar

Robert Pattinson

Homofobia, Crime e Beijo - A Visão do Filósofo Paulo Ghiraldelli Jr

Atualização em 01/03/2025:
Infelizmente, o vídeo com a fala do
filósofo Paulo Ghiraldelli não está mais disponível.


Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo e professor brasileiro, tem se destacado por suas reflexões acerca da homofobia, da criminalização desse preconceito e das manifestações de afeto entre pessoas do mesmo sexo. Ele argumenta que a homofobia é um problema cultural e estrutural, frequentemente reforçado por valores religiosos e morais conservadores.

Para Ghiraldelli, a criminalização da homofobia no Brasil é um passo importante, mas insuficiente para erradicar o preconceito. Ele enfatiza a necessidade de um trabalho educacional contínuo que promova a transformação de mentalidades e a desconstrução de preconceitos enraizados na sociedade.

O filósofo também provoca reflexões sobre o desconforto social diante de demonstrações públicas de afeto entre pessoas do mesmo sexo, sugerindo que tais reações revelam aspectos do moralismo e da hipocrisia presentes na sociedade brasileira. Ele destaca que a liberdade de expressão e o respeito às diferenças são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Ao abordar a questão do beijo entre pessoas do mesmo sexo, Ghiraldelli ressalta que a aceitação dessas manifestações de afeto é um indicador do avanço ou retrocesso da sociedade em termos de respeito à diversidade e aos direitos humanos. Ele argumenta que a naturalização dessas expressões de amor e carinho é essencial para a promoção da igualdade e para o combate efetivo à homofobia.

Em suma, Paulo Ghiraldelli Jr. nos convida a refletir sobre a importância de ações educativas e culturais que promovam o respeito à diversidade, indo além da mera criminalização da homofobia, e incentivando a construção de uma sociedade mais inclusiva e tolerante.

Beijo gay na capa do Correio Braziliense

Elogie e fortaleça a imprensa que não tem medo de falar sobre a diversidade


Escreva para os responsáveis pela capa do jornal. Dê os parabéns aos diretores e equipe. Apóie a iniciativa. O e-mail dele é: samuelbessa.df@dabr.com.br

Alguns estraga-prazeres escreveram para criticar. Logo abaixo eu copio o e-mail que enviei para eles ainda há pouco dando apoio. Não precisa copiar, mas apóie. ;)




Prezado Samuel Bessa,


Parabéns à direção e equipe do Correio Braziliense por ousarem assumir uma postura inclusiva com relação aos casais homossexuais, especialmente agora que a própria justiça brasileira equipara os direitos de todos os casais, sejam hetero ou homossexuais. Agiram coerentemente.

Resistam bravamente às críticas dos reacionários - esses que insistem em afirmar o medo, o ódio, a exclusão. Façam a diferença mesmo!

Abraço grande,

Sergio Viula
Rio de Janeiro
www.foradoarmário.com

Primeiro beijo gay (lésbico) em novela é do SBT!

Parabéns a TV mais feliz do Brasil!!!
(ou em inglês: Congratulations to the gayest TV in Brasil)



Primeiro beijo gay (lésbico) em novelas é do SBT!!!

Viva a TV de Silvio Santos!!!



Atualização em 16/03/2-25:

O PRIMEIRO BEIJO LÉSBICO EM NOVELA BRASILEIRA FOI NO SBT!

Quando se fala em beijo LGBTQIA+ na teledramaturgia brasileira, muitos lembram do icônico beijo entre Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) na novela Amor à Vida (Globo, 2014). Mas você sabia que o primeiro beijo entre duas mulheres em uma novela brasileira foi exibido pelo SBT?

A cena histórica aconteceu em 2011, na novela Amor e Revolução, escrita por Tiago Santiago. O beijo foi protagonizado pelas personagens Marcela (Luciana Vendramini) e Marina (Giselle Tigre), e marcou um avanço significativo na representação LGBTQIA+ na TV aberta.

O Contexto do Beijo

Amor e Revolução abordava um tema forte: a ditadura militar no Brasil (1964-1985). Dentro dessa trama política, o romance entre Marcela e Marina se desenvolveu de forma natural, culminando na cena do beijo, que foi exibida sem cortes e com respeito à história das personagens. A abordagem foi ousada para a época, considerando que o SBT tinha um perfil mais conservador.

Repercussão e Impacto

A cena foi um marco para a representatividade LGBTQIA+ na televisão. O público LGBTQIA+ e progressista celebrou a coragem da produção, mas também houve reações negativas de setores mais conservadores. Com a pressão social, cenas do casal acabaram sendo reduzidas ao longo da novela. Ainda assim, Amor e Revolução abriu portas para a normalização de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo na teledramaturgia brasileira.

Por que isso é importante?

O beijo de Marcela e Marina pavimentou o caminho para que outros casais LGBTQIA+ fossem retratados com mais naturalidade na TV. Cada passo para a visibilidade e respeito conta na luta por igualdade e reconhecimento.

Você se lembra dessa cena? O que acha da representatividade LGBTQIA+ nas novelas brasileiras hoje? Comente e compartilhe essa história! 🏳️‍🌈✨

Até beijo gay dos Simpsons é censurado no Brasil... P.Q.P.!!!


Fonte da foto:O melhor beijo de Homer Simpson
 https://www.youtube.com/watch?v=CWXET4ZTokU




Globo Censura Simpsons.


Via FamosiDrops



FAMOSIDADES

RIO DE JANEIRO - A TV Globo cortou algumas partes do desenho “Os Simpsons” na sexta-feira (15). Segundo a coluna “Zapping”, do jornal “Agora S. Paulo”, o episódio “Todo Mundo Morre um Dia” foi ao ar sem exibir uma sequência com cenas de alcoolismo e trote telefônico.

Além disso, a emissora deixou de fora um beijo gay protagonizado por "Homer e Moe". As tomadas eram fundamentais para que se chegasse a um entendimento sobre o episódio. A direção do canal carioca informou que a decisão foi tomada por conta da classificação.


Na realidade, os Simpsons mostram diversas cenas com beijos entre personagens do mesmo sexo e até mesmo bares ou boates gays.



Homem é beijado por um amigo gay

Homer vai parar numa boate lésbica


Kurt e Blaine se beijam pela primeira vez no seriado "Glee"

Cena de Glee


Quando muitos já se perguntavam: “será que esses dois não vão nunca esquentar um pouco as coisas?”, aconteceu o aguardado beijo entre Kurt (Chris Colfer) e Blaine (Darren Criss) na série de TV adolescente “Glee”. A cena, exibida nesta terça-feira (15) nos EUA, foi bem recebida, apesar da fama que o país carrega de ter uma audiência bastante conservadora.

O beijo foi considerado “na medida certa” tanto pela crítica especializada norte-americana quanto pela comunidade homossexual. “O momento foi bem escrito, bem encenado, e o tom – excitante, vulnerável, tímido – foi exatamente como deveria ser”, escreveu Matt Zoller Satz, crítico do “Salon.com”.

“Sem truques. Foi real, honesto e aberto”, pontificou David Badash do “The New Civil Rights Movement”. Opinião compartilhada pelo “PerezHilton.com”, que é só elogios para para a série. “Não conseguimos agradecer Ryan Murpht (o criador de 'Glee') o suficiente por esse programa e todo o impacto que está causando".

O beijo proibido do “amor que não ousa dizer o nome”

Cena do seriado East Enders




Por Paulo Stekel
Blog oficial: Stekel Music



Quem não conhece a famosa frase do polêmico escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) que define o amor entre pessoas do mesmo sexo como “o amor que não ousa dizer o nome”? Em Wilde, quase tudo é audacioso, desde suas comédias, textos para crianças (sim, ele fez isso!) até seu autobiográfico “De Profundis”, publicado em versão completa mais de 70 anos após sua morte. Para muitos, um dos primeiros ícones homossexuais a inspirar os modernos movimentos LGBTs, ainda que tenha travado uma luta muito particular contra o preconceito, não uma luta articulada, como a que travamos hoje. Wilde viveu sua homossexualidade intensamente numa época em que isso era crime, e teve que arcar com as consequências de “amar o igual” em plena era das trevas da Londres de 1895. Ficou preso por dois anos e, por conta disso, teve sua saúde, vida financeira e até produção intelectual prejudicadas.

Wilde vinha de família protestante, o que, com certeza, lhe aumentou a pressão por causa de sua orientação sexual. Os protestantes, em geral, são muito mais radicais que os católicos no que tange ao sexo não-reprodutivo e, em especial, à homossexualidade. Ainda hoje é assim, e, se pudessem, todos nós estaríamos presos como Oscar Wilde, privados de nossos direitos fundamentais. Aliás, é o que intentam na surdina os pastores evangélicos fanáticos e mesmo alguns setores fundamentalistas do catolicismo.

Esses fanáticos querem negar-nos o direito mais consensual do amor entre dois seres: o beijo apaixonado em público. Todos sabemos que na televisão brasileira o beijo gay é um tabu absurdamente hipócrita. Novelas em horário nobre apresentam a um público indiscriminado as maiores baixarias sexuais, extra-conjugais e violência sado-masoquista sem o mínimo murmúrio dos que se auto-intitulam “baluartes da moral e dos bons costumes”, mas sequer apresentam um “selinho gay”, pois isso acabaria com a “demonização” das relações homoafetivas perante a sociedade brasileira, derrubando o cavalo de batalha caquético das “frentes cristãs” abertamente anti-gays. Na verdade, o beijo proibido, o beijo gay, se tornado frequente na televisão, e do modo correto, acabaria com o bicho-de-sete-cabeças na cabeça dos brasileiros, que possuem uma visão equivocada do universo homoafetivo. É um medo inconsciente de sabe-se lá o que a atormentar a mente de quem foi educado dentro de uma norma imposta por um costume que não é de todos. Se não é de todos, há de se dar voz ao diverso.

Recordo a primeira vez que dei o “beijo proibido” em plena rua, em Santa Maria, no interior do RS, lá pelos idos de 1995, ao sair de uma festa. Não esqueço da reação de um popular que passava e ia proferindo impropérios ladeira abaixo. Se fosse na Avenida Paulista, a coisa seria mais séria...

Dez anos depois, em 2005, repeti a cena em um shopping de Brasília, e a reação foi mais amistosa. Mereci até um ok e um sorriso de um atendente de empresa de celulares que assistia a tudo de um quiosque no centro do shopping. (Não, não sei se ele era gay ou apenas “simpatizante”. Rsrs.)

O fato é que, por mais que uma boa parcela da sociedade pareça hoje mais “tolerante” ao beijo gay em público, sempre se encontra aqueles “machões carentes de auto-afirmação” que só conseguem sentir virilidade batendo em quem pensam ser menos viris que eles, o que, me permitam esclarecer, nem sempre é a verdade dos fatos...

A grosso modo, eu divido os homofóbicos masculinos em três classes: os enrustidos (engaiolados em uma orientação sexual que não quer se revelar por conta da pressão do meio social em que vivem, o que os leva a “exorcizar” seus demônios sexuais através da violência contra quem demonstra claramente sua orientação), os fanáticos religiosos (que seguem de modo cego e medieval uma interpretação bíblica não conectada à realidade do mundo moderno, propagada por sacerdotes hipócritas que chegam ao cúmulo de associar homossexualidade com pedofilia) e os misóginos (sim, os misóginos, aqueles homens que, mesmo sendo heterossexuais, tem “nojo” das mulheres, as consideram seres inferiores ao homem e sua propriedade meramente reprodutiva; então, associando a homossexualidade ao feminino, o asco contra gays é duplicado).

Quanto às mulheres, a homofobia é bem menor por conta do preconceito que elas mesmo sofreram por milênios (e, ainda sofrem) sob a tutela de seus “senhores”. Vejo aí a explicação para gays masculinos possuírem muito mais amigas que amigos. As mulheres entendem melhor quem sofre preconceito porque elas mesmas o sofrem em muitas circunstâncias e lugares, por mais que nossa sociedade tenha evoluído no tocante aos direitos femininos. Podemos, então, concluir que gays masculinos não são misóginos, não consideram a mulher como inferior a eles, mas como uma referência de beleza, força, coragem e devoção, ou um misto de tudo isso. Não há qualquer relação de submissão, de superioridade ou de inferioridade, entre um gay masculino e uma amiga mulher, seja ela heterossexual ou lésbica. Tanto que Oscar Wilde escreveu: “As mulheres existem para que as amemos, e não para que as compreendamos.” Amar é a suprema aceitação..., pois, para Wilde, “amar é ultrapassarmo-nos”.

Ao elencar esses tipos masculinos de homofóbicos, pessoas que conseguem em público até sorrir para gays, mas que em circunstâncias outras lhes desferem tapas, socos e pontapés, me recordo das palavras de Oscar Wilde em “De Profundis”: “Por detrás da alegria e do riso, pode haver um temperamento vulgar, duro e insensível. Mas, por detrás do sofrimento, há sempre sofrimento. Ao contrário do prazer, a dor não usa máscara.”

E, não usa mesmo! A dor é evidente, é feroz, se instala e não apresenta opções: ou você a enfrenta, ou a enfrenta. Não cabem máscaras nessa luta. Então, em geral, gays falam o que pensam sem dó nem piedade. A dor lhes ensinou a “encurtar o caminho para a salvação” (desculpem, mas não resisti!): a verdade, o discurso direto sem hipocrisia, o saber “se virar” para sobreviver, a coragem para dar a cara a tapa... Afinal, não dizem que “A Verdade vos libertará”? Se existe um Deus, Ele deve se agradar dessa autenticidade, não da hipocrisia dos religiosos que se consideram salvos e que se utilizam da mentira o tempo todo para impedir que tenhamos direitos reconhecidos.

O que pensar, por exemplo, de um senador (diga-se, Magno Malta - PR/ES, pastor evangélico) que maldosamente tenta vincular a homossexualidade à pedofilia? As estatísticas não mentem: a maior parte dos pedófilos são homens heterossexuais! Nada mais lógico, uma vez que os gays são só cerca de 10% das pessoas. Ao dizer que, se aprovado o Projeto de Lei 122 (PLC/122) que criminaliza a homofobia, um pedófilo poderia alegar que “sua orientação sexual é transar com crianças”, o senador demonstra total desconhecimento do Direito e despreparo ao lidar com direitos civis. Na verdade, o que existe é má intenção pura de natureza religiosa!

E, nós, como podemos fazer frente a noções bizarras e mal-intencionadas como a deste pastor-senador e símiles malafaias que se locupletam em seus templos não taxados pelo Brasil afora? Dentro da lei podemos protestar, e o “beijaço” é uma das formas mais interessantes. Usar o “beijo proibido” para tornar evidente “o amor que não ousa dizer o nome” é uma forma pacífica e eficaz de preencher a lacuna que a mídia insiste em deixar vazia.

Pessoas que confundem o beijo gay com promiscuidade demonstram uma ignorância tal que não merece resposta. A promiscuidade existe nas relações humanas, sejam heterossexuais, homossexuais ou bissexuais. Aliás, a quantidade de maridos heterossexuais com suas amantes, algo que está presente em 100% das novelas e séries brasileiras, é a prova de que a promiscuidade é um evento, por dizer assim, democratizado em nossa sociedade, uma espécie de vício social aceitável, qual o “beber moderadamente” ou “socialmente”.

As relações afetivas gays não duram menos que as heterossexuais, e já há pesquisas demonstrando isso. O problema é que a mídia só mostra dos gays a “banda podre” ou o “circo de micos amestrados”. Me refiro à prostituição, aos excessos e aos gays caricatos em programas de humor. Contudo, a prostituição é uma instituição heterossexual praticamente universal! Não foram os gays que a inventaram! E, nos gays caricatos, há um “realce” do comportamento efeminado e do humor que agrada a uns e desagrada a outros. Sem problemas, há espaço para todas as tribos! Mas, querer definir todo o universo gay por uma parcela, com vistas a denegrir o todo, é uma tática “que não é de Deus” (desculpem, não resisti novamente)!

Está chegando a hora do “amor que não ousa dizer o nome” dizê-lo em voz alta, com todas as letras e exigir seus direitos até a última linha da Declaração Universal dos Direitos do Homem e da Constituição Federal. Não seremos encarcerados como o foi Oscar Wilde, a não ser que moremos em algum país islâmico, onde até assassinados sumariamente podemos ser. Então, saiamos às ruas e vamos exigir nossos direitos sociais todos, sem exceção. Temos que evidenciar todo o nosso descontentamento à sociedade. Lembremos do que escreveu Wilde:

“O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma nação.”


Paulo Stekel

Homofobia no cinema!




A sessão das 21:45 de ontem (16 de fevereiro de 2010), do filme Cisne Negro, no cinema Roxy, teve um início agitado. É que, antes mesmo de a sessão começar, quando as luzes ainda estavam acesas, um segurança do cinema repreendeu dois rapazes que estavam trocando um beijo apaixonado. O segurança se aproximou do casal e disse: "Aqui não é lugar disso". Os rapazes reagiram indignados e, em alto e bom som, afirmaram que eram homossexuais e estavam no direito deles de se beijarem no cinema. 

O segurança insistiu, afirmando que o cinema "não é lugar disso". Foi então que a platéia presente se manifestou a favor dos gays, vaiando o segurança! Uma senhora, que estava com seu companheiro, afirmou: "Desde sempre as pessoas vem ao cinema para namorar".

Um grupo de moças, demonstrando forte indignação, argumentou: "Se fosse um casal heterossexual podia se beijar, como é um casal gay não pode? Que absurdo!". 

Mas, a defesa mais veemente veio de um machão, que estava acompanhado da namorada. Quando o segurança reclamou que os rapazes estarem se beijando, o bofe retrucou: "Por acaso eles tavam beijando a tua boca?"...

Realmente o público ficou chocado com o preconceito ostensivo do segurança. Fato é que, depois do barraco, a sessão do filme Cisne Negro transcorreu normalmente. Inclusive com uma caliente cena de beijo entre as atrizes Natalie Portman e Mila Kunis...


Fonte: R7 (link indisponível)

Beijo gay garante “Glee” em 1º lugar nos Estados Unidos



Chris Colfer, "Glee" e o Impacto do Bullying Homofóbico na TV


O seriado Glee foi um fenômeno cultural, abordando temas importantes como inclusão, diversidade e aceitação. Um dos episódios mais marcantes da série foi Never Been Kissed (2ª temporada, episódio 6), que trouxe uma representação poderosa do bullying homofóbico e da luta interna de adolescentes com sua sexualidade.

O episódio apresenta Kurt Hummel (interpretado por Chris Colfer), um dos poucos personagens abertamente gays da série, enfrentando constantes agressões verbais e intimidações de Dave Karofsky (Max Adler), um jogador de futebol americano da escola. Quando Kurt decide confrontá-lo, um momento inesperado acontece: Karofsky o beija à força, revelando que ele próprio estava lutando contra sua orientação sexual.

Essa cena foi impactante não apenas por ser o primeiro beijo gay da série, mas porque trouxe à tona um retrato realista da homofobia internalizada. Muitos jovens LGBTQIA+ enfrentam situações semelhantes, onde o bullying vem de pessoas que também reprimem sua própria identidade. A recepção do episódio foi enorme: segundo a Nielsen, Never Been Kissed foi assistido por 10,8 milhões de pessoas abaixo de 50 anos, um número expressivo para a época.

Chris Colfer, que interpretou Kurt, já relatou ter sofrido bullying na vida real por ser gay, o que deu ainda mais autenticidade à sua atuação. Após o sucesso da série, ele se tornou um ícone na luta por representatividade LGBTQIA+ na mídia. Já Max Adler, que viveu Karofsky, revelou que recebeu inúmeras mensagens de jovens que se identificaram com seu personagem, reforçando o impacto da trama.

Mais tarde na série, Karofsky tem um arco de redenção, enfrentando sua identidade e lidando com as consequências da repressão. Essa trajetória foi importante para mostrar que, embora a homofobia seja inaceitável, também é possível discutir os conflitos internos que levam algumas pessoas a reproduzirem o preconceito.

O episódio Never Been Kissed continua sendo lembrado como um marco na TV, trazendo visibilidade para questões que ainda hoje precisam ser debatidas. Glee provou que a arte tem o poder de transformar e dar voz a quem precisa ser ouvido.

Gays protestam contra o Papa na Espanha com 'beijaço' público

Beijo contra a intolerância: ativistas LGBTQ+ protestam durante visita do Papa Bento XVI a Barcelona

Casal gay se beija durante a passagem do papamóvel de Bento XVI em Barcelona (Josep Lago/AFP)



No domingo da visita do Papa Bento XVI a Barcelona, a Praça da Catedral se tornou palco de um ato de protesto marcante. Pelo menos 100 ativistas gays e lésbicas se reuniram para um grande beijo coletivo em resposta à posição da Igreja contra os direitos LGBTQ+.

A manifestação foi organizada por meio das redes sociais e aconteceu no momento em que o papamóvel passava pelo local, seguindo em direção à icônica Sagrada Família. Enquanto os fiéis cantavam e saudavam o pontífice, os ativistas expressavam sua indignação diante da histórica oposição da hierarquia eclesiástica a direitos fundamentais, como o casamento igualitário e o acesso a métodos contraceptivos.

Jordi Petit, um dos líderes históricos do movimento LGBTQ+ na Catalunha, destacou a necessidade de um Estado laico, onde "a política siga seu caminho e a religião seja uma escolha pessoal". Ele criticou duramente a postura do Vaticano, que insiste em interferir em questões civis e de saúde pública, ao mesmo tempo que reafirmou seu respeito pelos cristãos de base que lutam por uma sociedade mais justa.

Durante o protesto, palavras de ordem foram entoadas pelos manifestantes, enquanto, do outro lado, grupos de jovens católicos respondiam em defesa do Papa. O clima de tensão refletiu o embate entre um Vaticano que resiste às mudanças sociais e uma sociedade que avança na ampliação dos direitos humanos.

A visita de Bento XVI à Espanha ocorreu em um momento de crescente atrito entre o governo espanhol e o Vaticano, especialmente após a legalização do casamento igualitário em 2005 e a ampliação dos direitos reprodutivos das mulheres. Em sua homilia, o Papa criticou tais avanços, reafirmando sua defesa do que chamou de "ordem natural da família", excluindo da sua visão de mundo as diversas formas de amor e convivência que existem na sociedade.

O protesto na Praça da Catedral foi um lembrete de que a resistência contra a intolerância segue viva. Em um mundo onde direitos conquistados são constantemente ameaçados, expressões de afeto se tornam também expressões de luta. E essa luta continua.

Ministério da Justiça quer que novelas exibam beijo Gay em horário nobre

Secretário Nacional de Justiça Pedro Abramovay


🌈 Beijo gay em novela não é problema para o Ministério da Justiça, diz secretário Pedro Abramovay


Na contramão do que muitos autores e roteiristas de novelas têm alegado, o secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, foi direto ao ponto: o beijo entre pessoas do mesmo sexo não é impedido pela classificação indicativa do Ministério da Justiça.

Em entrevista à Folha de S.Paulo no dia 20 de agosto, Abramovay desmentiu o argumento frequentemente usado para justificar a ausência do beijo gay nas tramas televisivas. “Parece que os políticos estão mais livres do que os roteiristas”, ironizou o secretário, referindo-se à exibição de um beijo entre dois rapazes no horário eleitoral gratuito do PSol.

O secretário ainda criticou a suposta “desculpa técnica” adotada por autores:

Alguns roteiristas continuam usando esse argumento para se justificar perante a sua própria classe porque eles fazem uma opção de mercado por não colocar um beijo gay.”

Pedro Abramovay deixou claro:

Um beijo gay e um beijo heterossexual são exatamente a mesma coisa do ponto de vista da classificação indicativa.”

Além disso, afirmou que a inclusão de um beijo gay em novelas seria motivo de comemoração no Ministério. Isso desmonta a justificativa oficial mais comum para a invisibilidade das expressões de afeto LGBTQIA+ na TV aberta.

O recado está dado: não é a lei que impede, mas o preconceito disfarçado de conveniência comercial. E enquanto a ficção hesita, a realidade — e a política — seguem avançando.

Beijo gay no SBT ao som de um lindo tango!

💃🏽💋 Tango e um beijo caliente entre dois rapazes no SBT!


Rodrigo Azevedo e Gustavo Alves

🕺💋 BEIJO GAY NO SBT AO SOM DE UM LINDO TANGO!!!


📺 Foi na quarta-feira, 30 de juntho de 2010: Uma cena HISTÓRICA foi apresentrada na TV aberta brasileira!

O programa era Qual é o seu Talento?, no SBT, e os dançarinos eram os incríveis Rodrigo Azevedo e Gustavo Alves. Os dois rapazes que se apresentaram dançando um tango absolutamente lindo terminaram com um BEIJO NA BOCA! 😱🔥

Sim, você leu certo: um beijo gay em rede nacional, sem corte, sem censura, sem medo.

A plateia ficou em choque por meio segundo, mas logo veio a explosão de aplausos. Foi tudo! Um momento de arte, coragem e resistência. Sim, porque isso é mais que dança. É amor. É representatividade. É mostrar que dois homens também podem expressar afeto com beleza e intensidade — ao som de um tango, com direito a beijo cinematográfico.

Num país onde tantos beijos entre pessoas do mesmo sexo ainda são vetados, apagados ou ridicularizados na mídia, o que vimos no SBT foi simplesmente revolucionário.

Veja esse trecho da apresentação no vídeo abaixo. 

Esse momento PRECISA ser celebrado e compartilhado.

Parabéns aos dançarinos. Parabéns ao programa. E parabéns a cada pessoa que se sentiu mais vista, mais representada, mais livre.

🌈 Que esse beijo inspire muitos outros. E que nunca mais voltemos atrás.

#BeijoGay #SBT #QualÉOSeuTalento #AmorÉAmor #OrgulhoLGBTQIA #ForaDoArmário #Tango #BeijoNaTV



Comentário deste blogueiro

Enquanto parte da mídia continua tratando afetos LGBTQIA+ como tabu, dois artistas simplesmente dançaram. E amaram. Em rede nacional.

Foi um momento breve, mas cheio de simbolismo. Um passo de dança — e um passo à frente na longa coreografia da nossa luta por igualdade.

Bravo, meninos!

E parabéns ao SBT, por não ter cortado ou censurado a cena (ao menos dessa vez). Que esse beijo seja o primeiro de muitos. Que a arte continue dançando contra o preconceito.

Novela argentina exibe beijo gay... E agora, Boninho? ;)

Argentina dá show na TV com beijo gay em “Botineras” – e o Brasil continua se escondendo atrás da censura


Christian Sancho e Ezequiel Castaño


Enquanto por aqui as emissoras seguem com o velho jogo de empurra para exibir (ou não) um simples beijo entre dois homens, nossos vizinhos argentinos já deram um passo à frente em plena TV aberta. Em março de 2010, a novela Botineras, exibida pelo canal Telefé, mostrou uma cena histórica: o beijo entre os personagens "Flaco" Riveiro (Christian Sancho) e Gonzalo "Lalo" Roldán (Ezequiel Castaño), ambos jogadores de futebol. Sim, futebol — aquele ambiente impregnado de machismo e silenciamento de afetos entre homens.

Na trama, "Flaco" é um veterano do esporte que retorna à Argentina após anos na Europa. Casado e pai de dois filhos, ele começa a enfrentar conflitos profundos sobre sua sexualidade. Já Lalo, jovem promessa dos campos e primo do protagonista Chiqui Flores, também passa por um processo de descoberta. O romance entre os dois personagens foi sendo construído aos poucos, com tensão, receio, desejo — e culminou na cena do beijo que gerou forte repercussão no país.

Christian Sancho, que viveu Flaco, disse em entrevista à revista Caras:

“Jamais tinha beijado outro homem na vida.”

Ezequiel Castaño, o Lalo, também comentou sobre o impacto do papel:

“Arranqué tranquilo, sumiso, pero a medida que avanzaron los capítulos el personaje fue perdiendo el control de sí mismo porque a los 17 años le hicieron creer que era Messi, el mejor jugador del mundo.”

A audiência de Botineras disparou com a cena. O público não apenas assistiu — reagiu, comentou, discutiu. E o mais importante: viu uma história de amor entre dois homens sendo tratada com a mesma intensidade e complexidade de qualquer outro casal da teledramaturgia.

O mais curioso é que Botineras começou como uma novela sobre as chamadas marias-chuteiras (daí o nome), mas ao abraçar temas como a homossexualidade no futebol, encontrou relevância, coragem e — ironicamente — audiência.

Comentário deste blogueiro

Mais uma vez, o Brasil na cauda do cometa. Até os argentinos, que muitos por aqui gostam de chamar de machistas, estão mil anos à frente quando o assunto é liberdade na TV. Enquanto isso, tem gente por aqui censurando o óbvio: o afeto entre dois homens.

Corre atrás, Rede Globo. Você podia ter saído na frente, mas perdeu o timing. Se demorar mais, até a Record te passa… e por ordem do próprio bispo! 😱

Quem deve estar se sentindo vingado é o Bruno Gagliasso e o Erom Cordeiro — protagonistas de um beijo gay que nunca foi ao ar por aqui.

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