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Pastor gay abre processo contra deputado Eduardo Cunha do PMDB

Eduardo Cunha - PMDB


Pastor denuncia Eduardo Cunha por homofobia e acende alerta sobre discursos de ódio na política


O então deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi denunciado ao Ministério Público do Rio de Janeiro por práticas homofóbicas e discriminatórias. A denúncia partiu do pastor Marcos Gladstone, presidente da Igreja Cristã Contemporânea, que se casou recentemente com o também pastor Fábio Inácio.

Segundo Gladstone, durante a campanha eleitoral, Cunha distribuiu materiais com conteúdo ofensivo à população LGBTQIA+, incluindo bordões como "o direito da pessoa normal" e "o nosso povo merece respeito", frases que insinuam que pessoas LGBTQIA+ seriam desviantes ou indignas de cidadania plena.

Material homofóbico enviado à igreja

A denúncia foi formalizada após a sede da Igreja Cristã Contemporânea receber cartas, CDs e DVDs com trechos de campanha do deputado contendo mensagens de ódio. Para Marcos Gladstone, os ataques ultrapassaram o campo ideológico e configuram uma tentativa de intimidação.

Na denúncia ao MP, o pastor afirma:

“As atitudes do deputado representam um retrocesso à democracia, pois as pessoas que são destinadas e eleitas para defender os direitos do povo, incluindo os homossexuais, estão agindo de forma preconceituosa.”

Um precedente necessário

A denúncia não apenas expôs o teor discriminatório do material de campanha, como também trouxe à tona a urgência de se responsabilizar agentes públicos que alimentam discursos de exclusão. O caso é um marco importante na luta contra a normalização da homofobia em ambientes políticos.

Num país onde a violência e a desinformação contra pessoas LGBTQIA+ ainda são frequentes, ações como essa ajudam a traçar limites entre liberdade de expressão e discurso de ódio — e reforçam que o poder público deve representar toda a população, sem exceções.


Quer continuar acompanhando casos em que a comunidade reage e ocupa o espaço que lhe é de direito? Siga com a gente no Fora do Armário. ✊🏽🌈



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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Esta é a atitude que toda e qualquer pessoa gay, especialmente lideranças de organizações e movimentos que militam em prol dos direitos civis, precisam ter. Parabéns ao Pr. Marcos Gladstone pela iniciativa! E lembre-se: VOTE CONTRA A HOMOFOBIA! Não eleja candidatos homofóbicos, porque alguém que desrespeita o cidadão não pode ser representante deste mesmo cidadão no parlamento. É como colocar uma arma carregada nas mãos de um assassino: você está pedindo para morrer. Diga NÃO à homofobia e toda e qualquer outra forma de discriminação!

USP: Jornal será investigado por incitar ataque a gay



Quando o “humor” vira incentivo ao ódio: jornal estudantil da USP é investigado por incitar agressões contra gays


Publicado em 26/04/2010


Mais um caso escancara os limites entre a liberdade de expressão e o discurso de ódio: um jornal universitário da Faculdade de Farmácia da USP, intitulado O Parasita, está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo por incitação à violência contra pessoas LGBTQIA+.

O motivo? Uma "piada" publicada na edição mais recente do jornal que dizia o seguinte:

“... jogue merda em um viado, que você receberá, totalmente grátis, um convite de luxo para a Festa Brega 2010.”

Sim, você leu certo. Em pleno ambiente universitário — que deveria ser um espaço de reflexão crítica, respeito à diversidade e promoção dos direitos humanos — uma publicação estudantil estimula agressão contra gays como forma de “ganhar brinde”.

Diante da repercussão, os editores (anonimamente, como é de praxe em covardias desse tipo) enviaram um e-mail aos alunos pedindo desculpas pelo “exagero”, dizendo que sua intenção era apenas “fazer humor”.

Mas quando o humor se torna uma ferramenta de humilhação e violência, ele deixa de ser humor. Torna-se crime.

A Polícia Civil já abriu investigação para identificar os responsáveis pela publicação. Caso sejam localizados, os envolvidos podem ser presos. Paralelamente, uma comissão da Secretaria da Justiça irá apurar se houve homofobia — o que pode acarretar penalidades legais como a aplicação de multa.

Este caso nos lembra que a homofobia não acontece apenas em ambientes religiosos ou conservadores. Ela também se disfarça de “brincadeira” nos corredores de universidades públicas, entre jovens que deveriam ser a vanguarda do respeito e da inclusão.

Ninguém está acima da lei. E nenhuma forma de preconceito pode ser naturalizada em nome do humor.

Fica o alerta: o que começa com “piada” pode terminar em agressão. E quem cala, consente. Que a USP — e todas as instituições de ensino — sejam espaços onde nenhuma orientação sexual ou identidade de gênero seja motivo de ódio, mas sim de respeito e convivência.

🌈 Fora do Armário
Por um mundo onde o amor seja motivo de orgulho — nunca de vergonha ou violência.

É preciso criminalizar a homofobia



Você ainda tem dúvida de que a homofobia precisa ser criminalizada?


Você ainda acha que a aprovação da PL 122 pode esperar?

Quantas vidas mais precisam ser brutalmente interrompidas para que o Brasil leve a sério os crimes de ódio contra a população LGBTQIA+?

No último domingo, após a 13ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ em São Paulo, o cozinheiro Marcelo Campos Barros, de 35 anos, foi agredido na Praça da República e teve morte cerebral confirmada nesta quarta-feira pela Santa Casa de Misericórdia. Marcelo não havia participado da Parada. Estava apenas passando pelo local, segundo amigos.

Enquanto a festa ocorria pacificamente, grupos de intolerância agiram nas ruas do centro de São Paulo. Pelo menos 44 pessoas foram atendidas na Santa Casa com ferimentos. Um adolescente de 17 anos teve politraumatismo na face. Duas horas após o fim da Parada, uma bomba caseira explodiu na Rua Vieira de Carvalho, reduto LGBTQIA+ na cidade. Vinte e uma pessoas ficaram feridas.

A polícia havia montado uma operação contra grupos neonazistas e homofóbicos, mas os ataques não foram evitados. Nenhum criminoso foi preso até o momento.

Casos como o de Gregor Erwan Landouar, turista francês morto a facadas após a Parada de 2007, mostram que essa violência não é nova. Gregor também foi vítima de ódio. O assassino, integrante de uma gangue, afirmou que "deu azar" porque o crime teve repercussão na mídia.

Você ainda acha que dá para esperar?

A homofobia MATA.
A omissão também.

📢 Assine urgentemente o abaixo-assinado a favor da aprovação da PL 122.

Homofobia é coisa muito séria: os números da violência

🩸 Sangrento: Brasil segue líder mundial em assassinatos LGBT+ 🏳️‍🌈⚠️


 

“As imagens coloridas das Paradas LGBT não podem esconder o sangue derramado todos os anos no Brasil.” – GGB

 

Enquanto muitos ainda acreditam que vivemos numa era de "mimimi", os dados mostram uma realidade brutal: em 2008, 190 pessoas LGBT+ foram assassinadas no Brasil. Uma a cada dois dias. É isso mesmo que você leu. E o mais cruel: esses crimes não param de crescer.

O relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB) escancara o que a maioria dos meios oficiais insiste em esconder: homofobia mata — e mata muito. Em comparação com 2007, os assassinatos cresceram 55%. E o Nordeste lidera com vergonha esse ranking da barbárie.

📍 Pernambuco encabeça o mapa da violência

Com 27 assassinatos, Pernambuco é o estado que mais matou LGBT+ em 2008. Em seguida, Bahia (25), São Paulo (18), Rio de Janeiro (12) e Sergipe, que proporcionalmente é o mais perigoso do país para gays e travestis.

A região Nordeste, que abriga 30% da população brasileira, concentrou 48% das mortes. Os números do GGB mostram: o risco de um crime homofóbico acontecer no Nordeste é 84% maior do que nas regiões Sul e Sudeste.

⚰️ Perfil das vítimas

  • 64% eram gays

  • 32% travestis

  • 4% lésbicas
    Além disso, 13% tinham menos de 21 anos. Vidas LGBT+ ceifadas antes mesmo de se consolidarem.

As  travestis são o grupo mais vulnerável: um risco 259 vezes maior de serem assassinadxs. A maioria das vítimas era profissional do sexo, mas também havia cabeleireirxs, professores, engenheirxs, ambulantes, advogadxs… Ou seja: a homofobia não escolhe classe social. Ela escolhe corpos dissidentes.

🧱 Crueldade como assinatura

Esses não são apenas assassinatos. São crimes de ódio com requintes de tortura e sadismo. Daniel, 35, por exemplo, foi brutalmente morto com golpes de tijolo em Maceió-AL. Outras vítimas foram:

  • Degoladas

  • Estranguladas

  • Esfaqueadas

  • Mortas por afogamento, esquartejamento, garrafadas e até introdução de objetos no ânus.

A maioria dos assassinos (65%) tem menos de 21 anos e 80% sequer são identificados. Há um padrão perverso: impunidade e desumanização.

🆘 A omissão do Estado continua matando

“O número real de assassinatos é certamente maior, pois os dados vêm apenas da imprensa e internet. O governo não contabiliza crimes de ódio.” – Alerta do GGB

Enquanto isso, o PLC/122, projeto de lei que criminaliza a homofobia, segue engavetado no Congresso há anos. A cada assassinato ignorado, o Estado brasileiro reforça sua cumplicidade com a violência.

✊ Precisamos reagir. Precisamos viver.

O Grupo Arco-Íris lançou um abaixo-assinado para pressionar o Congresso a aprovar a criminalização da homofobia. A meta é 1 milhão de assinaturas, mas até agora, foram pouco mais de 37 mil. Está na hora de mudar isso.

🖋️ Assine agora:
👉 https://www.naohomofobia.com.br/home/index.php

💬 Vamos sair do silêncio. Vamos gritar pelos que não estão mais aqui. Vamos lutar por quem ainda pode viver com dignidade.

#ForaDoArmário #NãoÀHomofobia #VidasLGBTImportam #JustiçaParaTodxs

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