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Dia dos Namorados e das Namoradas



Santo Antônio anda ocupado. O que tem de gente choramingando atrás do santo, não é brincadeira. E o motivo é o mesmo: arrumar marido. As mulheres são campeãs nisso - a maioria, heterossexual. Deve haver alguma parcela de homens heterossexuais que também fazem suas mandingas com o santo para arrumar mulher, mas são bem mais raros. Acredito que alguns homossexuais também façam suas rezas e simpatias em torno de Toninho, mas não são a maioria, provavelmente. Tem gente que jura que sua receita funciona.


Comentários humorísticos de lado, vamos a alguns fatos imporantes:

Primeiro, celebrada no domingo passado (3 dias atrás), a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo deve ter promovido muitos encontros. Fico pensando em quantos desses encontros acabaram sendo marcados de novo, telefones compartilhados, um novo relacionamento iniciado. Seria interessante saber, mas talvez seja impossível. Quem sabe um dia o pessoal da Parada faça uma enquete no site oficial e as pessoas comecem a contar suas histórias de amor.

Muita gente reflete pouco e critica muito. Isso também acontece com a Parada do Orgulho LGBT. A maioria das pessoas não percebe o poder da alegria, da afirmação positiva, da celebração do orgulho de ser quem se é. Nem só de discursos e gritos de ordem se faz política. E a Parada do Orgulho LGBT, com sua descontração e quebra de paradigmas, está aí para demonstrar isso. Nada irrita mais os fundamentalistas do que a alegria dos 'pecadores'. hehehe Mas, nossa alegria não é para eles, nem mesmo para apenas irrita-los. Nossa alegria é pela vida! É alegria de viver, de ser, de gozar o que a vida oferece e conquistar o que ela nega.

Felizmente, há pouco mais de um ano o STF aprovou a isonomia das uniões estáveis, independentemente do sexo dos contratantes. Isso foi uma vitória para a cidadania, especialmente para os LGBT, pois reconheceu igualdade onde a diversidade anteriormente era motivo para a exclusão. Muitos casais homoafetivos, porém, têm enfrentado dificuldades para converter a união civil em casamento civil. Isso precisa ser resolvido urgentemente. Felizmente, alguns casais têm obtido o reconhecimento de seus casamentos, com tudo o que isso significa do ponto de vista legal.

Uma das coisas, porém, que mais me irritam quando se fala de casamento igualitário é que tem muita gente - novamente por falar muito e pensar pouco - que acha que casamento igualitário significa que o casal homoafetivo poderá obrigar o pastor ou o padre a casa-los em suas respectivas igrejas. Isso é de uma ignorância ou má-fé injustificáveis. Explico por quê:

1. Casamento igualitário é civil, essencialmente jurídico. Nada tem a ver com casamento religioso.

2. A igreja católica e muitas de suas filhas protestantes gostam de arrogar a si o direito de casar apenas as pessoas que elas consideram dignas. O Estado ignora isso. O Estado reconhece o direito de todos - o que não significa que essas igrejas farão a mesma coisa, mas isso não faz a mínima diferença juridicamente. O casamento religioso tem a força de um ritual, e ponto. Por isso mesmo, só tem valor para os que acreditam no que aquela comunidade de fé prega, porque o que vale de fato é o casamento civil. Até hoje a igreja católica não faz segundo casamento. Já o Estado reconhece quantos casamentos o indivíduo realizar nos moldes da lei. A mesma coisa vale para os casais homoafetivos. Quando o Estado reconhecer plenamente o casamento homoafetivo, o direito civil estará garantido, mas as cerimônias religiosas continuarão sendo realizadas e acordo com as crenças das agremiações religiosas. Algumas farão, outras não - conforme decisão de cada uma.

3. Da mesma maneira que uma sinagoga só casa judeus, a igreja católica só casa católicos, as igrejas evangélicas só casam evangélicos (algumas nem fazem o casamento de um membro da comunidade com um membro do Candomblé, por exemplo), as agremiações religiosas poderão continuar não celebrando cerimônias matrimoniais para casais homoafetivos, a menos que o desejem. Isso não tem nada a ver com casamento civil igualitário.

4. Além disso, já existem terreiros inclusivos, igrejas inclusivas, etc., que celebram todas as sexualidades e fazem cerimônias de casamento, antes mesmo do Estado reconhecer esse direito. Casais homoafetivos já têm celebrado seus casamentos - sem valor legal, exatamente como os de qualquer agremiação religiosa, uma vez que o único casamento que tem valor jurídico é o civil, ou seja, o do cartório. As pessoas podem assinar o contrato de casamento onde for, mas ele tem que proceder de um cartório. Portanto, cerimônia religiosa de matrimônio e casamento civil são duas coisas distintas e que não precisam se misturar.

5. Casais homoafetivos que não são religiosos ou que são ateus (como é o meu caso) não dão a mínima para sacramentos, ordenanças e preceitos religiosos. Nem passa pela nossa cabeça ficar diante de um altar e cumprir este ou aquele ritual. A única coisa que nos interessa é o reconhecimento jurídico de uma direito que é nosso como seres humanos. Se não houvesse um templo no mundo, ainda haveria casamento, porque é da natureza do ser humano querer viver em sociedade. O casamento é uma sociedade na qual as relações sexuais desempenham um papel importante, mas não exclusivo. Há muito mais envolvido nisso do que apenas sexo. Aliás, para transar, ninguém precisa casar. ;)

Portanto, quando você ouvir alguém dizer "sou a favor da união civil, mas não do casamento igualitário", lembre-se que essa pessoa nunca pensou nessas coisas ou está simplesmente agindo com má-fé para criar cismas onde não existem conflitos de fato. E se você é uma pessoa sensata que entende tudo isso e até muito mais do que isso, não vai se deixar levar pela intriga da oposição.

Agora, uma coisa é certa: só case quem quiser! Quem não quiser casar, não case! E se quiser montar um harém em casa, monte - seja de machos, de fêmeas ou dos dois. Ninguém tem nada a ver com isso. Além disso, não é de uniformização de costumes que estamos falando, mas de direitos civis. Quem quiser viver de modo totalmente diferente, pode! A única condição é que não se faça nada que viole o direito do outro e que as partes envolvidas sejam legalmente responsáveis por si mesmas e estejam de acordo por livre e espontânea vontade. Se as pessoas não envolvidas concordam ou discordam, só tenho um imperativo para elas: F-dam-se! ;)

Abaixo a carolice!

Viva o casamento igualitário!

Viva a liberdade sexual!

Viva a fidelidade conjugal!

Viva a relação aberta!

Viva a monogamia!

Viva a poligamia!

Viva a heterossexualidade!

Viva a homossexualidade!

Viva a bissexualidade!

E um viva especial para todas as identidades de gênero!


Tudo isso é valido. E a base é uma só: Você decide o que faz com seu corpo e com seus afetos. O único limite: Não violar o direito dos outros.

E quem quiser viver no estilo papai, mamãe e prole, que viva. Isso não afeta o meu direito, assim como a minha vivência da afetividade não afeta o deles. Basta que cada um cuide de sua própria vida... isso já elimina um bocado de problemas.

Sergio Viula - Blog Fora do Armário




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Estado de Felicidade

Estado de Felicidade


por Sergio Viula

Atualização em 09/03/2017: O que você vai ler nesse post era a sensação que esse blogueiro e muitos cariocas tinham no momento daquela operação. O que percebemos posteriormente é que o governo do Estado do Rio não tinha compromisso real com a inclusão social e a paz de fato. Beltrami, o secretário de segurança, que sempre chamou atenção da sociedade e da mídia para o fato de que se o governo não entrasse com o trabalho social, tudo isso seria como enxugar gelo. Ele estava certo. Beltrami desistiu do cargo. Provavelmente, porque percebeu que o Governo do Estado não estava nem aí para tudo isso.

Cabral, ex-governador, está preso. Pezão, seu sucessor, afundou ainda mais o Rio. E os cariocas descobriram que tudo isso não passava de "cena". Passadas a Copa e as Olimpíadas, o Rio passou a amargar o custo que toda a corrupção e incompetência desses governos impingiram sobre o Rio.


O Estado sempre foi alvo de comentários e reflexões por parte de filósofos, cientistas sociais, sociólogos, antropólogos, historiadores e outras ciências humanas. A razão é simples: o senso comum considera o Estado como algo dado, que sempre esteve aí, mas isso não é verdade. A realidade do Estado contrasta com a de natureza. Os homens naturalmente competem entre si. A política surge do diálogo e da troca. Os homens percebem que uma luta de todos contra todos acaba destruindo a todos. É melhor abrir mão de algumas liberdades para organizar a convivência dos humanos do modo mais “civilizado” possível.

Apesar do termo “Estado” ser usado geralmente no singular quando se trata dessa entidade que surge do meio dos homens e depois os controla, existem muitos tipos de Estado. Cito dois: O Estado Democrático de Direito, e os Estados Totalitários que podem ser dominados por monarcas, militares ou por representantes religiosos. Existem aqueles também que elegeram democraticamente um líder e este posteriormente tornou-se um ditador.

Com o amadurecimento político e social da humanidade, o Estado começou a ser pensado como provedor de condições para que a sociedade civil desenvolva seu potencial de produção e consumo e tenha seus direitos básicos individuais garantidos, ou seja, que desfrute de liberdade e felicidade. Alguns dos Estados que atingiram esse nível de desenvolvimento são os que caracterizam os países nórdicos da Europa e seus arredores, ou seja, Noruega, Dinamarca, Holanda, Bélgica, Bruxelas, assim como na América do Norte, como é o caso do Canadá. Esses países contrastam com a maioria dos outros países, onde o Estado não prioriza o bem-estar de seus cidadãos, mas o enriquecimento e a perpetuação no poder de grupos ou indivíduos que dominam a sociedade civil por meio de ameaças e demonstrações de força ou por intermináveis ações de corrupção.

O Brasil, especialmente durante a gestão Lula, tem procurado avançar no sentido de garantir o bem-estar de sua população em áreas por muito tempo esquecidas. Esse é o caso do desenvolvimento do Nordeste, do combate à fome em todo o país, do combate bem orquestrado ao narcotráfico, da ampliação da rede de escolas técnicas e da facilitação do crédito estudantil, do aquecimento da economia com a criação de milhões de novos empregos, e por aí vai. Há muito o que ser feito, mas nunca se fez tanto em tão pouco tempo nesse país!

Falando especificamente da cidade onde tenho o privilégio de morar, o Rio de Janeiro, o Governo do Estado, representado pela pessoa do Governador Sergio Cabral, tem feito um trabalho excepcional em diversas frentes, especialmente na área de segurança pública e promoção social de populações severamente castigadas pela pobreza e violência por tantos anos quantos eu tenho de vida. Como diz o presidente sempre quando fala de algo inédito, “nunca na história desse país” se fez tanto para desmantelar a rede de tráfico de drogas, armas e roubo de motocicletas e automóveis como tem sido feito no final desse mês de novembro de 2010. Entretanto, vale ressaltar que o sucesso dessa operação deve-se à união de todas as forças de segurança e a todas as ocupações por UPPs em outras comunidades da cidade.

Bandeira do Rio de Janeiro


Tanto os traficantes quanto a população que era dominada por eles não acreditavam que o Estado pudesse ou quisesse realmente dar fim a essa barbárie que não combina com nenhuma cidade legitimamente administrada por um governo democrático e bem estabelecido. O Governador Sergio Cabral reunindo todas essas poderosas forças e agindo legitimamente para a defesa da sociedade civil deixou claro que engana-se quem pensa que isso aqui é terra de ninguém e que o crime pode conviver com a impunidade. O Estado demonstrou que estava a serviço do bem-estar da população e esta colocou-se prontamente ao lado do Estado para facilitar todas as operações realizadas até agora.



O Governo mobilizou forças! Policiais civis, militares e federais, militares da Marinha e do Exército, bombeiros, médicos e paramédicos altamente motivados não mediram esforços! A imprensa entendeu a grandeza da operação e cobriu os eventos de modo extremamente positivo. Juízes trabalharam em horário extra para expedir centenas de mandatos de prisão e de busca e apreensão. O sistema prisional se mobilizou para isolar os cabeças das quadrilhas. O Disque-Denúncia se organizou para um volume sem precedentes de ligações para indicar o paradeiro de bandidos, drogas, armas, etc. O povo não recuou e deu total apoio ao Governo e seus colaboradores, denunciou, dificultou a vida dos bandidos como pôde, abraçou os policiais e militares envolvidos na operação. Até pais e mães entregaram filhos envolvidos com o tráfico diretamente aos policiais. Os que se rendem têm sido totalmente preservados em sua integridade física. Até o assassino de Tim Lopes foi preso sem um arranhão e apresentado à Justiça para receber o que determina a lei. Foi a primeira vez que a Cidade Maravilhosa viu uma demonstração tão bela de força e gentileza ao mesmo tempo. A força do Estado agindo duramente contra o crime, mas com uma gentileza sem precedentes para com as comunidades tomadas por ele. O povo resistindo bravamente contra as ameaças dos criminosos e demonstrando um afeto carinhoso pelos policiais e militares como nunca antes.

Contudo, não podemos esquecer que são mais de 1.200 favelas. Fora o que existe nos condomínios de luxo, escondidinho, mas não inatingível. O trabalho está só começando!

Ainda bem que os eleitores do Rio de Janeiro deram ao Governador Sergio Cabral um segundo mandato para que ele leve a cabo seu plano de pacificação e desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, cuja capital é uma das mais lindas do mundo e, felizmente, é a minha cidade! Uma cidade que recebe muito bem quem a visita e que agora vai poder receber melhor ainda! Quando a poeira baixar, venha ao Rio. Você vai querer voltar! Mas venha para se divertir, para ser feliz, para viver momentos inesquecíveis. Quem pretendia vir com outras intenções já viu que a temporada de colônia de férias para a pilantragem está encerrada!

Tive o privilégio de viver para ver que o Estado Democrático de Direito trabalhando para o bem-estar da sociedade civil sempre contará com o total apoio desta para o exercício de seu próprio ofício. Quem sai perdendo? Só os criminosos e violadores dos Direitos Básicos dos Seres Humanos!

PARABÉNS, CARIOCAS E FLUMINENSES DE TODOS OS SEGMENTOS!

OBRIGADO A TODOS OS BRASILEIROS QUE TORCEM POR NÓS!



ESTA SEMANA O RIO DE JANEIRO TORNOU-SE 
UMA CIDADE AINDA MAIS FELIZ!

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