Estado de Felicidade

Estado de Felicidade


por Sergio Viula

Atualização em 09/03/2017: O que você vai ler nesse post era a sensação que esse blogueiro e muitos cariocas tinham no momento daquela operação. O que percebemos posteriormente é que o governo do Estado do Rio não tinha compromisso real com a inclusão social e a paz de fato. Beltrami, o secretário de segurança, que sempre chamou atenção da sociedade e da mídia para o fato de que se o governo não entrasse com o trabalho social, tudo isso seria como enxugar gelo. Ele estava certo. Beltrami desistiu do cargo. Provavelmente, porque percebeu que o Governo do Estado não estava nem aí para tudo isso.

Cabral, ex-governador, está preso. Pezão, seu sucessor, afundou ainda mais o Rio. E os cariocas descobriram que tudo isso não passava de "cena". Passadas a Copa e as Olimpíadas, o Rio passou a amargar o custo que toda a corrupção e incompetência desses governos impingiram sobre o Rio.


O Estado sempre foi alvo de comentários e reflexões por parte de filósofos, cientistas sociais, sociólogos, antropólogos, historiadores e outras ciências humanas. A razão é simples: o senso comum considera o Estado como algo dado, que sempre esteve aí, mas isso não é verdade. A realidade do Estado contrasta com a de natureza. Os homens naturalmente competem entre si. A política surge do diálogo e da troca. Os homens percebem que uma luta de todos contra todos acaba destruindo a todos. É melhor abrir mão de algumas liberdades para organizar a convivência dos humanos do modo mais “civilizado” possível.

Apesar do termo “Estado” ser usado geralmente no singular quando se trata dessa entidade que surge do meio dos homens e depois os controla, existem muitos tipos de Estado. Cito dois: O Estado Democrático de Direito, e os Estados Totalitários que podem ser dominados por monarcas, militares ou por representantes religiosos. Existem aqueles também que elegeram democraticamente um líder e este posteriormente tornou-se um ditador.

Com o amadurecimento político e social da humanidade, o Estado começou a ser pensado como provedor de condições para que a sociedade civil desenvolva seu potencial de produção e consumo e tenha seus direitos básicos individuais garantidos, ou seja, que desfrute de liberdade e felicidade. Alguns dos Estados que atingiram esse nível de desenvolvimento são os que caracterizam os países nórdicos da Europa e seus arredores, ou seja, Noruega, Dinamarca, Holanda, Bélgica, Bruxelas, assim como na América do Norte, como é o caso do Canadá. Esses países contrastam com a maioria dos outros países, onde o Estado não prioriza o bem-estar de seus cidadãos, mas o enriquecimento e a perpetuação no poder de grupos ou indivíduos que dominam a sociedade civil por meio de ameaças e demonstrações de força ou por intermináveis ações de corrupção.

O Brasil, especialmente durante a gestão Lula, tem procurado avançar no sentido de garantir o bem-estar de sua população em áreas por muito tempo esquecidas. Esse é o caso do desenvolvimento do Nordeste, do combate à fome em todo o país, do combate bem orquestrado ao narcotráfico, da ampliação da rede de escolas técnicas e da facilitação do crédito estudantil, do aquecimento da economia com a criação de milhões de novos empregos, e por aí vai. Há muito o que ser feito, mas nunca se fez tanto em tão pouco tempo nesse país!

Falando especificamente da cidade onde tenho o privilégio de morar, o Rio de Janeiro, o Governo do Estado, representado pela pessoa do Governador Sergio Cabral, tem feito um trabalho excepcional em diversas frentes, especialmente na área de segurança pública e promoção social de populações severamente castigadas pela pobreza e violência por tantos anos quantos eu tenho de vida. Como diz o presidente sempre quando fala de algo inédito, “nunca na história desse país” se fez tanto para desmantelar a rede de tráfico de drogas, armas e roubo de motocicletas e automóveis como tem sido feito no final desse mês de novembro de 2010. Entretanto, vale ressaltar que o sucesso dessa operação deve-se à união de todas as forças de segurança e a todas as ocupações por UPPs em outras comunidades da cidade.

Bandeira do Rio de Janeiro


Tanto os traficantes quanto a população que era dominada por eles não acreditavam que o Estado pudesse ou quisesse realmente dar fim a essa barbárie que não combina com nenhuma cidade legitimamente administrada por um governo democrático e bem estabelecido. O Governador Sergio Cabral reunindo todas essas poderosas forças e agindo legitimamente para a defesa da sociedade civil deixou claro que engana-se quem pensa que isso aqui é terra de ninguém e que o crime pode conviver com a impunidade. O Estado demonstrou que estava a serviço do bem-estar da população e esta colocou-se prontamente ao lado do Estado para facilitar todas as operações realizadas até agora.



O Governo mobilizou forças! Policiais civis, militares e federais, militares da Marinha e do Exército, bombeiros, médicos e paramédicos altamente motivados não mediram esforços! A imprensa entendeu a grandeza da operação e cobriu os eventos de modo extremamente positivo. Juízes trabalharam em horário extra para expedir centenas de mandatos de prisão e de busca e apreensão. O sistema prisional se mobilizou para isolar os cabeças das quadrilhas. O Disque-Denúncia se organizou para um volume sem precedentes de ligações para indicar o paradeiro de bandidos, drogas, armas, etc. O povo não recuou e deu total apoio ao Governo e seus colaboradores, denunciou, dificultou a vida dos bandidos como pôde, abraçou os policiais e militares envolvidos na operação. Até pais e mães entregaram filhos envolvidos com o tráfico diretamente aos policiais. Os que se rendem têm sido totalmente preservados em sua integridade física. Até o assassino de Tim Lopes foi preso sem um arranhão e apresentado à Justiça para receber o que determina a lei. Foi a primeira vez que a Cidade Maravilhosa viu uma demonstração tão bela de força e gentileza ao mesmo tempo. A força do Estado agindo duramente contra o crime, mas com uma gentileza sem precedentes para com as comunidades tomadas por ele. O povo resistindo bravamente contra as ameaças dos criminosos e demonstrando um afeto carinhoso pelos policiais e militares como nunca antes.

Contudo, não podemos esquecer que são mais de 1.200 favelas. Fora o que existe nos condomínios de luxo, escondidinho, mas não inatingível. O trabalho está só começando!

Ainda bem que os eleitores do Rio de Janeiro deram ao Governador Sergio Cabral um segundo mandato para que ele leve a cabo seu plano de pacificação e desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, cuja capital é uma das mais lindas do mundo e, felizmente, é a minha cidade! Uma cidade que recebe muito bem quem a visita e que agora vai poder receber melhor ainda! Quando a poeira baixar, venha ao Rio. Você vai querer voltar! Mas venha para se divertir, para ser feliz, para viver momentos inesquecíveis. Quem pretendia vir com outras intenções já viu que a temporada de colônia de férias para a pilantragem está encerrada!

Tive o privilégio de viver para ver que o Estado Democrático de Direito trabalhando para o bem-estar da sociedade civil sempre contará com o total apoio desta para o exercício de seu próprio ofício. Quem sai perdendo? Só os criminosos e violadores dos Direitos Básicos dos Seres Humanos!

PARABÉNS, CARIOCAS E FLUMINENSES DE TODOS OS SEGMENTOS!

OBRIGADO A TODOS OS BRASILEIROS QUE TORCEM POR NÓS!



ESTA SEMANA O RIO DE JANEIRO TORNOU-SE 
UMA CIDADE AINDA MAIS FELIZ!

Comentários